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Calculo de dose de farmacos e fluidoterapia sempre é pedido em provas Taxa de fluidoterapia para animal saudável Normalmente é 10mg/kg hora Exemplo: paciente de 10 kls Quero saber quantas gotas eu deixo gotejando no equipo para esse paciente durante anestesia Paciente anestesiado precisa receber reposição de fluidoterapia que perder por jejum, diarreia, vomito, perda de líquidos transoperatório (perda de sangue por trauma cirúrgico), respiração e para terceiros espaços, como urina... Equipo macro = 1ml equivale a 20 gotas Equipo micro = 1 ml equivale entre 40 e 60 (micro)gotas 10mg x 10kg = 100mg 100ml/60min = 1.67ml/min 1.67ml/60seg = 0.027ml/seg 0.027ml x 20 = 0.5ml 1 gota a cada 2 segundos ETAPAS DA ANESTESIA Avaliação pré-anestésica – cuidados que temos que ter com o paciente para ele ser submetido ao procedimento cirúrgico. Avaliar função cardiovascular, avaliar exame de sangue pra saber se animal tem anemia, trombocitopenia, se paciente tem função renal e hepática normais, pois ele precisa metabolizar e eliminar fármacos de maneira correta, se é obeso, se está desidratado... avalio tudo isso para saber se paciente está apto ao procedimento e qual protocolo anestésico será utilizado Perguntas tutor – paciente está vomitando, tomando algum remédio (que possa influenciar no protocolo), se paciente já teve alguma convulsão, se já teve doença grave, alergia a alguma medicação... tudo isso entra na avaliação pré-anestésica além do exame físico – FC, FR, PA, TEMP e registrar na ficha anestésica Partimos para aplicação dos fármacos MPA – medicação pré-anestésica... após fazermos MPA, entre 10 e 15 minutos que já temos efeito desejável do fármaco, fazemos indução da anestesia Indução – submetemos paciente a anestesia geral, induzir a anestesia, promovemos inconsciência no paciente, após isso, mantemos animal anestesiado Manutenção anestésica – mantendo anestesiado, sendo por infusão continua de anestésicos, inalatória (intubamos no momento da indução, fornecemos oxigênio e anestesio inalatório) (maioria dos procedimentos na vet), vem ganhando destaque a manutenção por meio de TIVA (anestesia total IV) Acabou procedimento, desligo anestésicos, se for TIVA desligo bomba de infusão, se estiver mantendo paciente com anestesia inalatória, desligo aparelho e paciente começa a acordar Recuperação – precisa ser assistido pois temos algumas complicações pós-operatórias, pós- anestésicas... precisamos avaliar se animal vai conseguir respirar sozinho a 21% de oxigênio sendo que normalmente está recebendo 100% de oxigênio Paciente no pós-operatório tende a perder muita temperatura, temos que recuperar essa temperatura para que ele elimine fármacos de maneira mais eficiente Avaliar dor, se analgésicos que fizemos será suficiente, se não for fazemos o manejo Manejo da dor pós-operatória – reaplicação de analgésico devido animal ainda ter estimulo doloroso, chamamos isso de resgate analgésico Conseguimos avaliar se animal ainda sente dor, ou se está tranquilo No caso de já termos avaliado animal e ele for submetido a cirurgia Quais os objetivos da MPA? Por que fazemos? Para auxiliar na contenção do paciente, modificando seu comportamento... as vezes animal é muito agitado ou agressivo, fica mais tranquilo e conseguimos manipular Reduz o estresse do animal – ambiente estranho para o animal Aplicamos analgésico - Promover analgesia e miorrelaxamento, contato com primeiro analgésico do protocolo de anestesia Potencializar fármacos indutores anestésicos e também de manutenção Toda vez que associarmos fármacos estamos potencializando efeitos e então devemos diminuir a dose pois se não exacerbamos efeitos adversos Assim, minimizamos efeitos deletérios (adversos) dos fármacos indutores (promovem depressão do SNC bem mais acentuado, promove inconsciência) Permitir indução e recuperação suaves – alguns fármacos promovem excitação antes de desenvolver inconsciência e pra evitar isso, usamos MPA que aí já temos depressão do SNC e ao aplicar fármaco indutor o SNC já está deprimido e probabilidade de ter uma excitação no momento da indução é muito menor Em pequenos animais a excitação exige que aumentemos a dose anestésica pra deprimir totalmente o SNC. As vezes o paciente fica instável no transoperatório por ter ficado excitado, e aí não bloqueamos de maneira organizada a transmissão do SNC que é onde vai agir... Um animal de grande porte, é difícil segurar animal, pode se machucar gravemente e machucar pessoas na sala de cirurgia Preciso ter certeza que medicação que eu vá usar vá promover sedação mais profunda, pra que ele não excite durante indução de anestesia Excitação – movimentos incoordenados, vocalização, etc As vezes pode ocorrer depressão irregular do SNC, temos as sinapses entre os dois neurônios e a membrana pré e pós sináptica... quando neurotransmissor se liga a membrana pós, ocorre grau de depressão e a pré estimula liberação de neurotransmissor especifico e isso acontece normalmente quando ocorre inibição incompleta da neurotransmissão pós sináptica, então neurotransmissor pré acaba sendo liberado aos montes e isso pode excitar Fármaco precisa bloquear membrana pós sináptica Membrana pré normalmente é inibitória e a pós é excitatória. Como existe inibição imparcial da neurotransmissão, a membrana inibitória que inibiria a liberação do neurotransmissor acaba que libera, e membrana pós-sinaptica que ainda não esta sendo totalmente bloqueada está ativa Pré – liberação exacerbada de neurotransmissores Pós – deveria estar bloqueada está funcionando também Esta recebendo NA e mensagem passando adiante. Impulso elétrico passa de maneira desorganizada por falha no bloqueio pós sináptico Temos NA na membrana pré, ocorre despolarização de botão pré-sináptico, entra cálcio, libera vesículas contendo NA que caem para fenda sináptica, ligam-se aos seus receptores na membrana pós e promovem despolarização do neurônio pós sináptico mandando impulso adiante Tem fármacos que tem maior probabilidade de excitar do que outro, se sabemos que é animal estressado, agitado, evitamos esses fármacos... Por ex, se faz analgésico mais potente do que dor que está sentindo, já pode desencadear excitação Equinos e felinos – pacientes que mais excitam, podem se machucar e machucar equipe Se paciente excitar de maneira incontrolável, temos que anestesiar novamente, fazer indução, resgate analgésico No pós-operatório posso usar tranquilizante também, no momento da recuperação em animais que podem excitar Cada animal responde de uma maneira individual a medicação Se eu faço dose muito mais baixa da recomendada, por ex de um tranquilizante, há uma maior probabilidade de causar excitação, porque bloqueei transmissão do SNC de maneira muito incompleta, então se for agitado tem probabilidade de excitar Exemplo, acepram – acepromazina – usamos muito na MPA, é um dos agentes mais potentes de MPA, mas pode causar excitação por bloqueio incompleto da transmissão, então normalmente quando isso ocorre é porque bloqueou primeiro ou de maneira incompleta somente a membrana pré-sináptica que é a inibitória... como bloqueia quem inibe, aumenta liberação de NA Reversão – aplicar dose mais alta ou já induzir anestesia no paciente (dose será maior) Diminuir secreções das vias aéreas e salivação – que paciente eu me preocuparia com obstrução de via aérea por conta de secreção? Paciente braquicefálicos que tem alteração anatômica, estenose de narinas, palato mole muito prolongado, menor diâmetro de traqueia... então facilmente pode ocorrer obstrução por secreção Em paciente acordado, eu não me preocuparia tanto, porque ele poderia tossir por exemplo pra expelir, mas em um animal sedado, tranquilizado, já temos depressão de SNC, diminuição de FR, então animal pode ter dificuldade de eliminar, ter hipóxia e paradacardiorrespiratória por conta de obstrução por secreção Alguns fármacos estimulam essas secreções, animal começa a salivar, aumenta ruídos respiratórios, secreção de via respiratória, etc E outros fármacos de MPA diminuem secreções Volume de fármaco administrado – tanto anestesia quanto medicação injetável Não utilizamos medicação via oral pra fazer anestesia, normalmente é injetável Dose x peso = ml / concentração Concentração: mg/ml ou mcg(ug)/ml Se a dose do fármaco for em micrograma preciso dividir por concentração em micrograma, se for em mg, transformar em mg se não dará errado Conversão = 1mg = 1000mcg (ug) Alguns fármacos dão concentração no próprio frasco, sempre leia por mais que já saiba As vezes vem em porcentagem... multiplicar por 10 = mg/ml Fármaco que tem concentração de 1% = 1 grama está diluído a cada 100ml da solução 1% - 1000mg a cada 100ml de solução 1% - 10mg a cada ml de solução pois 1000mg/100ml = 10mg/ml 1% = 10mg/ml Sempre que tiver um frasco de % para mg/ml, é só multiplicar o valor por 10 Exemplo 1% = 10mg/ml 0,2% = 2mg/ml 10%=100mg/ml Cálculos Dose x peso / concentração = ml Ex Dose 2mg/kg Peso 10kg Concentração 0,1% Concentração 20mg/ml 2mg/kg x 10kg = 20mg/kg 20mg/kg/1mg/ml = 20ml Dose é por kilo, concentração é por ml Classificação Anticolinérgicos Atropina, escopolamina e glicopirrolato Tranquilizantes Fenotiazinicos – acepromazina, clorpromaxina, levomepromazina e prometazina (fenergan. Usamos como anti-histaminico, porque seu efeito é melhor do que os outros e efeito tranquilizante é menor) Butirofenonas – azaperone, droperidol – mais utilizados em suínos Ansiolíticos – tiram ansiedade Benzodiazepínicos – diazepam, zolazepam e midazolam Agonistas de receptores a-2 adrenérgicos Xilazina, detomidina (grandes animais esses dois), romifidina e medetomidina (difíceis de achar no BR), dexmedetomidina (queridinha dos veterinários no momento) e clonidina (difícil no BR) A que usamos mais é xilazina, detomidina e dexmedetomidina Anticolinérgicos – estão enquadrados na categoria de MPA mas dificilmente usamos como MPA Antigamente fármacos usados levavam a uma intensa depressão cardiovascular e estimulavam muita produção de secreção e aí usavam anticolinérgicos para evitar estes efeitos, mas utilizamos na MPA só em algumas exceções Mecanismo de ação Bloqueiam a acetilcolina (Ach) (NA do SNC e SNP) nas terminações das fibras (axônios de neurônios, um conjunto desses axônios foram nervos na periferia e no SNC formam encéfalo e medula espinhal) colinérgicas muscarínicas, antagonizando seus efeitos Bloqueiam nas fibras nervosas pós ganglionares que é onde estão esses receptores muscarinicos M1 neuronio no SNC, M2 no coração NO SA e AV, M3 endotélio vascular, glândulas secretoras, salivares, respiratórias e mm lisa Quando bloqueamos Ach que é um NA simpatomimético, vamos observar efeito exacerbado do SNASimpático Por isso é chamado de anticolinérgico, é antiparassimpático ou parassimpatoliticos (quebra efeitos parassimpáticos) Gânglio – aglomerado de corpos celulares, onde ocorre comunicação do primeiro e segundo neurônio Neurônio pré-ganglioinar libera Ach que se liga a receptor nicotínico e dá continuidade a despolarização do segundo neurônio, quando a despolarização chega lá no terminal do neurônio ocorre liberação de NA novamente, mas não é mais receptor nicotínico, e sim muscarinico, então NA pós ganglionar libera Ach que cai na fenda sináptica e se liga a receptor muscarinico fazendo efeitos parassimpáticos Aumento secreções salivares, diminuição FC, vasodilatação Se bloqueamos esses receptores, Ach não liga no receptor muscarinico – em contrapartida temos efeitos exacerbados do SNA simpático, observamos aumento FC e diminuição das secreções Atropina Mais utilizado na veterinária Alcaloide natural extraído da planta atropa beladona Causa taquicardia sinusal (porque vem lá do NSA ou NAV) na maioria das vezes o disparo ocorre no NSA e é onde desencadeia ritmo e frequência cardíaca Promovemos aumento da despolarização das células do marcapasso que estão depositadas no NSA promovendo aumento da FC Porque não aplico em todo paciente no pré-operatório? Pq paciente recebe fármaco que deprime pouco o SNC, que não vai causar prejuízos no debito cardíaco do paciente Então se faço atropina eu aumento demais a FC e esse aumento exagerado é deletério, porque paciente muito taquicardico tem diminuição no tempo de preenchimento ventricular (tempo de diástole, relaxamento) que é o momento que ele recebe sangue, se diminuímos esse tempo, diminuímos tempo que ele vai ter para se nutrir (durante diástole) e diminuímos então a oferta de oxigênio pra esse miocárdio e aumentamos consumo de oxigênio, porque está trabalhando mais Quando maior FC, menor tempo de diástole, maior trabalho cardíaco e consome mais oxigênio, menor recebimento de oxigênio – podemos ter hipóxia no miocárdio, que pode levar a arritmia cardíaca e até parada cardíaca Por isso não fazemos em pacientes que não estão bradicardicos Usamos muito como medicação de emergência, no transoperatório ou pacientes lá na sala de UTI que chegam com baixa FC, usamos atropina pra aumentar despolarização no NSA e aumentar FC Usamos muito no transoperatório porque as vezes animal deprime demais durante anestesia... antes de utilizarmos atropina, diminuímos anestésico, se não resolver administramos atropina Não utilizar em pacientes taquicardicos (pois vai piorar e aumentar probabilidade de hipóxia de miocárdio) e febris Atravessa barreiras placentárias e hematoencefalica – cuidado com gestantes Metabolização hepática Parte inalterada e eliminada pelos rins – parte metabolizada em subprodutos Ou seja, o fármaco não é todo metabolizado, o que é metabolizado é eliminado pelos rins Coelhos-gatos e ratos: tem atropinase plasmática, enzima que degrada atropina e nesses pacientes o efeito é diminuído Me preocuparia mais com os coelhos, pois tem maior quantidade dessa enzima plasmática, então se vou anestesiar coelho, o ideal é que tenha outra medicação caso precise em uma emergência de baixa FC. Atropina até pode fazer efeito, mas vai ser degradada muito rápido e as vezes nem atinge concentração plasmática ideal pra fazer efeito do farmaco Uso clinico Procedimentos cirúrgicos oculares (estimulo vagal grande por conta da inervação de n vago passando nessa região, se cair demais posso pedir para cirurgião parar de manipular um pouco ou aplicar atropina se cair demais FC), cervicais ou que envolvam manipulação visceral (ex laparotomia exploratória... que estimula SNAParassimpático pois n vago passa ali também) Bradicardia As vezes estimulo vagal por manipulação é muito exacerbado junto com depressão cardiovascular ocasionada pelos fármacos de forma muito acentuada, então precisamos fazer anticolinérgico nesse paciente Há pacientes que são muito bradicardicos, que tem bradiarritmias – fazemos atropina Paciente que vai fazer procedimento que temos certeza que vai ter bradicardia Por exemplo em lavado traqueobrônquico, colocamos sonda dentro do tubo orotraqueal, injeta solução fisiológica e depois aspira – no momento de injetar solução nos brônquios, isso é um grande estimulo vagal, então sempre faz atropina antes Clinica – imizol (tratamento babesia), promove estimulo vagal muito acentuado, então sempre uso atropina antes de fazer imizol Atropina – via IV, age muito rápido Não preciso fazer previamente se paciente não estiver bradicardico Equino tem muito problema de cólica, e SNA responsável pela manutenção digestiva é o parassimpático, se damos anticolinérgico estamos bloqueando esses efeitos, então diminui secreções digestivas e peristaltismo, pode causar cólicas Só usamos em último caso Como usar ganazeg que trata babesia e não causabradicardia, mas não é tão eficiente igual imizol Se faz adm IV efeitos de taquicardia são maiores e menos duradores, se faz subcutâneo não ve pico exagerado de taquicardia mas ve efeito de mais de uma hora do fármaco Usava-se xilazina com atropina – zilaxina deprime muito sistema cardiovascular, entoa usava atropina antes para minimizar os efeitos, só que cada fármaco faz uma coisa diferente e isso prejudica debito cardíaco do paciente – com certeza vai ter hipóxia de miocárdio acentuada e depressão respiratória grande Deixa de lado xilazina e associação com atropina.... para pequenos Dose = sulfato de atropina Cães e gatos – 0,022 a 0,044mg/kg Ruminantes e suínos – 0,04 a 0,08mg/kg Ampolas de 1ml (0,25 e 0,50mg/ml) Vias de administração – IV, IM, SC e orotraqueal Latência – IV (1 min) IM (5 min) Duração IV 30 a 40 min, SC 1 a 1h30 Adrenalina x atropina – adrenalina em paciente bradicardico, pode causar arritmias cardíacas e parada cardíaca, pois estimula eletricidade de maneira muito exagerada, então é usada somente em parada cardíaca Bradicardia – atropina Parada – adrenalina Em coelhos posso usar glicopirrolato, mas é difícil conseguir comprar Tranquilizantes Mecanismo de ação Diminuem a ansiedade com acentuada depressão do SNC, sem causar perda de consciência, animal fica relaxado, pode até dormir, mas se receber estimulo ele acorda Obs: não produzem analgesia cirúrgica, diminuem um pouco da percepção da dor pelo SNC (porque deprimem) mas não são fármacos analgésicos, então na MPA eu teria que associar um fenotiazinico com outro fármaco analgésico Fenotiazínicos – acepromazina, clorpromazina e levomepromazina Esses fármacos agem na subs reticular mesencefalica (região do SNC responsável pelo ciclo sono-vigilia), tronco cerebral, hipotálamo, sistema límbico e gânglio basal Como acontece diminuição de estimulo nervoso nessas áreas? Fenotiazinicos bloqueiam neurotransmissores excitatórios do SNC – Dopamina e serotonina Bloqueando, não teremos passagem do impulso elétrico e ocorre depressão do SNC por antagonismo competitivo com o neurotransmissor DOPA, nos receptores dopaminérgicos Esses fármacos tem ação anti-histamínica – em receptores H1 histaminicos (vasos) Ação anti-sialagoga – anti produção de saliva Ação potencializadora – qualquer fármaco que for ser administrado em conjunto, iremos diminuir a dose porque fenotiazinicos potencializam osefeitos Ação antiespasmódica – paciente que tem obstrução uretral e tem espasmos de esfíncteres pode utilizar pois vai promover conforto pro paciente Muita dor abdominal, se aplicamos medicação antiespasmódica diminuímos peristaltismo e promovemos alivio para paciente Não é analgésico, mas esse efeito leva a um conforto Atenção com braquicefálicos e fármacos fenotiazinicos – eles são muito sensíveis a estes fármacos Fenotiazinicos exacerbam SNA parassimpático, então temos estimulo vagal instalado quando os utilizamos. Braquicefalicos já tem estimulo vagal mais proeminente, então a junção exacerba ainda mais estimulo vagal, fica muito bradicardico, hipotenso, na literatura diz que pode usar mas com cautela e em dose mais baixa Nesses pacientes uso clorpromazina ao invés de acepromazina, que é menos potente... Acepromazina – um dos mais utilizados na maioria das espécies, principalmente pequenos animais Muito utilizada em cães, gatos, silvestres. Pode usar em grandes animais, ruminantes, ovinos, mas efeito não é tanto igual nas outras espécies. Cuidado com equinos – priapismo (relaxamento peniano, demora pra voltar, pode bater, machucar, etc e não retornar) Potente ação tranquilizante principalmente em pequenos animais e selvagens Efeito bifásico por bloqueio incompleto nas membranas pré e pós sinápticas – pode ocorrer excitação Efeito potencializador – 50 a 60% de qualquer fármaco que vá administrar em conjunto É um dos principais potencializadores, então lembrar de diminuir dose Alterações comportamentais para observarmos sedação em animal de grande porte Ptose palpebral Protrusão de membrana nictitante – terceira pálpebra Prolapso peniano – priapismo Abaixamento de cabeça – quanto mais baixa, maior o grau de sedação Ataxia Alterações fisiológicas acepromazina Fármaco hipotensor – bloqueio a-1 adrenérgico que estão na mm lisa dos vasos, e promovem tônus da mm lisa vascular, a utilização causa relaxamento da mm lisa, então causa vasodilatação e consequentemente, a hipotensão Paciente debilitado precisa evitar utilização de acepromazina Se diminuir dose e associar com outros fármacos que não sejam hipotensores posso ter um efeito ok Produz hipotermia – vasodilatação aumenta superfície de contato do sangue com meio externo, troca de calor fica mais fácil, e acepromazina diminui atividade do sistema termorregulador, então tende a ter hipotermia... controlar temperatura no transoperatório Outras coisas que podem desencadear hipotermia no transoperatório – abertura de cavidade, ar condicionado, mesa, fluidoterapia Mecanismo compensatório - Taquicardia reflexa para compensar hipotensão e manter débito cardíaco, se for paciente hígido, vai conseguir manter Depressão miocárdica (inotrópico negativo) – força de contração diminui, cuidado com pacientes cardiopatas Depressão respiratória (pelo efeito tranquilizante e potencializador de outros fármacos que também são depressores) – não é especificamente no tronco cerebral, mas pelo processo de tranquilização Sem ação analgésica – ACEPROMAZINA NÃO É ANALGÉSICA Vasodilatação esplênica – bem visível, comum quando anestesiamos paciente – MPA com acepromazina e paciente é submetido a laparoscopia, têm-se uma esplenomegalia... então há sequestro sanguíneo pra dentro do baço Cautela com pacientes – com erlichia por exemplo, o paciente já tem esplenomegalia, vai engurgitar ainda mais A maioria dos pacientes com erlichia estão anêmicos, se tem sequestro ainda maior, diminui hematócrito mais ainda, então tomar cuidado com paciente anêmico Reduz limiar convulsivo (convulsão) – paciente epilético, fica mais fácil pra ele convulsionar Antiemético – por causa do bloqueio dos receptores H1 evitar – choque (deficiência oferta de oxigênio que pode ser desencadeado por hipotensão severa), geriátricos, cardiopatas (pressão baixa, a não ser que seja cardiopata com angustia respiratória e não está hipotenso, pode estar até cianótico, por ex caso de edema pulmonar cardiogênico – aconselha fazer dose baixa de acepromazina, animal fica mais tranquilo, respira melhor, consegue manipular mais fácil para retirar edema pulmonar), hipoproteinêmicos (fármaco se liga muito a proteínas plasmáticas e é potente, então diminui dose ou evita) e epiléticos doses cães :0,03 a 0,1mg/Kg IV,IM,SC e via oral (até1mg/Kg) Gatos: 0,03 a 1mg/Kg IV, IM, SC (Acepran®) Bovinoseequinos: 0,02 a 0,05mg/Kg Concentrações comerciais 0,2% e 1% Tem em gotas – comum usar em viagens, pra animal não ficar agoniado no transporte Latência 3 a 5 minutos IV 5 a 10 minutos IM Efeito clinico – 2 a 4 horas Clorpromazina – é irmã da acepromazina, mas seus efeitos são menores – tanto os adversos quanto os clínicos Ação tranquilizante menos potente, mais suave (acepromazina seda mais, se paciente for muito agressivo não costuma ser suficiente com clorpromazina) – leve ataxia – reduz tônus motor Mas se associa clorpromazina com algum fármaco opioide mais potente, tem efeito legal Pacientes ficam menos hipotensos e potencializa efeito dos outros, então também reduzimos doses dos outros fármacos e promovemos tranquilização aceitável Efeitos semelhantes – se liga a receptor alfa, causa menos hipotensão, menos hipotermia... Doses: -Cães e gatos: 0,3 a 1mg/Kg IV, IM (nuncaexceder25 mg) (Clorpromazina®, Amplictil®)- Equinos: 0,05 a 1mg/Kg Ruminantes: 0,2 a 0,5mg/Kg Encontrado em ampola de 5mg/ml ButirofenonasUtilizamos mais em suínos Não são fáceis de se encontrar Bloqueiam transmissão dopaminérgica lá na substancia reticular mesencefalica – responsável pelo ciclo sono-vigilia, é o start de acordar ou dormir Bloqueia receptores dopa, dopamina não liga, paciente tem sonolência, fica tranquilo Promovem poucas alterações cardiovasculares e respiratórias Tem ação anti-emética – suínos tem muita probabilidade de regurgitação Azaperone é o mais utilizado Promove alterações fisiológicas leves com ampla margem de segurança, dificilmente desencadeia quadro prejudicial pro paciente Deprime sistema cardiovascular mas não é depressão tao severa Ação adrenolitica – bloqueio parcial atividade simpática – vai deprimir sistema cardiovascular Dose tranquilização suínos – 1 a 4mg/kg IM Pra manipular, fazemos IM mesmo porque pra manipular pra pegar IV o suíno fica muito estressado e fármaco pode não fazer efeito, pois neurotransmissores já estarão ligados aos receptores, risco de excitação Duração de 3 a 6 horas MPA – anticolinérgicos principalmente nas emergências pra aumentar FC ou reduzir secreções Atropina, glicopirrolato... só quando houver indicação, não usamos na MPA dos pacientes, não usamos pra promover tranquilização, só na emergência Fenotiazinicos – clorpromazina, acepromazina, prometazina... tranquilizantes, os que mais usamos pra anestesia são acepromazina e clorpromazina. Ambos não são analgésicos, so tranquilizantes Butirofenonas – tranquilizantes. Principal utilizado é azaperone e droperidol, mais usados nos suínos Fármaco nioperidol – fentanil com droperidol – antigamente era muito usado para procedimentos curtos
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