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Núcleo Celular • Célula estudada em interfase; presença de núcleo • Eucariontes • Sede da hereditariedade, abriga a maioria do DNA celular (com exceção do DNA mitocondrial) – DNA é informacional • Sede do metabolismo, abriga o RNA – RNA é metabólico • Maioria das células são uninucleadas, no entanto existem ainda as binucleadas e polinucleadas (osteoclasto, fibras musculares estriadas esqueléticas) • *anucleadas – hemácia • Com relação à posição: Central Basal Periférica (ex: adipócito) Mantido nessas posições por meio do citoesqueleto • Com relação à forma: Mesma forma da célula Irregular (ex: macrófago) Lobulado (ex: eosinófilo e neutrófilo) Componentes nucleares: • Envoltório nuclear Membrana nuclear externa Cisterna perinuclear Membrana nuclear interna Complexo do poro • Cromatina • Nucleoplasma • Nucléolo Envoltório Nuclear: • = envelope nuclear (antigamente referido como carioteca) • Facilitar ou dificultar o transito de moléculas para o núcleo • Colabora que o RNAm saia do núcleo com perfeição (pós splicing – apenas éxons) • Duplo – membrana nuclear externa e membrana nuclear interna • Entre as membranas – Cisterna perinuclear • Função – compartimentalizar o núcleo; proteção do DNA e RNA • Quanto mais mitose uma célula realiza, maior o número de divisões celulares e, por consequência, mais exposição do núcleo – maior chance de mutação • Núcleo para citoplasma – exportação (RNAm, RNAr e RNAt) • Citoplasma para núcleo – importação (histonas, ácidos nucleicos, DNA e RNA polimerase, enzimas da transcrição e tradução, etc) • Tanto membrana interna, quanto externa são compostas por 30% de lipídios e 70% de proteínas Membrana Nuclear Externa • Contínua com Retículo Endoplasmático rugoso – polirribossomos podem estar aderidos à membrana externa • Funde-se à membrana nuclear interna no complexo do poro • Nesprina – proteína integral (totalmente mergulhada na bicamada fosfolipídica); conecta moléculas de citoesqueleto, ajuda no posicionamento do núcleo Membrana Nuclear Interna • Contém proteínas que são sítios de ligação com os laminofilamentos (proteínas lamínas), lâmina nuclear, emerinas – ancora alças de cromatina (heterocromatina) o que organiza o DNA. (progéria – envelopatia) • Muitas distrofias musculares são também causadas por envelopatias (laminopatias) • Devido a tendências natural à entropia, a quantidade de energia necessária para manter esse nível de organização é muita alta. • Enzimas para biossíntese de colesterol e fosfatidilinositol (lipídio) Complexo do Poro • Mais de 100 proteínas • Trânsito de partículas • Forma os poros nucleares – poros hidrofílicos; permite a passagem de moléculas associadas à água • Quanto maior a atividade metabólica da célula, maior o trânsito de moléculas e, por consequência, maior o número de poros • Padrão de espaçamento, com relativa simetria • O controle da síntese proteica está relacionada ao número de poros, sendo possível sintetizar ou degradar proteínas do complexo do poro nuclear. • Anel citoplasmático – partem 8 filamentos citoplasmáticos (filamentos livres que orientam a entrada e a saída de moléculas) • Anel nuclear (nucleoplasmático) – partem 8 filamentos, que permanecem presos em uma área referida como cesta • A estrutura interna desse canal é completamente forrada por estruturas proteicas que reconhecem as moléculas que transitam – Nucleoporinas (Nup’s) • Durante a mitose ou meiose o núcleo celular é desorganizado e, por consequência, as moléculas do complexo poro ficam dispersos no citoplasma. No final da telófase, ocorre a reorganização dessas moléculas para a formação de novos complexos do poro. • Possuem permeabilidade seletiva, ocorrendo a deformação do poro para a passagem de determinadas moléculas. Processo de importação • Proteínas que irão entrar no núcleo (por exemplo a histona) estão conectadas a uma partícula sinal de importação (aminoácido) – endereçamento da molécula • Importina – proteína reconhecida pelos filamentos citoplasmáticos que se associa ao complexo sinal de importação – proteína • Proteína a ser transportada + sinal de importação + importina = Complexo cargo bimolecular • Molécula RanGTP - molécula que age sobre o complexo cargo bimolecular, desacoplando a importina do complexo cargo e ligando-se a ela • Complexo RanGTP-Importina é reconhecido pelas Nup’s e é lançado para o citoplasma • RanGAP – age sobre o complexo RanGTP-Importina separando-os, a importina vai cumprir seu papel e a RanGTP é defosforilada e transforma- se em RanGDP • RanGDP volta pelo complexo do poro e entra no nucleoplasma, a partir daí a RanGEF irá fornecer fosfato inorgânico e RanGDP será convertido novamente em RanGTP Processo de exportação • Exemplo de molécula a ser exportada – RNAm, que também leva um sinal de exportação • Exportina – liga-se ao RNAm mais sinal de exportação • Esse complexo liga-se à RanGTP dando origem ao complexo carga trimolecular • O complexo carga trimolecular é exportado para citoplasma • RanGAP irá desacoplar todo esse complexo e defosforila o RanGTP em RanGDP • Exportina irá cumprir seu papel • RanGDP irá receber um fosfato inorgânico de RanGEF, voltando a ser RanGTP Importância do processos de importação (exemplo) • No citoplasma existe um receptor homodimérico para glicocorticoide, que enquanto permanece no citoplasma, está todo complexado por proteínas (proteínas inibitórias), que cobrem o sitio de ligação com a importina • Com o acoplamento do glicocorticoide no receptor homodimérico, o complexo proteico inibitório é desfeito e o sítio de ligação com a importina é exposto • Essa molécula receptor-glicocorticoide age como um fator de transcrição • A importina liga-se no sítio de ligação e ocorre o processo de importação para que essa molécula cumpra o papel de fator de transcrição • O conhecimento desse processo é importante para bloquear ou incentivar a produção de determinadas proteínas, além é claro, da possibilidade de regular a expressão gênica Importância do processo de exportação (exemplo) • Exportação do RNAm • O RNAm está totalmente complexado com proteínas no interior do núcleo – Complexo ribonuclear proteico • O complexo ribonuclear proteico irá conectar-se com a exportina e, posteriormente, com RamGTP • Considerando, por exemplo, que esse RNAm codifique o gene da globina • Indivíduos afetados pela talassemia beta possuem um RNAm para a globina anormal (possuí íntrons mesmo após splicing) • Esse RNA anormal não consegue ser reconhecido pela exportina e, dessa forma, não irá ser exportado – mecanismo de segurança • Ainda que isso seja uma mecanismo de proteção do complexo do poro, quando o RNAm não é exportado nenhuma globina é produzida, não ocorrendo a formação da hemoglobina Nucleoplasma • Solução aquosa rica em DNA, RNAs, proteínas, nucleotídeos na qual estão mergulhados o nucléolo e a cromatina • Muitas das proteínas presentes no nucleoplasma são enzimas envolvidas na transcrição e tradução, como RNA e DNA polimerase, helicases, etc • Possui endoesqueleto (análogo ao citoesqueleto, constitui a matriz nuclear): proteínas lamínas e nucléolo • Proteossomos - análogo ao lisossomo citoplasmático; estrutura proteica; hidrolisam proteínas (mais especificamente, as ciclinas) Cromatina • Visível ao MO • Constituída de DNA associado à proteínas. As proteínas que se associam ao DNA para formar a cromatina são divididas em histônicas e não- histônicas • Dinâmica – varia sua estrutura dependendo do ciclo celular: Interfase: pode estar descompactada (eucromatina) ou compactada (heterocromatina) Mitose: muito compactada (passa a se chamar cromossomo) Assim, cromatina e cromossomo representam dois aspectos morfológicos e fisiológicos da mesma estrutura • Quando a cromatina encontra-se mais descompactada se faz possível a transcrição – gem ativo • Quando a cromatina encontra-se mais compactada – gens quiescentes • Proteínas da cromatina: Histonas (básicas) – estabilidade e organização do DNA (proporção DNA:histona é 1:1); constituída de aa básicos (arginina e lisina); Liga-se ao grupo fosfato da dupla hélice de DNA a) Tipos: H1, H2a, H2b, H3, H4 b) Muito conservadas nas populações – as histonas são proteínas bastante estáveis, não sendo renovadas constantemente; de difícil falha, grande produção garantida, iguais nas espécies animais e vegetais c) Auxiliam na organização e compactação do DNA Proteínas não histônicas (acídicas) a) De compactação (formação do cromosso): por exemplo, condensina e topoisomerase II b) De replicação e reparo do DNA: por ex. DNA polimerases, topoisomerases e helicases c) Regulatórias, proteínas ativadoras e repressoras de gens, controlam a expressão de determinados gens em diferentes tecidos Níveis de organização da cromatina: • Tetrâmero: H3 e H4 (quatro moléculas organizadas centralmente) • Dímero: H2a e H2b (duas moléculas organizadas perifericamente, em cada lado do tetrâmero) • Octâmero de histona: tetrâmero + dímero • Nucleossomo: dupla fita de DNA enrolada em um octâmero, primeiro nível de compactação do DNA, fibra de 10nm – unidade básica da cromatina • DNA nucleossomal: trecho de DNA enrolado nos octâmeros • DNA de ligação: trecho de DNA livre entre os octâmeros • Fibra de solenoide: 2ª forma de compactação, possui histona H1 (responsável por manter a fibra dobrada sobre si mesma na forma de solenoide), os nucleossomos estão nas extremidades das curvaturas - fibra de 30nm • 3º nível: fibras solenoide associadas à proteínas não histônicas, forma alças de cromatina que irão se fixar nos laminofilamentos; Nesse nível se é considerado heterocromatina, fibra de 300nm • 4º nível: fibras do 3º nível dobradas sobre si mesma, fibra de 700nm • 5º nível: presente apenas na mitose, origina o cromossomo. Estrutura do cromossomo: Histonas e transcrição (RNA): • A transcrição ocorre na interfase • Ocorre em fibras de 10 a 30 nm • O gem (trecho de DNA) que será transcrito deve ser descompactada das histonas (acetiladas, fosforiladas, ubiquitinadas) • Quando as histonas se alteram o DNA se “livra” do octâmero, e pode sofrer ação da RNA polimerase • Apenas o trecho de gen do DNA será desenrolado para ocorrer a transcrição Eucromatina e Heterocromatina: • Eucromatina – DNA que será transcrito, porção ativa (10%) [mais frouxo], possui uma porção inativa (90%) [mais condensada], mais eletrolúcida • Heterocromatina – DNA não transcrito, muito compactado, totalmente inativo, mais eletrodenso Heterocromatina constitutiva: nunca transcrita, encontrada nos centrômero, nos telômeros, nas constrições secundárias, apresentam sequência de DNA altamente repetitiva Heterocromatina facultativa: parte da heterocromatina que, em um mesmo organismo, se apresenta condensada em algumas células e descondensada em outras. Pode ser transcrita ou não, presente no cromossomo X das mulheres (um dos X’s vai ser inativado e vira heterocromatina facultativa e o outro será funcional – processo aleatório) • A mesma fibra cromatínica pode apresentar regiões eucromatínicas contínuas com regiões heterocromatínicas, possibilitando a ocorrência de alterações cíclicas no nível de compactação da cromatina entre a intérfase e a divisão e entre as diferentes fases da vida celular Gens: • Trechos de DNA • Possuem sequências codificadoras de proteínas (éxons) e uma sequência não codificadora (íntrons, por ex. telômero) • O DNA das células eucariontes pode apresentar três diferentes graus de repetição de suas sequências nucleotídicas: Cópia única: maioria; cada sequência de nucleotídeo está presenta apenas uma vez por genoma aploide Repetição moderada: possui nucleotídeos que se repetem um moderado número de vezes, sua molécula produzida será produzida em abundancia (se falha uma, tem outra), gens altamente preservados na população, entre 100 e 10.000 cópias, ex. gens que codificam histonas e proteínas ribossomais, transposons (sequências de DNA que se movem de um local para outro em um cromossomo ou mesmo em cromossomos diferentes) Alta repetição: são altamente repetitivos, mas de 10.000 por genoma, presente em, por ex., em DNA satélite (região de telômero) Transcrição: • DNA dando origem a RNA • Apenas uma das fitas de DNA é usada como molde, assim, a molécula de RNA transcrita é complementar à fita de DNA que lhe deu origem e idêntica à outra fita de DNA, sendo os nucleotídeos de timina substituídos por uracila • O crescimento da cadeia de RNA ocorre sempre no sentido 5’ – 3’ • Depende da RNA polimerase (polimeriza RNA nucleotídeos): Se liga no sítio promotor de DNA Abre a alfa-hélice Expõe os nucleotídeos de DNA Move-se ao longo do DNA Acrescenta os nucleotídeos a medida que move-se Termina quando identifica um sinal de término Termina a transcrição RNA polimerase é liberada e a dupla hélice se refaz Fator de transcrição age liberando o sítio promotor Tipos de RNA polimerase: 1. Tipo I: especifico para RNA r 2. Tipo II: transcreve RNAm e alguns tipos de RNAsn 3. Tipo III: transcreve RNAt e alguns tipos de RNAsn Nucléolo: • São estruturas não envolvidas por membrana • Responsável pela produção de ribossomos • O tamanho do nucléolo está relacionado com a intensidade da síntese proteica, quanto maior a síntese, maior o tamanho e complexidade do nucléolo • Apesar da existiram células com dois ou mais nucléolos, geralmente o nucléolo é único Composição química e ultraestrutura de nucléolo: • São estruturas densas, compostas principalmente por proteínas e RNA ribossômicos • Essas proteínas serão responsáveis por compor as subunidades ribossômicas • Em células neoplásicas há um aumento no número de nucléolos por células, sendo isso um fator de identificação desse tipo de célula • É composto por três estruturas morfologicamente distintas: Centro fibrilar: elétron-lúcido e frequentemente em forma circular, região de eucromatina onde há o DNA para a codificação do RNA ribossômico Componente fibrilar denso do nucléolo (NOR): contém fibrilas muito finas, splicing Componente granular: responsável pelas subunidades 40s e 60s Ciclo celular: • Ciclo contínuo entre interfase e mitose • A mitose tem importância no crescimento, regeneração e na reposição celular • Composto por etapas muito coordenadas, que são reguladas por ciclinas • Durante o ciclo celular, as características celulares devem ser mantidas (por ex. número de cromossomos) • Existe um mecanismo de controle químico, realizado por proteínas, nutrientes e fatores de crescimento • Em células somáticas esse processo é cíclico, já em células gaméticas, ocorre algumas alterações, por ex. diminuição do número de cromossomos (2n para n), sendo assim, uma processo acíclico CF – Centro fibrilar CFD – componente fibrilar denso CG – componente granular Interfase • Fases = G1, S e G2 • G1 – Período pós mitótico ou pré sintético (tempo variável) • S – Período de síntese de DNA (7 a 8 horas) • G2 – Período pós sintético ou pré mitótico (2 a 4 horas) • M – Mitose (1 hora) • A célula passa 95% do tempo em interfase • 5% do tempo em mitose • A idade das células (mais jovem, mais mitose), a disponibilidade de nutrientes (maior disponibilidade, mais mitose), temperatura, etc, alterama disposição do ciclo • Classificação em relação a capacidade de divisão: 1. Células de divisão constante – replicação contínua de DNA, dessa forma, são as mais expostas à mutações. São as células mais lesadas em quimio/radioterapia. Ex: células embrionárias, células epiteliais (principalmente as células da camada basal), células da medula óssea, células tronco, etc 2. Células quiescentes – são células que param o ciclo celular (entram em G0 – subfase de G1), se dividem mediantes estímulos (estimula à regeneração por ex.), com esse estímulo a células sai de G0 e retorna ao ciclo. Ex: células ósseas, fibroblastos, células renais e pancreáticas, célula de musculatura lisa (durante a gravidez, hiperplasia), células pulmonares, células endoteliais, células da glia 3. Células terminantemente diferenciadas – já sofreram sua diferenciação final, entraram em uma fase de G0 em que não se pode retornar ao ciclo. Ex: neurônios, hemácias (anucleadas), espermatozoides, fibras musculares do músculo estriado esquelético e cardíaco Controle do ciclo celular • Ocorre em todas as fases, mas muito bem descrito em G1 • Depende das proteínas ciclinas • As ciclinas acionam as fases do ciclo em uma ordem específica • Aumentam seu número até um nível crítico, dando um sinal para a célula entrar na fase subsequente • Devem ser degradadas por proteossomos nucleares • O avanço correto de uma célula pelo ciclo celular é controlado – somente DNA corretamente duplicado passa para a mitose • As ciclinas também atuam na mitose, por ex, a citocinese só ocorre após a correta divisão • Sistema autorregulado – acionado em ordem específica • Pontos de checagem – podem parar a progressão do ciclo em caso de erro, levando a célula para apoptose. São conhecidos: 1. Interrompe o ciclo em G1: mecanismo p53 – após danos no DNA que causam mutações, aumenta-se os níveis da transcrição da proteína p53, que por sua vez ativa a transcrição do gem p21, que codifica uma proteína regulatória inibitória de ciclinas G1-S, mantendo a célula em fase G1. O gem p53 é o principal gem supressor de tumores. O gem p53 ou ativa os gens da apoptose, ou impede a entrada em S até que haja reparo. A maioria dos cânceres ocorrem quando há mutação no próprio gem p53. Durante a radioterapia, aumenta-se as mutações ainda mais para estimular o mecanismo de reparo da própria célula (efeito rebote) 2. Interrompe o ciclo em G2 3. Interrompe o ciclo na própria mitose Período G1 • Imediatamente após a divisão • Reinícia tanto seu processo de transcrição de RNA, quanto seu processo de tradução de proteínas • Crescimento celular • Célula embrionária não apresenta G1 – “não dá tempo”, prova disso é que zigoto e mórula apresentam o mesmo tamanho, ou seja, não há crescimento celular • 80% do RNA produzida nessa fase é RNA ribossômico • Síntese de polimerases e de proteínas ativadoras de histonas Fase S • Síntese/replicação/duplicação do DNA • Célula diploide duplica sua quantidade de DNA de, por exemplo, 2C para 4C – duplicação da cromatina • Intensa síntese de histonas • Início da duplicação de centríolos • A replicação possui determinadas características: Semiconservativa – DNA filho possui uma cadeia parenteral e outra cadeia recém sintetizada, garante que a célula filha seja perfeitamente igual a célula parenteral Assincrônica – nem o todo o DNA é duplicado ao mesmo tempo, a eucromatina (menos compactada) é replica antes do que heterocromatina. O DNA abre diversas forquilhas de replicação, ou seja, vários pontos de origem de duplicação, aumentando a velocidade de duplicação. Calcula-se que se um cromossomo humano fosse replicar apenas por um único início o processo demoraria mais de 1 mês para ocorrer, dessa forma, o mecanismo assincrônico garante que a replicação ocorra no curto espaço de tempo da fase S Bidirecional – na forquilha de replicação ocorre adição de nucleotídeos em ambas as direções Semidescontínua – as fitas de DNA são antiparalelas, no entanto, a DNA polimerase só age na direção 5’ – 3’, ou seja, age na fita 3’ – 5’, dando origem a fita contínua ou fita líder. A outra fita (5’ – 3’) é polimerizado de forma descontínua, por meio da síntese de uma séria de fragmentos (fragmentos de Okazaki), que depois unidos, dão origem à fita retardatária ou descontínua. As duas cadeia novas são polimerizadas pela mesma DNA polimerase, o que obriga a cadeia parenteral 5’ – 3’ a enrolar-se, assumindo a chamada forma de trombone Processo de replicação 1) A dupla hélice é desenrolada pela ação da helicase, auxiliada pela topoisomerase 2) As cadeias simples são cobertas pelas proteínas SSP, que estabilizam essa configuração aberta 3) A DNA polimerase pode atuar de maneira contínua na fita líder 4) Na cadeia descontínua, ela atua após a síntese de pequenos segmentos iniciadores de RNA (primers de RNA) 5) Posteriormente, os primers são removidos pela exonuclease 6) O espaço é preenchido e a molécula é unida pela DNA ligase Obs: a DNA polimerase encadeia os nucleotídeos e realiza o proofreading (corrige seguimentos incorretos, confere)
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