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Aula 2 Célula

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A CÉLULA NORMAL
AULA 2
• O corpo humano é constituído de trilhões de células.
• Se cada célula fosse do tamanho de um tijolo, o corpo humano teria uma altura de quase 10 Km.
• Na verdade, o tamanho médio de uma célula é um quinto do menor ponto que você conseguir 
escrever com uma caneta em uma folha de papel. 
• Apesar de serem tão pequenas, as células funcionam como fábricas complexas responsáveis por 
todas as funções da vida.
Funcionamento 
normal da célula 
Manutenção da 
Homeostase
Todas as células do indivíduo originam-
se de apenas uma célula fertilizada.
Durante o desenvolvimento, a divisão
celular e a especialização dão origem a
uma ampla variedade de tipos
celulares, como neurônios, músculos,
ossos e células sanguíneas.
Cada tipo celular tem características
importantes e essenciais para a função
normal do organismo , incluindo o
metabolismo celular e utilização de
energia, síntese de moléculas, como
proteínas e ácidos nucleicos,
comunicação entre as células,
reprodução e herança genética
A CÉLULA E SEUS 
COMPONENTES
• A célula é a unidade básica dos seres vivos.
CÉLULA
CITOPLASMA NÚCLEO
MEMBRANA 
CELULAR
CITOSOL ORGANELAS
Membrana plasmática Componente mais externo de uma célula
Separa componentes intracelulares dos 
extracelulares
Faz a ligação da célula com ambiente 
externo e com outras células
Habilidade de reconhecer e comunicar-se 
com outras células
Determina o que entra e o que sai da célula 
componentes intracelulares diferentes do 
meio extracelular
Membrana 
plasmática
• Também conhecida como membrana 
celular ou plasmalema, é constituída 
por uma bicamada fosfolipídica, 
segundo o modelo desenvolvido por 
Singer e Nicholson, em 1972. 
Segundo o modelo, a bicamada apresenta inúmeros fosfolipídios, cada um deles com uma cabeça 
hidrofílica, com presença de um grupo fosfato, e uma cauda hidrofóbica, que constitui a porção lipídica. 
Essa configuração constitui um verdadeiro “mosaico fluido”, tornando a membrana seletivamente 
permeável ou impermeável a diferentes tipos de moléculas.
Moléculas 
marcadoras
Colesterol – enrijece a bicamada lipídica 
deixando-a menos fluida e permeável.
A membrana plasmática é um revestimento relativamente fino que envolve a célula. De acordo
com o modelo do mosaico fluido, essa estrutura é constituída por:
a) uma dupla camada proteica onde estão mergulhados lipídios.
b) uma camada proteica onde estão mergulhados carboidratos.
c) uma dupla camada de fosfolipídios onde estão incrustadas proteínas.
d) uma camada de fosfolipídios onde estão incrustados carboidratos.
e) uma dupla camada de carboidratos onde estão mergulhados lipídios.
Enquete
A membrana plasmática é uma estrutura que reveste as células de todos os seres vivos. Essa estrutura,
formada principalmente por fosfolipídios e proteínas inseridas, apresenta várias funções, exceto a de:
a) barreira seletiva.
b) transporte de substâncias.
c) interação entre células.
d) envolver o material genético.
e) responder a sinais externos.
Enquete
.
Membrana plasmática
• Arranjo de moléculas de lipídios e proteínas.
• Limita a célula.
• Mantém as diferenças entre o meio externo e o meio interno.
Funciona com um filtro altamente seletivo, 
controlando entrada e saída de substâncias
Os componentes 
intracelulares são diferentes 
do meio extracelular
Especializações da 
membrana apical
Microvilosidades
Projeções da membrana
Maior superfície de 
contato com o meio 
externo
Doença celíaca - O glúten agride 
as microvilosidades do intestino, 
prejudicando a absorção dos 
nutrientes.
-
Interdigitações
•
Zônula de 
oclusão
Servem para impedir a passagem de material 
entre as células que estão unindo.
Nas ZO, as membranas celulares das células 
adjacentes fundem-se parcialmente com o 
auxílio de proteínas denominadas 
OCLUDINAS.
Sempre ocorrem próximas às junções de 
adesão e esta combinação é denominada 
Complexo Juncional.
“Tijolos próximos de parede: 
quase nada consegue passar de 
um lado da parede para outro”
Zônula de 
adesão
Mantêm as células juntas e as envolvem em 
um tecido.
Possuem proteínas transmembrana e placas 
internas na membrana celular na região onde 
duas células se conectam.
Ligação muito forte, permite que as camadas 
de tecido da pele e o revestimento das 
cavidades corporais resistam a danos 
causados por distensão e torção. 
Permite a passagem de material de um lado 
para outro.
Bolha
“Como botões ou 
zíperes” 
Desmossomos
Tipo de zônulas de adesão dos vertebrados.
São criados pelas proteínas mediadoras de 
membrana, as CADERINAS.
Conectam as células, atravessando o espaço 
intercelular.
A principal função dos desmossomos é proporcionar 
força mecânica
Junções 
comunicantes 
GAP
Pontes citoplasmáticas de ligação entre células adjacentes, que 
permitem que pequenas moléculas e íons passem rapidamente 
de uma célula para a próxima.
CONEXINAS – proteínas interligantes cilíndricas, parecem
pequenos tubos com canais estreitos no centro.
Células musculares, nervosas, mas também no fígado, pâncreas,
ovário e tireoide.
Sinal rápido – comunicação 
entre as células. 
Zônulas de oclusão Desmossomos Junção comunicante
Zônulas de oclusão
Desmossomos
Junção comunicante
Na mucosa intestinal, as células apresentam grande capacidade de absorção
devido à presença de:
a) desmossomos
b) vesículas fagocitárias
c) microvilosidades
d) flagelos
e) cílios
Enquete
Várias são as estruturas associadas à membrana plasmática da célula que permitem a sua 
adesão e comunicação com outras células. Essas estruturas especializadas são 
conhecidas por junções intercelulares. Marque a alternativa que indica uma junção que 
impede o fluxo de material pelo espaço intercelular.
a) Zônulas de oclusão.
b) Zônulas de adesão.
c) Desmossomos.
d) Junções comunicantes.
Enquete
Enquete
As junções intercelulares podem atuar permitindo a adesão, a oclusão e a
comunicação entre as células. Marque a alternativa que apresenta apenas
junções de adesão.
a) Zônulas de oclusão e desmossomos.
b) Zônulas de adesão e zônulas de oclusão.
c) Desmossomos e junções gap.
d) Junções gap e zônulas de adesão.
e) Desmossomos e zônulas de adesão.
Citoplasma
• Inclui todo material que fica no lado interno da 
membrana celular, exceto o núcleo.
• É dividido em citosol e organelas. 
• O CITOSOL é uma substância semigelatinosa, 
separada do fluido extracelular pela membrana 
plasmática.
• Contém nutrientes dissolvidos, íons, produtos residuais 
e nutrientes armazenados.
• Também possuem estruturas suspensas - ORGANELAS
• ribossomos, mitocôndrias, retículo endoplasmático 
rugoso e liso, aparelho de Golgi, lisossomos e 
peroxissomos.
Organelas
“Pequenos Órgãos” são semelhantes aos órgãos do corpo 
humano, pois cada um tem um papel específico na função 
geral da célula.
A quantidade e o tipo de organelas dentro de cada célula 
são especificamente relacionadas com a estrutura e 
função da célula.
RIBOSSOMOS
São encontrados livres no citoplasma ou 
associados ao RE.
Ribossomos livres – síntese de proteínas.
Associados ao RE – produzem proteínas integrais 
de membrana e proteínas que são secretadas pela 
célula.
Locais de produção de 
proteína.
MITOCÔNDRIA É A USINA DE ENERGIA DA CÉLULA
• As mitocôndrias possuem ácido 
desoxirribonucleico (DNA) e estão 
envolvidas com a produção de adenosina 
trifosfato (ATP). 
• Durante a respiração, as células produzem a 
energia de que precisam para sobreviver, 
utilizando oxigênio para quebrar a glicose e 
armazenar sua energia em moléculas ATP.
As mitocôndrias proporcionam um 
sistema de transdução de energia, pelo 
qual a energia química dos alimentos é 
convertida em moléculas com ligações 
de fosfato de alta energia (ATP).
Exemplo: um hepatócito contém de 1.000 
a 1.600 mitocôndrias.
Fornecedoras de energia à célula.
O aumento do número de mitocôndrias é decorrente da divisão das mitocôndrias 
preexistentes.Quando os músculos aumentam em resultado do exercício físico, o número de 
mitocôndrias aumenta dentro das células musculares e fornece a energia para a 
contração muscular.
Doenças mitocondriais
São doenças genéticas e hereditárias caracterizadas pela deficiência 
ou diminuição da atividade das mitocôndrias, não havendo produção 
suficiente de energia na célula, o que pode resultar na morte das 
células e, a longo prazo, falência do órgão.
Envolvem um padrão materno de hereditariedade
Neuropatia óptica hereditária
de Leber (LHON) é uma doença mitocondrial
neurodegenerativa que afeta o nervo óptico
e muitas vezes caracterizada por perda de
visão súbita nos portadores adultos jovens.
Retículo Endoplasmático
LOCAL DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS E LIPÍDEOS
Rede interconectada de tubos formado por 
membrana, que são a continuação da membrana 
externa do núcleo.
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO (REL)
O Retículo Endoplasmático Liso 
(REL) está envolvido na síntese 
de ácidos graxos – lipídios.
Rede de túbulos, sem ribossomos aderidos.
A maioria das células têm pouco REL, mas dependendo da
especialização das mesmas, pode ser bem desenvolvido.
Função: metabolismo dos
lipídios em células que sintetizam
hormônios esteroides a partir do
colesterol.
Colesterol é modificado em
hormônios sexuais estrogênio e
testosterona.
Retículo Endoplasmático Liso (REL)
Retículo Endoplasmático Liso (REL) 
Em células produtoras 
de hormônios esteroides como as células das 
glândulas suprarrenais, o retículo 
endoplasmático liso apresenta papel 
essencial na síntese desses hormônios.
Desintoxicação pelos hepatócitos
Retículo Endoplasmático Liso (REL) 
Função: desintoxicação.
Exemplo: no hepatócito. Além de produzir 
porção lipídica das lipoproteínas que ele exporta, 
também possui enzimas que catalisam uma série 
de reações de desintoxicação. 
Esta é feita por uma família de enzimas (P450) 
ligadas ao REL e que tornam os produtos 
(drogas terapêuticas, inseticidas, entre outras 
substâncias) solúveis em água, para serem 
excretados pela urina.
Quando o corpo é exposto ao uso de barbitúricos, 
o fígado sintetiza grande quantidade de enzimas 
para a desintoxicação, aumentando as 
membranas do REL.
Uma vez que a droga desaparece, o REL é 
degradado e volta ao normal. 
O uso contínuo mantém as enzimas ativadas, o 
que faz com que sejam necessárias doses cada 
vez maiores dessas drogas para que façam efeito.
Barbitúricos
Retículo Endoplasmático Liso (REL) 
No músculo: retículo sarcoplasmático 
Função: controle do cálcio citoplasmático - nos músculos o REL é o retículo
sarcoplasmático e participa do mecanismo de contração muscular (estoca
cálcio).
Retículo endoplasmático rugoso 
(RER)
• O retículo endoplasmático rugoso (RER) está envolvido na 
síntese de proteínas.
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO (RER)
Células com RER em abundância sintetizam grandes quantidades de 
proteínas, que são secretadas e utilizadas no espaço extracelular.
Exemplo:
✓ células do pâncreas, que
secretam enzimas digestivas;
✓ células caliciformes da parede do intestino,
que secretam muco;
✓ células secretoras tipo II, nos alvéolos
pulmonares, que produzem lipoproteína
surfactante.
Retículo 
Endoplasmático
Rugoso (RER)
Proteínas sofrem 
modificações químicas
APARELHO DE GOLGI 
São pilhas de cisternas achatadas e vesículas 
associadas.
Tem como função principal a secreção e distribuição 
de proteínas ribossomáticas.
Processa proteínas sintetizadas no RE, removendo ou 
adicionando diferentes grupamentos às mesmas e 
depois as secreta.
5 ou 6 sacos ocos, empilhados um sobre os outros
Centro de empacotamento e 
distribuição porque nele as 
proteínas e os lipídeos produzidos 
pelo REL e RER são modificados, 
empacotados e distribuídos
APARELHO DE GOLGI 
É desenvolvido em células que 
secretam grande quantidade de 
proteínas.
Ex. células glândulas salivares e 
pâncreas.
Lisossomos
Lisossomos
Atuam como um sistema digestório intracelular
Fazem a degradação e digestão de partículas do meio-
extracelular; reciclam organelas celulares que estão 
envelhecidas (renovação celular).
Contêm muitas enzimas que degradam um grande número de 
substâncias. 
peptidases (digerem aminoácidos), nucleases (digerem ácidos 
nucleicos), lipases (digerem lipídios), entre outras. 
Como essas enzimas hidrolases funcionam em ambiente ácido, 
a digestão ocorre dentro dos lisossomos para não prejudicar a 
célula.
Absorvem bactérias ou organelas velhas, 
tais como mitocôndrias, e usam as 
enzimas para quebrá-las em seus 
componentes moleculares. 
Estas moléculas podem ser usadas 
novamente ou reabsorvidas pelo citosol, 
enquanto os resíduos são liberados para 
fora da célula.
O remodelamento ósseo envolve a quebra do tecido ósseo por células
especializadas. Os lisossomos destas células liberam enzimas responsáveis pela
digestão no líquido extracelular.
Lisossomos
No período pós-parto, agem digerindo células descamadas do útero e do endométrio e também
nas glândula mamárias pós-lactação.
Agem também no útero em cada ciclo menstrual.
Lisossomos 
Útero pós-parto
Nestas doenças há a liberação 
inadequada de enzimas lisossômicas e 
consequentemente inflamação e 
destruição.
Asbestose e Silicose
Lisossomos
Sílica
Estão envolvidos em síndromes e doenças: artrite 
reumatoide, asbestose (amianto) e silicose (inalação 
de sílica), doença da gota. 
A doença de Tay-Sachs é uma enfermidade causada pela disfunção dos lisossomos. Resulta de um defeito 
na hexosaminidase A, enzima que catalisa uma das etapas da digestão intracelular de um lipídio abundante 
nas membranas das células nervosas, o gangliosídio.
O acúmulo nas células causa os sintomas de disfunção dos sistema nervoso, incluindo cegueira e falta 
de coordenação.
Lisossomos
Peroxissomos
Peroxissomos
Menores que os lisossomos.
Anteriormente considerado um lisossomo, mas
hoje se sabe que contém um conjunto diferente
de enzimas.
Os peroxissomos atuam na degradação de cadeias
longas de ácidos graxos e de moléculas
potencialmente tóxicas ao organismo.
Removem átomos de hidrogênio de substratos
orgânicos, produzindo água oxigenada (molécula
tóxica). Rapidamente convertem em água e
oxigênio - catalase
• Essas reações são importantes 
nos rins e no fígado, onde os 
peroxissomos desintoxicam várias 
moléculas que entram na 
corrente sanguínea.
Os ácidos graxos não degradados (por deficiência de enzimas
dos peroxissomos) se acumulam no sangue e causam
degeneração de mielina.
Síndrome de Zellweger
É uma doença rara, congênita, caracterizada pela redução ou ausência de peroxissomos nas 
células do fígado, rins e cérebro. As células não têm a capacidade de executar, nos 
peroxissomos, a beta-oxidação de ácidos graxos de cadeia longa.
Núcleo
O núcleo é o centro de controle da 
célula, sítio de confinamento do material 
genético – DNA (ácido 
desoxirribonucleico) e também de 
síntese de RNA (ácido ribonucleico).
Núcleo
Possui duas funções básicas: regular as reações 
químicas que ocorrem dentro da célula (metabolismo) e 
armazenar as informações genéticas da célula.
Além do material genético, o núcleo também possui 
algumas proteínas com a função de regular a expressão 
gênica, que envolve processos complexos de transcrição, 
pré-processamento do mRNA (RNA mensageiro) e o 
transporte do mRNA formado para o citoplasma.
Dentro do núcleo se encontra o nucléolo, responsável 
pela produção de subunidades dos ribossomos.
É delimitado pelo envoltório nuclear.
O envoltório nuclear é responsável tanto 
por separar as reações químicas que 
ocorrem dentro do citoplasma daquelas 
que ocorrem dentro do núcleo, quanto por 
permitir a comunicação entre esses dois 
ambientes. 
Essa comunicação é realizada pelos poros 
nucleares, que se formam da fusão entre 
a membrana interna e a externa do 
envoltório nuclear.
O interior do núcleo é composto por uma 
matriz denominada de nucleoplasma,que é um líquido de consistência 
gelatinosa, similar ao citoplasma. 
O DNA presente no núcleo 
encontra-se geralmente 
organizado na forma 
de cromatina.
Durante a divisão celular 
o material genético é 
organizado na forma 
de cromossomos.
• https://www.youtube.com/watch?v=74YPO9isRpw
TRANSPORTES DE MEMBRANA
A membrana separa a célula do meio mas não a isola.
Sendo viva, a célula necessita de contínuo intercambio com o meio.
A membrana possibilita este intercâmbio por meio de um transporte de substâncias.
Um dos mecanismos de transporte constitui a permeabilidade celular.
A permeabilidade celular, nada mais é do que a passagem de substâncias pela membrana plasmática.
A membrana é dotada de permeabilidade seletiva.
Ou seja, é capaz de selecionar qualitativa e quantitativamente os materiais que entram e saem da 
célula.
Por isso, a presença de membrana estabelece uma diferença de composição entre os meios intra e 
extracelular.
Um gradiente de concentração ocorre 
quando a concentração de partículas é 
maior em uma área que na outra. 
Nós dizemos que as moléculas difundem-se 
em favor de um gradiente, quando esta 
difusão ocorre da alta concentração para a 
baixa concentração.
.
Existirá movimento entre as moléculas até que as concentrações sejam equivalentes.
Esse meio de transporte é o mais simples da célula, onde moléculas pequenas e lipossolúveis se difundem 
livremente através da bicamada lipídica constituinte da membrana plasmática. 
Ocorre no transporte de gases como O2, CO2 , N2 e hormônios esteroides e íons Na+, K+ e Ca++.
A difusão é o movimento passivo das moléculas a favor de um gradiente de concentração em razão do movimento das 
moléculas ao acaso. A difusão é mais lenta em grandes distâncias e para moléculas grandes. Quando as moléculas que 
estão se difundindo é igual por todo sistema, este sistema chegou ao equilíbrio e a difusão para, ainda que o movimento 
aleatório das moléculas continue.
A difusão facilitada se assemelha ao padrão 
de funcionamento da difusão simples, isto é, 
ocorre em virtude do gradiente de 
concentração, do mais concentrado para o 
menos concentrado. Entretanto, a diferença é 
que a difusão facilitada utiliza proteínas 
carreadoras, que dependendo do meio 
pode se apresentar fechadas ou abertas.
DIFUSÃO FACILITADA
É o que ocorre no transporte de substâncias não solúveis na membrana como, por exemplo, a glicose.
Neste caso existem transportadores solúveis na membrana.
Assim, a glicose liga-se a um destes transportadores, torna-se temporariamente solúvel e atravessa a 
membrana.
Osmose
Passagem de água de um 
meio menos concentrado 
para um meio mais 
concentrado.
O objetivo principal do processo osmótico é igualar a concentração dos ambientes conectados pela membrana, 
tornando-os isotônicos. Sendo assim, sempre que a célula se encontrar em meio que possua concentração 
diferente da sua, ela realizará transporte osmótico.
Osmose e difusão são transportes passivos, ou 
seja, não há gasto de energia. Porém, a principal 
diferença entre os dois está em qual substância 
será transportada. Na difusão ocorre a 
passagem de solutos ou moléculas muito 
pequenas através da membrana. Assim, o soluto 
passa de um meio mais concentrado para um 
menos concentrado. Enquanto na osmose 
ocorre a passagem de solvente.
Enquete

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