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SISTEMA DIGESTÓRIO - ESTELA MEDUP TXIX

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UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
1 
 
- É composto: 
> Pela Cavidade Bucal: responsável pela maceração dos 
alimentos através da dentição, pela mistura dos alimentos a 
saliva e pela deglutição do bolo alimentar. 
> O Bolo Alimentar será conduzido ao longo do Canal 
Alimentar, que se inicia na orofaringe e estende-se passando 
pelo esôfago, estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno e 
íleo), intestino grosso (ceco, apêndice, cólon ascendente, cólon 
transverso, cólon descendente, sigmoide), reto e canal anal 
(última porção do canal alimentar). 
> Há a existência de glândulas anexas: Glândulas Salivares, 
Fígado, Vesícula Biliar e Pâncreas. 
 
FUNÇÃO – CANAL ALIMENTAR 
- Possui cerca de 9m de comprimento, sendo responsável, 
principalmente, pela digestão e absorção de nutrientes, 
eletrólitos e água. 
- Responsável pelos processos: agitação, liquefação dos alimentos 
(principalmente no estômago); digestão e absorção dos 
nutrientes, eletrólitos e água (parte no estômago e 
essencialmente no intestino delgado – duodeno); eliminação dos 
componentes não digeríveis (formação das fezes, bolo fecal – 
intestino grosso). 
- A digestão, absorção dos nutrientes, eletrólitos e água contribui 
para a manutenção do equilíbrio energético (através da absorção 
de nutrientes) e para o equilíbrio hidro-eletrolítico (absorção de 
água e eletrólitos). 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO – CANAL ALIMENTAR 
- No fechamento do embrião de disco para um tubo, as 
extremidades da esplancnopleura aproximam-se e incorporam a 
parte dorsal da vesícula vitelina, formando o INTESTINO 
PRIMITIVO. 
- 4ª Semana do Desenvolvimento → Dobramento lateral do 
disco embrionário trilaminar. 
 
- A endoderme e a mesoderme lateral esplâncnica iram se fundir 
na região ventral incorporando parte do saco vitelino, formando 
um canal que se estende desde a membrana buco faríngea até 
a membrana cloacal (intestino primitivo), revestido internamente 
pela endoderme e envolvida por mesoderme lateral esplâncnica. 
- Quais folhetos embrionários originam os tecidos que 
constituem a parede do canal alimentar? ENDODERME e 
MESODERME 
 
 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
2 
 
 
M. L. ESPLÂNCNICA (Forma Tec. Conjuntivo, Tec. Muscular e 
Tec. Epit. De Revestimento da Serosa) + ENDODERME (Forma 
Tec. Epit. De Revestimento Interno da Mucosa, Glândulas da 
Mucosa e Submucosa derivam da endoderme) = 
ESPLANCNOPLEURA (Origina a parede do canal alimentar). 
 
# Lembrando que o canal alimentar é subdividido em: faringe, 
esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. 
- O intestino primitivo, na vida intrauterina, é subdividido em 
3 regiões (cada região por diferenciação formará uma estrutura 
do canal alimentar): 
> INTESTINO ANTERIOR: Forma faringe, esôfago, estômago e 
duodeno (além de fígado, vesícula biliar e pâncreas). 
> INTESTINO MÉDIO: Forma jejuno e íleo (intestino delgado), 
ceco e apêndice, cólon ascendente e parte do cólon transverso. 
> INTESTINO POSTERIOR: Forma parte do cólon transverso e 
forma cólon descendente, sigmoide e reto, canal anal (porção 
inicial). 
 
ORGANIZAÇÃO HISTOLÓGICA DO CANAL ALIMENTAR 
- A parede do canal alimentar é constituída por 4 camadas: 
MUCOSA, SUBMUCOSA, MUSCULAR e SEROSA ou ADVENTÍCIA. 
> MUCOSA: + interna, constituída de Tec. Epitelial de 
Revestimento (depende da região), abaixo sempre terá a Lâmina 
Própria (Tec. Conjuntivo Frouxo – com a presença ou não de 
glândulas). Separando a camada mucosa da camada submucosa 
tem-se a Muscular da Mucosa (constituído por 2 finas camadas 
de Tec. Muscular Liso). 
 
> SUBMUCOSA: Sempre constituída de Tec. Conjuntivo 
Propriamente Dito (em algumas regiões Frouxo e outras Denso 
Não Modelado), presença ou não de glândulas submucosas (Ex: 
no estômago não tem submucosas, mas têm glândulas mucosas). 
> MUSCULAR (TÚNICA MUSCULAR/EXTERNA): externa a 
submucosa, é diferente da camada muscular da mucosa, varia 
em relação ao tipo de tecido, possui 2 camadas (exceto no 
estômago): CIRCULAR INTERNA (céls. musculares dispostas 
circundando o lúmen, quando contraída diminui o lúmen) e 
LONGITUDINAL EXTERNA (céls. Musculares se posicionam 
paralelamente ao eixo do canal, quando contrai diminui o 
comprimento do canal – gera o peristaltismo). 
> SEROSA ou ADVENTÍCIA: a camada SEROSA será encontrada 
em regiões do canal alimentar onde não há contato direto com 
órgãos, que essa superfície externa esteja voltada para a 
cavidade, constituída por Tec. Conjuntivo, revestido externamente 
por Tec. Epitelial Simples Pavimentoso (mesentélio/serosa). Em 
algumas regiões há o contato direto com outros órgãos, onde 
o Tec. Conjuntivo dessa camada ADVENTÍCIA estará em 
continuidade com o Tec. Conjuntivo de outro órgão, não 
havendo a presença de Tec. Epitelial. 
 
- Outra característica é a presença ao longo do canal alimentar 
de GÂNGLIOS NERVOSOS formando um Sistema Nervoso Entérico, 
considerado a terceira divisão do sistema nervoso autônomo. 
- Encontra-se esses gânglios formando plexos nervosos tanto na 
região entre a submucosa e a camada muscular circular interna 
(chamado de plexo submucoso ou de Meissner) quanto entre a 
camada muscular circular interna e a camada muscular 
longitudinal externa (chamado de plexo mioentérico/ de 
Auerbach). 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
3 
 
 
> Plexo Submucoso/ de Meissner: responsável por controlar 
funções secretoras das glândulas murais (encontradas na parede 
do canal alimentar), controlam os mecanismos de vasoconstrição 
e vasodilatação dos vasos presentes na submucosa da parede 
do canal alimentar e controlam a contração das células das céls 
musculares lisas da muscular da mucosa. 
> Plexo Mioentérico/ de Auerbach: responsável por controlar o 
peristaltismo (atividade contrátil das céls musculares lisas que 
compõem a camada muscular da parede do canal alimentar). 
# Esses 2 plexos formam o chamado SISTEMA NERVOSO 
ENTÉRICO – modulado/controlado pelos sistemas nervosos 
simpático (INIBE o peristaltismo e ATIVA a musculatura dos 
esfíncteres) e parassimpático (ESTIMULA o peristaltismo e INIBE 
a musculatura dos esfíncteres). 
 
HISTOLOGIA DO ESÔFAGO 
- O esôfago conduz o bolo alimentar da faringe ao estômago 
– sem que haja modificação do bolo alimentar ao longo do 
esôfago. 
 
 
- Mucosa: Tec. Epitelial de Revestimento Estratificado 
Pavimentoso (embora o alimento já esteja previamente 
macerado, ainda há pedaços, tendo a possibilidade de atrito – 
o tipo de tecido da proteção). 
- Lâmina Própria: Tec. Conjuntivo Frouxo – não há a presença 
de glândulas. 
- Muscular da Mucosa 
- Submucosa: Tec. Conjuntivo Denso Não Modelado – presença 
de glândulas esofágicas próprias (são mucosas – glândulas que 
sintetizam e secretam muco, lubrificando e protegendo a mucosa 
esofágica, auxiliando também na redução do atrito), observadas 
em todas as regiões da submucosa do esôfago (em todos os 
terços). 
#Lembre-se: O esôfago é dividido em 3 regiões: Terço superior, 
Terço Médio e Terço Inferior. No Terço Superior e Médio a 
mucosa não tem glândulas. Já no Terço Inferior têm-se as 
glândulas cárdicas esofágicas (muito semelhantes as glândulas 
gástricas encontradas na região cárdica do estômago), que estão 
na lâmina própria, tem função de proteger a mucosa do esôfago 
contra a acidez do suco gástrico. 
- Muscular: Circular Interna e Longitudinal Externa. No Terço 
Superior têm-se Tec. Muscular Estriado Esquelético, no Terço 
Médio é uma transição e no Terço Inferior apresenta Tec. 
Muscular Liso. 
 
- A maior parte do esôfago é revestida externamente pela 
camada Adventícia. 
- O esôfago possui 2 esfíncters que controlam a passagem da 
faringe para o esôfago e do esôfago para o estômago. 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIXESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
4 
 
 
- São eles: Esfíncter Faringoesofágico/ Esfíncter Esofágico 
Superior e Esfíncter Esofágico Inferior. 
> Esfíncter Faringoesofágico (Esfíncter Esofágico Superior): 
constituído pela parte inferior do músculo cricofaríngeo e impede 
a entrada de ar no esôfago. 
> Esfíncter Esofágico Inferior: impede o refluxo do conteúdo 
gástrico, localizado na extremidade inferior do esôfago, ação é 
reforçada pelo diafragma, que circunda essa parte do esôfago 
– ESSA AÇÃO É REFORÇADA PELO DIAFRAGMA que circunda essa 
parte do esôfago. 
 
HISTOLOGIA DO ESTÔMAGO 
- O estômago é a porção dilatada do canal alimentar, 
responsável pela mistura e a digestão parcial do alimento, 
formando uma mistura líquida pastosa denominada QUIMO. 
- Há 4 regiões anatômicas: Cárdia, Fundo do estômago, Corpo 
do estômago e região pilórica (antropilórica – em forma de 
funil conduz o quimo para o intestino delgado – duodeno). 
- Na histologia há apenas 3 regiões gástricas, definidas de 
acordo com o tipo de glândulas gástricas presentes na sua 
mucosa → Região Cárdica (equivalente a região cárdica 
anatômica – glândulas gástricas cárdicas), Região Fúndica 
(compreende a região do fundo e do corpo do estômago – 
glândulas gástricas fúndicas) e Região Pilórica (equivalente a 
região pilórica anatômica – glândulas gástricas pilóricas). 
 
 
 
 
# A mucosa gástrica dependendo da região apresenta um 
grande número de glândulas – glândulas exócrinas tubulares 
que podem ser simples ou compostas. 
# Glândulas Gástricas Cárdicas: secretam muco alcalino para 
proteção contra a acidez. 
# Glândulas Gástricas Fúndicas: sintetizam e secretam HCl e 
enzimas digestivas gástricas, além de muco – secretam suco 
gástrico. 
# Glândulas Pilóricas: fazem + secreção de muco. 
 
Ex: Glândulas Gástricas Fúndicas – tipo celular encontrado tanto 
na superfície quanto nas fossetas/ fovéolas gástricas são as 
CÉLULAS MUCOSAS DA SUPERFÍCIE/ SUPERFICIAIS – Essas células 
não compõem as células gástricas, são células epiteliais de 
revestimento. Nas glândulas gástricas também são encontradas 
as células mucosas do colo/ do pescoço da glândula (encontradas 
na região do colo da glândula), as células parietais/oxínticas 
(encontradas em toda a extensão da glândula), as células 
principais/zimogênicas (encontradas apenas na base ou fundo) 
e as células enteroendócrinas (encontradas na base). 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
5 
 
 
# Células Mucosas Superficiais: constituem o epitélio simples 
cilíndrico que reveste a superfície gástrica e as fovéolas – 
possuem características de células secretoras – são células 
cilíndricas altas que apresentam o núcleo posicionado na região 
basal – no citoplasma apical encontra-se retículo 
endoplasmático rugoso bem desenvolvido e complexo golgiense 
bem desenvolvido. Muitas vezes a região apical da célula não 
apresenta afinidade pelo corante, pois são células especializadas 
na síntese e secreção de muco, e esse muco, quando armazenado 
na forma de vesículas não apresenta afinidade nem pela eosina 
nem pela hematoxilina nas colorações do tipo HE. Na coloração 
do tipo PAS o muco apresenta afinidade. O muco é visível e 
insolúvel – barreira de proteção contra acidez – Secretam 
bicarbonato – é um muco secretado continuamente 
(constitutiva). 
 
# Células Mucosas do Cólon/ do Pescoço: localizadas no cólon 
das glândulas fúndicas – também possuem a função de sintetizar 
e secretar muco, porém, é um muco solúvel, que se mistura ao 
suco gástrico – secreção regulada por estimulação vagal (sistema 
nervoso autônomo parassimpático). 
 
 
# Células Parietais/ Oxínticas: são encontradas no cólon das 
glândulas fúndicas (região do colo e da base), entre as células 
mucosas do cólon. Secretam HCl e fator intrínseco (glicoproteína 
que se liga a vitamina B12 permitindo sua absorção no íleo – 
na ausência do fator intrínseco não tem a absorção de vitamina 
B12 levando a possível anemia perniciosa) – Secreção regulada 
pela gastrina, histamina e acetilcolina – ocorre por mecanismos 
de transporte através da membrana. 
 
# Células Principais/ Zimogênicas: são encontradas no fundo 
das glândulas fúndicas, são células secretoras de proteínas. 
Células com características de células secretoras de proteínas: 
cilíndricas baixas, núcleo posicionado na região basal da célula, 
retículo endoplasmático rugoso e complexo de golgi bem 
desenvolvido e presença de grânulos de zimogênio (ou vesículas 
secretoras) contendo enzimas inativas no citoplasma da 
superfície apical dessas células – Síntese e secreção de 
pepsinogênio de lipase gástrica (ativada apenas em pH alcalino 
– se torna ativa no duodeno) – Secreção regulada pela gastrina 
e acetilcolina. 
 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
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# Células Enteroendócrinas: são encontradas na base das 
glândulas fúndicas – capacidade de sintetizar e secretar 
substâncias com efeito parácrino e/ou endócrino (ou seja, não 
é uma secreção exócrina) – secreção liberada para a lâmina 
própria, podendo ter uma ação local (em células do próprio 
órgão) ou através da circulação sanguíneo pode alcançar órgãos 
a distância desempenhando função endócrina. No estômago 
possui 2 tipos de células: células G (presentes nas glândulas 
gástricas que são responsáveis pela síntese e secreção da 
gastrina – efeito parácrino – estimula tanto as células principais 
quanto as células parietais a secretarem as enzimas e o ácido 
clorídrico e o fator intrínseco) e as células Gr (responsáveis pela 
síntese e secreção da grelina – estimula a secreção de GH, 
estimula o apetite e a percepção da fome e inibe tanto o 
metabolismo dos lipídios quanto a utilização dos lipídios no 
tecido adiposo). 
 
→ Parede do Estômago: 
- Mucosa: Tec. Epitelial Simples Cilíndrico (apresenta 
invaginações) 
- Lâmina Própria: Tec. Conjuntivo Frouxo 
- Muscular da Mucosa: Céls musculares lisas bem desenvolvidas 
- Submucosa: Tec. Conjuntivo Denso Não Modelado – Não há a 
presença de glândulas. 
# Na região do corpo do estômago há a presença de Pregas/ 
Dobras Gástricas (pregas submucosas longitudinais) – são dobras 
da submucosa acompanhadas da mucosa que possibilitam a 
distensão do estômago durante o enchimento com o bolo 
alimentar. 
 
 
# No istmo (região entre a fovéola e o colo) das glândulas 
gástricas são encontradas células-tronco adultas indiferenciadas 
– mantém boa capacidade de se dividir por mitose e a 
potencialidade de se diferenciar para formar os diferentes tipos 
de células especializadas que compõem a mucosa gástrica 
(superficiais, do cólon, parietais, principais e enteroendócrinas). 
 
- Muscular: é subdividida em: Oblíqua interna, circular média e 
longitudinal externa. As 3 camadas são constituídas por Tec. 
Muscular Liso e são responsáveis pelo movimento de agitação 
para misturar o bolo alimentar com suco gástrico, formando o 
QUIMO (é DIFERENTE do peristaltismo). 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
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- Na porção final do estômago → Região Pilórica → encontra-
se o esfíncter pilórico que controla a liberação do quimo para 
o duodeno (1° porção do intestino delgado) → ocorre por 
relaxamento do esfíncter pilórico e ocorre em pequenas porções 
do QUIMO. 
- Serosa: é contínua com o peritônio parietal da cavidade 
abdominal por meio do omento maior, e com o peritônio 
visceral do fígado, no omento menor – a maior parte da 
superfície externa do estômago é envolvido pela camada serosa 
(Tec. Conjuntivo – E revestida por Tec. Epitelial Simples 
Pavimentoso) pois a maior parte da superfície externa do 
estômago está voltado para a cavidade abdominal. 
 
HISTOFISIOLOGIA DO INTESTINO 
- O intestino, porção mais longa do canal alimentar, é 
subdividido em intestino delgado e intestino grosso.- Intestino Delgado: dividido em Duodeno, Jejuno e Íleo. É onde 
ocorre o término da digestão e a absorção de nutrientes. O 
quimo é convertido em QUILO gradativamente e será conduzido 
ao intestino grosso. 
- Intestino Grosso: dividido em Ceco e Apêndice, Cólon 
Ascendente, Cólon Transverso, Cólon Descendente, Sigmoide e 
Reto, Canal Anal. É onde ocorre a absorção de água, eletrólitos 
e algumas vitaminas e compactação e eliminação das fezes. 
 
 
 
 
 
HISTOLOGIA DO INTESTINO DELGADO 
- Parede constituída por 4 camadas: 
- Mucosa: revestida por Tec. Epitelial Simples Cilíndrico onde as 
células principais (enterócitos/ céls. Absortivas intestinais) 
apresentam na sua superfície microvilos. Outras células 
características do intestino são as células caliciformes (função 
de sintetizar e secretar muco). 
- Lâmina Própria (abaixo do Tec. Epitelial de Revestimento): 
constituído de Tec. Conjuntivo Frouxo – onde é encontrado 
criptas intestinais/glândulas intestinais. 
- Muscular da Mucosa: Tec. Muscular Liso. 
- Submucosa: Tec. Conjuntivo Denso Não Modelado – apresenta 
glândulas apenas no duodeno (Glândulas de Brunner ou 
duodenais). 
- Muscular: Tec. Muscular Liso – dividido em camada circular 
interna e longitudinal externa. 
- Serosa: na face externa a maior parte de sua extensão é 
composta por Tec. Conjuntivo (serosa) e revestido por Tec. 
Epitelial Pavimentoso Simples (mesotélio). 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
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- As modificações da superfície luminal aumentam cerca de 400 
a 600 vezes a área de superfície total disponível para absorção. 
- Uma das modificações é as chamadas PREGAS CIRCULARES (na 
microscopia óptica é caracterizada por uma invaginação da 
submucosa) – aumentam a área superficial e diminuem a 
velocidade do movimento do quilo. 
 
- As dobras na MUCOSA são chamadas de VILOSIDADES 
INTESTINAIS – também aumentam a área superficial disponível 
para absorção – Tec. Epitelial de Revestimento. 
 
- A presença da borda estriada é um reflexo da grande 
quantidade de microvilosidades presentes na superfície apical 
dos enterócitos. 
- As microvilosidades são especializações de membrana apical 
de células com função absortiva (os enterócitos são as células 
absortivas do intestino) – são sustentadas internamente por 
filamentos de actina – Glicocálice bem desenvolvido (presença 
de dissacaridases e dipeptidases que são responsáveis pela 
digestão terminal dos carboidratos e proteínas). Então os 
enterócitos além de absorção, são responsáveis pela digestão 
terminal. Além disso reesterificam ácidos graxos em triglicerídeos 
formam quilomícrons que serão transportados para o espaço 
intercelular e do espaço intercelular para os vasos linfáticos 
presentes no tecido conjuntivo da lâmina própria. 
 
- Os enterócitos estão ligados entre si e as demais células do 
epitélio intestinal por meio dos complexos juncionais. Cada 
complexo juncional é constituído por uma zona de oclusão 
(ocluindo o espaço entre uma célula e outra bem como manter 
diferentes domínios de membrana) outros componentes são as 
zônulas de adesão e os desmossomos. 
 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
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- Além das vilosidades intestinais, na mucosa há a presença de 
invaginações do tecido epitelial de revestimento em direção a 
lâmina própria – essas invaginações são denominadas criptas 
ou glândulas intestinais. 
- No epitélio que reveste essas invaginações, além da presença 
de células absortivas (enterócitos), além da presença de células 
caliciformes (presentes no epitélio que reveste as vilosidades 
intestinais), encontram-se 3 outros tipos celulares EXCLUSIVOS 
das criptas intestinais (não encontrados entre as células epiteliais 
que revestem as vilosidades intestinais), são elas: as células 
enteroendócrinas, células basais (células tronco indiferenciadas 
do intestino) e células de Paneth. Esses 3 tipos celulares são 
encontrados EXCLUSIVAMENTE nas criptas intestinais. Além de 
estar presente os enterócitos e células caliciformes. 
 
# Células Caliciformes: estão presentes nas vilosidades e nas 
criptas intestinais. Responsáveis pela síntese e secreção de muco. 
No intestino fazem essa secreção de forma constitutiva, ou seja, 
é uma secreção que NÃO é regulada/ ocorre constantemente 
com função de lubrificar e proteger a superfície luminal do 
intestino. 
 
# Células de Paneth: estão presentes somente 
(EXCLUSIVAMENTE) nas criptas intestinais. Localizadas no fundo 
dessas criptas. Podem ser identificados na microscopia óptica 
pela grande quantidade de grânulos acidofílicos (afinidade pelo 
corante ácido – HE com afinidade pela eosina). São responsáveis 
pela síntese e secreção de lisozima quando expostas a bactérias 
ou antígenos bacterianos, que regula o microambiente 
bacteriano. Também são responsáveis por fagocitar bactérias e 
imunoglobulinas – atuam como células apresentadoras de 
antígenos para os linfócitos T. 
 
# Células Enteroendócrinas: estão presentes somente nas criptas 
intestinais – são as mesmas células que compõem o Sistema 
Neuroendócrino difuso (SNED) encontrado na mucosa gástrica. 
Sintetizam e secretam substâncias que funcionam como 
hormônios (Secretina, Coleocistocinina, Peptídeo inibidor 
gástrico, Motilina, Neurotensina). 
 
# Células Basais (células troncointestinais): são células tronco 
do instestino delgado. Possuem uma alta taxa de divisão celular 
(ciclo celular de 24 horas) e tem a potencialidade de se 
diferenciar para formar os outros tipos celulares de células 
epiteliais especializadas, como os enterócitos, as células 
caliciformes, enteroendócrinas, de Paneth. 
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- Abaixo do tecido epitelial de revestimento encontra-se a 
LÂMINA PRÓPRIA, constituída por Tec. Conjuntivo Frouxo. No 
tecido além de fibroblastos, também há a presença de leucócitos 
e de células musculares lisas. Além disso têm-se capilares 
sanguíneos fenestrados e no centro da vilosidade a presença de 
um capilar linfático central de fundo cego denominado DUCTO 
GALACTÓFORO ou QUILÍFERO (para onde os quilomícrons, 
formados no enterócito, serão conduzidos para que sejam 
transportados para o fígado). 
- As células musculares lisas se contraem e estimulam o fluxo 
desses quilomícrons do ducto galactóforo para os vasos linfáticos 
presentes na muscular da mucosa, e lá serão conduzidos para 
os vasos linfáticos da submucosa do intestino. 
- Outra característica é a presença de um número relativamente 
grande de nódulos linfáticos que compõe o denominado Tecido 
Linfóide associado ao Intestino (GALT). Os nódulos são mais 
numerosos na região do íleo, onde formam grandes agregados 
de nódulos linfáticos denominados PLACAS DE PEYER (muito 
comuns na mucosa e muito extensas, muitas vezes invadem a 
submucosa). Associada aos nódulos há as CÉLULAS M (Células 
das Micropregas). 
 
- As células M estão localizadas no Tecido Epitelial (no epitélio) 
que cobre os nódulos linfáticos presentes na mucosa intestinal. 
 
- As células M possuem características específicas – A sua 
superfície apical não apresenta microvilosidades, mas sim 
micropregas na membrana apical. Essas micropregas expressam 
receptores de glicoproteínas GP2, que se ligam a bactérias e 
antígenos bacterianos. 
- A superfície basolateral dessas células apresentam um recesso, 
uma invaginação onde ficam alojados linfócitos T e B, 
macrófagos e células dendríticas. Então na superfície apical 
ocorre a presença de receptores GP2 onde se ligam antígenos 
que são ENDOCITADOS e transportados para a superfície 
basolateral onde estão alojadas as células do sistema 
imunológico. Dessa forma as células M atuam como células 
transportadoras de antígenos, estimulando uma resposta no 
GALT. 
 
 
- A submucosa dointestino é constituída por tecido conjuntivo 
denso não-modelado. Apenas na submucosa do Duodeno há a 
presença de GLÂNDULAS DUODENAIS (de Brunner) – são 
glândulas tubulares ramificadas e tem como função secretar 
muco alcalino (pH 8,1 a 9,3 – Neutraliza a acidez do quimo, 
pH ideal para enzimas pancreáticas) e secretar urogastrona 
(efeito endócrino e parácrino – secretado para os vasos 
sanguíneos da lâmina própria – função de inibir a secreção de 
HCl das células parietais do estômago e funciona como fator de 
crescimento, estimulando as células basais). 
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- A muscular externa do intestino delgado é constituída por 
Tecido Muscular Liso e subdividida em duas camadas: Camada 
muscular interna e camada muscular longitudinal externa. Essas 
duas camadas geram diferentes tipos de contração: 
> Segmentação: contração local da camada muscular circular 
interna – função de misturar o quimo com enzimas digestivas 
para melhor digestão. 
> Peristaltismo: contração coordenada das duas camadas 
musculares – função de mover o conteúdo intestinal 
distalmente. 
- Serosa constituída por Tecido Conjuntivo e revestida pelo 
Mesotélio (Tec. Epitelial Simples Pavimentoso). 
 
HISTOFISIOLOGIA DO INTESTINO GROSSO 
- Embora a parede do intestino grosso apresente as mesmas 4 
camadas características do canal alimentar, são observadas 
também características macroscópicas distintas: 
> Tênias do Cólon: três faixas igualmente espaçadas na camada 
longitudinal externa da muscular externa. Estão presentes no 
Ceco e Cólon e AUSENTES no reto, canal anal e apêndice 
vermiforme. Conferem maior resistência ao intestino grosso. 
 
> Saculações do Cólon: dilatações visíveis na superfície externa 
do ceco e do cólon, formados por feixes de músculo das Tênias 
do Cólon que penetram a camada muscular circular interna em 
intervalos irregulares. Presentes SOMENTE no ceco e cólon. Essas 
descontinuidades na muscular externa possibilitam a contração 
independente de segmentos do cólon. 
 
> Apêndices omentais do cólon: pequenas projeções adiposas 
da serosa, observadas na superfície externa do cólon. 
 
- Mucosa: Tec. Epitelial Simples Cilíndrico - não apresenta 
vilosidades. As pregas circulares também não estão presentes. 
Encontra-se invaginações formando as criptas/ glândulas 
intestinais (muito numerosas no intestino grosso). Possui 4 tipos 
celulares: enterócitos, células caliciformes, células 
enteroendócrinas e células tronco indiferenciadas. 
# As células de Paneth estão ausentes no intestino grosso 
 
 
 
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- A principal função dos enterócitos no intestino grosso consiste 
na reabsorção de água e eletrólitos. Isso ocorre porque as 
membranas basolaterais apresentam uma grande quantidade de 
sódio-potássio ATPases, reduzindo a concentração de sódio 
dentro da célula e aumenta a concentração de sódio nos espaços 
intercelulares, estimulando assim, a saída de água da célula. 
Devido a isso, é muito comum os espaços intercelulares 
tornarem-se dilatados, indicando transporte de líquido. 
- Do espaço intercelular a água e o sódio serão conduzidos 
para os capilares da lâmina própria. 
- No intestino grosso, os enterócitos não realizam secreção de 
enzimas digestivas. 
 
- As células caliciformes são mais numerosas no intestino grosso. 
Aumentam em número em direção ao reto. Produzem mucina, 
secretada continuamente para lubrificar o intestino, facilitando, 
assim, a passagem do conteúdo cada vez mais sólido. 
- Todas as células epiteliais da mucosa do intestino grosso 
originam-se de células tronco localizadas na base da glândula 
intestinal. 
 
 
- A lâmina própria do intestino grosso contém os mesmos 
componentes básicos do restante do trato gastrintestinal. Possui 
UMA diferença: o GALT é mais desenvolvido no intestino grosso. 
- Grandes nódulos linfáticos se interpõem entre as glândulas 
intestinais e estendem-se até a submucosa. 
- Pequenos vasos linfáticos na base das glândulas intestinais 
que drenam para a rede linfática da muscular da mucosa, que 
drena para os plexos linfáticos da submucosa e da muscular 
externa. 
 
- As demais camadas do intestino grosso (submucosa, muscular 
externa e serosa) são similares à descrição geral já realizada. 
- A muscular externa do cólon apresenta uma camada externa 
condensada em 3 faixas longitudinais, as tênias do cólon, que 
levam à formação das saculações do cólon. 
 
 
 
 
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FÍGADO – EMBRIOGÊNESE 
- Pâncreas, fígado e vesícula biliar são órgãos anexos ao canal 
alimentar, com origem embriológica de brotamentos 
endodérmicos da porção caudal do intestino anterior em 
formação. 
- Na vida intrauterina se originam a partir de invaginações ou 
brotamentos endodérmicos da porção caudal do intestino 
anterior. 
- Fígado: 4ª a 6ª semana 
- Divertículo hepático – porção ventral da região caudal do 
intestino anterior. 
- Endoderme: cordões hepáticos e ductos biliares intra-hepáticos 
- Mesoderme lateral esplâncnica: T. Conjuntivo e vasos 
sanguíneos. 
 
- A porção cranial do divertículo hepático é que irá se 
diferenciar e formar o fígado. O divertículo hepático cresce 
rapidamente e se divide em duas partes: porção cranial maior 
é o primórdio do fígado; porção caudal menor torna-se o 
primórdio da vesícula biliar. 
- O que faz com que as células endodérmicas da porção cranial 
do divertículo hepático se diferenciem para formar o fígado é 
a presença de fatores de crescimento derivados da mesoderme 
cardiogênica – secreta fatores de crescimento que induzem as 
células endodérmicas a expressarem albumina que irão se 
diferenciar para formar os HEPATÓCITOS. 
 
 
 
 
HISTOFISIOLOGIA DO FÍGADO 
- O fígado é divido, pelo ligamento falciforme em dois lobos: 
lobo direito e lobo esquerdo. 
- Externamente é envolvido por uma cápsula de tecido 
conjuntivo fibroso de Glisson. 
- Maior órgão glandular – Glândula anfícrina (tanto função 
endócrina como exócrina) 
- Função endócrina: síntese e secreção de proteínas plasmáticas 
(sintetizadas pelos hepatócitos e secretadas na corrente 
sanguínea) e fatores de coagulação. 
- Função Exócrina: produção de bile (os hepatócitos sintetizam 
e secretam a bile, que será temporariamente armazenada e 
concentrada na vesícula biliar, e depois liberada para o duodeno 
para a emulsificação dos lipídios, permitindo que as lipases 
participem do processo de digestão e que os ácidos graxos 
sejam absorvidos pelos enterócitos). 
- Outras funções: metabolismo de proteínas, carboidratos e 
lipídios; Armazenamento e conversão de vitaminas e ferro; 
Metabolismo de substâncias tóxicas. 
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- O fígado apresenta irrigação sanguínea dupla 
# Veia Porta-Hepática (proveniente do trato gastrointestinal): 
Sangue venoso (75%) contém produtos da digestão, é carreado 
pela veia porta – traz todo o produto da digestão bem como 
também transportando todas aquelas substâncias endócrinas que 
são secretadas pelas células enteroendócrinas, principalmente na 
mucosa do estômago e da mucosa do intestino. 
# Artéria Hepática: Sangue arterial (25%) carreado pelas 
artérias hepáticas esquerda e direita. 
- Enquanto a irrigação hepática é dupla, a drenagem é única: 
# Veia Hepática: Sangue venoso é drenado do fígado pela veia 
hepática. 
 
→ São componentes estruturas do fígado: estroma, parênquima, 
capilares sinusoides e espaços perissinudoisais. 
# Estroma: representa o Tecido Conjuntivo de preenchimento 
do órgão – Tec. Conjuntivo Propriamente Dito em continuidade 
com a Cápsula de Glisson 
- T. Conjuntivo é escasso no fígado! 
# Parênquima: parte funcional doórgão – hepatócitos 
organizados em cordões ou placas. 
# Capilares Sinusoides: localizados entre os cordões de 
hepatócitos – são capilares que apresentam o endotélio 
fenestrado e a lâmina basal descontínua. 
# Espaços Perissinudoisais: localizado entre endotélio sinusoidal 
e o cordão de hepatócitos – Local de troca entre o sangue e 
as células hepáticas – Presença das células estreladas hepáticas 
 
– caracterizado pela presença de tecido conjuntivo representado 
pela presença de fibras reticuladas – NÃO HÁ A PRESENÇA DE 
FIBRAS COLÁGENAS. 
 
- Os ramos de distribuição da veia porta e da artéria hepática 
e os ramos de drenagem do sistema de ductos biliares 
constituem a tríade portal – a veia porta-hepática, a artéria 
hepática e o ducto biliar são envoltos por uma camada de 
tecido conjuntivo formando a tríade portal ou espaço porta. 
- O sangue será distribuído por meio do sinusoide hepático e 
entregue na veia hepática terminal (veia central), ramo da veia 
hepática, por onde o sangue será drenado. 
- Entre o tecido conjuntivo da tríade portal e os hepatócitos 
da periferia desses cordões de hepatócitos um espaço 
denominado de ESPAÇO PERIPORTAL (espaço de Mall), onde 
acredita-se que se forma a linfa, drenada por meio de vasos 
linfáticos. 
 
- No fígado, os componentes estruturais estão organizados sob 
a forma de uma unidade estrutural denominada lóbulo hepático. 
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# Lóbulo Porta: porta triangular - considera função exócrina 
do fígado – SECREÇÃO DE BILE (ocorrendo a partir dos 
canalículos biliares em direção ao ducto biliar presente na tríade 
portal) – considera assim a tríade portal a parte central do 
lóbulo. 
# Ácino Hepático: forma de um losango – os vértices do eixo 
maior representados pela veia terminal hepática e os vértices 
do eixo menor representados pelas tríades portais - correlação 
entre a perfusão sanguínea, atividade metabólica e a existência 
de doença hepática – zona central (1 – reter em primeiro 
lugar o sangue), zona intermediária (2) e zona periférica (3). 
# Lóbulo Hepático Clássico: tríades portais como vértices de 
um poliedro e veia terminal hepática como centro - considera 
características morfológicas. 
 
- No sinusoide ocorre a mistura do sangue arterial com o 
sangue venoso e ocorreram as trocas entre os sangues e o 
hepatócito. 
- Circulação Centrípeta → da periferia para o centro 
 
- Os hepatócitos constituem cerca de 80% da população de 
células do fígado. 
- Células de origem epitelial – especializadas, mono ou 
binucleadas e polarizadas – formato poligonal. 
- Célula com nucléolo bastante evidente, REG bem desenvolvido, 
complexo de golgi desenvolvido, REL, mitocôndrias, peroxissomos 
e lisossomos. 
- Também se encontra depósitos de glicogênio e gotículas 
lipídicas. 
 
- A superfície basal do hepatócito é a superfície que está voltada 
para o espaço perissinusoidal – essa superfície a membrana 
plasmática apresenta microvilosidades curtas que aumentam 
cerca de 6x a área superficial – aumenta a troca de substâncias 
entre sangue e hepatócitos – secreção endócrina. 
 
- A superfície apical dos hepatócitos está em contato com a 
membrana plasmática apical do hepatócito vizinho, formando os 
CANALÍCULOS BILIARES – delimitados por zônulas de oclusão- 
servem para o escoamento da bile – secreção exócrina. 
- A circulação de bile no lóbulo hepático é centrífuga. 
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- Nos espaços perissinusoidais são encontradas as CÉLULAS 
ESTRELADAS HEPÁTICAS (células de Ito) – função: 
armazenamento de vitamina A, sob a forma de ésteres de retinil 
em gotículas lipídicas – será liberado como retinol pelos 
hepatócitos e ligado a uma proteína e lá na retina será 
convertida em rodopsina (pigmento visual presente nos cones e 
bastonetes). 
- As células estreladas hepáticas também fazem a síntese e 
secreção de COLÁGENO TIPO III. 
# Em condições patológicas exibem características de 
miofibroblastos → passam a sintetizar e secretar Colágeno tipo 
I (forma as fibras colágenas - fibrogênese) – a contração desses 
miofibroblastos aumentam a tensão e resistência dos sinusoides 
(hipertensão portal). 
 
- Nos sinusoides hepáticos (parede) são encontradas as CÉLULAS 
KUPFFER. 
- As células kupffer constituem uma parte do revestimento do 
capilar sinusoide junto com as células endoteliais – pertencem 
ao sistema mononuclear fagocítico (macrófagos residentes do 
fígado). 
 
 
 
EMBRIOGÊNESE DO PÂNCREAS 
- Também é uma glândula anexa do canal alimentar 
- Se forma a partir de evaginações da região posterior do 
intestino anterior. 
- Dois divertículos podem ser observados na 4ª semana do 
desenvolvimento na base do divertículo hepático (evaginação da 
parede ventral da porção caudal do intestino anterior). O broto 
superior forma o ducto cístico e a vesícula biliar e o broto 
inferior (broto pancreático ventral) o pâncreas ventral. 
- No período entorno da 4ª a 6ª semana também se forma um 
broto dorsal (broto pancreático dorsal). 
# Pâncreas – 4ª a 8ª semana → brotamento ventral e dorsal 
– porção caudal do intestino anterior 
- Endoderme: células ductais (células que revestem os ductos 
secretores do pâncreas exócrino), acinares (células que 
constituem a porção secretora ou os adenômeros do pâncreas 
exócrino) e endócrinas (porção endócrina do pâncreas). 
- Mesoderme lateral esplâncnica: Tecido Conjuntivo e vasos 
sanguíneos. 
 
 
 
 
 
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- Na 6ª semana do desenvolvimento, o pâncreas ventral e o 
ducto hepático comum sofrem uma rotação de 180° no sentido 
horário – ROTAÇÃO DO PÂNCREAS VENTRAL – Os brotos ventral 
e dorsal do pâncreas se aproximam e se fundem. 
- Os ductos pancreáticos principais do pâncreas dorsal e ventral 
também se fusionam e se juntam ao ducto biliar, formando o 
canal de drenagem das secreções pancreáticas. 
 
- Forma um único órgão 
HISTOFISIOLOGIA DO PÂNCREAS 
- O pâncreas é envolvido por cápsula de tecido conjuntivo, que 
forma septos, dividindo-o em lóbulos: CABEÇA (Fusão do broto 
ventral com o broto dorsal), CORPO (formado apenas pelo 
dorsal) e CAUDA (formado apenas pelo broto pancreático dorsal). 
- Em cada uma dessas regiões temos um parênquima 
pancreático constituído por porções exócrinas (pâncreas exócrino 
– ácinos exócrinos ou ácinos pancreáticos) e porções endócrinas 
(ilhotas pancreáticas ou ilhotas de Langerhans). 
 
- O pâncreas é uma glândula anfícrina (mista). A porção 
exócrina (ácinos serosos) é responsável pela síntese e secreção 
do suco pancreático. 
 
- Classificação da porção exócrina: Glândula exócrina composta 
acinosa serosa! 
 
- O suco pancreático é constituído por enzimas pancreáticas e 
por tampão alcalino. 
- Os ductos secretores são ramificados – a última porção de 
ductos secretores do pâncreas exócrino é denominado de DUCTO 
INTERCALADO – no final do ducto intercalado temos o 
adenômero ou ácino pancreático, que é a porção secretora do 
pâncreas – Cada um desses ácinos será composta por células 
acinosas (encontradas na periferia - em resposta a 
coleocistocinina e acetilcolina secretam as enzimas digestivas) e 
células centroacinosas (encontradas no centro – em resposta a 
secretina, secretam um tampão rico em bicarbonato, de forma 
que o suco pancreático será constituído por enzimas digestivas 
pancreáticas secretadas pelas células acinosas e por bicarbonato 
secretado pelas células centroacinosas). 
 
- O pâncreas é uma glândula anfícrina. A porção endócrina é 
responsável pela síntese e secreção de insulina e glucagon 
(Ilhotas de Langergans) 
- Classificação da porção endócrina: Glândula Endócrina Cordonal 
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- As células responsáveis pela secreção endócrina se organizam 
sob a forma de cordões. 
- Denominadas ilhotas por serem envolvidas por grande 
quantidade de ácinos pancreáticos (porção exócrina). 
- Diferencia-se a presença de 5 tipos celulares endócrinas: 
Células Beta (70% - insulina), Células Alfa (20% - glucagon), 
Células D (6% - somatostatina), Células G (2% - gastrina) e 
Células PP (2% - polipeptídeo pancreático). 
- No pâncreas endócrino também há a presença de CAPILARES 
SINUSOIDES, assim como no fígado, visto que esses capilares 
tem uma maior permeabilidade e, portanto, facilitam a entrada 
desses hormônios, dessas substâncias endócrinas secretadas por 
esses diferentes tipos celulares. 
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