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Resumo completo 2- Batista

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que o meio ambiente está sendo degradado se ela usar aquela substancia. Se não houver conciliação, não houver termo de compromisso, aí sim o MP ajuíza a ação) e como órgão interveniente.
Deve-se ver o art.128 da CF para ver a abrangência do MP. Quando elaborada a CF, o intuito era indicar toda essa. Mas deve-se analisar o art.130 também para saber o que seria o MP: 
O tribunal de contas auxilia o legislativo, mas também tem atos decisórios. Por isso é chamado de tribunal. É certo que o MP é composto por aqueles quatro ramos. Porém, quando o tribunal de contas da união foi estruturado, na lei responsável por essa estruturação, afirmou que dentro do TCU, haveria um MP junto ao TCU. São membros que não fazem parte do MPU. O TCU teria, portanto, seu próprio MP.
Obs: O MP da união vem regulamentado na LC 75/93, falando do MPF, MPT, MPM e MPDFT. Já na lei 8443/92 regula o MPTCU.
Se a idéia do MP é promover, isso implica apurar os fatos e tomar decisões necessárias para reparar ou punir. Isso é a síntese do que se faz o MP.
Cada estado tem seu corpo de promotores de justiça, já que tem o MPE (art.128,II). A CFE mineira afirmou que, quem passasse para um concurso de MP, poderia também trabalhar no TCE. Nesse caso, portanto, não seria seguida a lógica da CF. Isso porque o TCU é separado do MPU. O TCU é responsável por fazer seu próprio concurso para escolher membros que trabalharão no MPTCU. O STF usou o principio do paralelismo afirmando que cada TCE tem que ter seu próprio MPTCE. Um tribunal de conta estadual não pode ter membro do MPE. Portanto, foi reconhecida essa norma da CFE mineira como inconstitucional.
Defensoria pública
Cidadania é usada como sinônimo de nacionalidade. Esse significado deve ser descartado. Cidadania é usada também como circunscrição de uma cidadania política. Ou seja, ser cidadão é aquele que pode votar, se filiar a partido político,...
Cidadania deve, porém, ser considerado de três parâmetros: cidadania civil (ser reconhecido como sujeito de direito, individualizado), cidadania política e cidadania social (dada a condição humana, as pessoas precisam de saúde, educação,...). É importante pensar em cidadania nesses três aspectos.
A CF, muitas vezes, “volta aos olhos” aos necessitados. No art.194 vemos isso. Saúde é um direito a todos (art.196). É um direito incondicionado, de forma que o Estado tem que prover esse direito a qualquer um. Já no art.201, que fala da previdência social, há um caráter contributivo. A previdência protege quem contribui e a quem depende de quem contribui, gerando proteção para o trabalhador e seus dependentes. A defensoria, por sua vez, não depende de contribuição e nem é para todos. Porém, no campo da seguridade social, depois da saúde e da previdência, o art.203 fala da assistência social. Essa é para quem necessita.
O art.134 mostra a definição da defensoria pública. Essa é uma garantidora de cidadania para os necessitados, tendo, assim, uma função assistencial do acesso ao poder judiciário.
Para Berthier, a defensoria pública poderia ajuizar ação civil pública. Isso faz sentido quando percebe que houve malefícios para uma grande parte de pessoas necessitadas. O defensor público, ao mesmo tempo em que é um servidor, é um advogado de um cliente.
P. da administração pública
O art.37 cita esses princípios. Nem sempre o administrador público consegue cumprir tudo que a lei impõe a ele. Quando foi feita a CF, foram colocados alguns princípios para ter um papel de, mesmo não conseguindo funcionar da forma que a legislação detalha, haver uma necessidade de segui-los. Esses princípios, portanto, norteiam o que o administrador público deve fazer quando seu poder de ação está reduzido.
O p. da impessoalidade é o agir impessoal. Se 20 pessoas precisam de um aparelho, por exemplo, você atenderá primeiro quem tem o quadro de saúde mais grave.
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