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Anestesiologia resumo

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Anestesiologia dia 26/02/21 
Termo grego anaisthaesia: “insensibilidade”
· Analgesia
· Relaxamento muscular
· Inconsciência 
Avaliação Pré-anestésica e Risco anestésico
Tem que fazer o tutor assinar um termo de risco, mas você tem que explicar para o tutor que o animal corre risco de morrer na cirurgia.
Anestesia tem risco porque ela causa insensibilidade (analgesia – animal ñ sente dor, relaxamento muscular, e inconsciência), e como nem um fármaco é 100% especifico para o cérebro, e o cérebro controla, circulação/respiração hemodinâmica, sist. circulatório e respiratório, e pode levar o animal a óbito se a anestesia não for controlada direito.
Fases da anestesia
1. Anamnese:
Identificação: nome, espécie, raça, sexo, idade, peso
Histórico: do que o paciente vai operar (ex: piometra)
· Afecção principal ou procedimento cirúrgico
· Afecções concomitantes ex: cardiopata/ doente renal. e antecedentes mórbidos
· Sinais e sintomas (se o animal começou apresentar sintomas importantes no dia da cirurgia, ou no dia anterior da cirurgia)
· Medicação utilizada, continua ou de alta frequência (que podem alterar a metabolização, quimioterápicos)
· Comportamento
· 3 perguntas chaves: NO DIA DA CIRURGIA
· Está de jejum?
· Faz uso de medicação? Tomou hoje?
· Surgiu algum sintoma novo após a consulta?
2. Exame físico pré-anestésico:
- Estado geral/ escore corporal (coloca na ficha quando chama muito atenção como por ex: caquequitico (altos riscos de ter hipotermia), obeso mórbido (vai ter ventilar o animal).
- Lesões ou afecções superficiais:
Ex: Quando o animal tem alergia de pele (piodermite), não pode fazer peledural (epidural é a mais feita hoje em dia), porque pode levar uma bactéria da pele para dentro do organismo do animal.
- Mucosas (pálidas, congestas, ictéricas, cianóticas).
- Sinais e sintomas (dispnéia, disúria, diarreia e êmese), anotar os que sejam muito relevantes que você tenha visto sem o tutor ver.
- Auscultação cardíaca e pulmonar, (se auscultar e ouvir alteração vai ter que mandar repetir os exames tudo de novo).
- Pulso arterial, é sempre bom aferir antes e depois da anestesia (principalmente porque não tem os monitores), se aplica a anestesia e o pulso continua ótimo (esse é o normal), se aplicar a anestesia e o pulso fica fraco, o animal não está respondendo bem ao anestésico.
- Grau de desidratação, não é correto fazer anestesia em animal desidratado, hidrata o animal antes e depois entra em cirurgia.
3. Exames complementares:
- Exames laboratoriais:
· Hemograma
· Bioquímico
· Urinálise
- Exame Radiográfico
- Exame Ultra-sonográfico
- Eletrocardiográfico
- Ecocadiográfico
- Outros (microbiológico, fezes, tomografia, RM, etc)
Exames Pré-operatórios:
Posso anestesiar um paciente sem exames complementares prévios a cirurgia? Animal completamente bem (estado geral bom, sem nenhuma queixa em anamnese, sem nenhuma alteração em estado físico), pode fazer sim, mas corre o risco de ser processado e pode perder sim o processo, mas é difícil perder o processo.
Mas em caso de emergência, é pode sim anestesiar um animal sem exames prévios.
Quais os critérios para a escolha dos exames?
1. Sinais ou sintomas reportados em anamnese ou exame físico
2. Procedimento cirúrgico
3. Fármacos que estão sendo ou serão utilizados
4. Fatores predisponentes
A. Raça
B. Idade
C. Sexo
D. Antecedentes morbidos
E. Antecedentes familiares
4. Planejamento
5. MPA – preparo do paciente
6. Indução
7. Intubação
8. Manutenção anestésica
9. Monitoração
10. Recuperação anestésica
· É obrigação do anestesista ler a ficha do paciente.
Obs.: Tem que fazer uma Ficha anestésica- todos os dados de monitorização (tudo o que ocorre durante anestesia, é bom fazer isso para caso te processem você ter prova).
Problema: ausência de exame pré-operatório e paciente ir embora antes de acordar
Risco Anestésico (American Society of Anesthesiology) PROVA
Asa: Identifica o risco que o paciente tem
· ASA I – animais sadios sem doença detectável – cirurgia eletiva (é completamente sem risco, a doença que ele tem não tem risco sistêmico, ex: hérnia umbilical, cirurgia de plástica simples por ex de palpebra)
· ASA II – doença sistêmica leve a moderada completamente controlada (anemia discreta, diabético controlado), (animal com uma doença, mas sem sintomas, ou seja, a doença está completamente controlada, ex: diabético, hipertenso com a pressão controlada, cardiopata que está medicado e sem sintomas)
· ASA III – doença sistêmica moderada a grave, porém não incapacitante (hipertenso, doente renal, mas não insuficiente) (eles têm sintomas, mas sem insuficiência orgânica)
· ASA IV – doença incapacitante que oferece risco constante a vida (insuficiente renal), (tem insuficiência orgânica, colapsou algum dos sistemas vitais), cardiopata que faz edema, doente renal azotêmico, animal da emergência que chega hipotenso.
· ASA V – associação de doenças incapacitantes, onde está certo o óbito sem cirurgia e tem pequenas chances com a cirurgia (piometra com choque séptico), (pacientes que eu acredito que vão morrer, independente se operar ou não, dentro de 24 horas), ex: falência de múltiplos órgãos.
Obs: não é todo ASA V que vai morrer mas eles provavelmente irão.
· E – Emergência, onde não é possível avaliar adequadamente o paciente, pois está correndo risco eminente de vida (atropelado sangrando muito). (Não é urgência), (por ex: torção gástrica), E é quando não tem exame prévio.
Asa baseada na anamnese e exame físico + a letra E, porém, nunca vai existir animais Asa I E nem Asa II E porque animais controlados (Bem) não estão em estado de emergência, então serão animais: ASA IIIE e ASA IVE e ASA VE.
Esclarecimento dos proprietários – escolha de conduta
· Não existe procedimento anestésico sem risco, podem acontecer riscos como:
· Hipersensibilidade (reação alérgica a anestesia, mas é raro) 
· Choque anafilático: edema generalizado, instabilidade hemodinâmica, colapso cardiovascular. (leva a morte) 
· Para ter choque anafilático precisa desses três componentes.+
· Anafilactóide: é parecido com o anafilático, mas não tem todos os componentes do anafilático
· Idiossincrasia (é quando o animal responde mal a uma medicação, é uma resposta anormal a uma medicação mesmo dada na dose certa, como por exemplo: chegou um animal com dor e você da morfina para ele e ele tem arritmia cardíaca e arritmia cardíaca não é um efeito colateral da morfina, inclusive pode dar para cardiopatas, ou seja, é uma idiossincrasia, é um efeito não relatado daquele medicamento).
Outra coisa da idiossincrasia é quando ocorre um efeito colateral muito mais forte do que o esperado ex: todo tranquilizante cai a pressão, mas cai bem pouco, e nesse caso a pressão caí demais, sendo uma idiossincrasia.
Idiossincrasia: é quando dá alguma alteração quando recebe a anestesia, mesmo quando você dá a dose correta. (má resposta a medicação) Ex: parou de respirar.
· Erro humano
· Imprudência
· Imperícia (fazer algo errado, sabendo que você está fazendo errado)
· Negligência
· Alterações no preparo do paciente
· Alteração do procedimento cirúrgico
· Contra-indicação do procedimento cirúrgico
Preparo do paciente
· Estabilização do paciente PROVA
Hidratação do paciente [2 ml/kg/ hora de jejum + volume de sangue perdido (colóide 1:1 e cristalóide 3:1)] (Tem que fazer fluido no transoperatório do animal, porque você pode induzir ele até problemas renais, porque ele perde muita agua durante a cirurgia)
Vm= 2x peso x tph (tempo de privação hídrica + tempo cirúrgico)
VM = 2 x peso x tph ->essa formula é pra quando a cirurgia não sangra ex: oftalmo, orquiectomia (volume de sangue não é significativo.
Exemplo 1
 animal pesa 10 kg, 1 hora de cirurgia, 4 horas sem beber água 
Vm= 2 x 10 x 5 (4 horas sem beber água + 1 hora de cirurgia) = 100 ml
Quando a cirurgia sangra e não for usar transfusão nem soro especial, a formula é: Vm= 2 x peso x tph + 3 x volume de sangramento
Exemplo 2
15kg, sem beber água a 6 horas, vai fazer cirurgia por 2 horas e essa cirurgia sangra 30 ml, qual o volume mínimo de soro queele tem que tomar nessa cirurgia?
Vm= 2 x 15 x 8 + (3 x 30) = 330 ml
Quando tiver que contar o volume de sangramento adiciona na conta
Vm= 2x peso x tph (tempo de privação hídrica + tempo cirúrgico) + 3 x volume de sangramento
· Reposição de eletrólitos
· Transfusão sanguínea
· Jejum
· Pneumonia aspirativa
· Desconforto intestinal
· Alteração do fluxo sanguíneo intestinal (alta concentração de fármaco no intestino que depois irá atingir o SNC) 
Por que não operar animal que não está em jejum?
Animal vomitar e aspirar o vomito, toda anestesia diminui a velocidade do peristaltismo, ele sendo mais lento o alimento fica parado no intestino/ estômago fermentando, distende por gás e gera dor, dando intoxicação alimentar, que pode levar a sepse, e em grandes animais aumenta as chances de cólica ou timpanismo, anestésico ama gordura e o cérebro é o órgão mais gordo que tem no corpo, não é o abdômen, como o cérebro é pequeno, e quando animal está em jejum a sua circulação intestinal e abdominal é pequena, manda pouca circulação para o mesentério, agora quando o animal come a quantidade de sangue que vai para o mesentério/abdômen é grande, e vai ter que administrar mais anestesia para o animal dormir, porque boa parte do anestésico se ligará a gordura abdominal e não a gordura cerebral.
O risco de aplicar muito anestésico até o animal dormir, é que vai dar muito efeito colateral
Então se não for emergência não pode anestesiar o animal que não está em jejum.
Pode operar sem jejum somente em caso de emergência 
Jejum nas diferentes espécies (não cai na prova)
· Cães de médio e grande porte: 8 a12 h sólido e 4h hídrico
· Cães peq. porte e gatos: 6 h sólido e 4h hídrico
· Filhotes: 4h sólido e 2h hídrico
· Neonatos: não faz jejum
· Equinos adultos: 24 h sólido e 6 h hídrico
· Potros: 8 a 12 h sólido e 4 hídrico
· Bovinos: 48 h sólido e 6 a 12 h hídrico
· Novilhos e peq. Ruminantes: 12 a 18 h sólido e 4 a 6 hídrico
Só saber que SEMPRE filhote tem que fazer menos tempo!!! Por terem menos reserva metabólica.
Adequação de doses
· Sobredose absoluta: imprudência, imperícia ou negligentes (sobredose é quando você ultrapassa a quantidade de um fármaco limite que pode ser dada no dia)
· Dose acima dos recomendados para a espécie ou para o efeito desejado
· Sobredose relativa: imprudência, imperícia, negligência ou fatalidade (doses para animais debilitados tem que fazer a dose menor que a dose prescrita na literatura)
· Dentro das doses recomendadas na literatura, mas não para pacientes específicos (avaliação pré-anestésica ruim ou idiossincrasia)
Cálculo de doses (essencial) prova
Q (ml) = P (kg) x D (mg/kg) = 10 kg x 0,1 mg/kg = 0,5 ml
 [ ] do fármaco (mg/ml) 2 mg/ml
% = gramas / 100 ml
Ex: 0,2% = 0,2g/ 100 ml 
 0,2 g = 200 mg, portanto 200 mg/ 100 ml
200 mg ----------- 100 ml
 x (mg) --------- 1 ml
X = 2 mg 
,ou seja, 0,2% = 2 mg/ml
Cálculo de doses (essencial) prova
Qual o volume de diluição ao constituir uma solução a 2,5% com 1g de Tiopental sódico? 
%= g/100ml, então:
2,5g------100ml
1g---------- X = 
2,5x=100
X=100/2,5= 40ml
Qual a quantidade de Eter gliceril guaiacol em 500 ml de uma solução a 5%?
%= g/100ml, então:
5g--------100ml
X-----------500ml
100x=2500 
X=2500/100= 25ml
Caso 1
Cachorra, Ihasa apso, 2 anos de idade
Cílio equitópico (cílio fora do lugar está incomodando o olho)
Não tem nada na anamnese, nada de alteração no exame físico 
Qual a ASA desse paciente? ASA I
Caso 2
Cachorro, com prostatite, tem infecção urinaria recorrente, com vários cistos na próstata, já resolveram o problema da prostatite com antibiótico e vai castrar para evitar recidiva, exame pré operatórios todos normais. Qual a ASA desse paciente? ASA II
Caso 3 
Cachorro que só comia pizza e é obeso mórbido, por ser obeso mórbido cansa fácil, trigliceres e colesterol bem aumentados e vai para cirurgia. O resto dos exames todos normais. Qual a ASA desse paciente? ASA III (cansa fácil, não respira tão bem, obesidade é um fator de risco)
Agora esse mesmo cachorro emagreceu, que ASA ele seria? ASA II por que ele está controlado.
Caso 4
Cachorro levou um tiro, fc- normal, fr-normal, pressão normal, não tem exames pré operatório. Qual ASA ele seria? ASA IIIE (ainda não é ASA IVE porque não tem nenhuma insuficiência, por ex: hipotensão, taquicardia muito grande que mostre que ele colapsou o sistema).
Caso 5
Piometra, azotemia, icterícia, não come, não bebe, a fêmea está muito mal, no exame deu 60 mil leucócitos. Qual a ASA desse paciente? ASA IV (não é ASAE porque para ser E não pode ter exames, porque em emergência não da/tem tempo de fazer exames)
Caso 6
Retirada de olho, maxila (por tumor na face), paciente com todos os exames normais. Qual a ASA dessa paciente? ASA II (não é agressividade da cirurgia, não diz a ASA e sim o estado em que o animal está)
Caso 7
Animal acometido com miíase em face (ao abrir a boca, animal sem palato, sem boa parte dos tecidos, olhos comidos pelas larvas), 15 de creatinina, desidratação quase 15%, desnutrição intensa, difícil palpar pulso, ameaçou ter parada cardíaca. Qual ASA esse paciente é? ASA V
Medicação Pré-anestésica 05/03/21
Caracterização: É o ato que antecede a anestesia, ou seja, preparação do animal para o sono artificial.
Primeiro momento: MPA
Segundo momento: indução
Terceiro momento: Manutenção
Quarto momento: Analgesia
Finalidade da medicação pré-anestésica
· Facilitar a contenção do animal (grau de estresse do animal vai ser muito menor)
· Potencializar fármacos anestésicos
· Possibilita tranquilidade e segurança durante indução, manutenção e recuperação anestésica. (fica muito mais fácil você anestesiar em todos os momentos, vai precisar de menos anestésico durante a anestesia, diminuindo chances de hipotensão por ex) (o animal acorda mais calmo tb)
· Minimiza efeitos indesejáveis de outros fármacos (quetamina pura o animal fica muito dura, então se associa relaxante muscular fica menor)
· Modula efeitos do sistema neurovegetativo (pode controlar melhor broncodilatação, dilatação da pupila, a frequência cardíaca)
Grupos de Fármacos Pré-Anestésicos
Primeiro grupo pré anestésico: Anticolinérgicos
Competição com acetilcolina pelo receptor colinérgico muscarínico, o parassimpático vai deixar de funcionar, ou seja, o anticolinérgico vai bloquear o parassimpático por meio do receptor muscarínico e o simpático vai prevalecer.
Efeitos
· Efeitos cardiovasculares: taquicardia e aumento do débito cardíaco.
· Efeitos respiratórios: broncodilatação, diminuir secreções, porém aumenta viscosidade. (Para animal saudável não é problema, mas animal com pneumonia é um problema porque o pulmão não consegue expectorar aquelas secreções).
· Efeitos gastrintestinais: redução da motilidade gastrintestinal e redução da secreção gl. Salivares. (Relaxa musculatura lisa, a motilidade do estomago e intestino diminui, ótimo para casos de intussuscepção diarreia, gastrite, corpo estranho linear, em compensação ílio paralitico, hipotonia intestinal, mega colón, timpanismo é ruim, porque piora mais a motilidade)
Obs.: Funciona também na vesícula biliar, útero, ureter (casos de cólica renal, vai aliviar porque relaxa e fica mais fácil de expulsar a pedra)
Obs.: Não se usa tanto esse grupo de anticolinérgicos porque vai ter efeitos que você quer e não quer porque vão ocorrer todos esses efeitos independentemente de você querer ou não. E existem outros fármacos que não dão tantos problemas.
Uso Clínico dos Anticolinérgicos:
Indicações: (mas mesmo assim usa-se pouco no dia a dia de anestesia e se usa mais na clínica).
· tratar ou inibir bradiarritmias (bradicardia sinusal ou BAVs) arritmias cárdicas de frequência muito baixa (ou seja, se tiver isso pensar em usar na anestesia).
· reduzir motilidade visceral (qualquer víscera, animal com intussuscepção, corpo estranho linear).
· inibir efeitos deletérios de fármacos parassimpatomiméticos (aplica uma medicação que reduziu muito a frequência cardíaca).
Contra- Indicações:
· Taquiarritmias; 
· Hipomotilidade(atonia)gastrintestinal ou gastrointestinal (timpanismo e íleo paralítico);
· Secreções viscosas (respiratórias, salivares, lacrimais);
· Então vê-se usar mais em: bradarritimia grave, ou pacientes que se beneficiariam muito da motilidade intestinal intussuscepção e corpo estranho linear.
Anticolinérgicos
· Atropina 
Obs.: (da muita taquicardia em grandes animais e diminui muito a motilidade intestinal, em casos de anestesia, então não usa em grandes animais)
· Alta biodisponibilidade
· 50% de metabolização hepática
· Excreção renal
· Evitar em animais de grande porte
Se o problema estiver fora do abdômen usa atropina (cães)
Atropina age muito forte nos M 1, 2 e 3.
OBS ESSAS BOLINHAS BRANCAS, o prof disse que não importa
· Escopolamina (toxica para gato), (usado em equinos porque atropina não pode me grandes)
· Alta biodisponibilidade
· Na formulação de brometo não atravessa a barreira hematoencefálica
· 50% de metabolização hepática
· Excreção renal
· Anticolinérgico de escolha para quadros abdominais em animais de pequeno porte
· Anticolinérgico utilizado em grandes animais
· Então se o problema tiver no abdômen usa escopolamina (em cães)
· Glicopirrolato (é o melhor mas não tem no Brasil e o prof não falou sobre)
· Não disponível no Brasil
· Mais seguro
 Menos taquicardia
OBS ESSAS BOLINHAS BRANCAS, o prof disse que não importa
Quando quiser uma ação maior em M3 (é um subtipo de receptor muscarínico) uso escopolamina.
Existem 4 subtipos de receptor muscarínico (M1, M2, M3 e M4), M1 está mais no cérebro e no olho, M2 está mais no coração, M3 está muito nas vísceras abdominais e M4 ele está em todo lugar, mas não faz uma função padrão, ele faz feedback negativo (esquece o M4 kkk).
A atropina age forte no M1, M2 e M3, ou seja, vai dilatar a pupila super bem, diminui motilidade super bem, vai dar taquicardia super bem. Ex: cachorro bradicardico, dilatar a pupila, usa atropina.
A escopolamina é mais fraca e é bem especifica para o M3 que está no abdômen. Ex: femea com uma piometra que está doendo muito usa escopolamina, filhotinho com diarreia também usa escopolamina
Ou seja, quando a víscera que eu quero mexer está fora do abdômen usa atropina, quando não usa escopolamina.
Segundo grupo pré anestésico: Tranquilizantes
· Também são conhecidos como neurolépticos
· Alta biodisponibilidade (significa que pode aplicar por qualquer via: intravenoso, via oral, intra-retal, subcutâneo)
· Rápida absorção por via oral
· Metabolização hepática
· Excreção urinária e biliar
· Mecanismos de ação e efeitos sistêmicos:
· Inibidor dopaminérgico
· Tranquilização
· Antiemético
· Efeito extrapiramidal
· Hipotermia
· Inibidor serotoninérgico
· Tranquilização
· Principais efeitos desejáveis (PROVA)
· Tranquilização;
· Antiemético (a potência é muito parecida com a do plazil);
· Anti-histamínico (reduz a chance de alergia, e se acontecer ela tende ser mais branda);
Esses efeitos seriam excelentes em: animais bravos, alérgicos, animais que estão vomitando, ou vomitam fácil, mas mesmo que não tenha essas características, esses efeitos desejáveis são muito bons
· Principais efeitos indesejáveis (PROVA)
· Hipotensão arterial (em cardiopatas com sopro grave, e em nefropatas não pode usar porque ele já tem alteração na pressão, e gerar hipotensão arterial nele vai matar o animal)
· Hipotermia (desaba a temperatura, age no centro termo regulador no cérebro, gerando hipotermia, não pode usar em animais que estão hipotensos, que vão expor tórax e abdômen, que vão ser molhados, ou em lugares muito gelados)
· Reduz limiar convulsivo (animal convulsiona mais fácil, por ex: trauma em sistema nervoso central, cinomose, epiléticos, meg, qualquer alteração no sistema nervosos central que pré dispõe a convulsão)
· Reduz hematócrito (toda vez que a noradrenalina não conseguir ligar nos receptores do baço, cerca de 20 a 30% das hemácias vão para o baço, isso quando o animal estiver dormindo, em um cachorro saudável não é problema, em um animal anêmico ex de hematócrito 20, o tranquilizante vai reduzir o hematócrito para 15 e o animal pode morrer, animal atropelado perdendo muito sangue, não pode usar tranquilizante por isso)
· Esplenomegalia (não deve aplicar tranquilizante em animais que vão fazer cirurgia no baço, porque vai tirar o baço e se aplicar tranquilizante o baço antes de ser retirar ou até mesmo em casos de citologia, vai ter 20 a 30% de hemácias a mais que o baço ‘pegou’ para ele por causa do tranquilizante aplicado).
· Priapismo (ereção (pênis) por horas, o problema é em garanhões, cavalo, pode romper a musculatura e ficar com o pênis exposto para sempre e ter que amputar. A incidência é baixa de acontecer, porém pode acontecer. Se eu for fazer anestesia em equídeos eu não vou usar tranquilizantes pelo risco de priapismo. Já nas outras espécies não tem tantos problemas.
OBS.: EM diabéticos pode usar sim tranquilizantes, a não ser que esteja cetoacidose, hipotireoideo não pode porque ele é hipotenso.
· Quando for usar se perguntar, nesse paciente eu posso usar?
Porque dependendo do paciente, não pode usar ou tem que usar em dose reduzida
Os principais efeitos adversos são pelo bloqueio de um receptor, eles são antagonistas alfa1 (bloqueia aquele receptor adrenérgico alfa1 que az vasoconstrição, quando bloqueia faz vasodilatação causando diversos efeitos), só a convulsão provocada que ocorre por outro mecanismo.
· No idoso tem que reduzir a dose porque a pressão vai oscilar e ele porque idoso não consegue controlar a pressão por causa da idade
Neonato, o coração é muito fraco, então ele também vai ter dificuldade de controlar a pressão, o coração do neonato é taquicardico porque não tem muita força de contração, ou sjea o coração é fraco, e a frequência é alta, se desidratar ou ficar hipovolêmico. O que determina se ele tem uma pressão boa ou não é a volemia (se desidratar ou ficar hipovolêmico (perder sangue) a pressão cai), e a vasodilatação (o tranquilizante gera vasodilatação) e esse filhote pode morrer.
NÃO prescrever acepram para filhotes, porque eles não conseguem controlar a pressão arterial (causa uma alta hipotensão que leva a morte).
QUESTAO DE PROVA
Animal agitado com alteração neurológica na internação. Voce acha que seria adequado utilizar acepromazina na tranquilização desse paciente? Me justifique.
Resposta: Não por causa da redução do limiar convulsivo, pode fazer com que esse animal convulsione.
Tranquilizantes
· Fenotiazínicos
Os três abaixo são tranquilizantes que tem aqueles efeitos da tabela:
· Acepromazina 
· Melhor tranquilizante
· Mais hipotensor
· Clorpromazina
· Melhor antiemético
· Levomepromazina
· Melhor anti-histamínico
· Ótimo para animal com asma porque a chance dele respirar mal durante a cirurgia, mas não quer dizer que não pode usar a acepromazina.
Ou seja, o efeito mais desejado é o que vai escolher o fármaco.
Acepromazina= A
Clorpromazina= C
Levomepromazina= L
Outro grupo de tranquilizantes (caiu praticamente em desuso em animais domésticos (grandes e pequenos) porque o efeito dura muito e não é viavel, mas muito utilizado em animais selvagens):
· Butirofenonas (prof não vai perguntar sobre, pq não usa na rotina clinica)
· Azaperone
· Melhor tranquilizante para suínos
· Droperidol
· Baixa utilização em veterinária
· Promoção de neuroleptoanalgesia
· Associado ao fentanil
Terceiro grupo pré anestésico: Benzodiazepínicos
· Rápida absorção (todos)
· Alta biodisponibilidade por diversas vias de administração (nasal, intraperitoneal, subcutânea e por ai vai).
· Metabolização hepática
· Presença de metabólitos ativos medicamento passa pelo fígado, e o fígado transforma aquele medicamento em outro que também funciona, como o Diazepam por exemplo, ele passa pelo fígado e é transformado em oxidiazepam e continua funcionando, ou seja, tem que passar varias e varias vezes no fígado para ser metabolizado. Dando duas características importantes, difícil metabolização aumentando o período que o fármaco.
· Diazepam
· Zolazepam
Difícil metabolização aumentando o tempo de funcionamento,e é toxico para fígado, ou seja, hepatopatas ou animais que tenham problemas de metabolização, não usar esses dois fármacos
· Ausência de metabólitos ativos
· Midazolam: não lesa o fígado, mas dura pouco, por ter alta metabolização.
· Eliminação pela urina (dos 3 farmacos)
· Metabólitos inativos (faz com que a nefrotoxicidade seja muito baixa)
Vai escolher um dos 3 baseados na função hepática do paciente.
Mecanismo de ação do benzodiazepínicos:
Neurotransmissores gabaérgicos, eles estimulam receptores gabaérgicos, ou seja, seriam farmacos que funcionam igual o GABA (principal neurotransmissor inibitório do corpo, sendo aquele que controla os estímulos, como: contração muscular, vontade, não convulsionar).
Ao usar benzodiazepínicos funciona igual uma descarga de GABA fazendo com que prevalece a inibição no corpo automaticamente o animal deixa de responder a estímulos (seda).
O Receptor do gaba está na parede das células do sist. nervoso central e musculatura. Toda vez que vier gaba ou benzodiazepínico, vai se ligar o receptor e ele abre e começa acontecer a entrada de coloro dentro da célula, e vai gerar hiperpolarização celular e o animal se torna irresponsivo dependendo da dose.
Uma célula normal em repouso está em -90, se recebe um estimulo que seja o suficiente para levar sódio para célula e sua diferença de membrana chegar a -55 (atinge potencial de ação, ou seja, o nervo começa a conduzir uma informação que vai até o cérebro) se não chegar a menos 55, o nervo não começa despolarizar e a informação não chega até cérebro e o animal não percebe esse estimulo.
Quando toma benzodiazepínico, coloca cloro para célula (sódio é positivo e cloro é negativo), chega em -110 ficando mais longe do -55, o que faz o animal não perceber muito mais coisa, só percebe em estímulos muitos fortes com dor.
São considerados sedativos e não anestésicos porque eles fazem o paciente dormir, mas não tem a capacidade de tirar dor, ou seja, não tem analgesia. E quando faz esse aumento no musculo, relaxa muito bem a musculatura.
Os benzodiazepínicos são excelentes relaxantes musculares e anticonvulsivantes. Por isso que quando chega um animal convulsionando, dar Diazepam para o animal porque vai entrar cloro na célula e parar a convulsão. Quanto mais polarizado menor a excitação, quanto maior a dose usa, mais negativo vai ficando membrana.
Os benzodiazepínicos abrem os receptores gaba para entrar cloro e hiperpolarizar as membranas diminuindo seu grau de percepção. Isso é ótimo para convulsão, para relaxar a musculatura e em dose alta seda.
Características e efeitos desejáveis
· Ansiolítico/ Sedativo
· Miorrelaxante (relaxamento muscular)
· Anticonvulsivante
· Antiemético
· Mínimas alterações hemodinâmicas (seguro para alterações cardiovasculares)
Obs: Qual é o principal beneficio que eu posso usar? Miorrelaxante e Anticonvulsivante no caso de pacientes epiléticos ou que eu queira ganhar relaxamento muscular.
Características e efeitos indesejáveis
· Efeito paradoxal (ao invés de acalmar, excita demais)
· Depressão respiratória (dose alta deprime bastante, então precisa oxigenar o paciente, em dose baixa não deprime muito o animal)
· Mais potente em filhotes (altas chances de depressão respiratória), então em cessaria, não usar, porque aumenta a mortalidade de filhotes.
Obs.: Em quem eu posso usar benzodiazepínicos? Quase todo mundo com exceção dos filhotinhos e cessaria.
Os primatas tem muito mais afinidade pelos excitatórios do benzodiazepínico, eles sedam muito bem, sendo raro excitar
É mais comum excitar com benzodiazepínicos os não primatas porque os não primatas têm maior afinidade (do receptor) no excitatório e não no inibitório. Por isso que evita usar um benzodiazepínico sozinho, sem nenhum outro tranquilizante sedativo junto, ou muito menos devemos fazer rápido na veia, se fizer intra venoso rápido a chance de aparece excitação é muito grande e ai o animal vai se debater.
Em grandes animais pelo porte deles, nunca usa benzodiazepínico antes do anestésico, só junto com o anestésico direto, então por ex: usa todas as medicações pré anestésicas que tiver que usar, e a hora que for aplicar o anestésico, coloca o benzodiazepínico na mesma seringa para não correr o risco da excitação. 
Então na maioria dos casos usa um benzodiazepínico com um anestésico (sendo em pequenos ou em grandes, sendo que em grandes SEMPRE tem que usar).
O anestésico não deixa o animal excitar.
Obs.: se já tiver um fármaco que é relaxante muscular e um fármaco que é anticonvulsivante, então não é obrigatório associar a um benzodiazepínico, mas caso queira usar um benzodiazepínico como ele tem efeito ansiolítico e sedativo, vai diminuir a dose do anestésico. 
Obs1.: Animal adulto com algum tipo de problema respiratório, em doses normais pode usar sim.
Benzodiazepínicos:
· Diazepam
· Presença de metabólitos ativos
· Melhor anticonvulsivante
· Mais utilizado
· Midazolam
· Mais potente e seguro que o diazepam
· Mais frequente surgir efeito paradoxal
· Ausência de metabólitos ativos
PROVA Diferença entre Diazepam e midazolam:
Diazempam é Melhor anticonvulsivante, mais hipotensor, mais hepatotóxico, menos potente e dura mais tempo que o midazolam. 
Obs.: Os pacientes mais graves como cardiopatas, neforpatas, hepatopatas, sepse e que tem mais tendencia a hipotensão é melhor usar o Midazolam 
· Pacientes mais debilitados, a preferência é o Midazolam
· Epiléticos que eu quero que o medicamento dure mais tempo, diazempam
· Se for hepatopata TEM que ser o midazolam por causa da metabolização
· Zolazepam (esquece dele um pouco, porque primeiro tem que estudar tiletamina)
· Mais potente
· Só disponível em associação com tiletamina
Antagonista Benzodiazepínico (caso intoxique o animal com benzodiazepínico)
· Flumazenil: reverte o efeito de Benzodiazepínico
· Não deve ser empregado em animais submetidos ao uso crônico. (ex: animal que usa Rivotril cronicamente, porque ele vai convulsionar)
· Reversão imediata dos efeitos produzidos pelos BZD
· Administração intravenosa (o ideal)
Obs.: os outros grupos de pré anestésicos não tem antagonistas
Caso 1
Um cachorro com fratura de fêmur, e ele é epilético:
Anticolinérgico: não tem porque usar já que ele não tem nenhum problema em víscera, sendo que não tem necessidade de cortar os efeitos parassimpáticos dele
Tranquilizante: não pode usar porque ele é epilético, pode fazer o paciente entrar em convulsão
Benzodiazepínicos: pode usar para ter relaxamento muscular, fora que é anticonvulsivante e diminui a dose de anestésico, nesse caso seria usado o Diazepam porque é anticonvulsivante 
Caso 2
Paciente doente renal, que vai fazer uma biopsia de pele vai tirar um nódulo cutâneo (pode ser um tumor)
Anticolinérgico: não tem porque usar já que ele não tem nenhum problema em víscera, sendo que não tem necessidade de cortar os efeitos parassimpáticos dele
Tranquilizante: não, porque ele é um doente renal, e doente renal não se dá bem com hipotensão
Benzodiazepínico: como é nódulo cutâneo, a pele não tem músculo, então relaxar a musculatura não tem sentido, Efeito anticonvulsivante não faz sentido também, mas pode usar para reduzir a dose do anestésico, então pode usar sim benzodiazepínico, mas também pode não usar (não faz tanta diferença para o paciente).
Está certo quem usa e quem não usa, porque ele não é essencial nesse caso.
Caso 3
Paciente com problema cardíaco grande (ele tem uma frequência cardíaca extremamente baixa, por tem um bloqueio no coração, a FR dele é 40 bpm), e preciso fazer um tratamento odontológico nele, porque ele não está comendo.
Anticolinérgico: Pode usar a atropina porque atua melhor no extra abdominal (porque é melhor para o receptor M2)
Tranquilizante: cardiopatas não se dão bem com a hipotensão
Benzodiazepínico: pode usar, mas nos dentes não tem músculos para relaxar, não tem a necessidade do efeito anticonvulsivante, pode usar para usar menos anestésico, ou seja, se não quiser também.
Caso 4
Cesária
Anticolinérgico: NÃO utilizar escopolamina pois o útero precisa contrair durante a cesaria,e não relaxar porque a femea pode ter hemorragia e vai precisar castrar.
CAIU EM DESUSO- Atropina para aumentar a frequencia cardíaca dos filhotes e tirar a chance de a mãe vomitar
Hoje em dia não usa mais anticolinérgico em cesária
 Tranquilizante: não pode usar, poque a anestesia passa para os bebes e neonatos não controlam a pressão direito, o que mantém os filhotes com boa quantidade de sangue na circulação fetal é a diferença da pressão do útero e a pressão da mãe, Se a pressão da mãe for uma pressão muito mais alto do que ado útero vai bastante sangue e oxigênio para os filhotes, se eu aplicar uma medicação que abaixa a pressão, essa diferença diminui e começa a oxigenar mal os filhotes, ainda na barriga na mãe por isso que é melhor evitar o uso de tranqulizantes.
Benzodiazepínico: não usa porque faz mal para filhote
Nesse caso não se usa nenhum desse grupo
Dia 12/03/21 
α2 - agonistas
· Rápida absorção
· Metabolização hepática
· Excreção renal
· Mecanismo de ação
Alfa2 agonistas
Mecanismo de ação:
Membrana/botão pré sináptico e Membrana/botão pós sináptico, onde o transmissor do sistema nervoso simpático é a noradrenalina principalmente, essa noradrenalina é liberada na fenda o tempo todo em uma concentração fisiológica, ou seja, sempre vai ter um pouco de noradrenalina na fenda, e tem a membrana pré sinática por ex: o coração (o seu receptor adrenérgico é o beta1), no pulmão é o beta2
Tem neurotransmissor na fenda (que se encontra em uma solução aquosa), cada vez que uma noradrenalina tocar em um receptor beta1 manda acelerar o coração, se o numero de toques for maior do que a frequência de preenchimento cardíaco, quem passa controlar o coração é o sistema nervoso simpático.
O receptor alfa2 não é utilizado normalmente, sendo utilizado somente quando tem uma descarga muito grande de noradrenalina, quando por ex o animal toma um susto, e a quantidade de noradrenalina aumenta, não vai continuar aumentando essa quantidade para sempre porque quando a noradrenalina chega perto do receptor alfa2 ela se liga, e na hora que entra em contato com o alfa2, suspende a liberação de noradrenalina estabilizando a frequência cardíaca. 
Quando a noradrenalina liga no receptor alfa2, não libera mais noradrenalina, e duas enzimas começam a funcionar : MAO – monoaminooxidase, COMT - catecol - o metil -transferase (são enzimas que degradam noadrenalina), elas começam a destruir a noradrenalina que está na fenda, diminuindo a sua quantidade, fazendo com que a frequência cardíaca diminua.
O fármaco que é agonista de alfa2, se liga no receptor alfa2, bloqueando a sua ação, e o paciente não libera mais noradrenalina, deixando de funcionar o sistema nervoso simpático, e se deixa de funcionar o sistema nervosos simpático, 
vão acontecer coisas boas como:
três efeitos benéficos dos alfa2 agonistas:
· sedação, 
· relaxamento muscular (perde tônus muscular, efeito mio relaxante), 
· analgesia visceral 
tendo o paciente quase anestesiado
Coisas ruins que irão acontecer:
Por falta de ação do simpático, vai prevalecer o sist. Ner. Parassimpático:
Bradicardia, coração bate mais fraco, pressão arterial diminui (hipotensão), a respiração diminui.
Ou seja usar em pacientes normais/ estáveis pode usar sim mas se o animal tiver um problema cardíaco, respiratório, talvez a hora que o med. Vet. Entre com essa medicação, o animal fique tão mal que ele pode morrer.
Obs: Se errar o uso de alfa2 agonista coloca o paciente em grande risco
Obs.: oxigenar o paciente ao usar alfa2 agonista em pacientes
Alfa2 agonistas
· Rápida absorção- menos de 10 minutos o animal já está dormindo
· Metabolização hepática- então não usar em hepatopata
· Excreção renal- não usar em nefropata, mas o maior problema é a queda da pressão arterial que pode lesar muito o rim.
Efeitos
Desejáveis:
· Sedação
· Relaxamento muscular
· Analgesia Visceral Discreta
Indesejáveis:
· Diminuição de ADH (ADH é a vasopressina, hormônio antidiurético, e se não fizer fluido, o animal vai desidratar demais por conta da poluiria na cirurgia fazendo lesão renal)
· poliúria
· Hiperglicemia (insulina é produzida no pâncreas pelas células beta das ilhotas de Langherans, sendo chamadas de células betas porque funcionam a base de noradrenalina, quando tem a liberação de noradrenalina, também tem a liberação de insulina para colocar a glicose dentro da célula para célula ter energia).
Então ocorre a hiperglicemia por falta de insulina, simulando uma diabetes, então não pode usar fármacos agonistas alfa2 para diabéticos, se tiver que usar e a glicemia começar subir muito tem que dar insulina de ação rápida.
· Aumento e redução da motilidade intestinal (sendo uma ação bifásica por que logo após que você aplica o animal defeca/ vomita porque aumentou muito a motilidade gastrointestinal, e por gasto de vários neurotransmissores o intestino vai ter um tempo longo de atonia), então para pacientes com doenças gastrointestinais essa hipomotilidade prolongada vai piorar o quadro
Intussuscepção, hipotensos não usar, pensar sempre no custo beneficio para usar esses fármacos.
· Ação Simpatolítica (porque bloqueou a ação da noradrenalina, prevalecendo o sistema nervoso parassimpático)
· Bradicardia
· BAVs
· Inotropismo negativo
· Hipertensão arterial fugaz
· Hipotensão arterial
· Depressão respiratória
· Salivação
· Êmese (porque como aumenta a motilidade intestinal, pode fazer o animal vomitar)
α2 - agonistas
· Xilazina (o paciente tem mais chance de morrer, portanto que é proibido em vários países)
· Mais empregado no Brasil (porque é mais barato)
· Efeito sedativo mais prolongado do que o analgésico
· Menor seletividade α2/α1
· pode em qualquer especie 
· Detomidina
· Só empregado em equinos, se o tutor não tiver dinheiro usa a xilazina mesmo
· Mais potente sedativo e analgésico
· Menor ataxia
· Maior seletividade α2/α1
· Dexmedetomidina
· Maior potência
· Maior seletividade α2/α1
· Mais seguro
· Em cavalo escolhe entre Xilazina e Detomidina
· Em bovinos sempre Xilazina
· Em pequenos animais escolhe entre Xilazina e Dexmedetomidina
Por que Xilazina, Detomidina e Dexmedetomidina são tão diferentes? Está relacionado principalmente na seletividade alfa2/alfa1, todo medicamento que liga no alfa2, liga sempre primeiro no alfa1, o que depende é o quanto liga no alfa1.
Xilazina (Mecanismo de ação):
Alfa1 faz vasoconstrição, a pressão aumenta, os barorreceptores percebem e abaixa a pressão novamente (esse é o principal risco da xilazina), além disso a respiração está ruim.
Dose menor/baixa, fluidoterapia, oxigenar o paciente para diminuir o risco dos paciente morrerem, porem a sedação/analgesia/relaxamento muscular não vão ser tão boas, e o paciente vai mexer na mesa (sentindo dor durante a cirurgia)
Detomidina (Mecanismo de ação):
Ela é muito mais seletiva, ou seja, liga bem menos receptor alfa1, e a pressão consequentemente sobe pouco, o corpo não percebe esse aumento e não faz nada, cortou noradrenalina vai cair um pouco a pouco a pressão, ou seja, detomidina é melhor para ser usado, só que o custo é muito maior do que o da xilazina.
Obs.: o vermelho é a detomidina
Dexmedetomidina (mecanismo de ação):
É um medicamento mais seletivo ainda, então a subida da pressão arterial é bem pequena.
Não existe só um tipo de alfa2 e sim subtipos alfa2A, alfa2B...
A dexmedetomidina, não se ligar por igual em todos os subtipos, se liga mais em um subtipo que não deixa acontecer vasodilatação, mantendo a vasoconstrição igual o alfa1, e a pressão não cai.
A desvantagem é que força o coração porque quando o calibre do vaso está pequeno o coração tem que fazer mais força para o sangue passar, porém dexmedetomidina é o fármaco mais seguro entre esses 3 (Xilazina, Detomidina e Dexmedetomidina), só que tem que fazer eco para saber se o coração é bom.
Se pegar um paciente com eco ruim, o coração pode não aguentar essa vasoconstrição podendo ter uma parada cárdia. 
O verde é dexmedetomidina
Detomidina e Dexmedetomidina sedam melhor e tem analgesia melhor, Dexmedetomidina é um analgésico extremamente potentechegando próximo aos derivados da morfina.
Antagonistas α2 – agonistas (para reverter a ação de alfa2):
Para casos como por ex:
Se calculou errado e admistrou demais 
Ou se aplicou e o animal ficou muito mal.
· Ioimbina
· Reversor mais empregado no Brasil
· Melhor efeito sobre a xilazina
· Excitação e mioclonia
· Taquicardia
· É barato (vantagem)
· Atipamazole
· Melhor efeito sobre os outros α2-agonistas (Xilazina, Detomidina e Dexmedetomidina)
· Menos efeitos colaterais
· Efeito imediato
· É caro (desvantagem)
Cirurgia com anestesia injetável (anestesia dissociativa), precisa de um dos alfas2 agonista para o animal ficar quieto, porque se fizer quetamina e diazepam ele não vai ficar quieto, e para escolher um dos alfas2 agonista vai depender do bolso.
Na anestesia inalatória se for usar usa o dexmedetomidina, principalmente quando quiser aumentar a analgesia.
Opióides
· Opióides X Opiáceos: Opióides é sintético, Opiáceos é natural, ou seja, extraído de planta (papoula)
Alcalóides / % presente no ópio (ópio sai da papoula) / Principal uso na clínica
Morfina 10% analgésico
Codeína 0,5% antitussígeno
Tebaina 0,2% -
Papaverina 1,0% Relaxante da musculatura lisa arterial
Noscopina 6,0% Estimulante do centro respiratório
Obs.: todos acima são opiáceos, mas a morfina que é usada hoje é feita no laboratório então ela é uma opioide e opíaceo 
Metadona é opióide.
Auto-defesa contra dor
· Opioides endógenos (o corpo produz, e que são capazes de controla aquilo que é fisiológico, para não doer): Redutores da dor: endorfinas (-endorfina), encefalinas, endomorfinas
 
Mecanismo de ação
Os receptores de opióides, são proteínas que controlam os canais iônicos das sinapses 
Os opióides funcionam na medula e cérebro controlando os canais iônicos;
Se abrir mais ainda o canal de potássio, não deixa o meio intra celular ficar muito positivo, isso neutraliza parte da dor, se eu fecho canal de cálcio, não libera tanto o glutamato que o neurotransmissor da dor, e essas informações vão chegando menor no cérebro, diminuindo a dor
· Ação pré-sináptica no aferente primário
· abertura de canais de K+
· fechamento de canais de Ca++
· Hiperpolarização pós-sináptica
· Abertura dos canais de K+
· Desinibição em circuito de 2 neurônios inibitórios.
· Neurônios Gabaérgicos e Opioidérgicos
Depressores do SNC
Quando você da opioide, vai ter ação no sistema nervoso central também (no encéfalo), principalmente em estruturas da base cerebral, por isso que dá sono, sensação de bem estar e por isso que vicia, e mexe também com vários neurotransmissores o que gera o quadro de analgesia, por isso que várias substancias podem potencializar os opióides, por ex: gabapentina com opióide fica tão potente porque está agindo de uma forma muito mais potente nessas estruturas cerebrais.
Opióides - Classificação
· Agonistas- é quem estimula 1 ou mais receptores opioides (age positivamente)
· Agonistas parciais – não se usa na pratica, estimula mais de uma maneira extremadamente fraca, mais fraca que o endógeno (o que já tem no corpo), NÃO USA
· Agonistas-Antagonistas (estimulam um receptor e inibi outro), (age positivo em um, negativo em outro)
· Antagonistas- inibem um ou todos os receptores, mas não estimula ninguém (age negativamente)
	Tipo de Receptor
	Principais efeitos
	Agonistas
	Antagonistas
	µ (mu ou mi)
	-Analgesia supraespinhal
-Depressão respiratória
-Euforia
-Dependência física
	Codeina
Petidina
Tramadol
Morfina
Buprenorfina
Metadona
Fentanil
	Butorfanol
Nalbufina
Naloxona
	Κ
(kappa)
	-Analgesia espinhal
-Miose 
-Sedação 
-Disforia
	Butorfanol
Codeina
Petidina
Morfina
Fentanila
Nalbufina
	Buprenorfina
Naloxona
	δ 
(delta)
	-Analgesia espinhal
-Depressão respiratória
-Redução da motilidade gástrica
	Petidina
Morfina
Metadona
Fentanila
	Naloxona
 
Opioides só se classificam em dois tipos de receptores opioides mu/mi e kappa (são os mais importantes porque é o que mais tem no corpo, os dois juntos da maioria das espécies representam mais de 90% dos receptores opioides):
Obs: quando fala que um fármaco é agonista (sem especificar quer dizer que ele estimula ambos mu/mi e kappa
· Petidina é agonista porque ela estimula todos- mu/mi, kappa e delta
· Metadona é mu agonista 
· Morfina opioide agonista (porque estimula os dois receptores, ou seja, o mu e kappa)
· Butorfanol é kappa agonista e mu antagonista 
· Buprenorfina é mu agonista e kappa antagonista
· Naloxona é antagonista (porque só inibe)
Opióides Efeitos:
Desejáveis:
· Analgesia
· Sedação
· Potencializa anestésicos
Obs: são considerados extremamente seguros desde que seja feito o uso correto
A regra é que tem que colocar opioide em todas as cirurgias, só tem que saber qual tem que usar, mas ele tem que ser usado em toda cirurgia
Indesejáveis:
· DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA;
· Excitação, euforia, disforia;
· Bradicardia (estímulo vagal)
· hipotensão (histamina)
· Ofegante (centro termorregulador);
· Náusea e êmese
· Constipação
Principais opióides utilizados 
Butorfanol: 
É um opioide agonista kappa e antagonista um, extremamente fraco
Período hábil: 2 a 3 horas
Potência: 0,05
Importante: dose teto, ou seja, não adianta subir a dose que ele não fica mais forte (único opioide que tem dose teto), sedação, agonista-antagonista, estabilidade respiratória.
Quando é usado: em cirurgia muito simples do tipo: dar alguns pontos, limpar bicheira, fazer curativo, castração de macho, tirar verruga, ou seja, dói pouco e é rápido
Não deve utilizar: quando correr o risco de você precisa utilizar um opioide mais forte depois.
Muda de espécie para espécie de quantos porcentos tem de kappa e mu, mas no cão tem 70% de mu e 20% de kappa, então por ex se aplicar morfina em cima do butorfanol, a morfina não vai segurar a dor do paciente, porque o receptor um está bloqueado, enquanto não passar o efeito do butorfanol parte do efeito parte do efeito analgésico vai estar bloqueado. Então vai ter que aplicar muita morfina para ganhar na competição, só que vai ter muito efeito colateral.
Ou seja, eu devo evitar o uso de agonista-antagonista até ter certeza que não vai precisar de analgesia forte.
Petidina
É um agonista fraco, sendo o que melhor seda, só que é o mais alergênico de todos (é difícil dar choque anafilático, mas da coceira edema de face), então se tiver um animal com histórico de problema com histamina (ou seja, doença intestinal inflamatória, asma, mastocitoma, gastrite, atopia) nunca deve usar petidina nesses pacientes porque piora.
Dura pouco e não deve ser reaplicada, por causa de um metabolito chamado norpetidina que tem ação neurotoxica, ou seja, não aplicar petidina a cada duas horas, e tem que ser uma cirurgia rápida que dói pouco.
Período hábil: 2 h
Potência: 0,1
Importante: Sedação, libera histamina, norpetidina 
Tramadol
É um opioide um agonista muito fraco, mas como ele tem ação mista, ele ganha um pouco de potência e ação mista quer dizer que ele tem efeito antidepressivo aumentando a serotonina.
Então como opioide ele é bem fraco, mas como analgésico ele não é tão fraco assim por causa da ação mista.
É o menos alergênico dos opioides por não liberar histamina e deve ser evitado ser usado junto com outro anti depressivo, porque corre o risco de síndrome serotoninérgica (excesso de serotonina)
Período hábil: 8 a 12 horas
Potência: 0,2 a 1,0
Importante: ação mista
Obs: Butorfanol, Petidina e tramadol são os opioides fracos usados em cirurgias de pequeno porte, quando as cirurgias são mais dolorosas são usados: morfina, metadona, Fentanil.
 Morfina
Opioide agonista potente que libera muita histamina, ou seja cuidado com os pacientes com problemas de histórico com histamina. E é o mais pró emético dos opioides (ou seja, é o que mais da vomito).Evitar usar em MPA por conta dessa questão com o vomito, se for usar, usar dose pequena e aumenta quando animal já estiver entubado.
Período hábil:4 horas
Potência: 1,0
Importante: Libera histamina
Metadona
É um opioide um agonista potente, tem mais ou menos o dobro da potencia da morfina, raramente produz vomito, deprime a respiração em doses altas e tem um tempo de metabolização bastante variado, oscila muito o tempo de duração de um animal para o outro.
Período hábil: 8 horas? não se sabe ao certo, pois é muito variável.
Potência: 2,0
Importante: Metabolização incerta
Fentanil
É o mais forte desses opioides (cerca de 80 a 100 vezes mais forte que a morfina), pouco utilizada em MPA (porque seu tempo de ação é muito curto, sendo de 30 a 40 minutos), e é mais utilizado na analgesia trans operatória ex: durante uma cirurgia de mastectomia você percebe que o animal está sentindo dor você pode fazer fentanil para não ter que aumentar a dose de anestésico. 
É o opioide que mais deprime a respiração e da bastante bradicardia, então tem que fazer lento, se fizer rápido o animal pode parar. Normalmente calcula a dose do fentanil e faz diluído em 5 minutos
Período hábil: 30 a 40 minutos
Potência: 80 a 100
Importante: bradicardia
Obs: a escolha de um opioide sempre deve ser proporcional a dor para não ter efeito colateral.
Quais opioides utilizar quando:
1. Retirada de verruga em um poodle atópico:
Butorfanol ou Tramadol, não usar petidina porque é alergênico e morfina e metadona seria exagero porque vai trazer muito efeito colateral por ser muito potente.
2. Cachorro com displasia coxofemoral, toma para analgesia dipirona, amitripitilina e gabapentina e anti inflamatório carproflano, e preciso sedar ele para fazer um raio x e o animal teve vomito:
Usa- se Burtofanol, não se usa petidina por causa da acidez estomacal a histamina libera ácido clorídrico no estomago e vai piorar o quadro de vomito do paciente, tramadol não pode por conta do anti depressivo.
Caso use petidina, usa ranitidina que bloqueia o efeito da histamina no estomago. 
3. Paciente vai fazer Mastectomia e não tem nada de anormal ocorrendo com ele.
Metadona ou morfina se não quiser correr o risco de ocorrer vomito, usa metadona, mas usar morfina não está errado.
Opióides Antagonista
Naloxona
· antagonista puro;
· utilizado no tratamento de overdose;
· ausência de efeitos deletérios e analgésico também.
Usado em casos de erros de dose (aplicou muito mais do que deveria), ou quando o paciente age mal ao opioide, então a Naloxona irá cortar o efeito. Evita-se usar naloxona porque corta o efeito analgésico, é usado quando o animal está em risco de vida.
Miorrelaxante de ação central
Serve para relaxamento muscular de grandes animais (equinos) mas pode usar em bovinos também não é tão utilizado porque eles sedam muito bem com Xilazina.
Aumenta a segurança da queda e da recuperação anestésica dos cavalos, fazendo eles caírem mais calmos e levantarem mais relaxados.
· Éter Guiceril Guaiacol/ Guaifenesina
· Mais empregado em equino
· Menos frequente em cães, bovinos e suínos (não é usado)
· Utilizado por via oral em alguns tratamentos clínicos (não usa mais!!!)
· Na anestesia por via intravenosa
· Concentração de 5 a 10 % - diluir em Glicose 5% ou em 10%, e se por acidente for a concentração mais que 15% (15% é a concentração limite), vai ter:
· Flebite
· Hemólise (todas a hemácias podem romper e o cavalo pode morrer por falta de transporte de oxigênio)
Obs: então errar na concentração pode ser fatal
· Metabolização hepática então cuidado com hepatopatas ou potros recém nascidos porque o fígado ainda não é bom
· Excreção renal, mas também não traz grandes problemas renais
· Mecanismo de ação
· Não totalmente esclarecido (ninguém sabe ao certo)
· Agonista de receptores de glicina
· Atuação sobre as células de Renshaw (são células da medula que fazem defesa contra queda).Ou seja é o principal beneficio do EGG já que o cavalo vai perder a capacidade de ficar se defendendo na hora de cair.
· Efeitos sistêmicos
· Relaxamento muscular
· Analgesia discreta
· Sedação discreta
· Discreta depressão respiratória
Todos os cavalos podem utilizar, só tomar cuidado com hepatopatas e recém nascidos e cuidado para fazer na concentração certa.
· Ex: de conta de concentração do EGG:
· % = g/100ml então:
· 5g ----- 100ml
· 50g ----- X ml 
· 5x= 100x 50, x= 100x 50 ÷ 5, X = 1000 ml, ou seja, vai diluir um pacote de 50 gramas em um soro de 1 litro de glicose de 5%
Aula dia 19/03/21
Anestésicos Gerais Intravenosos
Todo anestésico geral que não seja o inalatório, ele é intravenoso, não pode fazer subcutâneo nem intramuscular porque algum fazem necrose. 
Depressão generalizada do sistema nervoso central capaz de produzir hipnose, relaxamento muscular e analgesia de forma reversível.
· Barbitúricos (está caindo em desuso)
· Tiopental 
· Não Barbitúricos
· Propofol (Alquil-fenóis)
· Etomidato (Imidazólicos)
Tiopental- farmacocinética
Vias de administração
· Intravenosa
· Acidentes perivasculares (se administrar fora da veia)
· Dor, flebite e necrose (e pode ter que amputar a pata)
Velocidade de administração (de forma bifásica, porque ele tem relação direta com a forma que você administra, quanto mais rápido você fizer uma maior quantidade vai para o cérebro e uma menor quantidade para outros lugares principalmente gorduras, então se fizer lento inverte, indo menos para o cérebro e mais para outras gorduras corporais. E se fizer muito rápido o animal vai dormir muito rápido e acorda muito rápido.
Então para administrar o Tiopental faz metade a um terço rápido para o paciente não passar pela fase de euforia da anestesia, ele já vai dormir direto, porque se eu fizer desde o comecinho bem lento, a concentração cerebral baixa desse fármaco, da um efeito excitatório muito forte no paciente, ele vai ficar muito agitado.
Depois de fazer a metade a um terço rápido, faz bem lento até chegar a profundidade que você quer, porque assim mantém a concentração de dormir no cérebro e vai distribuindo anestésico pelo restante do corpo, fazendo com que o anestésico não redistribua imediatamente, e vai durar alguns minutos (15 a 20 minutos) e não alguns segundos.
· Mais veloz – maior concentração cerebral
· Mais veloz – mais rápida indução e recuperação
Alta lipossolubilidade (ele ama gordura e o órgão mais gordo é o cérebro, ele vai para o cérebro além de ser rico de gordura, ele está dentro dos órgãos que mais recebe sangue)
· Dose única - rápida absorção e recuperação
· Reaplicações - efeito acumulativo (a cada dose o seu efeito é maior, e isso impede que faça o tiopental por infusão contiuna, porque se eu der em uma dose constante e cada vez o efeito dura mais tempo, vai matar o paciente intoxicado, além disso pelo fato de tudo que vai dando de tiopental ficar na gordura para depois ir para o fígado e ficar metabolizando de forma muito lenta, torna esse anestésico péssimo, tanto para hepatopata e tanto para nefropata, já que vai ficar passando esse anestésico em forma ativa nos rins). Obs: se a função hepática do paciente for muito ruim, o paciente pode não acordar, além de lesar o rim do paciente.
· Taxa de metabolização hepática: 5% / hora
· Excreção renal
	Tecidos e orgãos
	% Massa Corporal
	% DC
	Cérebro, coração, rins e fígado
	10
	70
	Músculo estriado e pele
	50
	25
	Tecido adiposo
	20
	4
	Ossos, cartilagens e tendões
	20
	1
Então quando o paciente começa acordar por redistribuição do tiopental do cérebro para o restante do tecido gorduroso, e não por metabolização e excreção (já que é muito lenta).Depois de ir para gordura corporal, e ai o fígado começa a destruir o tiopental, depois de 20 horas que vai ter a eliminação desse anestésico do corpo.
Tiopental – mecanismos de ação
· Estimulação de receptores GABA
· Hiperpolarização da membrana
· Alterações dos canais de K+, Ca2+, Na+
· Redução generalizada da atividade cerebral
· Redução da ligação da acetilcolina nos receptores colinérgicos nicotínicos da musculatura
· Relaxamento muscular
O Tiopental age estimulando os receptores do Gaba, o que hiperpolariza a membrana isso faz com que o paciente não responda direito a estímulos, além disso altera canaisiônicos no cérebro (abre canais de potássio e fecho canais de cálcio e sódio), o que faz com que atividade cerebral seja extremamente reduzida e tiro a ação de um dos principais neurotransmissores cerebrais e musculares que é a acetilcolina, vai ter redução da acetilcolina nos receptores nicotínicos, que estão na musculatura e no cérebro, ou seja, o paciente fica com a atividade cerebral baixa, não responde a estimulo e relaxa muito bem a musculatura.
O tiopental é o anestésico mais potente que tem pois nada deprime o cérebro como o tiopental, e só por isso ele não saiu do mercado porque é um péssimo anestésico, porque quando usa ele para anestesiar também deprimo sistema cardiovascular, a parte cárdica vai ficar ruim em pacientes pré dispostos como cardiopatas, hipovolêmicos, desidratados, tem altíssima mortalidade. O tiopental deprime bastante a respiração.
A única coisa boa é que o cérebro entra tipo em stand by, conseguindo se regenerar muito melhor, então tem situações que induz o coma ou trata convulsões muito fortes com o tiopental para proteger o cérebro.
Efeitos sistêmicos 
· Sistema cardiovascular
· Pacientes debilitados ou hipovolêmicos
· Alta mortalidade
· Arritmias ventriculares
· Redução do retorno venoso
· Redução do débito cardíaco
· Sistema respiratório
· Depressão dose-dependente
· Reduz a taquipnéia compensatória
· SNC
· Neuroproteção
· Reduz ou não afeta a PIC
· Reduz metabolismo cerebral
· Indução anestésica (fazer o paciente dormia, para anestesia inalatória somente se o paciente for saudável, casos de asa I até o asa II)
· Latência: 10 a 20 seg
· Anestesia de curta duração (somente animais saudáveis)
· Desprovido de efeito analgésico
· 10 a 15 min
· Anticonvulsivante (somente em pacientes que não pararam de convulsionar com diazepam ou com propofol)
,Crises convulsivas refratárias ao diazepam e propofol
Tiopental – protocolos
1. Protocolo A – sem MPA - evitar sempre
· Tiopental isolado – 25 mg/kg IV
Só pode fazer o Tiopental isolado em casos de eutanásia,( é mais usado em casos de eutanásia, tem ação mais rápida e relaxa muito bem a musculatura e nunca da tremor muscular e a imagem para o tutor é que o animal morre sem sofrimento.E o propofol em 15% do casos causa tremores e o tutor acha que o animal sofreu, mas na verdade não porque é uma resposta muscular e não tem nada a ver com dor). 
Em casos de eutanásia não comer dois erros:
Aplicar fora da veia porque o animal vai gritar de dor
Aplicar dose baixa porque ele não vai dormir adequadamente, e vai sentir quando o cloreto de potássio dar a parada cardíaca. 
2. Protocolo B – com MPA 
· Acepromazina - 0,1 mg/kg IM
· Petidina – 2 mg/kg IM
 +
· Tiopental - 12,5 mg/kg IV
3. Protocolo C – com MPA + benzodiazepínico na indução (vai dar um quarto da dose, tendo bem menos efeito colateral do que se der a dose toda)
· Acepromazina - 0,1 mg/kg IM
· Tramadol – 2 mg/kg IM
 +
· Tiopental - 6,25 mg/kg IV
· Diazepam 0,2 mg/kg ou Midazolam 0,5 mg/kg IV
Propofol- farmacocinética (o mais usado)
· Formulação (essa composição dele quer dizer que contamina fácil, ou seja, não deve se guardar ele aberto, porque pode crescer bactéria, e pode dar bactéria para o paciente, alguns problemas gerados são: maior incidência de sepse pós operatória, mortes no pós operatório, endocardite bacteriana ou um trombo séptico e o paciente ter morte súbita)
· 1% de princípio ativo
· 10% óleo de soja
· 2,25% de glicerol
· 1,2% de fosfolipídeo de ovo purificado
· Água – qsp
· Via de administração
· Exclusivamente por via intravenosa (se fizer fora da veia, vai doer mas não causa lesão nenhuma).
· Acidente extravascular –dor
· Ligação a proteína
· 97 a 98%
· Rápida distribuição e depuração
· Indução e recuperação anestésica curta
· Metabolização (propofol é mais seguro quanto a metabolização por ser metabolizado em 5 locais diferentes):
· Hepática (principal)
· Renal
· Pulmonar
· Intestinal
· Proteínas plasmáticas 
Por isso entre os anestésicos injetáveis o propofol é o menos hepatóxico e nefrotóxico de todos sendo o melhor para hepatopatas e nefropatas
 
O propofol se liga muito com proteína o que significa que vai ter uma rápida distribuição pelo corpo (age rápido), mas que a dose muda muito com a proteína plasmática do animal, então se o animal tiver a proteína baixa o propofol vai ser muito potencializado. Se o animal tiver a proteína baixa vai gastar mais propofol do que planejava.
A maioria vai pro cérebro e depois redistribui para o musculo, e do musculo ele é metabolizado, e a metabolização é razoavelmente constante e não é lenta, isso faz com que o propofol não acumule, permitindo que faça infusão de propofol, pode manter um animal dormindo por dias com propofol.
TIVA- anestesia total intravenosa (anestesia feita com propofol em infusão continua).
Se não quiser utilizar a anestesia inalatória, pode usar a infusão continua de propofol, sendo igual a inalatória.
· Excreção
· Renal; (como o propofol é facilmente metabolizado, não tem problemas de nefortoxicidade)
· Pequena excreção biliar (é desprezível já que tudo que excreta na bili reabsorve no intestino, volta para o fígado e vai ser excretado no rim depois);
· Reciclagem entero-hepática
· Espécie felina, em gatos é um pouco hepatóxico por isso não pode:
· Dar doses repetidas ou infusão contínua
· Lesão oxidativa nas hemácias (por não conseguir metabolizar o propofol, e demora para acordar e além disso começa aparecer lesão em hemácia e gato ficar cianótico e ter problemas como parada respiratória), e sim em gatos pode usar propofol, até mesmo em hepatopata, só tomar cuidado com a dose.
Porém evitar infusão continua: o ideal é menos de 2 horas e no máximo até 4 horas.
· Recuperação prolongada (demora para acordar)
· Dificuldade de conjugar fenóis
Propofol – mecanismo de ação 
Agonista gabaérgico e Agonista glinérgico (literatura não comprovou) mas tanto o gaba quanto os receptores de glicina são receptores inibitórios que funcionam como canal de cloro
Obs: não precisa guardar sobre o mecanismo de ação dos anestésicos, já que é so chutar gaba que ta certo jkkkkk)
Efeitos sistêmico
· Sistema cardiovascular (o propofol deprime o miocárdio e da bastante hipotensão, então animal precisa estar em uma condição cardiovascular boa, então animais com arrtimiais, cardiopatia não usar, olhar o ECO desse animal., se o coração dele estiver funcionalmente bem, você ainda pode usa o propofol, animal com sopro mas não tem remodelamento cardíaco ainda, pode usar propofol, em B2 (classe de cardiopatia) olha a função do coração se ainda estiver bem, pode usar sim o propofol a partir da classe C de cardiopatia (pode até usar mas com muita restrição, em classe D não usa jamais);
· Mínima alteração na FC;
· Hipotensão arterial (em casos de sepse, grandes hemorragias, neonatos que são animais hipotensos);
· Depressão miocárdica;
· Sistema respiratório
· Depressão generalizada
· Dose-dependente
· Muuuuito velocidade dependente- ou seja, se fizer propofol lento, em uma dose segura a depressão respiratória vai ser tranquila
Se fizer um pouco acima da dose de forma lenta, o animal provavelmente não vai ter grandes problemas, vai deprimir porem nada demais
Se fizer propofol rápido mesmo em uma dose baixa, vai induzir apneia no paciente
· Hepatotoxicidade e nefrotoxicidade reduzida em cães
· Hepatotoxicidade moderada em gatos (dependendo do tempo de utilização)
Obs: não adianta olhar frequência cardíaca para dizer que o paciente está bem porque o propofol praticamente não mexe na frequência cardíaca, tem que ficar muito de olho na contratilidade cárdica e na pressão arterial (são os dois parâmetros muito importantes para dizer se o paciente pode ou não tomar propofol)
Dois dicas para usar propofol de forma segura: use sempre em pacientes que não são cardiopatas e administre lento, respeitando essas duas coisas você vai estar usando bem o propofol.
· Indução anestésica
· Mais empregado em humanos e pequenos animais
· Anestesia de curta duração
· Desprovido de efeito analgésico· Anestesia intravenosa total (TIVA)
· Infusão contínua
· Não possui efeito acumulativo
· Retorno mais tranquilo
Usa-se propofol para: anestesias de curta duração no ambulatório (para praticamente tudo que é feito como: suturar, passar sonda, colocar tubo esofágico, lavagem intestinal, levar para o raio x), indução anestésica (quando vai fazer o paciente dormir, entubar e fazer a anestesia inalatória), anestesia que não queira usar anestésico inalatório e quer anestesiar por muito tempo (é caro, um ex: são pacientes que estão em ventilação mecanina (usa-se muito propofol midazolam e fentanil)
Obs: Animais pneumopatas (problemas pulmonares) é muito melhor anestesia total intravenosa (TIVA) do que anestesia inalatória já que ela aumenta inflamação pulmonar
E animais com alterações cranianas não usar anestesia inalatória.
Diferença entra anestesia de curta duração e indução anestésica: 
· Indução anestésica: está levando o animal para anestesia inalatória 
· Anestesia de curta duração: é uma anestesia para fazer um procedimento por um curto período de tempo
Propofol– protocolos
1. Protocolo A – com MPA 
· Acepromazina - 0,1 mg/kg IM
· Petidina – 2 mg/kg IM
 +
· Propofol - 5 a 8 mg/kg IV
2. Protocolo B – com MPA + quetamina
· Acepromazina - 0,1 mg/kg IM
· Tramadol – 2 mg/kg IM
 +
· Propofol - 2 mg/kg IV
· Quetamina - 2 mg/kg IV
Obs: A quetamina faz o coração bater forte, então paciente que tem o coração um pouco mais fraco, pode associar propofol com quetamina na indução anestésica, porque ai não vai ter hipotensão no começo da anestesia, então a quetamina protege o pacinete de hipotensão e diminui a dose necessária de propofol
Para escolher o protocolo 1 ou o 2:
· O paciente lida bem com o efeito colateral da quetamina? Se sim faz o protocolo 2, se não faz o protocolo1 
· Se for nefropata não pode dazer o protocolo 2 ( porque não pode usar quetamina)
Etomidato – farmacocinética
Usado em casos que não pode usar Propofol
· Via de administração
· Exclusivamente por via intravenosa
· Dor a aplicação (dói mesmo na veia, então nunca fazer sem MPA), por isso não se usa Etomidato em cavalo, porque quando ele sente essa dor, ele vai se empinar e se joga, podendo se fraturar, se jogar em cima do anestesista, de quem estiver perto.
· Ligação a proteína (é uma ligação baixa, fazendo com que não seja muito depende da concentração de proteína do paciente a dose do etomidato, oscilando raramente de um paciente para o outro por causa da proteína)
· 75%
· Metabolização
· Hepática (ou seja, etomidato depende de uma boa função hepática)
· Proteínas plasmática (é produzida pelo fígado)
· Excreção (nefropatas podem tomar etomidato, porque a parte que é excretada só 3% é inalterado (parte que lesa o rim).
· Renal
· 84% metabolizado
· 3% inalterado
· Biliar (e assim sai nas fezes)
· 13%
· Não possui efeito acumulativo 
Não pode fazer infusão contínua, mas pode reaplicar etomidato, e não muda o tempo de funcionamento dele a cada dose dada.
Etomidato - mecanismo de ação
· Ainda não está completamente esclarecido
· Aumenta o número de receptores GABA disponíveis
· Provavelmente desloca inibidores endógenos
Etomidato – efeitos sistêmicos
· Sistemas cardiovasculares
· Não altera (por isso pode usar em cardiopatas)
· FC
· PA
· Resistência vascular periférica
· DC
· Contratilidade cardíaca
· Não sensibiliza o miocárdio a catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), no dia da cirurgia o estresse aumenta e consequentemente aumenta as catecolamina ( tendo mais adrenalina e noradrenalina na circulação, que irão atuar sobre o coração, e o coração vai bater mais rápido e mais forte, e isso tem um potencial de dar arritmia). Com o Etomidato ele não vai ter arritmia, já com o tiopental e propofol a chance de apresentar arritmia (sensibiliza o miocárdio) é maior.
· Sistema respiratório (o etomidato é extremamente seguro)
· Dose terapêutica: 
· taquipnéia e redução do volume corrente
Obs: O Etomidato é o mais seguro mas não é o mais confortável na indução anestésica muitos pacientes vomitam, acontece muito tremor muscular, muito efeito alucinógeno, não é tão fácil entubar.
· Sistema Nervoso Central
· Reduz o metabolismo em 50%
· Reduz pressão intracraniana (Até protege o cérebro em casos de traumas, mas não tem grande efeito oxigenador cerebral, por isso que o propofol é melhor que o Etomidato para o Sistema nervoso central 
· Reduz fluxo sanguíneo cerebral, o propofol mantem o fluxo sanguíneo cerebral, isso acaba ajudando nagrande maioria dos casos)
· Sistema endócrino (grande ponto fraco do Etomidato)
· Reduz a cortisolemia (cortisol) por até 6 horas, simulando um hipoadrenocorticismo;
· Inibe a síntese de cortisol com uso prolongado
· Alta mortalidade em pacientes sedados por 5 dias
· Embora não possua efeito acumulativo não é empregado em infusão contínua prolongada
· Hipoadrenocorticismo (vira emergência)2
· Mioclonias
· Vômito
Obs: para infusão continua só usa propofol
3 pontos fracos do Etomidato:
· O principal é o sistema endócrino
· Não relaxa a musculatura (o paciente treme muito na anestesia)
· Desconfortável para o paciente (na hora da aplicação)
Etomidato – uso terapêutico
· Indução anestésica de escolha em cardiopatas ou pacientes hemodinamicamente comprometidos
· 10 a 15 min
· Pobre miorrelaxamento, por isso usa-se um relaxante muscular junto (midazolam), porque se não associar o paciente vai ficar tremento muito e não vai deixar entubar;
Etomidato – protocolo
1. Protocolo 
· Tramadol - 2 mg/kg IM
 +
· Etomidato - 1 a 2 mg/kg IV
· Midazolam – 0,5 mg/kg IV
Protocolos
Caso 1
Sondar gato obstruído
Tem sinais de desidratação leve, e azotemia importante por conta de estar obstruído a bastante tempo
Usa-se anticolinérgico? não (lembrar que gato não pode escopolamina), pode usar atropina
Usa-se anticolinérgico quando tem espasmo de víscera e esse caso não tem
Usa-se tranquilizantes? Vai a critério do veterinário: pode não usar porque pode causar hipotensão já que o gato está azotemico, mas pode usar sim por ser uma azotemia pós renal, e não tem uma azotemia renal ainda, então pode usar uma dose baixa de tranquilizante (acepromazina por ex). Mas caso o animal esteja desidratado com uma lesão no rim importante, é melhor não usar.
Usa-se benzodiazepínicos? (midazolam, porque ele é um pouco menos hipotensor do que o Diazepam, além de ser menos hepatotoxico que o Diazepam) Não usa quando é neonato e cesárea.
Usa-se quando precisa de relaxamento muscular muito forte e o anestésico não vai dar conta, como é caso do Etomidato, ou, quando quero cortar convulsão de um paciente convulsionando.
Como o gato não está convulsionando, não é necessário utilizar, mas poderia utilizar para diminuir a dose do anestésico
Usa-se alfa2 agonista? Não, porque ele diminui o ADH, além de ser bastante hipotensor (Xilazina não pode de jeito nenhum porque causa uma grande hipotensão), se for usar um usa a Dexmedetomidina é menos pior (porque não cai pressão), mas o ideal é não usar alfa2 agonista nesse caso.
Lembrar que a alfa2 agonista usa quando for operar anestesias injetáveis, ou quando tem dores não responsivas aos opioides.
 
Usa-se opioides? Sempre usa analgésicos nesses casos mesmo ele sendo um hipotensor (porque ele é bem pouco hipotensor), não usar opiodes fortes porque deprimem muito a respiração (faz só se dor para o centro cirúrgico e não no ambulatório)
Usar então: tramadol ou petidina, nesse caso não é indicado usar butorfanol (porque se vai que você não consegue passar a sonda e tenha q fazer uma penectomia por exemplo, lembrar que o butorfanol, não deixa você associar outro analgésico a ele).
Usa-se Miorrelaxante de ação central? EGG só se usa em equinos e não é indicado para gatos
Então nesse caso a MPA ficou: Petidina ou tramadol(analgésico), pode colocar uma dose baixa de acepromazina (tranquilizante), vai fazer o anestésico com ou sem midazolam (pode usar midazolam para diminuir a dose do anestésico), anestésico injetável pode usar o propofol, e não usar o tiopental porqueele é nefrotóxico, deprime, é sempre pior que os outros (lembrar que é só para animal sadio e epilético que não responde a nada
E não usa etomidato porque não relaxa o paciente e só usa etomidato para anestesia inalatória e para mais nada. Usaria se ele fosse um cardiopata muito grave, e ai iria levar para a cirurgia e usar anestesia inalatória.
Caso 2
Animal que chegou com bicheira, idoso, com alteração de função hepática e um pouco de alteração de função renal. 
Usa-se anticolinérgico? não, não tem espasmos de víscera abdominal nem bradiarritimia
Usa-se tranquilizantes? Não, por causa da hipotensão (lembrar que: idoso, hepatopata e nefropata tem que tomar cuidado com a hipotensão)
Usa-se Benzodiazepinico? Pode sim usar, mas não é obrigatório.
Mas seria bom usar, já que ele é um animal idoso, e seria bom associar um benzodiazepínico como o Midazolam (já que ele é hepatopata) para diminuir a dose do anestésico.
Usa-se alfa2 agonista? Não usa porque é hipotensor de forma muito importante, além de ser ruim para cardiopatas e animal idoso (nesse caso não diz se o animal é cardiopata ou não, mas ele é idoso e não temos ECO para avaliar o paciente)
Usa-se opioides? Sim, mais fracos como tramadol, petidina e Butorfanol (poderia porque só está limpando uma ferida, só não usa quando está com risco de virar cirurgia)
Usa-se Miorrelaxante de ação central? EGG só se usa em equinos, e não é indicado para cães.
Anestésico de indução: Propofol (já que não é cardiopata)
Então nesse caso ficou: Butorfanol, ou petidina ou tramadol + profol com midazolam.
Caso 3
Animal acabou de sofrer um trauma craniano, chegou com alteração neurológica importante e está tendo várias crises convulsivas, e eu quero raio x de crânio para ver se ele tem fratura de crânio, além de querer deixar ele mais calmo. Qual seria o protocolo a ser utilizado?
Usa-se anticolinérgico? não, não tem espasmos de víscera abdominal nem bradiarritimia
Usa-se tranquilizantes? Não, porque se trata de um trauma craniano, além de estar convulsionando
Usa-se Benzodiazepinico? Pode sim, Diazepam (anticonvulsivante)
Usa-se alfa2 agonista? Não é caso de cirurgia que vai causar grandes dores e nem vai usar anestesia inalatória, ou anestesia injetável.
Usa-se opioides? Sim, Tramadol ou petidina, Butorfanol (não, usa porque vai que precisa entrar em cirurgia e Butorfanol não deixa associar a outro anestésico).
Usa-se Miorrelaxante de ação central? EGG só se usa em equinos
Anestésico de indução: propofol (porque o animal não tem problema cardíaco)
Aplica petidina ou tramadol espera uns minutos, pega veia e vai fazer Diazepam e depois faz propofol, mas caso ele comece a convulsionar, e não pare mesmo aumentando a dose do propofol, faz o tiopental.
 
Caso 4 
Amputação de membro torácico de um cachorro, osteossarcoma, o tutor não queria amputar, o cachorro está com uma dor crônica muito forte e analgésico não está mais dando conta. Esse animal não tem alterações importantes em exames laboratoriais.
Usaria alfa2 porque o animal não está respondendo direito a opioides a analgesia, então ele não responderia a morfina.
Então usaria Dexmedetomidina (é um sedativo) poderia usar com morfina, mas escolheria com a metadona (porque diminui a chance de vomito), e midazolam para reduzir a dose do anestésico e propofol para indução, entubar e fazer anestesia inalatória.
Lembrar que: animais que não estão respondendo bem a opiode, colocar dexmetomidina e tirar outros sedativos, para que ela ajude na analgesia. 
Caso 5
Cardiomiopatia dilatada, com extra sístole ventricular, além de ter alteração de função renal (creatinina 2) e quebrou a cabeça do fêmur e precisa fazer a ostectomia da cabeça do fêmur.
Como cirurgia de fratura dói muito, fazer metadona + etomidato + midazolam
Anticolinérgico não usar de jeito nenhum pois acelera o coração e o paciente é cardiopata
Tranquilizante não pode para cardiopata
Benzodiazepinico a escolha foi o midazolam (é obrigatório porque a escolha foi o Etomidato que não relaxa a musculatura, e precisa relaxar a musculatura)
Alfa2 agonista não usa em cardiopatas
Opioides sempre usar: nesse caso metadona
Usa-se Miorrelaxante de ação central? EGG só se usa em equinos, e não é indicado para cães.
Lembrar que anestesia de cardiopata é sempre a mesma: opioide (vai mudar de acordo com a intensidade da dor), etomidato e midazolam.
 A receita de bolo na clínica é:
· Animal completamente saudável: acepram (opioide fraco) + propofol
· Problema que não seja grave de coração: opioide + propofol
· Problema cardíaco: chama o anestesista porque vai ter que anestesiar com etomidato + anestesia inalatória
Anestesia Dissociativa 09/04/21
É chamada popularmente de anestesia injetável 
Conceito:
· Catalepsia - Imobilidade química (animal ficar parado independente do grau de consciência);
· Analgesia somática superficial- tem poder analgésico sobre pele, musculo e osso, mas ela não tem poder analgésico sobre as vísceras;
· Depressão de áreas específicas sem a certeza da perda total da consciência (por isso que não é chamado de anestesia geral, as vezes o animal tem consciência e o veterinário não percebe, o que é péssimo);
· Manutenção dos reflexos oculopalpebrais e laringotraqueal (o fato do paciente, piscar (mas não dá para saber se foi voluntario ou reflexo) vezes e deglutir, faz com que o veterinário avalie o paciente como estando bem na anestesia);
Como que ocorre o mecanismo dessa anestesia?
Simula uma dissociação cortico-medular (simula uma dissociação cortiço medular ou seja uam interrupção entre o córtex e a medula (ou seja, tronco cerebral, por meio de uma depressão seletiva) por interrupção de impulsos do SNC e depressão seletiva de várias áreas do córtex cerebral.
A informação bloqueada no córtex cerebral só é mantida quando é usado a dose correta e em cirurgias que doem pouco porque se udar em cirurgias que doem muito vai conseguir furar esse bloqueio na subida da informação (a informação chega no córtex), e o animal sente dor, porem o animal não reage (por ex: começar a pular de dor), porque a via descendente esta bloqueada, o que faz com que o animal sinta tudo o que acontece na cirurgia só que ele não se mexe.
O fármaco começa ser metabolizado e eliminado a hora que a concentração plasmática abaixar bastante, começa a furar o bloqueio de descida e aí o paciente começa a recuperar a capacidade de se movimentar, mas o animal já estava sentindo dor faz tempo.
E se fizer mais anestésico em uma dose baixa, ele volta a ficar parado, mas se essa dose for baixa demais, ele continua sentindo dor, mas lembrar mesmo com a dose alta se a dor causada na cirurgia for invasiva/intensa demais, o animal vai continuar sentindo dor só não vai se mexer.
Ou seja, a anestesia dissociativa, foi feita para cirurgias curtas pouco dolorosas (castração de macho por exemplo).
· Pode gerar alterações de comportamento porque o animal que sofreu muito durante a cirurgia, por exemplo se ele era bonzinho, depois da cirurgia ele deixa de ser dócil.
· Para pessoa de baixa renda que não tem como pagar uma anestesia inalatória, pode ser feito a anestesia local e assim o animal não sofre.
· Associar a anestesia local + a anestesia dissociativa = eliminar o componente de dor, passando a ser algo muito mais viável, o problema é que a maioria dos veterinários não sabem fazer técnicas de anestesia local.
Então Por que a anestesia a dissociativa não é proibida?
Porque ainda é muito utilizada, em cavalos é o tipo de anestesia mais feita, em animais selvagens por exemplo que precisa dardar o animal, tem que fazer o anestésico intramuscular, porque não da pra fazer intravenoso, e só esse grupo de anestésico pode fazer intramuscular. Mas se for fazer uma anestesia que dói muito, entubar e pôr na anestesia inalatória ou fazer anestesia local.
Grupo de fármacos da anestesia dissociativa
· Quetamina
· Tiletamina 
Quetamina- farmacocinética 
· É o principal representante desses anestésicos
· quetamina também é chamado de Cetamina
· Formulações
· Forma racêmica
· É quando tem a mistura das isoformas

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