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FUNDEC - Fundação de Apoio à Escola Técnica, Ciência, Tecnologia, Esporte, Lazer, Cultura e Políticas Sociais de Duque de Caxias – RJ Simulado Filosofia Aluno: Professora: Carolina Romanazzi Nota: 1. Na perspectiva do conhecimento, Immanuel Kant pretende superar a dicotomia racionalismo-empirismo. Entre as alternativas abaixo, a única que contém informações corretas sobre o criticismo kantiano é: a) A razão estabelece as condições de possibilidade do conhecimento; por isso independe da matéria do conhecimento. b) O conhecimento é constituído de matéria e forma. Para termos conhecimento das coisas, temos de organizá-las a partir da forma a priori do espaço e do tempo. c) O conhecimento é constituído de matéria, forma e pensamento. Para termos conhecimento das coisas temos de pensá-las a partir do tempo cronológico. d) A razão enquanto determinante nos conhecimentos fenomênicos e noumênicos (transcendentais) atesta a capacidade do ser humano. e) O homem conhece pela razão a realidade fenomênica porque Deus é quem afinal determina este processo. 2- O filósofo reconhece-se pela posse inseparável do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade. Quando se limita a suportar a ambiguidade, esta se chama equívoco. Sempre aconteceu que, mesmo aqueles que pretenderam construir uma filosofia absolutamente positiva, sô conseguiram ser filósofos na medida em que, simultaneamente, se recusaram o direito de se instalar no saber absoluto. O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento. (MERLEAU-PONTY, M. Elogio da filosofia. Lisboa: Guimarães, 1998 - adaptado) O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos constitutivos da atividade do filósofo, que se caracteriza por A) reunir os antagonismos das opiniões ao mé- todo dialético. B) ajustar a clareza do conhecimento ao inatismo das ideias. C) associar a certeza do intelecto à imutabilidade da verdade. D) conciliar o rigor da investigação à inquietude do questionamento. E) compatibilizar as estruturas do pensamento aos princípios fundamentais 3. O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo. (MAQUIAVEL, N. O Príncipe. SP: Martin Claret, 09) No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexões sobre a monarquia e a função governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na: A) inércia do julgamento de crimes polêmicos. B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários. 6- Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e independentes, ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento. A maneira única em virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se e unir-se em comunidade para viverem com segurança, conforto e paz umas com as outras, gozando garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior proteção contra quem quer que não faça parte dela. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978. Segundo a Teoria da Formação do Estado, de John Locke, para viver em sociedade, cada cidadão deve (A) manter a liberdade do estado de natureza, direito inalienável. (B) abrir mão de seus direitos individuais em prol do bem comum. (C) abdicar de sua propriedade e submeter-se ao poder do mais forte. (D) concordar com as normas estabelecidas para a vida em sociedade. (E) renunciar à posse jurídica de seus bens, mas não à sua independência. 7) Demócrito julga que a natureza das coisas eternas são pequenas substâncias infinitas, em grande número. E julga que as substâncias são tão pequenas que fogem às nossas percepções. E lhes são inerentes formas de toda espécie, figuras de toda espécie e diferenças em grandeza. Destas, então, engendram-se e combinam-se todos os volumes visíveis e perceptíveis. SIMPLÍCIO. Do Céu (DK 68 a 37). In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1996 (adaptado). A Demócrito atribui-se a origem do conceito (A) porção mínima da matéria, o átomo. (B) princípio móvel do universo, a arché. (C) qualidade única dos seres, a essência. (D) quantidade variante da massa, o corpus. (E) substrato constitutivo dos elementos, a physis. 8- “Sócrates: Imaginemos que existam pessoas morando numa caverna. Pela entrada dessa caverna entra a luz vinda de uma fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na frente dela. Os seus habitantes estão lá dentro desde a infância, algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de modo que não conseguem mover-se nem olhar para trás, e só podem ver o que ocorre à sua frente. (…) Naquela situação, você acha que os habitantes da caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, consigam ver outra coisa além das sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?”. (PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São Paulo: Editora Scipione, 2002. p. 83). 9- Em relação ao célebre mito da caverna e às doutrinas que ele representa, assinale as questões corretas. A)No mito da caverna, o prisioneiro que se liberta e C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas. D) neutralidade diante da condenação dos servos. E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe. 4. No século XVIII, o filósofo Emanuel Kant formulou as hipóteses de seu idealismo transcendental. Segundo Kant, todo conhecimento logicamente válido inicia-se pela experiência, mas é construído internamente por meio das formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e pelas categorias lógicas do entendimento. Dessa maneira, para Kant, não é o objeto que possui uma verdade a ser conhecida pelo sujeito cognoscente, mas sim o sujeito que, ao conhecer o objeto, nele inscreve suas próprias coordenadas sensíveis e intelectuais. De acordo com a filosofia kantiana, pode-se afirmar que a) a mente humana é como uma “tabula rasa”, uma folha em branco que recebe todos os seus conteúdos da experiência. b) os conhecimentos são revelados por Deus para os homens. c) todos os conhecimentos são inatos, não dependendo da experiência. d) Kant foi um filósofo da antiguidade. e) para Kant, o centro do processo de conhecimento é o sujeito, não o objeto. 5. Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva. Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si. (SEVERINO, A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992) O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo deformação da ética na sociedade contemporânea, ressalta: A) os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político partidárias. B) o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos. C) a sistematização de valores desassociados da cultura. D) o sentido coletivo e politico das ações humanas individuais E) o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente contempla a realidade fora da caverna, devendo voltar à caverna para libertar seus companheiros, representa o filósofo que, na concepçãoplatônica, conhecedor do Bem e da Verdade, é o mais apto a governar a cidade. B)É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo inteligível e mundo sensível; o primeiro ocupado pelas Idéias perfeitas, o segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas Idéias ou são suas cópias imperfeitas. C) O mito da caverna simboliza o processo de emancipação espiritual que o exercício da filosofia é capaz de promover, libertando o indivíduo das sombras da ignorância e dos preconceitos. D) O mito da caverna faz referência ao contraste ser e parecer, isto é, realidade e aparência, que marca o pensamento filosófico desde sua origem e que é assumido por Platão em sua famosa teoria das Idéias. E) No mito da caverna, Platão pretende descrever os primórdios da existência humana, relatando como eram a vida e a organização social dos homens no princípio de seu processo evolutivo, quando habitavam em caverna. 10- Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século XVIII – em 1789, precisamente que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades: o Iluminismo. (Fortes, L R. O iluminismo e os reis filósofos. São Paulo Brasiliense, 1981 - adaptado) Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de pensamento que tem como uma de suas bases a: A) modernização da educação escolar B) atualização da disciplina moral cristã. C) divulgação de costumes aristocráticos. D) socialização do conhecimento científico. E) Universalização do princípio da igualdade civil
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