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Anamnese e teste de rastreio

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CAPA ATIVAMENTE 
 
Titulo: 
 
Chegada do Idoso, você sabe o que fazer? 
Anamnese e Teste de Rastreio Cognitivo 
 
Ou 
Como Elaborar a Linha Base de Perfil Cognitivo do Idoso 
 
 
 
Rachel Dias e Shayenne Torres 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Tatiane Severo - tatianesevero@hotmail.com - 685.123.500-59 - HP19416082132731
 
 
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www.psicologiaativamente.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Este material foi desenvolvido pelas psicólogas Rachel Dias (CRP 
05/40363) e Shayenne N. Torres (CRP 05/37482), que são sócias e 
cofundadoras da empresa AtivaMente Cursos e Treinamento LTDA (CNPJ 
34.501.587/0001-34), para distribuição gratuita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sobre as autoras 
 
Eu sou a Rachel Dias, psicóloga, minha trajetória clínica e com idosos se 
iniciou dentro dos estágios que fiz na faculdade e após me formar fui buscar mais 
conhecimento para trabalhar com os idosos. Escolhi realizar o curso de 
especialização em Psicogeriatria no IPUB da UFRJ. E já na sequência, iniciei o 
processo para entrar no Mestrado em Saúde Mental, também no IPUB, UFRJ. 
Ainda cursando o Mestrado, iniciei a especialização em Neuropsicologia na USP, 
sempre focando na minha paixão que é o trabalho com os idosos. 
Eu sou a Shayenne Torres, me formei em psicologia em 2008 e o início da 
minha trajetória profissional se deu atuando com crianças por isso minha 
primeira especialização foi em Psicanálise Infantil pela Santa Casa. Quando 
estava trabalhando na Pestalozzi fui convidada a atuar, também com a terceira 
idade, a partir desse momento fui direcionando meu olhar para esse público 
descobri uma nova paixão. Na sequência me especializei em Psicopatologia pelo 
IFSM e em Gerontologia pela UFF. 
 
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Como tudo começou 
 
Nós somos as cofundadoras e coordenadoras do AtivaMente. Que nasceu 
em 2017, mas antes disso trabalhamos juntas em 2011 em uma outra instituição, 
aqui em Niterói mesmo, que oferecia o serviço de Centro de Convivência de 
Idosos. 
E foi nesse espaço que começou a surgir uma amizade e uma admiração 
pelo trabalho uma da outra. Lá também foi uma grande escola em vários 
sentidos. Desde a atuação com a equipe multidisciplinar, manejo com os 
diferentes perfis cognitivos assim como desenvolver um trabalho junto aos 
familiares. 
A partir de todas essas experiências somadas as vivências da parte prática 
dos nossos cursos de especialização tivemos a oportunidade de articular teoria 
e prática, afinando o nosso raciocínio clínico. 
Após esse período que trabalhamos juntas, atuamos em outros espaços, 
mas sempre mantendo o contato uma com a outra e também com os idosos que 
faziam parte do grupo. 
E foi assim, com o incentivo desses que em 2017, iniciamos o nosso 
primeiro grupo de estimulação cognitiva do AtivaMente. Nosso desejo era 
oferecer um espaço de cuidado e prevenção, promovendo a vitalidade cerebral 
e qualidade de vida no processo de envelhecer. 
Com um diferencial de escuta e de valorização do grupo como um elemento 
que promove saúde mental ao enriquecer as relações pessoais e a criação de 
vínculos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Compartilhar conhecimento 
 
Uma outra frente de trabalho que nos move, é compartilhar o conhecimento 
adquirido e nossa experiência clínica com outros profissionais da área da saúde 
e educação com a mesma paixão que nós, os idosos. 
E por isso, começamos a investir nas mídias sociais e a realizar os 
Workshops presenciais, o que aumentou muito nossa troca com pares, que 
começaram a solicitar outros tipos de demanda, como supervisão e material de 
atividade. 
Por isso criamos os E-books de Estimulação Cognitiva com Atividades que 
abrangem todos os domínios cognitivos prontas para impressão e aplicação, e 
fizemos nosso curso online, MasterCog. 
Quando realizamos a supervisão online ou presencial, percebemos que 
muitos profissionais apresentam dúvidas de como acolher o idoso e sua família, 
assim como realizar a avaliação inicial e estabelecer uma linha base do perfil 
cognitivo do idoso. E por isso elaboramos esse E-book Gratuito com orientações 
sobre como elaborar um protocolo de chegada do idoso e seu familiar. 
Ficamos felizes de poder colaborar com os colegas de trabalho e assim 
multiplicar o conhecimento e saber que mais idosos poderão se beneficiar e 
cuidar da sua saúde cognitiva. 
Desenvolvemos todo o conteúdo com muito carinho e esperamos poder 
contribuir na sua prática dividindo sobre nosso formato de anamnese e os testes 
de rastreio. Esperamos que este material que preparamos contribua para que 
você realize um trabalho de excelência e até se inspire para montar o seu próprio 
projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução 
 
Entendemos a estimulação cognitiva a partir de uma perspectiva 
interdisciplinar e como um modelo holístico. Esse modelo tem uma visão 
integradora no atendimento das doenças, já que considera mente, corpo, 
ambiente e outros aspectos, no diagnóstico e tratamento do paciente. 
A abordagem holística é necessária quando se atua com terceira idade. 
Desta forma o conceito da visão holística traz a ideia de que a cognição não 
trabalhada sozinha, sendo necessário um olhar global sobre o sujeito. É esse 
olhar global e holístico que irá nos direcionar quando recebemos um idoso, 
possibilitando a construção do raciocínio clínico e direcionando as intervenções 
propostas. 
A anamnese e os testes de rastreio cognitivo são recursos úteis para 
hipótese diagnóstica, para estabelecer uma linha base do funcionamento 
cognitivo e assim acompanharmos a evolução do quadro, como também 
direcionar o planejamento da intervenção e quando o desempenho nos testes é 
abaixo da linha de corte realizar os encaminhamentos para investigação mais 
precisa. 
O rastreio inicial das funções cognitivas, possibilita a identificação de uma 
possível doença neurodegenerativa de forma precoce e seus devidos 
encaminhamentos e tratamento, separando transtornos cognitivos maiores, as 
demências, dos menores, que é o comprometimento cognitivo leve e até mesmo 
a identificação de um quadro de humor. 
 
 
 
 
 
 
 
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Chegada do Idoso e seu familiar 
 
Já é no primeiro contato que começamos a estabelecer o que há mais de 
importante na relação com o idoso e seu familiar: o vínculo terapêutico. Já é 
nesse momento que começamos a colher algumas informações sobre o 
funcionamento do idoso atual e prévio, personalidade do idosos, qual o grau de 
consciência da doença ele tem, como está enfrentando a perda de memória, qual 
lugar ele ocupa ou ocupava nessa família, como essa família está reagindo ou 
se reorganizando perante o adoecimento desse idoso, quanto ela está ou não 
implicada em entender o tratamento, qual é a expectativa do idoso ou do familiar 
no tratamento que será oferecido, entre diversas outras informações. 
É imprescindível que tenhamos o contato telefônico de um familiar em 
todos os casos. No caso dos idosos com declínio cognitivo, nosso contato com 
a família ou cuidador principal, geralmente começa quando recebemos o 
primeiro telefonema, quando estão querendo conhecer melhor nossos serviços. 
Já os idosos que chegam para nós, por iniciativaprópria, nós com 
delicadeza, dizemos que é um protocolo que temos que seguir, pedindo o 
contato dos familiares mais próximos e assim que possível marcamos uma 
reunião. Deixando sempre claro para o idoso o dia que essa reunião irá 
acontecer e depois damos um retorno de como foi. Pois ele que é nosso cliente 
principal. 
Em alguns casos será necessário fazer mais de um encontro, seja para 
fortalecer o vínculo com o familiar, pois já tivemos casos de os familiares 
boicotarem o tratamento do idoso por não entenderem os objetivos da 
estimulação, sendo necessárias intervenções psicoeducacionais. 
É através das informações colhidas nesses momentos que conseguimos 
colher informações sobre o idoso, sobre seu funcionamento atual, sobre sua 
história, personalidade e preferência. Mesmo o idoso já frequentando nosso 
serviço, os encontros com os familiares sempre rendem novas informações. 
 
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Conceito de Funcionalidade 
 
Quando atuamos com idosos é necessário um olhar multidimensional, e se 
formos atuar com estimulação cognitiva esse olhar global é indispensável pois 
todo nosso funcionamento no mundo se deve as nossas habilidades cognitivas. 
Conhecer o conceito de funcionalidade nos permite uma atuação mais 
assertiva e nos orienta na elaboração da nossa anamnese, assim como futuras 
intervenções. 
Existe uma estreita relação entre cognição e funcionalidade. A cognição é 
um sistema dinâmico, que nos permite organizar e usar nossos conhecimentos 
a fim de executar as atividades que compõem o nosso cotidiano. 
Por exemplo, para executar uma atividade simples que faz parte de seu 
cotidiano, como trocar de roupa, necessitamos de diversas funções cognitivas e 
motoras preservadas, como atenção, memória, planejamento abstrato e motor, 
entre outras, para que a atividade aconteça de forma satisfatória. Assim a 
capacidade funcional envolve a manutenção das habilidades físicas e mentais 
desenvolvidas ao longo da vida, necessárias para a manutenção de uma vida 
independente e autônoma. 
Os conceitos de autonomia e independência são informações geradas a 
partir da análise da funcionalidade do sujeito. Esses conceitos estão 
relacionados a qualidade de vida. 
Um dos critérios de diagnóstico que irá diferenciar o envelhecimento normal 
para envelhecimento patológico é a perda da autonomia e independência que 
como vimos estão relacionadas diretamente com a funcionalidade. Assim o 
comprometimento da capacidade para realizar as atividades da vida diária é um 
ponto imprescindível da avaliação cognitiva uma vez que para se realizar o 
diagnóstico de demência precisa ter um comprometimento funcional. 
A avaliação funcional do idoso, é, portanto, essencial para estabelecer um 
diagnóstico e prognóstico, que servirão de base para as decisões sobre os 
tratamentos, intervenções, orientações e cuidados necessários. 
A avaliação da funcionalidade se baseia na capacidade de execução das 
atividades da vida diária as AVDs, que por sua vez dividem-se em três: 
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- Atividade Básica de Vida Diária, que são aquelas que se referem ao 
autocuidado, como por exemplo, tomar banho, vestir-se, realizar higiene, ter 
continência, capacidade de alimentar-se e deambular 
- Atividades Instrumentais da Vida Diária, que são relacionadas com a 
realização de tarefas mais complexas como realizar as atividades domésticas, 
manusear dinheiro, telefonar, viajar, fazer compras, preparar os alimentos, 
controlar e tomar os remédios. E é de acordo com a capacidade de realizar essas 
atividades, que podemos determinar se o indivíduo pode ou não viver sozinho 
sem supervisão. 
- Atividades avançadas da vida diária, que são mais complexas que as 
atividades básicas e as instrumentais, e não estão incluídas na avaliação 
funcional do idoso. Elas são as atividades cotidianas, voluntárias específicas 
para cada indivíduo e influenciadas por fatores socioculturais, educacionais e 
motivacionais. Os exemplos são dirigir automóvel, praticar esportes, pintar, tocar 
instrumento musical, participar de serviços voluntários ou atividades políticas, 
trabalho, entre outras. 
 
Essas atividades avançadas da vida diária não são fundamentais para uma 
vida independente por isso não estão na avaliação de funcionalidade, porém, 
demonstram maior capacidade cognitiva e podem contribuir para uma melhor 
saúde física e mental e assim uma melhor qualidade de vida. Ressaltamos que 
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a avaliação de funcionalidade pode e deve ser aplicada por todos os profissionais 
da saúde, pois é um norteador do diagnóstico, tratamento e intervenções. 
Estamos abordando brevemente esse conceito da funcionalidade pois ela 
deverá estar incluída na avaliação. Após esse momento inicial da entrevista você 
pode aplicar um questionário ou escala de avaliação funcional. Também deve 
ser aplicada nos idosos ativos, pois assim estabelecemos uma linha base da sua 
funcionalidade para acompanhamento futuro e detecção precoce de um futuro 
declínio funcional. 
E nos casos de idosos em que estamos investigando um declínio, 
aplicamos a entrevista a um familiar ou cuidador que tenha suficiente contato 
com o idoso e sua rotina. Se o familiar entrevistado for o filho que mora em outro 
município e visita o pai uma vez no mês ele não é um informante qualificado. 
Identificar um declínio funcional, significa que pode estar associado a um 
declínio cognitivo. Com o trabalho de estimulação, podemos trazer uma 
manutenção da cognição estabilizando a perda da funcionalidade, assim como 
uma melhora cognitiva irá acarretar uma melhora funcional. 
 E mesmo quando a perda de funcionalidade não estiver associada a uma 
perda cognitiva, podemos fazer intervenções psicoeducacionais e 
encaminhamentos adequados. 
Antes de abordamos a anamnese precisamos também recordar o conceito 
de cognição. 
A cognição é o processo de aquisição de conhecimento que se dá através 
de alguns processos que envolvem a percepção, atenção, o raciocínio, o 
pensamento, a memória, o juízo, a abstração, a linguagem, entre outros. De uma 
maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a forma como 
o cérebro percebe, aprende, armazena, recorda e pensa sobre toda informação 
captada através dos cinco sentidos bem como as informações que são 
disponibilizadas pelo armazenamento da memória. 
A cognição processa as informações sensoriais que vem dos estímulos do 
ambiente que estamos. E ao mesmo tempo processa o conteúdo que retemos 
em relação às nossas experiências passadas. E é essa interação de informações 
que utilizamos para a adaptação no meio em que vivemos. E é através desse 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinco_sentidos
 
 
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processo, que nos permite interagir com outras pessoas e com o meio em que 
vivemos. A cognição não é estática ela se desenvolve durante toda a vida, mas 
podem ocorrer alterações cognitivas que levem a um declínio cognitivo. 
Algumas das principais habilidades cognitivas são: a memória, atenção, 
funções executivas, linguagem, visuopercepção e a função visuoespacial. 
visuopercepção e a função visuoespacial. 
Um dado importante é que em idosos com doença neurodegenerativa que 
possuem uma alta reserva cognitiva, os processos compensatórios que 
desaceleram o início dos sintomas clínicos, após muitos anos de doença podem 
chegar no seu limite. Isso significa, que o idoso utilizou toda reserva cognitiva e 
assim,os sintomas irão desenvolver rapidamente, por não ter mais reserva 
cognitiva para ser utilizada. 
Em idosos com alta reserva cognitiva podemos ter dificuldade em fazer o 
diagnóstico por demorarem a apresentar os sintomas clínicos de uma doença 
neurodegenerativa, muitas das vezes perdem a oportunidade de receber um 
diagnóstico mais precoce da doença. O diagnóstico precoce oferece maior 
possibilidade de iniciar logo uma estimulação cognitiva enquanto ainda conserva 
sua reserva cognitiva e proporciona tomada de decisão sobre seu futuro junto 
com sua família. 
Em idosos com pouco ou nenhuma escolaridade, há pouca reserva 
cognitiva, logo podem aparentar ter um declínio cognitivo maior do que realmente 
tem. Por isso, é muito importante sempre avaliar o funcionamento atual ou o 
prévio do mesmo idoso, ou seja, comprar o idosos ele com ele mesmo. Só assim 
podemos ter uma ideia melhor se há ou não comprometimento. 
 
 
 
 
 
 
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 Avaliação do idoso: anamnese e testes de rastreio 
 
Todas as informações contidas até aqui nos ajudam a fazer uma avaliação 
do idoso e o raciocínio clínico sobre seu caso. Para fazermos um diagnóstico 
diferencial e o raciocínio clínico, temos que levar em consideração toda a vida 
prévia do idoso, os sintomas clínicos atuais, os exames laboratoriais e de 
imagem. Sendo esse conjunto de informações essencial. Como também é 
importante saber o que é esperado para um envelhecimento normal e os critérios 
diagnósticos do comprometimento cognitivo leve e das demências. 
Isso tudo porque o raciocínio clínico, que tanto falamos, não serve apenas 
para fazer um diagnóstico diferencial, mas também para entender o perfil 
neuropsicológico do idoso e como traçar o planejamento da estimulação. Esse 
raciocínio clínico se dá através do seguinte conjunto de informações que 
devemos coletar: 
- primeiro a história de vida do idoso, e qual é sua reserva cognitiva; 
- segundo, quais são as habilidades cognitivas que estão prejudicas e quais 
estão preservadas, e se são sugestivos de um quadro neurodegenerativo; 
- terceiro, devemos solicitar os resultados dos exames clínicos e de 
imagem, e caso não tenham, orientar que solicite ao médico de referência; 
- quarto, se há algum transtorno psiquiátrico ou de humor e como está sua 
funcionalidade. 
Somente com esses dados é que você irá conseguir traçar uma linha de 
raciocínio sobre o caso. Pois sabemos que dois idosos podem ter o mesmo 
diagnóstico da Doença de Alzheimer, mas eles podem apresentar sintomas, bem 
diferentes um do outro. 
É na anamnese que começamos a investigar o funcionamento prévio do 
idoso e o atual, comparando, ele com ele mesmo para reconhecimento de um 
quadro de declínio funcional e cognitivo. Por exemplo, se o idoso hoje não 
cozinha, mas ao longo da sua vida nunca cozinhou, então comparando ele com 
ele mesmo, não houve perda de funcionalidade no aspecto de cozinhar. E só 
podemos ter essas informações na entrevista. 
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Em alguns casos, o próprio idoso não irá conseguir informar sobre suas 
atividades passadas ou atuais, então é importante que tenhamos algum 
informante de qualidade, que possa nos passar dados verdadeiros sobre o 
funcionamento do idoso. 
Nesse processo de levantamento de informações, iremos fazer uso de 
questionários, escalas e testes de rastreio, mas lembramos que eles não são 
critérios de diagnóstico e sim indicadores para uma investigação clínica mais 
completa. 
Quanto ao diagnóstico só quem fecha é o médico, nós outros profissionais 
da área da saúde e educação podemos sugerir ao familiar que o idoso está 
apresentando determinados sintomas compatíveis com os critérios diagnostico 
de determinada demência. Mas não podemos concluir um diagnóstico. Pois é o 
médico que avaliar melhor todas as variáveis, como interações medicamentosas, 
exames clínicos, falta de vitaminas, exames de imagens, avaliação 
neuropsicológica e/ou nosso relatório de tratamento do idoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- Anamnese 
 
Iremos apresentar o nosso modelo de anamnese e citaremos os testes de 
rastreio que escolhemos utilizar. Eles NÃO são um padrão absoluto. Você como 
profissional deverá avaliar e pesquisar, para fazer a sua anamnese e escolher 
os seus testes para a avaliação do idoso. 
Para fazer a anamnese pode ser o familiar junto com o idoso, pode ser 
apenas o familiar, ou apenas o idoso. Não há uma regra única, é importante 
observar o que fica mais confortável para ambas as partes, idoso e familiar. 
Nós optamos por utilizar um questionário semiestruturado que incluí 
perguntas abertas e fechadas. Segue em anexo o nosso modelo. 
Na entrevista tanto com o familiar como com o idoso, pedimos exemplos 
práticos do dia a dia de como a queixa principal está afetado o idoso. Também 
temos como objetivo saber se de fato a queixa está relacionada a memória ou a 
outra habilidade cognitiva. Solicitar exemplos práticos, também nos possibilita 
observar como está a consciência do idosos sobre seus possíveis déficits. 
Uma característica nossa ao realizar a anamnese é deixar o idoso contar 
sobre sua história de forma livre e nessa conversa vamos inserindo as perguntas 
importantes. Assim nessa conversa ao relatar sua história ele nos conta sobre 
sua vida prévia, onde nasceu, quais foram seus trabalhos, hábitos alimentares, 
se fazia exercício físico, se utilizou algum tipo de droga lícita ou ilícita e se 
frequentava algum círculo social. 
Outro dado importante são as doenças e cirurgias que já passou, se tem 
hipertensão e diabetes por exemplo e se tem histórico de algum transtorno 
psiquiátrico. Os quadros psiquiátricos principais que ficamos mais atentas por 
influenciarem na cognição são, a depressão, os transtornos de ansiedade, o 
transtorno bipolar, os transtornos psicóticos e secundariamente o delirium. 
O delirium é um estado de confusão mental causado pelo 
comprometimento transitório da atividade cerebral, uma desorganização neural 
que causa um comprometimento nas habilidades cognitivas. Esse 
comprometimento é reversível. Seu início geralmente é agudo, podendo durar 
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horas ou poucos dias. Ocorre em decorrência de distúrbios sistêmicos e perda 
de orientação temporal em casos de internação hospitalar. 
Também é importante perguntar sobre os antecedentes familiares, se 
apresentaram quadros de esquecimentos, mesmo que não diagnosticados, ou 
quadros psiquiátricos. 
Por último e não menos importante, perguntamos sobre a personalidade e 
estado de humor. Como o idoso era na vida adulta e como ele está hoje, se tem 
alguma mudança significativa. Por exemplo, uma senhora que sempre foi muito 
tímida atualmente apresenta maior desinibição, contanto piadas que nunca 
contou antes ou indo ao banheiro de porta aberta. 
Ficamos atenta a mudanças bruscas de hábitos, como alguém que sempre 
caminhou ou leu, e agora não realiza mais as atividades que gostava. Isso 
porque, essas mudanças podem ser indicativos de declínio cognitivo ou de um 
quadro depressivo. 
Perguntamos também, sobre a dinâmica familiar, com quem reside, se 
reside há muito tempo na mesma casa ou bairro, qual é a religião e se frequenta 
alguma instituição e em que o idoso contribui na rotina da casa. Se ele mantém 
alguma responsabilidade. E é na entrevista começamos a observar 
comportamento do idoso como o idoso responde, se seu discurso está 
organizado, coerenteou não, ou se está com dificuldade de encontrar as 
palavras e de se expressar. Também vamos observar como o idoso se comporta 
quando está só conosco e quando o familiar estiver junto. 
Complementando a anamnese, é preciso avaliar a lista de medicamentos 
em uso atual e estar atento aqueles que podem interferir no estado cognitivo. E 
os resultados dos exames de imagem do crânio. 
Após conduzir a anamnese de forma leve, nós começamos introduzir os 
testes de rastreio cognitivo, humor e funcionalidade. De forma leve e cuidadosa, 
pois não pode gerar angústia ou ansiedade no idoso, pois pode interferir nos 
resultados. 
 
 
 
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- Testes de Rastreio Cognitivo 
 
Nós montamos um protocolo de chegada, baseado em nossa experiência 
e necessidade. Ele é importante para criar uma linha de base de funcionamento 
cognitivo do idoso, orientando em qual grupo iremos inseri-lo, na elaboração do 
cronograma de atividades e para futuras comparações, possibilitando 
verificarmos se seu estado cognitivo melhorou, estabilizou ou declinou. 
Você pode montar o seu protocolo de chegada, mas é importante que você 
escolha um conjunto de testes e escalas que avaliam as diferentes funções 
cognitivas, comportamentais e funcionais. E sempre devemos levar em 
consideração que os testes apresentam limitações e devem ser interpretados em 
conjunto com outras informações clínicas, de neuroimagem e de laboratório. 
É importante ressaltar também que os instrumentos utilizados para o 
rastreio do declínio cognitivo, terão diferentes notas de corte de acordo com o 
nível de escolaridade, vida sociocultural e podem sofrer influência dos déficits 
visuais e auditivos. 
Em relação a prática clínica, é importante que o procedimento seja 
realizado em um ambiente sem distrações, calmo e que o idoso esteja com os 
óculos e aparelho auditivo, caso utilize. Outro ponto, é a quantidade de teste que 
não deverá ser muito extenso, já que pode causar fadiga ou ansiedade e perda 
de desempenho do idoso. 
Para evitar ou minimizar os medos e ansiedades, não vamos dizer ao 
idoso que estamos fazendo uma avalição ou aplicando um teste, se possível 
nunca utilize esses termos. Nós optamos por dizer que iremos fazer algumas 
perguntas, umas mais fáceis e outras mais difíceis e que ninguém nunca acerta 
todas. 
Uma pergunta que recebemos com frequência, é se quando o idoso que 
chega com laudo ou está na fase moderada da doença, se aplicamos o protocolo 
mesmo assim. Nesse caso, quando o laudo é muito recente e foi aplicado os 
mesmos testes que utilizamos, podemos aproveitar. Não vale a pena aplicar de 
novo, até por causa do efeito de aprendizagem que a repetição pode causar. É 
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indicado que os testes de rastreio sejam aplicados com o intervalo de no mínio 
8 a 12 meses. 
No caso do idoso já com declínio moderado, mas sem laudo, nós 
aplicamos nosso protocolo mesmo sabendo que o idoso irá ter um desempenho 
ruim. O importante é você ter registrado o desempenho dele naquele momento 
para criar sua linha de base. 
Ao final você poderá juntar os dados quantitativos que os testes dão e os 
dados qualitativos da sua observação clínica, isso lhe proporcionará informações 
para orientar os familiares e trocar com outros profissionais que acompanham o 
idoso. 
Em relação aos idosos ativos, aí mesmo que é mais importante fazer os 
testes de rastreio cognitivo. Pois são uma ferramenta imprescindível, para a 
identificação precoce de uma doença neurodegenerativa e possibilita o rápido 
acesso ao tratamento adequado. 
 
Nosso protocolo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os testes que compõe nosso protocolo são: 
- Mini Exame do Estado Mental (MEEM) 
- Fluência Verbal Fonêmica e Categórica (FAS + CAT) 
- Teste do Desenho do Relógio 
- Escala de Depressão Geriátrica (GDS) 
- Inventário de Ansiedade (GAI) 
- Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer 
- Escala de Katz 
 
O teste de rastreio cognitivo geral (MEEM) avalia os seguintes domínios: 
orientação temporal e espacial, memória imediata, atenção e cálculo, memória 
de evocação, linguagem, habilidades visuoespaciais e praxia. A pontuação do 
MEEM pode variar entre 0 e 30 pontos, sendo a pontuação mais alta está 
diretamente proporcional ao melhor rendimento cognitivo. A escolaridade do 
idoso irá influenciar de forma direta na sua pontuação, desta forma o teste tem 
um ponto de corte mínimo para cada tipo de escolaridade. 
Destacamos que o MEEM avalia pouco as funções executivas. Para 
complementar escolhemos utilizar as tarefas de fluência verbal fonêmica e 
semântica ou categórica, mais conhecidos como FAS e categoria de animais e 
o teste do desenho do relógio. 
O FAS avalia a linguagem, a memória semântica e as funções executivas, 
como estratégia na busca da informação, controle inibitório e 
automonitoramento. Também é de rápida aplicação e sua nota de corte também 
é influenciada pela escolaridade. Uma dica importante é que nós anotamos todas 
as palavras e os animais que o idoso fala dentro do tempo estipulado. 
No teste do desenho do relógio, avaliamos as funções executivas, como 
planejamento e execução, memória, habilidades visuoconstrutivas, abstração e 
compreensão verbal. Na sua aplicação entregamos um papel em branco e um 
lápis e solicitamos ao idoso que desenho um relógio redondo, que coloque todos 
os números dentro e marque um horário específico. Caso o idoso esteja com um 
quadro moderado, você poderá fornecer uma folha já com o círculo para que ele 
apenas monte os números e o horário. 
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Quanto a avaliação do humor, aplicamos a Escala de Depressão 
Geriátrica (GDS) que serve para rastreio dos casos de sintomas de depressão. 
Utilizamos a versão reduzia com 15 perguntas que o idoso terá que responder 
apenas sim ou não. Ao final somamos a pontuação e verificamos se sua nota 
está acima da nota de corte que indica sintomas depressivos. Quanto maior a 
nota, maior indicativo de depressão. 
Ainda dentro da avaliação do humor, aplicamos o inventário de ansiedade 
(GAI). Que consiste em 20 afirmações, onde o idoso irá responder se concorda 
ou discorda. Da mesma forma que o GDS, ao final você irá conferir se a 
pontuação do idoso está de acordo com o ponto de corte. 
Concluindo nosso protocolo, fazemos a avalição da funcionalidade com o 
Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer que possui dez questões 
voltadas principalmente para atividades instrumentais. Pedimos para que o 
familiar responda, mesmo quando é um idoso ativo. As pontuações variam de 
zero a trinta, notas maiores indicam pior desempenho. 
Para avaliar as atividades básicas da vida diária utilizamos a Escala de 
Katz, ela é multidimensional. Contém 6 perguntas, que o familiar deverá 
responder se o idoso realiza as atividades com independência, com uma 
assistência parcial ou se está totalmente dependente. 
Você poderá encontrar os testes na internet, basta utilizar as referências 
para buscá-los. Eles são multidisciplinares, ou seja, não são restritivos a 
psicólogos ou qualquer outro profissional específico. 
Apesar de termos esse protocolo nós somos flexíveis e dificilmente 
conseguimos fazer esse protocolo completo no primeiro encontro, ou em um 
único encontro. O importante é que você consiga ter todo o protocolo aplicado 
mesmo que em mais de um encontro e assim você irá elaborar sua conclusão e 
dar uma devolutiva para o familiar oupara o próprio idoso ativo. 
Desejamos que compartilhar sobre nossa forma de trabalhar tenha 
contribuído para você poder elaborar o seu protocolo de chegada. 
Abraços 
Rachel e Shayenne 
 
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Referências dos Testes de Rastreio 
 
MEEM 
Brucki, SMD: Nitrini R; Caramelli P; Betolucci PHF; Okamoto IH. Sugestões para 
o uso do Mini-Exame do Estado Mental no Brasil. Arq. Neuropsiquiatr. 2003; 
61(3-B): 777-781 
 
Teste do Desenho do Relógio 
Okamoto IH. Sugestões para a avaliação breve no rastreio de demência no 
atendimento primário e secundário. Alzheimer Hoje. 2:8-12, 2005. 
 
Teste de Fluência Fonética e Semântica/Categórica 
Machado TH, Fichman HC, Santos EL, Carvalho VA, Fialho PP, Koenig AM, et 
al. Normative data for healthy elderly on the phonemic verbal fluency task – FAS. 
Dement Neuropsychol 2009;3:55-60. 
 
Senhorini MC, Amaro Júnior E, de Melo Ayres A, de Simone A, Busatto GF. 
Phonemic fluency in Portuguese-speaking subjects in Brazil: ranking of letters. J 
Clin Exp Neuropsychol. 2006;28(7):1191-200 
 
GDS 
Juliane F. Ferrari, Roberta R. Dalacorte. Uso de Escala de Depressão Geri’trica 
de Yesavage para avaliar a prevalência depressão em idosos hospitalizados. 
Scientia Médica, Porto Alegre, v. 17, n.1, p. 3-8. Jan/mar. 2007. 
 
GAI 
Referência: Massena, P. N., et al., (2015). Validation of the Brazilian Portuguese 
Version of Geriatric Anxiety Inventory–GAI-BR. International 
Psychogeriatrics, 27(7), 1113-1119. 
 
Pfefer 
Pfeffer RI, et al., Measurement of functional activities in older adults in the 
community. The Journals of Gerontology, 1982. 
 
Escala Katz 
Lino, VTS et al., Adaptação transcultural da Escala de Independência em 
Atividades de Vida Diária (escala de Katz). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 
2008. 
 
CDR 
Maia ALG, Godinho C, Ferreira ED, Almeida A, Schuh A, Kaye J, et al. Aplicação 
da versão brasileira da escala de avaliação clínica da demência (Clinical 
Dementia Rating – CDR) em amostras de pacientes com demência. Arq 
Neuropsiquiatr 2006;64(2B):485-9. 
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Referência Bibliográfica 
 
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interdisciplinar e modelos conceituais na prática clínica. Porto Alegre. Artmed, 
2012. 
 
Ávila, Renata, and Eliane Miotto. "Reabilitação neuropsicológica de déficits de 
memória em pacientes com demência de Alzheimer." Revista de psiquiatria 
clínica 29.4 (2002): 190-196. 
 
Freitas, Elizabete Viana de & Py, Ligia, Tratado de geriatria e gerontologia – 4ed. 
Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2017. 
 
Malloy-Diniz, Leandro F. et al., Avaliação neuropsicológica. Porto Alegre. 
Artmed, 2010. 
 
Malloy-Diniz, Leandro F. et al., Neuropsicologia do envelhecimento: uma 
abordagem multidimensional. Porto Alegre. Artmed, 2013. 
 
Miotto, Eliane Correa et al., Manual de avaliação neuropsicológica: a prática da 
testagem cognitiva. Volume 1 Instrumentos de avaliação neuropsicológica de 
aplicação multidisciplinar. São Paulo. Memnon, 2018. 
 
Miotto, Eliane Correa et al., Neuropsicologia clínica. São Paulo. Roca, 2015. 
 
Moraes Em., Atenção à saúde do idoso: aspectos conceituais Brasília: 
Organização Pan-Americana da Saúde; 2012. 
 
Snowdon, David A., et al. "Brain infarction and the clinical expression of 
Alzheimer disease: the Nun Study." Jama277.10 (1997): 813-817. 
Teixeira, Antonio Lucio et al., Psicogeriatria na prática clínica. São Paulo. 
Pearson Clinical Brasil, 2017. 
 
Veras RP, Caldas CP, Cordeiro HA, Motta LB, Lima KC. Desenvolvimento de 
uma linha de cuidados para o idoso: hierarquização da atenção baseada na 
capacidade funcional. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia 2013; 
16(2):385-392. 
 
Veras RP, Caldas CP, Cordeiro HA. Modelos de atenção à saúde do idoso: 
repensando o sentido da prevenção. Physis 2013; 23(4):1189-1213. 
 
Wilson, Barbara A. Reabilitação da memória: integrando teoria e prática. Artmed 
Editora, 2009. 
 
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Anamnese - Idosos 
 
Nome: ______________________________________________________________ 
Endereço:____________________________________________________________ 
Data de Nascimento: _________________________________ 
Idade:_________________ 
Naturalidade: _________________________________________________________ 
Telefones:____________________________________________________________ 
Estado Civil:___________________________________________________________ 
Escolaridade: _________________________________________________________ 
Ocupação prévia: ______________________________________________________ 
Profissão: ____________________________________________________________ 
Ocupação atual: _______________________________________________________ 
Religião: _____________________________________________________________ 
 
Familiar de referência: __________________________________________________ 
Telefones do familiar:___________________________________________________ 
 
Encaminhamento feito por: _______________________________________________ 
Motivo do encaminhamento: _____________________________________________ 
 
Queixa principal (exemplos do dia a dia): 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
 
 
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Início da queixa principal: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
 
Condições médicas (doenças atuais, déficits auditivos e visuais, cirurgias prévias): 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
Medicações atuais: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
Personalidade prévia: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
 
 
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Alterações comportamentais: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
Dinâmica familiar (dinâmica e familiares com quem reside): 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
Rotina prévia e rotina atual (hábitos, responsabilidades, funcionalidade e se frequenta 
algum tipo de grupo): 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
Alteração alimentar ou do sono e exercício físico (já fez ou faz atualmente): 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
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Uso de cigarro, álcool e outras drogas: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
Antecedentes familiares (pais e irmãos tiveram alguma doença relacionada as 
queixas do paciente?) 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
Consciência da doença (conduta do idoso e/ou familiar frente as dificuldades ou 
doença do idoso): 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
Exames complementares: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
 
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Outras observações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
Anamnese feita por: ____________________________________________________ 
Data:____________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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