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Sistema Reprodutor Masculino

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Anatomia II 24/08/21 
Sistema Reprodutor Masculino 
Sist. genital masculino compreende os 
órgãos envolvidos no desenvolvimento, 
amadurecimento, transporte e 
armazenamento dos gametas masculinos 
que são os espermatozoides. 
Órgãos que desempenham essas funções: 
Testículos (2): produzem o esperma e os 
hormônios; Epidídimos (2): armazena os 
espermatozoides durante seu 
amadurecimento antes da passagem p/ o 
ducto deferente e uretra; Ductos 
deferentes (2); Uretra (1): forma um 
caminho combinado para passagem da 
urina e sêmen; Glândulas genitais 
acessórias (núm. variados de acordo com a 
espécie): liberam suas secreções na uretra e 
contribuem para formar o volume do 
sêmen; e pênis: órgão copulador masculino 
e deposita o sêmen no trato reprodutor 
feminino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testículos: 
- São gônadas masculinas e órgãos pares 
que se originam embriologicamente do 
primórdio gonadal (modo semelhante ao 
ovário das fêmeas). 
- Em estágio posterior de desenvolvimento 
embriológico, as gônadas masculinas que 
são os testículos migram de sua posição de 
desenvolvimento dentro da cavidade 
abdominal para o processo vaginal coberto 
pelo escroto, esse processo é denominado 
descida dos testículos e depende do 
gobernáculo dos testículos (um cordão 
mesenquimal envolvido em peritônio que 
se prolonga dos testículos pelo canal 
inguinal até o processo vaginal). O processo 
de migração dos testículos é o resultado de 
aumento da pressão intra-abdominal e da 
tração do gobernáculo que conduz os 
testículos em direção à região inguinal, 
dessa forma sendo puxado da cavidade 
abdominal até dentro da bolsa escrotal. 
Sendo vital para espermatogênese, ou seja, 
vital para produção dos gametas 
masculinos, já que a produção do escroto 
fora da cavidade abdominal reduz a 
temperatura dos testículos em comparação 
a temperatura corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os testículos apresentam a forma oval com 
diferentes eixos de posição e localização nos 
animais domésticos: 
Rum.: Eixo Longo Vertical / Localização 
Subinguinal vertical atrás do “S” peniano; 
Garanhão: Eixo Longo Horizontal/ 
Localização Subinguinal horizontal; 
Sui, cães e gatos: Eixo Longo Oblíquo / 
Localização nos suínos é perineal oblíquo 
atrás do “S” peniano. E em cães e gatos é 
apenas perineal oblíquo. 
 
A.P.: Criptorquidismo: impossibilidade de 
descida de um ou ambos testículos para a 
bolsa escrotal. Acredita-se que se trata de 
uma condição hereditária, portanto animais 
criptorquidas não devem ser usados na 
reprodução. Esses testículos que ficam 
retidos dentro da cavidade abdominal deve 
ser removido cirurgicamente, pois podem 
torna-se uma neoplasia. 
A.P.: Testículos de elefante x Ratos x Outros 
mamíferos: Essas espécies podem ter 
diferenças na fisiologia e no 
desenvolvimento de todos os sistemas, por 
exemplo, o reprodutor masculino. Em 
elefantes os testículos permanecem dentro 
abdômen durante toda a vida e a 
espermatogênese irá acontecer na 
temperatura corporal. Já roedores iram 
exibir alterações periódicas na descida do 
testículo para o escroto apenas durante a 
época de acasalamento, após isso retornam 
para cavidade abdominal. 
• Estrutura: 
- A superfície desse órgão é revestida por 
uma cápsula fibrosa densa (1 a 2mm de 
espessura) chamada túnica albugínea 
(composta de fibras colágenas e contém 
vasos sanguíneos maiores que são visíveis 
na superfície desses testículos de acordo 
com o padrão característico de cada 
espécie. A túnica vaginal visceral é uma 
membrana serosa com o peritônio que 
cobre a capsula fibrosa e confere uma 
aparência lisa dessa superfície testicular. A 
capsula emite septos que se irradiam para 
dentro do testículo dividindo todo 
parênquima em lobos piramidais, esses 
septos vão convergir centralmente para 
formar o mediastino do testículo e o 
parênquima testicular vai ser composto de: 
túbulos seminíferos contorcidos, túbulos 
seminíferos retos, rede do testículo e 
ductos eferentes. 
A.P.: Orquite: inflamação dos testículos que 
ocorrem por diversos fatores como infecção 
por vírus, trauma, parasitas, química ou 
idiopáticas. 
• Vascularização e drenagem 
linfática: 
- A artéria testicular se ramifica diretamente 
da aorta abdominal, já as veias testiculares 
formam um plexo chamado de plexo 
pampiniforme (elaboração muito complexa 
das veias formando uma estrutura 
semelhante a uma malha ao redor das 
artérias) e este se reduz a uma veia única e 
desemboca na veia cava caudal. 
 
 
 
 
 
 
Por que as veias formam essa malha ao 
redor das artérias? Porque o sangue que 
chega aos testículos e aos epidídimos vem 
da artéria diretamente impulsionado pelo 
coração para levar o oxigênio e as outras 
substâncias necessárias para o 
metabolismo das células desses órgãos. 
Como esse sangue vem com mais pressão e 
de dentro da cavidade corporal, logo é mais 
quente, então essas veias que estão 
retornando com sangue mais fresco fazem 
essa malha/trama ao redor das artérias e 
assim acabam esfriando esse sangue antes 
que cheguem aos testículos 
- Os linfáticos do testículo desemborcam 
nos linfonodos aórticos lombares e nos 
linfonodos ilíacos mediais. A linfa conduz 
uma fração substancial dos hormônios 
produzidos por esses testículos. 
A.P.: Tumor testicular. 
A.P.: Agenesia (alteração congênita que 
significa tecido/órgão está ausente, ou seja, 
não ocorreu o desenvolvimento 
embrionário dos testículos e também pode 
acontecer desses testículos iniciar o 
desenvolvimento, porém ser interrompido 
restando apenas resquício/parte 
rudimentares desse órgão) x Aplasia 
testicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epidídimo: 
- órgão firmemente anexado ao testículo e 
consiste em rolos de túbulos contorcidos 
alongados, cuja união é mantida por tecido 
conectivo. Esse órgão pode ser dividido em 
três segmentos: cabeça, corpo e cauda. 
- Armazena os espermatozoides durante 
seu amadurecimento antes da passagem p/ 
o ducto deferente e uretra. 
A.P.: Epididimite: inflamação do epidídimo. 
Ducto deferente: 
- É a continuação direta do ducto do 
epidídimo, sua origem é a parte ondulante 
da cauda do epidídimo, ou seja, ele começa 
onde termina o epidídimo. Ele passa por 
dentro do cordão ou funículo espermático e 
penetra na cavidade abdominal através do 
canal inguinal. Esse órgão se abre na parte 
proximal da uretra que se chama de colículo 
seminal e a porção final do órgão se torna 
espesso numa parte pela presença de 
glândulas em sua parede formando ampola 
do ducto deferente, dessa forma deixando 
de ser ducto para formar uma das glândulas 
genitais acessórias. 
- Eq. e Rum: esse órgão se une ao ducto 
excretor e da glândula vesicular próxima ao 
seu termino, e a passagem compartilhada 
desses dois ductos é conhecida como ducto 
ejaculatório. 
Escroto: 
- É uma bolsa feita de musculo e de pele 
onde estão contidos os testículos, 
epidídimos e primeira parte dos ductos 
deferentes. 
- A posição e orientação do escroto variam 
consideravelmente entre os mamíferos 
domésticos: o escroto se situa na região 
inguinal nos equinos e cães; abaixo da 
região inguinal em ruminantes; perineal em 
suínos; e subanal no gato. Os testículos 
dentro dessa bolsa escrotal têm uma 
direção variável: em ruminantes, os 
testículos são mantidos com eixo longo na 
vertical; em equinos e cães, os testículos se 
orientam com eixo longo na horizontal; 
enquanto no suíno e gato, o testículo é 
inclinado em direção ao ânus. 
- Envoltório do testículo não cobre apenas o 
testículo, epidídimo e partes do cordão 
espermático, mas também se moldam ao 
redor desses órgãos. As diferentes camadas 
desses envoltórios do testículo e da bolsa 
escrotal correspondem as camadas da 
parede abdominal. Os envoltórios do 
escroto são: Pele externa, camada 
subcutânea fibromuscular (túnica dartos), 
fáscia espermática externadupla (= fáscia 
abdominais) e musculo cremaster 
(semelhante ao m. obliquo interno do 
abdômen). 
Processo vaginal e cordão espermático: 
- O processo vaginal é formado pela fáscia 
transversa e pelo peritônio, formando como 
se fosse uma evaginação da cavidade 
abdominal através do canal inguinal. Ele 
envolve a cavidade vaginal e é formado 
A. Garanhão B. Touro C. Varrão D. Cão 
antes da descida embriológica dos 
testículos. A cavidade vaginal se comunica 
com a c. abdominal pelo óstio vaginal 
(situado na abertura interna do canal 
inguinal). 
A.P.: Hérnia inguinal: Uma alça do intestino 
ou de outro órgão, uma parte do aumento 
forma uma hérnia no processo vaginal, 
sendo esta condição mais comum em 
espécies com anel vaginal mais amplo 
(equino e suíno, mas pode aparecer em 
pequenos animais também) e hereditária, 
logo os animais não podem ser utilizados 
para reprodução. 
- O cordão/funículo espermático é 
composto por ducto deferente, nervos 
testiculares e vasos testiculares. 
Uretra: 
- Uretra masculina se prolonga desde o 
óstio interno da uretra (fica no "pescoço" da 
vesícula urinária) até óstio externo da 
uretra (fica na extremidade livre do pênis). 
- Conforme a localização a uretra pode-se 
dividir em: pélvica: esta parte pode ser 
subdividida em uma parte pré-prostática 
proximal (conduz a urina) e parte prostática 
(recebe e acompanha o ducto deferente e 
ducto vesicular ou ejaculatório combinado); 
e peniana. 
A.P.: Uretrostomia: técnica cirúrgica 
utilizada em caso de obstrução parcial ou 
total da uretra, por exemplo cálculos renais 
que desceram da vesícula para uretra 
causando a obstrução. 
Glândulas genitais acessórias: 
- Gl. pertencentes ao sistema reprodutor 
(apenas encontradas no sist. rep. 
masculino), estão presentes na extensão da 
parte pélvica da uretra e seu núm. é variável 
de acordo com a espécie. As seguintes gl. 
(em animais domésticos): ampola do ducto 
deferente ou gl. ampular, gl. vesicular, 
próstata e gl. bulbouretral. 
A.P.: Hipertrofia prostática: conhecida 
também por hiperplasia prostática benigna, 
acomete apenas animais que não são 
castrados acima de 5 anos, adultos e idosos, 
não evolui para uma malignidade. 
A.P.: Prostatite: inflamação da próstata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pênis: 
- Órgão copulatório sendo dividido em raiz, 
corpo e glande. Fica suspenso entre as coxas 
na face ventral do tronco com sua 
extremidade livre voltada para umbigo em 
todos os mamíferos domésticos (exceto 
gatos, o pênis direciona-se caudalmente). 
• Estrutura: 
- As duas colunas dorsais de tecido erétil 
presente no pênis são conhecidas como 
pilares do pênis e consistem em um centro 
de tecido/corpo cavernoso: é par, e forma 
duas colunas de tec. erétil envolvido por 
uma camada espessa de tec. conectivo 
(túnica albugínea), esses corpos cavernosos 
pares são preenchidos por sangue quando o 
pênis está ereto; e tecido/corpo esponjoso: 
é ímpar, forma a terceira coluna de tecido 
erétil do pênis e é mais delicada do que os 
corpos cavernosos, a expansão desse corpo 
forma o bulbo do pênis (anteriormente 
chamado de bulbo uretral que tem dois 
lobos e se situa próximo a base do pênis) e 
esse corpo esponjoso se prolonga para além 
da extremidade distal do corpo cavernoso 
para formar glande do pênis (ápice do 
órgão). 
• Tipos de pênis: 
- Em relação a estrutura do corpo cavernoso 
existem dois tipos de pênis nos mamíferos 
domésticos: 
Pênis fibroelástico: presente em 
ruminantes e suínos, ele possui pequenos 
espaços sanguíneos divididos por 
quantidades substancias de tecido 
fibroelástico resistente sendo envolvido por 
uma túnica albugínea espessa nos dois 
pilares (cavernoso e esponjoso), nesses 
animais o pênis em repouso tem uma 
flexura sigmoide entre as coxas, 
relativamente pouco sangue adicional é 
necessário para mantê-lo ereto, pois o 
alongamento do pênis é feito quando a 
flexura sigmoide é desfeita; 
pênis musculocavernoso: os espaços 
sanguíneos são maiores, e a túnica e os 
septos interpostos são mais delicadas e 
musculares do que o pênis fibroelástico, 
este tipo de pênis é encontrado no 
garanhão e carnívoros. Nesse caso um 
volume de sangue maior é necessário para 
manter o pênis ereto, sendo marcado por 
um aumento significativo de diâmetro e 
comprimento. Obs.: em carnívoros, a 
extremidade distal do corpo cavernoso é 
modificada para formar o osso peniano. 
• Partes da glande: 
- A glande do pênis existe alterações 
específicas em cada espécie: No garanhão, 
a glande se assemelha a um "cogumelo", 
sendo que a coroa é a mais larga; Na direção 
do corpo do pênis, por trás da coroa, a 
glande é comprimida para formar o colo, a 
extremidade livre é marcada por uma fossa 
central, na qual a parte terminal da uretra 
se projeta; a fossa da glande tende 
acumular um esmegma cujo espessamento 
pode causar desconforto; a glande do pênis 
é bastante avantajada e se divide em uma 
parte longa e parte proximal expandida que 
é o bulbo da glande. 
A.P.: Acúmulo de esmegma: é uma secreção 
formada por células epiteliais esfoliativas, 
óleo e gordura produzida por uma gl. 
sebácea. Ele é fisiológico, está ali para evitar 
atrito do pênis com o prepúcio, para facilitar 
a introdução do pênis na vagina, mas 
quando acumulado causa desconforto e 
infecção nos animais. 
A.P.: Encaixe no cruzamento (cães): Em 
relação a anatomia esses órgãos genitais 
tem um bulbo no macho (se enche de 
sangue e aumento de volume) e na fêmea 
(anel fibromuscular com diâmetro reduzido 
na entrada da vagina chamado de bulbo 
vestibular), ou seja, quando o bulbo do cão 
cresce e o anel vaginal reduzido impede que 
o pênis saia desse canal ficando presos 
durante e após o coito. Em relação 
fisiológica esse ato garante que o sêmen 
chegue até a vagina aumentando a chance 
de fecundação. 
A.P.: TVT (tumor venéreo transmissível): 
neoplasia transmissível dos animais no 
momento da cópula, sendo tratável com 
quimioterapia. 
• Diferentes espécies: 
Eq.: Glade = cogumelo, coroa mais larga e 
colo mais estreito; 
Cão: a extremidade distal do corpo 
cavernoso é modificada para formar osso 
peniano, esse osso apresenta um suco 
ventral para acomodar a uretra dentro do 
corpo esponjoso/ A.P.: Cálculo uretral em 
cão: devido sua anatomia, o envolvimento 
parcial da uretra dentro do suco acaba 
impedindo a passagem de cálculos uretrais 
que ficam presos/alojados na extremidade 
desse osso; 
1.glande; 2. processo uretral; 3. prepúcio; 4. 
bulbo peniano; 5. espículas 
 
Gato: pênis único entre os mamíferos 
devido a sua orientação caudal em estado 
de repouso, além de o osso peniano medir 
de 5 a 8mm e não possuir suco ventral, a 
glande dispõe de papilas queratinizadas 
(diminuem de tamanho após a castração) 
que se direcionam proximalmente em 
estado de repouso e se irradiam em todas 
as direções durante a ereção (direção 
inverte de caudalmente para cranialmente) 
/A.P.: Obstrução uretral em gatos: devido 
ao osso peniano a obstrução por cálculos 
uretrais é comum; 
Suíno: a terminação livre do pênis gira em 
torno do eixo longitudinal de modo 
semelhante a um “saca-rolha”, seu pênis é 
musculocavernoso, mas é considerado 
fibroelástico; 
Touro (bovino): a extremidade livre do 
pênis é coroada por uma pequena glande, 
sendo assimétrica e ligeiramente 
espiralada. 
Peq. Ruminantes: o processo uretral (final 
da uretra) prossegue além da glande, logo o 
pênis termina, mas o processo uretral 
continua, esse processo pode ter tecido 
erétil (ovino cerca de 4cm e caprino 2,5cm). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Músculos: Os músculos presentes 
no pênis são: M. Isquiocavernoso, 
m. Bulboesponjoso e m. Retrator do 
pênis. 
Prepúcio: 
É uma dobra de pele que cobre a 
extremidade livre do pênis em estado de 
repouso. Ele consiste em uma lâmina 
externa (ânulo prepuciale rafe prepucial) e 
interna, possuindo também tecido linfoide 
e gl. Sebáceas (produtoras do esmegma). 
Eq.: possui uma prega adicional para 
alongar o pênis durante a ereção. 
Su.: o prepúcio se dobra sobre si mesmo na 
parte dorsal para formar um divertículo 
prepucial (como se fosse uma bolsa) que 
tem capacidade cerca de 135ml contendo 
um fluído de aroma pungente composto de 
resquícios celulares e urina, sendo 
responsáveis pelo odor característico nessa 
região. 
A.P.: Fimose (quando o animal não 
consegue expor o pênis, devido a uma 
abertura prepucial anormalmente 
pequena) e parafimose (pênis do animal fica 
exposto, não voltando para cavidade 
prepucial, ocorrendo geralmente após a 
ereção). 
 
 
 
 
 
 
Ereção e ejaculação: 
Na ereção o fluxo sanguíneo nas artérias 
aumenta e o fluxo venoso diminui causando 
uma compressão nas veias, assim o sangue 
é retido nos corpos cavernosos e 
esponjosos permitindo a ereção. A 
ejaculação acontece após a ereção e é 
regulada por hormônios.

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