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Simulado semana 18 10

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FUNDEC - Fundação de Apoio à Escola Técnica, Ciência, Tecnologia, 
Esporte, Lazer, Cultura e Políticas Sociais de Duque de Caxias – RJ 
Simulado Filosofia 
Aluno: 
Professora: Carolina Romanazzi Nota: 
 1. Na perspectiva do conhecimento, Immanuel Kant pretende 
superar a dicotomia racionalismo-empirismo. Entre as 
alternativas abaixo, a única que contém informações corretas 
sobre o criticismo kantiano é: 
a) A razão estabelece as condições de possibilidade do 
conhecimento; por isso independe da matéria do 
conhecimento. 
b) O conhecimento é constituído de matéria e forma. Para 
termos conhecimento das coisas, temos de organizá-las a 
partir da forma a priori do espaço e do tempo. 
c) O conhecimento é constituído de matéria, forma e 
pensamento. Para termos conhecimento das coisas temos de 
pensá-las a partir do tempo cronológico. 
d) A razão enquanto determinante nos conhecimentos 
fenomênicos e noumênicos (transcendentais) atesta a 
capacidade do ser humano. 
e) O homem conhece pela razão a realidade fenomênica 
porque Deus é quem afinal determina este processo. 
2- O filósofo reconhece-se pela posse inseparável 
do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade. Quando 
se limita a suportar a ambiguidade, esta se chama equívoco. 
Sempre aconteceu 
que, mesmo aqueles que pretenderam construir 
uma filosofia absolutamente positiva, sô conseguiram ser 
filósofos na medida em que, simultaneamente, se recusaram o 
direito de se instalar 
no saber absoluto. O que caracteriza o filósofo é 
o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, 
da ignorância ao saber, e um 
certo repouso neste movimento. 
(MERLEAU-PONTY, M. Elogio da filosofia. 
Lisboa: Guimarães, 1998 - adaptado) 
O texto apresenta um entendimento acerca dos 
elementos constitutivos da atividade do filósofo, 
que se caracteriza por 
A) reunir os antagonismos das opiniões ao mé- 
todo dialético. 
B) ajustar a clareza do conhecimento ao inatismo das ideias. 
C) associar a certeza do intelecto à imutabilidade da verdade. 
D) conciliar o rigor da investigação à inquietude 
do questionamento. 
E) compatibilizar as estruturas do pensamento 
aos princípios fundamentais 
3. O príncipe, portanto, não deve se incomodar 
com a reputação de cruel, se seu propósito é 
manter o povo unido e leal. De fato, com uns 
poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que 
outros que, por muita piedade, 
permitem os distúrbios que levem ao assassínio 
e ao roubo. 
(MAQUIAVEL, N. O Príncipe. SP: Martin Claret, 09) 
No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, 
reflexões sobre a monarquia e a função governante. A 
manutenção da ordem social, segundo 
esse autor, baseava-se na: 
A) inércia do julgamento de crimes polêmicos. 
B) bondade em relação ao comportamento dos 
mercenários. 
 6- Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e 
independentes, ninguém pode ser expulso de sua propriedade 
e submetido ao poder político de outrem sem dar 
consentimento. A maneira única em virtude da qual uma 
pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos 
laços da sociedade civil consiste em concordar com outras 
pessoas em juntar-se e unir-se em comunidade para viverem 
com segurança, conforto e paz umas com as outras, gozando 
garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de 
maior proteção contra quem quer que não faça parte dela. 
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os 
pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978. 
Segundo a Teoria da Formação do Estado, de John Locke, 
para viver em sociedade, cada cidadão deve 
 (A) manter a liberdade do estado de natureza, direito 
inalienável. 
(B) abrir mão de seus direitos individuais em prol do bem 
comum. 
(C) abdicar de sua propriedade e submeter-se ao poder do 
mais forte. 
(D) concordar com as normas estabelecidas para a vida em 
sociedade. 
(E) renunciar à posse jurídica de seus bens, mas não à sua 
independência. 
7) Demócrito julga que a natureza das coisas eternas são 
pequenas substâncias infinitas, em grande número. E julga 
que as substâncias são tão pequenas que fogem às nossas 
percepções. E lhes são inerentes formas de toda espécie, 
figuras de toda espécie e diferenças em grandeza. Destas, 
então, engendram-se e combinam-se todos os volumes 
visíveis e perceptíveis. SIMPLÍCIO. Do Céu (DK 68 a 37). 
In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1996 
(adaptado). 
A Demócrito atribui-se a origem do conceito 
(A) porção mínima da matéria, o átomo. 
(B) princípio móvel do universo, a arché. 
(C) qualidade única dos seres, a essência. 
(D) quantidade variante da massa, o corpus. 
(E) substrato constitutivo dos elementos, a physis. 
 
8- “Sócrates: Imaginemos que existam pessoas morando numa 
caverna. Pela entrada dessa caverna entra a luz vinda de uma 
fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na 
frente dela. Os seus habitantes estão lá dentro desde a 
infância, algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de 
modo que não conseguem mover-se nem olhar para trás, e só 
podem ver o que ocorre à sua frente. (…) Naquela situação, 
você acha que os habitantes da caverna, a respeito de si 
mesmos e dos outros, consigam ver outra coisa além das 
sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?”. 
(PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São 
Paulo: Editora Scipione, 2002. p. 83). 
9- Em relação ao célebre mito da caverna e às doutrinas que 
ele representa, assinale as questões corretas. 
A)No mito da caverna, o prisioneiro que se liberta e 
 
C) compaixão quanto à condenação de transgressões 
religiosas. 
D) neutralidade diante da condenação dos servos. 
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral 
do príncipe. 
4. No século XVIII, o filósofo Emanuel Kant formulou as 
hipóteses de seu idealismo transcendental. Segundo Kant, 
todo conhecimento logicamente válido inicia-se pela 
experiência, mas é construído internamente por meio das 
formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e pelas 
categorias lógicas do entendimento. 
Dessa maneira, para Kant, não é o objeto que possui uma 
verdade a ser conhecida pelo sujeito cognoscente, mas sim o 
sujeito que, ao conhecer o objeto, nele inscreve suas próprias 
coordenadas sensíveis e intelectuais. De acordo com a 
filosofia kantiana, pode-se afirmar que 
a) a mente humana é como uma “tabula rasa”, uma folha em 
branco que recebe todos os seus conteúdos da experiência. 
b) os conhecimentos são revelados por Deus para os homens. 
c) todos os conhecimentos são inatos, não dependendo da 
experiência. 
d) Kant foi um filósofo da antiguidade. 
e) para Kant, o centro do processo de conhecimento é o 
sujeito, não o objeto. 
5. Na ética contemporânea, o sujeito não é mais 
um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem 
um sujeito empírico puramente 
natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é 
um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um 
dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não 
pode 
mais ser vista e avaliada fora da relação social 
coletiva. Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, 
com a política, entendida esta 
como a área de avaliação dos valores que atravessam as 
relações sociais e que interliga os 
indivíduos entre si. 
(SEVERINO, A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992) 
O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo 
deformação da ética na sociedade contemporânea, ressalta: 
A) os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político 
partidárias. 
B) o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos. 
C) a sistematização de valores desassociados 
da cultura. 
D) o sentido coletivo e politico das ações humanas individuais 
E) o julgamento da ação ética pelos políticos 
eleitos democraticamente 
contempla a realidade fora da caverna, devendo voltar à 
caverna para libertar seus companheiros, representa o 
filósofo que, na concepçãoplatônica, conhecedor do Bem 
e da Verdade, é o mais apto a governar a cidade. 
B)É uma característica essencial da filosofia de 
Platão a distinção entre mundo inteligível e mundo 
sensível; o primeiro ocupado pelas Idéias perfeitas, o 
segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas 
Idéias ou são suas cópias imperfeitas. 
 C) O mito da caverna simboliza o processo de 
emancipação espiritual que o exercício da filosofia é 
capaz de promover, libertando o indivíduo das sombras 
da ignorância e dos preconceitos. 
 D) O mito da caverna faz referência ao contraste ser 
e parecer, isto é, realidade e aparência, que marca o 
pensamento filosófico desde sua origem e que é assumido 
por Platão em sua famosa teoria das Idéias. 
 
E) No mito da caverna, Platão pretende descrever os 
primórdios da existência humana, relatando como eram a vida 
e a organização social dos homens no princípio de seu 
processo evolutivo, quando habitavam em caverna. 
 
10- Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do 
homem. Pois bem: foi no século XVIII – em 
1789, precisamente que uma Assembleia Constituinte 
produziu e proclamou em Paris a Declaração dos Direitos do 
Homem e do Cidadão. 
Essa Declaração se impôs como necessária 
para um grupo de revolucionários, por ter sido 
preparada por uma mudança no plano das ideias e das 
mentalidades: o Iluminismo. 
(Fortes, L R. O iluminismo e os reis filósofos. São 
Paulo Brasiliense, 1981 - adaptado) 
Correlacionando temporalidades históricas, o 
texto apresenta uma concepção de pensamento 
que tem como uma de suas bases a: 
A) modernização da educação escolar 
B) atualização da disciplina moral cristã. 
C) divulgação de costumes aristocráticos. 
D) socialização do conhecimento científico. 
E) Universalização do princípio da igualdade 
civil

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