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História dos Implantes Dentários

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INTRODUÇÃO 
Necessidade instintiva em fixar próteses dentais. 
A falta dos dentes, as próteses removíveis são 
incômodas, desconfortáveis, levando a 
insatisfação do paciente. 
Desde as antiguidades faziam elementos dentais 
de marfim, porém vindo de um conhecimento 
empírico. 
 
Era dos Conhecimentos Empíricos 
Fim do século IX, início do século XX 
As grandes guerras, evoluções médicas, 
energia, transporte, etc. 
Quando o corpo recebe um trauma gera 
uma resposta inflamatória que vária de acordo 
com o trauma. 
Biocompatibilidade imugenicidade baixa, 
resposta inflamatória pequena. 
Bioinércia 
Eram instalados no alvéolo ou sob o osso, não 
eram biocompatíveis e nem bionertes, o 
trauma gerado era grande. 
O corpo na tentativa de reparar formava uma 
resposta inflamatória alta, formando tecido 
fibroso ao redor (tecido conjutivo frouxo). 
Implante ficava preso no emaranhado de tecido 
fibroso. 
Porém, com o tempo o paciente ao se 
alimentar gerando mais trauma sobre o 
implante, gerando mais tecido fibroso, mais 
resposta inflamatória, causando dor. 
 
Era marcada por empirismo e tentativas 
variadas de reabilitação com implantes. 
Foi de grande contribuição para a 
Implantodontia, mostrando os erros, o que devia 
ser mudado, o que devia ser descartado, e o 
que devia ser mantido. 
 
IMPLANTE ENDO ÓSSEO 
Tentativa de fixar elementos dentais que já 
estavam comprometidas periodontalmente. 
Fazia o esvaziamento da polpa e o implante 
passava pelo canal radicular, passando pelo 
ápice até atingir o osso. 
Na maioria das vezes dava errado, porém 
alguns casos o organismo respondia bem 
. 
 
IMPLANTES LAMINADOS 
Para cada região havia um tipo de lâmina. Fazia-
se osteotomia no osso rompendo a cortical até 
chegar no osso medular, o corte era realizado 
no tamanho da lâmina do implante. Colocava-se 
o implante e ia batendo com martelo cirúrgico 
até entrar por completo. 
Com o passar do tempo, com os movimentos 
mastigatórios esse implante que não se 
adaptava muito bem, que não tinha estabilidade, 
começava a causar resposta inflamatória, 
causando reabsorções ósseas, dor, edema, 
necessitando da remoção. 
 
 
IMPLANTES JUSTA ÓSSEOS 
Implante entrava justo ao osso. 
Paciente era internado, sedado, incisão era feito 
do trignomolar até o outro trignomolar, retalho 
era aberto até a base. 
Molde da mandíbula (o próprio osso) com 
material de moldagem morno a banho maria. 
Protético fundia a estrutura metálica (parecida 
com a PPR). 
Encaixava estrutura no osso, e suturava, os 
componentes protéticos da prótese já ficavam 
para fora. Prótese era fixada sobre. 
Porém, não tinha estabilidade, começava a 
bascular na sua parte interna, gerando resposta 
inflamatória com o tempo, causando dor, 
edema, reabsorção óssea, necessitando de 
remoção cirúrgica. 
 
 
IMPLANTES AGULHADOS [AGULHAS DE 
FURKIN] 
Tripé [barraca de índio invertida] 
As bases das agulhas tinham que se encontrar, 
une-se por resina acrílica com a técnica da 
bolinha, fazendo o dente provisório por cima. 
Ocorria uma má adaptação da prótese, bolinha 
de resina acrílica ficava com uma parte 
subgengival causando grande irritação, bolsa 
periodontal, secreção purulenta. 
No caso desses implantes havia o risco de 
perfurar nervos, canais e vasos. 
 
 
IMPLANTES DE GARBACCIO 
Foi o implante que mais contribuiu, começou-se 
a pensar em retenção no osso, o implante 
continha espiras. 
Era rosqueado no osso com o alicate de osso. 
Grande estabilidade, grandes espiras. Base 
quadrada, componente protético ficava para 
fora, onde era feito o provisório sobre o 
componente, e a coroa também era colocada 
sobre o componente. 
 
 
 
IMPLANTE TRANSMANDIBULAR 
Osteotomia no formato do implante, encaixava-
se o implante e depois suturava. 
Contribui trazendo o componente protético 
separado. 
 
 
P. I. Branemark – 1950 
1952 – estudava reparação óssea tecidual. 
Acompanha a resposta histológica de fraturas 
ósseas. 
Coelho tinham as pernas quebradas, eram 
instaladas câmeras para acompanhar seu 
processo de reparação. 
Quando foi retirar as câmeras elas não saiam, 
haviam osseointegrado. 
As câmeras eram compostas de titânio. 
Descobriu a ósseo integração por acaso. 
Inseriu-se placas de titânio no braço dos alunos 
para ver como era a resposta do organismo. 
1960 – Paciente com má-formação, com fenda 
palatina e edentado. Inseriu-se quatro implantes 
de titânio na mandíbula, e foi instalada uma 
prótese fixa sobre o implante. 
 
PROTOCOLO DE BRANEMARK 
Rompe-se a cortical, instala-se três ou quatro 
implantes, após a prótese fixa é parafusada sob 
os implantes. Antagonista é uma prótese total 
superior convencional. 
 
Por convenção também começaram a chamar 
as próteses fixas superiores sob implantes de 
PROTOCOLO. 
 
1978 – Apresentou na Conferência de Harvard 
1980 – Conceito de Osseointegração [após 30 
anos de pesquisa] 
1981 – Foi aceita nos EUA 
1982 – Conferência de Toronto [falou sobre a 
técnica e deu os kits para aqueles que estavam 
ali, para que pudessem realizar o protocolo] 
2005 – 40 Anos de osseointegração, São 
Paulo 
2015 – 50 Anos de osseointegração, São Paulo 
 
 Ele não patenteou a osseointegração, 
ele doou a sua pesquisa. 
Não houve contestação de suas pesquisas, pois 
ele dominava o assunto, foram 30 anos de 
pesquisa antes de apresentar sua teoria. 
Na osseointegração há uma fusão ente o 
implante e o osso, há uma anquilose, fenômeno 
nanoscópio, não se desenvolve nenhum outro 
tecido no seu meio. 
Não pode haver tecido interposto, caso haja 
significa que não houve osseointegração. 
Nobel Biocare marca de implantes pioneira 
na osseointegração, associada a Branemark 
 
SUCESSO osseointegração + respeito às 
técnicas 
 
Regras, protocolos que não podem ser 
alterados, nem negligenciados. 
 
OSSEOINTEGRAÇÃO 
Conceito (Skalak & Branemark): Pode ser 
definido em vários pontos de vista e com 
relação a várias escalas de interesse científico. 
Uma definição completa de osseointegração 
somente é possível pela soma total de todos 
estes pontos de vista a seguir: 
PONTO DE VISTA DO PACIENTE 
Uma fixação está osseointegrada se oferecer 
um suporte estável e aparentemente imóvel de 
uma prótese sob cargas funcionais, sem dor 
inflamação ou afrouxamento, ou fratura da 
prótese. 
se houver dor, inflamação, afrouxamento 
e/ou fraturas, considera-se que não houve 
osseointegração [prótese não estabiliza] 
Em alguns casos se devolve também o padrão 
estético nas próteses, mas a prioridade é ser 
funcional. 
Não se fala que o implante rejeitou, fala-se que 
houve a não osseointegração. 
 
PONTO DE VISTA BIÓFISICO MICROSCÓPIO 
Implica que na microscopia óptica e eletrônica, 
os componentes identificáveis do tecido em 
uma fina zona ao redor da superfície de fixação 
sejam identificados como componentes ósseos 
e medulares normais, que continuamente 
constituem uma estrutura óssea normal ao 
redor da fixação. Isto implica que o tecido 
mineralizado deve estar em contato a 
nanômetros, de forma que não exista material 
significativo interposto funcionalmente na 
interface. 
 
Entre o implante e o osso não pode haver um 
espaço maior quer 80 nanômetros, não se 
pode ter um espaço para que surja um tecido 
entre o osso implante. 
Essa medida em nanômetros só pode ser feita 
a partir da microscopia. 
Ao se instalar o implante a resposta inflamatória 
já começa de imediato, porém essa resposta 
inflamatória é necessária. 
Entre as células do processo inflamatório 
chegaram nessa região outras organelas como 
as plaquetas, elas são imprescindíveis na 
formação de qualquer tipo de tecido, pois 
dentro das plaquetas a fatores capazes de 
reparar qualquer tipo de tecido, no caso como 
uma estrutura óssea foi danificada e foi instalado 
o material que é biocompatível com os tecidos 
ósseos, depois do período inicial decicatrização 
que vai de 28 a 45 dias, após esse período 
começam a chegar nessa região células 
formadoras de osso. 
Porque o titânio é biocompatível com o tecido 
ósseo, essas células são os osteoblastos. Esses 
osteoblastos se aderem à parede do implante, a 
superfície do implante, e o implante é tão 
inerte que ele vai se espalhando, começa a 
surgir prolongamentos odontoblásticos os que 
vão da superfície do implante ao osso alveolar 
fazendo uma conexão, tanto nas nano e 
microporosidades da superfície do implante. 
Prolongamentos dos prolongamentos 
osteoblasticos, dentro das microporosidades da 
superfície do implante realizando assim um 
imbricamento sensacional a superfície. 
Assim os prolongamentos irão se espalhar por 
toda a superfície do implante, 360°. 
Esse processo se dá em torno de 60 dias, após 
esse período irá ocorrer apenas um 
amadurecimento desse processo. A instalação 
do implante se deve a um fator mecânico, a 
instalação propriamente dita, mas também se 
deve à um processo biológico. 
Como avaliar um paciente se ouve ó sua 
integração sendo que não é possível a 
avaliação microscópica? Se eu não percebo na 
imagem radiográfica nenhum tipo de imagem 
radiolúcida em volta da superfície do implante, e 
após eu submeto o implante a cargas 
mastigatórias e ele não possui micro 
movimentações, o paciente não sente dor, 
significa que houve a osseointegração. 
 
PONTO DE VISTA DA BIOLOGIA 
MACROSCÓPIA E MICROSCÓPICA E MEDICINA 
Aposição íntima de osso neoformado e 
reformado em congruência com as fixações, 
incluindo irregularidades de superfície, de forma 
que, à análise por microscopia óptica, não haja 
interposição de tecido conjuntivo ou fibroso e 
seja estabelecido uma conexão estrutural e 
funcional direta, capaz de suportar cargas 
fisiológicas normais sem deformação excessiva 
e sem iniciar um mecanismo de rejeição. 
 
Se não há área radiolúcida em torno do 
implante, se não há movimentação [paciente 
não sente dor]. Ao instalar o cicatrizador, ao 
submeter o implante à apertos, se ele mexer 
ou girar deve-se retirar o implante, e se houver 
a possibilidade realizar outro no mesmo dia. 
[caso as condições sejam favoráveis]. 
Ao instalar a prótese sob implante, submeter a 
cargas mastigatórias se resultar em resposta 
inflamatória e dor, significa que o implante não 
osseointegrou. 
 
PONTO DE VISTA DE LITERATURA 
CIENTÍFICA 
dicionário médico ilustrado de Dorland 28º Ed. 
1994 
Osseointegração Ancoragem direta de um 
implante pela formação de tecido ósseo ao 
redor do implante sem crescimento de tecido 
fibroso na interface osso-implante. 
Simplificação do conceito de osseointegração 
Branemark e Skalak achavam que esse 
conceito não era o suficiente para definir 
osseointegração. De acordo com eles o 
conceito de osseointegração vai muito mais 
além, pois apenas se optem certeza de que 
houve osseointegração após submeter o 
implante a cargas mastigatórias (depois de 
colocar para rodar). 
 
Para se levar em consideração que houve 
osseointegração, é preciso levar em conta 
quatro pontos de vista: 
 Ponto de vista do paciente, onde ele 
não tem dor (técnica executada de 
maneira satisfatória e sem dor) 
 Ponto de vista microscópio, onde não se 
perceba nenhum tipo de tecido entre o 
osso e o implante 
 Ponto de vista macroscópio, as 
avaliações clinicas e radiográficas 
 Ponto de vista da literatura cientifica, são 
os princípios que sintetizam a 
osseointgração. 
 
FATORES QUE INTERFEREM (POSITIVA OU 
NEGATIVAMENTE) NA OSSEOINTEGRAÇÃO 
 Biocompatibilidade 
 Design do implante 
 Condições da superfície do implante 
 Estado do hospedeiro 
 Técnica cirúrgica e condições de carga 
aplicada no implante 
 
Biocompatibilidade quanto maior a 
biocompatibilidade, maior a chance de 
osseointegração e melhor a qualidade da 
osseointegração. Quanto menor a 
biocompatibilidade, menor a chance de 
osseointegração e/ou a qualidade dessa 
osseointegração. 
Quando se fala se de biocompatibilidade se fala 
de qualquer tipo de material, o titânio é um 
material biocompatível com a estrutura óssea, 
porem se esse implante de titânio for colocado 
encostado em uma estrutura mole, gengiva ou 
dentro da pele, vai ocorrer uma grande 
resposta inflamatória. Ele não é “aceito” em 
determinados tipos de tecidos, ele é especifico 
para tecido ósseo. 
Isso se deve pela fabricação, o implante já não 
é mais comercializado puro. O titânio se trata de 
uma liga, não é puro, porém a maior 
porcentagem dessa liga é de titânio +de 90%. 
Coloca-se esses outros metais para melhorar 
algumas propriedades do implante, como 
condução de calor, maleabilidade do implante na 
hora da sua confecção, melhorar a resiliência do 
componente protético dentro do implante. 
Essas propriedades variam conforme os 
fabricantes. 
 
Design do Implante No caso dos designs dos 
implantes, não há um único formato de 
implante que poderá ser instalado em qualquer 
lugar. Para cada situação é preciso um design 
diferente dos implantes, para cada região óssea 
vai haver um desenho de implante que vai 
melhor se adaptar aquela situação. 
 
Condições da Superfície do Implante no inicio 
da comercialização dos implantes eles eram 
maquinados, eram polidos, brilhavam, possuíam 
uma taxa de 91 – 92% de osseointegração. Com 
os anos notou-se que o osso medular onde o 
implante era instalado, possuía toda uma 
superfície porosa, então pensou-se que se 
fizessem implantes com a superfície porosa, 
assim como o osso, o organismo iria assimilar de 
maneira melhor do que uma superfície polida. 
Hoje todos os implantes possuem as superfícies 
tratadas promovendo micro ou nanoporosidades, 
por isso são opacos. Elevando a taxa de 
osseointegração para 99%. 
 
O Estado do Hospedeiro o hospedeiro é o 
paciente, quem vai receber o implante. Esse 
estado correlaciona tanto a avaliação local quanto 
a sistêmica. 
Local se o paciente não possui uma 
periodontite associada, abcesso próximo a 
região, se há uma condição oral adequada, se 
não há uma candidíase estabelecida, se não há 
uma herpes labial no momento da cirurgia. Se 
houver algum desses fatores o implante já irá 
entrar contaminado no leito ósseo. 
Sistêmicas as condições sistêmicas são tão 
importantes quanto as locais porque, diferente 
de uma exodontia onde você está retirando o 
órgão do organismo, geralmente não vão 
ocorrer interferências, no implante estamos 
colocando um corpo no organismo, então o 
organismo vai ter que assimilar e reparar isso. Se 
o paciente possuir alguma alteração sistêmica, 
como uma infecção sistêmica, infecção urinária, 
infecção de estômago, infecções de pele, 
infecções fúngicas, são condições que 
caracterizam baixa imunidade nesse paciente, o 
implante vai entrar em um local infectado. 
Se o paciente tiver alguma insuficiência renal, ele 
não vai estar eliminando de maneira adequada as 
toxinas do organismo, o organismo vai estar 
“intoxicado”, se o implante for instalado, ele será 
instalado em um local contaminado, cheio de 
impurezas. 
Se o fígado desse paciente não consegue 
metabolizar de maneira adequada, tudo que o 
paciente ingere de drogas ele não conseguirá 
metabolizar, e essa droga ficará circulando na sua 
forma pura pelo organismo. Podendo atrapalhar 
a osseointegração. 
O paciente que possui a glicemia alterada ou 
descompensada vai ter alteração no seu 
metabolismo, principalmente na reparação 
tecidual como é o caso da região oral. 
Por isso, como conduta preconiza-se a 
solicitação de exames laboratoriais pré-
cirúrgicos, que vão desde hemogramas até 
exames de urina tipo I, para identificar se há 
alguma alteração sistêmica neste paciente. 
Como se tratam de cirurgias eletivas, ou seja 
não são cirurgias de urgência pode ser 
escolhido o melhor momento para serem 
realizadas. 
Por essas e outras que é necessário levar em 
consideraçãoque o fator hospedeiro pode 
interferir positiva ou negativamente na 
ósseointegração 
 
Técnica Cirúrgica e Condições de Carga 
Aplicadas no Implante se todas as etapas 
forem feitas de maneira correta, porém o 
componente, a peça protética não for 
bem adaptada, se houver má oclusão com 
toque pré-maturo sobre a prótese, isso 
também poderá gerar o insucesso da 
osseointegração. 
Da mesma forma que é uma oclusão bem 
estabelecida bem distribuída vai interferir de 
maneira favorável. As cargas devem dissipar ao 
longo do eixo do implante. 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA 
OSSEOINTEGRAÇÃO 
 
1- Presença de osso vital 
2- Estabilidade primária 
 
Presença de Osso Vital 
Ausência de infecção 
Quantidade óssea mínima 
Ausência de aquecimento ósseo 
Se não houver esses dois fatores principais, 
que é a presença de osso vital e a estabilidade 
primária não haverá osseointegração. 
É preciso estabilidade primária na hora da 
instalação do implante, ele precisa estar estável, 
não pode ficar balançando dentro do osso. 
Se houver estabilidade primaria mas não houver 
presença de osso vital, não haverá 
osseointegração, e vice-versa. 
Um grande problema, que acontece nos casos 
dos implantes é a quantidade de osso que o 
paciente possui. 
Para um osso ser vital ele precisa de três 
características: 
 Ausência de infecção 
 Quantidade óssea mínima 
 Ausência de aquecimento ósseo 
Se durante a avaliação do hemograma do 
paciente, perceber-se que há uma grande 
elevação no número de leucócitos, significa que 
o paciente possui uma inflamação. 
Leucócitos não indicam se o paciente está ou 
não com infecção, isso se dá pelo exame de 
cultura, mas os leucócitos aumentados já 
representam que é uma alteração no 
organismo. 
Vai interferir na osseointegração. 
Uma quantidade óssea mínima, o que se deseja 
é que o implante fique completamente 
submerso na estrutura óssea. A maior parte do 
implante não pode ficar para fora do osso, se o 
implante ficar com duas á cinco espiras para 
fora do osso não tem problema, essa região 
pode ser preenchida com biomaterial. 
Se o paciente não tem essa estrutura óssea, 
então o cirurgião irá reconstruí-la. 
Não pode haver aquecimento do osso. O osso 
não grande maioria das vezes é pobre em 
irrigação vascular, por isso as infecções osseas 
são tão comuns de acontecerem, 
principalmente em fraturas expostas. Como 
chega menos sangue neste local, chega menos 
células inflamatórias capazes de controlar 
infecções. 
Se o osso é aquecido durante a perfuração, 
seja por ausência de irrigação adequada, 
resultará em necrose óssea, e a necrose óssea 
é difícil de ser combatida. Os motores 
atualmente fazem essa irrigação automática, 
para resfriar da melhor forma possível. 
O instrumental inadequado também pode 
resultar nesse aquecimento, fresa perde o 
poder de corte, ela acaba destruindo o osso, vai 
impactar mais contra o osso na tentativa de 
corte, e irá aquecer o osso, gerando necrose. 
Gera um grande trauma, e com isso resposta 
inflamatória no osso. 
 
Fatores que Determinantes da Estabilidade 
Primária 
 Densidade e quantidade óssea 
 Técnica cirúrgica 
Quando se perfura, instala o implante pretende 
que ele fique bem encaixado sem micro ou 
macromovimentações, estabilidade primária, 
estabilidade inicial. 
Quanto mais denso, mais duro o osso. 
A estabilidade primária está intimamente ligada a 
densidade e quantidade óssea. Quanto se tem 
um osso menos denso, perfura-se com fresas 
de diâmetros menores, para que quando o 
implante for instalado, ele entre promovendo um 
aberto neste osso, gerando assim uma maior 
estabilidade primária. 
A técnica cirúrgica, o passo a passo, precisa ser 
seguido a risca, em todas as suas etapas, para 
cada design de implante há uma sequência de 
perfuração. 
 
 
 
 
DENSIDADE OU QUALIDADE ÓSSEA 
 
Quanto mais medular o osso, mais mole, menos 
denso. 
Osso medular. 
Osso cortical pouco vascularizado, muito duro 
Tipo I – praticamente cortical, pouco 
vascularizado, muito duro 
Tipo II – metade cortical, metade medular, 
excelente para a instalação de implantes. Pois 
além de promover estabilidade de osso cortical, 
vai haver irrigação que é importante para a 
osseointegração. Melhor sitio de perfuração. 
Tipo III e IV – pouquíssima cortical e quase tudo 
medular. As vezes a ponto de em alguns locais 
sumir a cortical. No caso dos implantes, 
instabilidade primária baixa, osso mole. 
 
 
 
Não é uma regra, é uma média anatômica. 
I – Sínfise mandibular, entre os forames 
mentuais 
II – Região de pilares caninos, região de 
processo pterigoide da maxila [atrás da maxila] 
III – Incisivos superiores e mandíbula posterior 
[região do primeiro molar até região 
retromolar] 
IV – Região de maxila posterior (primeiro pré-
molar até túber da maxila) 
Para ter certeza da densidade óssea, apenas 
através de tomografia computadorizada.. 
 
 
Na maxila, quando se perde os elementos 
dentais há uma perda mais rápida em 
espessura, do que em altura. 
Na mandíbula é o contrário, se perde mais em 
altura do que em largura. Maior facilidade de 
instalação de implantes devido a espessura. 
 
Durante as técnicas de exodontia, é muito 
importante buscar preservar as estruturas 
osseas adjacentes, para que o osso se 
mantenha, para possibilitar posteriormente a 
instalação dos implantes sem necessitar de 
reconstruções. 
Se o paciente tiver condições, recomenda-se 
instalar o implante no mesmo momento da 
exodontia, se as condições forem favoráveis. 
Pois o implante vai manter o estimulo dentro do 
osso, impedindo essa reabsorção óssea 
 
CAUSAS DAS DEFICIÊNCIAS ÓSSEAS: 
•Atrofia óssea após perdas dentárias; 
•Utilização de próteses móveis; 
•Tècnicas de extrações dentárias (Ex: Manobra 
de Chompret); 
•Traumas dento-alveolares; 
•Patologias por doença periodontal, infecções 
periapicais e patologias ósseas (ex: 
ameloblastoma). 
 
DESINGS, SUPERFÍCIES E PLATAFORMAS 
PROTÉTICAS 
MACROTOPOGRAFIA DOS IMPLANTES 
 
 
INFLUÊNCIA DA MACROTOPOGRAFIA DOS 
IMPLANTES NA OSSEOINTEGRAÇÃO 
 
“ O processo cirúrgico do implante dental 
requer fixação inicial e ausência de movimento 
durante as fases iniciais de desenvolvimento da 
interface osso/implante. O projeto do implante é 
de importância fundamental para realizar esta 
primeira etapa.” 
 
 “ (...) também podem afetar o início do período 
de cargas sobre um implante. (...) implantes 
cilíndricos de superfície lisa não respondem 
favoravelmente a carga oclusal. Por outro lado, 
implantes parafusados de superfície lisa tem 
sucesso com carga precoce, especialmente em 
ossos favoráveis.” 
 
O formato do implante lembra muito o formato 
da raiz dental, formato cônico, esse formato se 
deve a estabilidade, conforme ele vai entrando, 
ele vai rosqueando com o torque, e vai 
ganhando aperto. 
Para cada tipo de implante um tipo de rosca, 
um tipo de espira. O espaço entre cada espira 
chama-se passo de rosca, isso também dita a 
estabilidade do implante. 
 
 
Para cada tipo de osso vai ser indicado uma 
macrotopografia diferente do implante, melhora 
a longevidade do implante. [é um dos fatores que 
vai interferir na estabilidade e longevidade dos 
implantes]. 
 
Afirmam que a macrotopografia [formato dos 
implantes] vai interferir de acordo com a 
densidade do osso, osso menos denso, implantes 
com espiras mais agressivas, e vice versa 
A carga imediata vai depender de acordo com a 
estabilidade primaria, quando ele entra com 
torque estável, firme, é possível de se realizar a 
carga imediata [instalação da parte protética no 
mesmo dia] 
Formato do implante interfere diretamente na 
estabilidade da sua instalação, e essa estabilidade 
que dita quando a prótese vai ser colocada sobre 
esse implante 
 
PROJETO (DESIGN) DOS IMPLANTES 
OSSEOINTEGRADOS 
 
Cilindro praticamente não se usa 
Conico 
Cônico – com espiras mais agressivas 
Cilindro com ápice cônico [hibrido] ápice afunila,mais usado, se adapta em quase todas situações 
Empresas procuram melhorar o ápice dos 
implantes, pois são eles que darão estabilidade ao 
implante. 
Conexão protética – plataforma protética serve 
para componente protético encaixar 
Cilíndrico [hexágono externo] 
Cônico [hexágono interno] 
Cônico e cilíndrico com ápice cônico [cone 
morse] – cone superposto ao outro – um cone 
encaixado no outro- conexão mais segura em 
questão de fraturas e afrouxamento] 
 
 
 
MICROTOPOGRAFIA 
Implante era maquinado, liso, polido, com o passar 
dos anos percebeu-se que quanto mais próximo 
das texturas do osso medular [poroso] menor 
seria a resposta inflamatória, mais próxima seria 
sua aproximação da textura óssea. Sua 
osseointegração seria melhor. 
Implante polido formava um osso de qualidade, 
mas, em sua maioria, na região apical, podendo 
com o tempo, com mastigação, ir causando uma 
reabsorção. 
Implante texturizado forma osso de qualidade em 
torno de todo o implante 
 
 
 
 
FISIOLOGIA DA OSSEOINTEGRAÇÃO 
“( ...)Primeiro, ocorre a ocorre a osteocondução, 
(...) recrutamento e migração de células 
osteogênicas(...). 
(...) Em segundo lugar, ocorre a nova formação 
óssea, que resulta na formação de uma matriz 
mineralizada, seguida de um processo de 
remodelação óssea. Esse fenômeno pode ser 
influenciado pela microtopografia da superfície.” 
“ No entanto,(...) a condição de superfície de um 
implante não é o único requisito para garantir a 
ancoragem dos implantes a longo prazo.” 
 
CONDIÇÕES PARA ANCORAGE DE IMPLANTES 
A LONGO PRAZO 
 Material do implante 
 Tipo de osso 
 Técnica cirúrgica 
 Qualidade da superfície 
 Projeto do Implante 
 Condições de carga sobre o implante 
Quanto melhor a texturização do implante, 
melhor será a qualidade do osso que se formará 
em torno dele. 
Quanto melhor a qualidade do implante, mais 
receptível ele será ao implante. 
O tratamento da superfície [microtopografia] do 
implante vai influenciar sim na osseointegração. 
 
BIC (Bone /Implant Contact) 
“ O período inicial de cicatrização de um implante 
é a fase do processo de osseointegração que é 
principalmente afetada pela condição de 
superfície do implante. Como regra geral, 
superfícies rugosas aumentam a porcentagem 
de contato osso/ implante (BIC), durante o 
processo de cicatrização óssea inicial.” 
“ A superfície rugosa de um implante melhora a 
cicatrização sem cargas também pode ajudar a 
suportar a carga oclusal inicial de uma interface 
de implante.” 
BIC [bone/implant contact] contato do implante 
com o osso. Usado para verificar se o tratamento 
da superfície do implante está causando 
melhoras na cicatrização óssea.. 
 
ALTERAÇÃO DAS SUPERFICIES 
Criar irregularidades de altura, distâncias entre 
ondulações e dimensões espaciais. 
 
SUPERFICIES ISOTRÓPICAS 
 Jateadas 
 Plasma spray 
 Ataque ácido 
 Anodizadas (oxidadas) 
 Hidroxiapatita 
 Zircônia 
Isotrópico Adjetivo 
• 1. que possui propriedades físicas que são 
independentes da direção (diz-se de um meio); isótropo. 
• 2. diz-se de um corpo cujas propriedades físicas são 
constantes, independentemente da direção 
cristalográfica considerada 
Dispersão, de uma superfície sobre a outra 
independente da direção e gravidade [ex ponta 
do rolo de papel toalha na agua] 
O implante recebe tratamento de superfície que 
faz com o sangue ao entrar em contato com o 
mesmo, seja aderido e “suba” pela superfície do 
implante, seja conduzido ao longo do mesmo. 
 
 
SUPERFICIE ANISOTRÓPICAS 
 Usinadas [maquinas ou lisas] 
 
Qual a intenção de alterar a superfície do 
implante? Criar irregularidade homogêneas, 
praticamente do mesmo tamanho e mesmas 
distâncias. 
Forma de tratamento pode ser por subtração 
ou adição 
 
Superfícies Jateadas 
Tem o objetivo de aumentar a irregularidade da 
superfície do implante, utilizando agentes tais 
como o Óxido de Alumínio (Al²O²) também 
conhecido como Alumina e TiO². 
Porém, procedimentos de jateamento deixam 
partículas residuais na superfície do implante, 
podendo interferir na cicatrização óssea 
Forma de tratamento por subtração, jato por 
pressão com microesferas que criam 
irregularidades na superfície do implante. 
Primeiro tipo de tratamento que foi utilizado 
Desvantagem, deixa sujidades, resíduos, na 
superfície do implante, que podem se soltar no 
organismo que podem gerar uma resposta 
inflamatória mais intensa 
Jateadas e ataque acido 
Jateamento com ZrO² (Dióxido de Zircônio) ou 
AlO² produz uma macrotextura de superfície 
Ataque ácido com HCL (ácido clorídrico) ou 
H²SO4 (ácido sulfúrico) produz uma 
microtextura final 
A superfície, menos acidentada, demonstrou 
lacunas e orifícios uniformes 
Alguns autores sugeriram, para este tipo de 
superfície, em sítios ósseos favoráveis (I a III), 
carga em 6 semanas 
É o tratamento de superfície mais utilizado 
atualmente 
Hoje em dia faz-se o jateamento com um ataque 
acido 
Após o jateamento, mergulha-se em ácido, o 
que faz uma limpeza deixando uma textura mais 
homogênea e sem resíduos, proporciona 
irregularidade mais homogênea 
Tratamento por subtração mais utilizado 
 
Superfícies anodizadas [oxidadas] 
São preparadas aplicando uma voltagem sobre 
os implantes imersos em um eletrólito (condutor 
elétrico) 
A superfície apresenta microporos com 
diâmetros variáveis e demonstra ausência de 
citotoxicidade 
A vantagem é modificar a superfície sem 
depósitos de grãos ou particulas 
Subtração 
Mergulha esse implante em corrente elétrica x 
por tempo x, essa corrente vai causando um 
desgaste no implante 
nao ficam resíduos, nem de titânio, nem de acido 
 
Plasma Spray de Titânio 
Tratamento por adição 
Na maioria das vezes faz-se o tratamento por 
subtração, em seguida é aplicado plasma spray 
em torno de toda a superfície do implante 
Quando vai inserir esse implante com esse 
tratamento de superfície em osso muito duro, 
elas começam a se soltar, o que pode causar até 
uma resposta inflamatória. São recomendados 
para ossos com densidades menores, osso mais 
moles, auxilia em casos que não teriam uma 
estabilidade primária tão alta. 
 
Superfícies com HÁ [hidroxiapatita] 
Semelhante ao revestimento com PPT 
Vantagens: Aumento da área de superfície 
 Aumento da rugosidade para a estabilidade 
inicial Interface osso implante mais forte 
Cicatrização da inteface óssea mais rápida 
Cicatrização aumentada entre osso e HÁ 
Menor corrosão de metais 
Desvantagens: Lascas, fissuras ou esfoliação 
durante a instalação 
Aumento na retenção de placa, quando acima 
do nível ósseo 
Aumento de infecção e criação de nichos 
Complicação de tratamento de implantes 
perdidos 
Aumento de custos 
 
Zircônia 
Implantes 
São biocompatíveis, bioinertes e radiopacos 
Apresentam uma alta resistência a corrosão, 
flexão e fratura 
Existem relatos que apresenta BIC semelhante 
aos implantes de titânio 
Podem ser utilizados tanto para produção do 
corpo do implante quanto para revestimento 
Porém, após carga, os índices de BIC variaram 
Muitas vantagens, porém muitas desvantagens 
 Muitos testes, mas nenhuma empresa 
chegou a lançar no mercado. 
 
 
 
 Osso tipo I e II apresentam maior 
resistência e contato ósseos. Portanto, 
maior risco de lascar o material. Nestes 
casos, o projeto do implante é mais 
relevante do que a superfície. Nestes 
casos, jateamento e ataque ácidos, 
associados a um bom projeto do implante 
e comprimentos (10 a 11mm) 
 Nos ossos tipo III e IV, o tratamento de 
superfície é de extrema importância, pois 
aumenta a fixação inicial, contato e 
resistência da interface osso/implante, 
além do projeto do implante. Porém, 
nunca deixar o corpo do implante acima 
do nível ósseo para que o revestimento 
não se torne um problema. 
 Ossos tipo 3 e 4 é importante tratamento 
de superfície por adiçãovão compensar 
a baixa estabilidade primaria desse 
implante. 
 Macrotopografica ossos menos densos, 
design mais agressivos, espiras mais 
agressivas 
 Mais densos menos agressivos senão 
implante não desce e não volta 
 Melhor- cilíndrico de extremidade cônica 
Distância entre implante e osso medida cai na 
prova 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO CIRURGICO E 
PROTÉTICO NA IMPLANTODONTIA 
 
FORMAS DE PLANEJAMENTO 
 Convencional 
Radiografias panarâmicas 
Modelo de estudo 
 Digital 
Tomografias computadorizadas 
Prototipagem 
Cirurgias Virtuais 
 
CONVENCIONAL 
•Análise e mensuração do rx panorâmico 
•Gabarito cirúrgico no rx panorâmico 
•Confecção de modelos de estudo 
 •Cirurgia no modelo de estudo 
 
ANÁLISE E MENSURAÇÃO DO RX 
PANORÂMICO 
 Observar proporções e distorções 
evidentes 
 Proporção aceitável de magnificação: 20 
a 25 %. [lembrar que há essa taxa de 
distorção] 
 
Uso de templates ou réguas para planejamento, 
para confecção de gabarito cirúrgico no rx 
panorâmico. 
 
 
Confecção de modelos de estudo afim de 
planejamentos. 
Cirurgia no modelo de estudo (implantes 
próprios para modelos de estudo de latão, para 
se planejar onde e como serão esses 
implantes) 
 
 
Possível de reproduzir da mesma forma no 
paciente. 
 
TOMOGRAFIA 
Permite planejamento tomografia por meio de 
imagens 3D, planejamento virtual por softwares, 
possível de imprimir o protótipo feito no 
software. E possível de planejar de acordo com 
marca, modelo, tamanho dos implantes. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO E PROPRIEDADES 
BIOLÓGICAS DOS MATERIAIS PARA 
RECONSTRUÇÕES ÓSSEAS EM 
IMPLANTODONTIA 
Quando no planejamento nos deparamos com 
não ter um dos elementos imprescindíveis, que 
é o osso vital, tanto em qualidade quanto em 
quantidade. 
O implante vai ser ancorado no osso, e quando 
não há osso suficiente para essa ancoração é 
preciso criar esse osso. 
 
PRINCIPAIS CAUSAS DAS DEFICIÊNCIAS 
ÓSSEAS 
 Exodontias por via não alveolar ou muito 
traumáticas 
 Presença de núcleo intrarradicular e 
prótese em função durante um 
determinado tempo sobre uma raiz 
fraturada 
 Infecções periodontais e/ou endodônticas 
 Doença periodontal crônica 
 Apicectomias 
 Cistos e tumores 
 Traumatismos dento alveolares 
 Implantes fracassados 
 Múltiplas cirurgias fracassadas 
 Procedimentos ortodônticos 
malsucedidos 
 Parafunção 
 Preparo muito subgengival 
 Próteses removíveis 
 Preparos protéticos que invadem o 
espaço biológico 
 
Quando se torna necessário realizar a enxertia 
no paciente, ele pode se originar de quatro 
maneiras: 
 Enxertos autógenos – do indivíduo para 
ele mesmo, autotransplante 
 Enxertos alógenos (homógenos) – de 
humano para humano, banco de ossos 
 Enxertos xenógenos (heterógenos) – de 
espécies diferentes, em sua maioria 
bovinos 
 Enxertos aloplásticos – materiais 
exclusivamente sintéticos, sem origem 
orgânica 
 
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DOS 
SUBSTÍTUTOS ÓSSEOS 
Osteogênese – é caracterizada pela 
neoformação óssea, a partir de células viáveis 
transferidas juntas ao enxerto. 
Osteoindução – processo no qual a osteogênese 
é induzida, havendo a neoformação óssea por 
meio de células mesenquimais imaturas ou a 
partir da diferenciação de células 
osteoprogenitoras. 
Osteocondução – processo pelo qual ocorre o 
crescimento por reabsorção e aposição, a partir 
do osso circundante. Ocorre na presença de 
osso ou células mesenquimais diferenciadas. 
 
O melhor indiscutivelmente é o enxerto 
autógeno. É o padrão ouro. Eles todas as 
características necessárias para um substituto 
ósseo, por exemplo a osteogênese, o “pedaço” 
ósseo já está repleto de células ósseas prontas. 
É o único dos substitutos ósseos que tem a 
característica da osteogênese, que vai levar as 
células já “prontas” para a região deficiente de 
osso. 
A osteoindução também é outra característica 
exclusiva do enxerto autógeno. Além de levar as 
células prontas, elas vão ter uma capacidade 
sinalizadora para atrair e induzir a chegada de 
células mesenquimais imaturas, indiferenciadas, 
para que elas consigam se desenvolver de uma 
forma mais rápida e uma qualidade muito maior 
de células ósseas. Essas células além de prontas 
vão induzir uma chegada de células ósseas de 
maneira muito mais rápida e de maior qualidade. 
A osteocondução também está presente no 
osso autógeno. A parte cortical do osso 
praticamente não tem vasos sanguíneos, a parte 
medular sim, tem muito vaso sanguíneo e com 
isso muitas células. O osso cortical tem a 
capacidade de conduzir, forma um arcabouço, 
um formato e vai manter esse formato até que 
o novo osso se forme neste formato. 
A osteocondução está presente no osso 
autógeno e é a única característica que está 
presente nos outros ossos de origem não 
autógena. 
Os outros materiais homogêneos, xenógenos e 
aloplásticos, vai ser colocado no formato e por 
serem compatíveis vai se manter no local, e aos 
poucos vão chegando células ósseas que vão 
ocupando espaço, mantendo o formato do 
biomaterial que foi colocado, aos poucos o 
organismo começa a reabsorve o biomaterial e 
o novo osso será formado com base no formato 
do biomaterial. 
 
 
A
U
TO
G
ÉN
O
S 
O
U
TR
O
S 
Enxertos autógenos são os únicos que possuem 
as três características osteogênico, 
osteoindutor e osteocondutor – padrão ouro de 
reconstrução óssea. 
 
AUTÓGENOS VANTAGENS 
 Transporte de células vivas 
 Sem reação imunológica (é 
imunologicamente compatível, vem da 
mesma pessoa, causando menor 
inflamação) 
 Menor grau de inflamação 
 Menor chance de infecção (pela 
qualidade do material o risco de infecção 
é zero) 
 Reparo mais rápido 
 
AUTÓGENOS DESVANTAGENS 
 Aumenta morbidade (aumenta o trauma, 
maior tempo de recuperação) 
 Maior perda sanguínea (devido ao maior 
tempo de cirurgia) 
 Duas áreas cirúrgicas 
 Aumenta tempo de cirurgia 
 Quantidade limitada 
 
ÁREAS DE EXTRAÇÃO PARA ENXERTO 
AUTOGÉNO 
Extra orais 
 Crista do ilíaco 
 Calota craniana 
 Arco costal [já não muito utilizado] 
 Tíbia 
 Fíbula 
 
 
 
 
Intra orais 
 Túber da maxila 
 Mento 
 Ramo ascendente da mandíbula 
 Ângulo da mandíbula 
 Processo coronóide 
 Palato 
 
ENXERTO HOMÓGENO (BANCO DE OSSOS) 
 É o enxerto de tecido ósseo retirado de 
um doador da mesma espécie do 
receptor. 
 OSTEOCONDUTOR 
Muito pouco material é obtido de cadáver. Na 
verdade, se tratam de indivíduos A.S.A. 6 que 
ocorreu morte cerebral e os órgãos e tecidos 
foram doados. Grande parte é obtido de pessoas 
vivas. Geralmente não se opta mais por 
reconstruções por exemplo da cabeça do fêmur. 
Usa-se mais próteses, e o elemento ósseo é 
doado, esse fragmento é processo e 
descontaminado, retirando toda a parte orgânica. 
Tem-se a opção de mantê-lo molhado, 
congelado, ou seco em altas temperaturas 
ficando somente o pó. 
Congelado fresco [FDBA] – remove-se a parte 
orgânica. 
Liofilizado [DFDBA] – “seco” 
 
O maior problema é que não se tem muitos 
bancos de ossos, acabando inviabilizando o 
processo. 
A solicitação era feita com cadastro do 
profissional e do paciente 
Não é mais tão usual, devido a grandes casos de 
infecção, gerando reabsorção do próprio 
enxerto. 
HOMÓGENO VANTAGENS 
 Reduz o tempo cirúrgico [apenas uma 
área cirúrgica] 
 Equipe menor 
 Volume – achava-se que poderia usar 
qualquer quantidade 
 Menor morbidade 
 Menor perda sanguínea 
 
HOMÓGENO DESVANTAGENS 
 Transmissão de doenças – alterações de 
temperatura propiciava meio de cultura, 
resultando em infecções 
 Imunogênico – por não ser da mesma 
carga genética 
 Resistência do paciente – pacientes não 
aceitavam 
 Qualidade do osso – osso não era 
escolhido 
 
 Em cavidades como seio maxilar, alvéolo, 
defeito cístico, só se usa osso particulado. 
 Os blocos são quando quer ganharaltura 
e/ou espessura. 
 
ENXERTO HETERÓGENO (XENÓGENO) 
 É o enxerto de tecido ósseo retirado de 
um doador de espécie diferente do 
receptor 
 O mais utilizado para reconstruções 
ósseas é de origem bovina. 
 OSTEOCONDUTOR 
As vantagens e desvantagens são as mesmas 
em homegênos, heterógenos e aloplásticos. 
O mais usado é de origem bovina, porém tem-
se de outras origens. 
Há fios de sutura de origem do intestino caprino. 
Membranas de colágeno desenvolvida a partir do 
pericárdio [camada mais externa do coração] 
suíno. 
Esponjas de colágeno de origem equina. 
 
O mais utilizado para reconstruções ósseas é o 
de origem bovina. Os animais que são usados são 
criados especificamente para isso. 
 
HETERÓGENO VANTAGENS 
 Não necessita de sitio doador 
 Quantidade ilimitada [obtém-se quantidade 
ilimitada] 
 
HETERÓGENO DESVANTAGENS 
 Imunogênico (acelerando a sua 
reabsorção pelo organismo) 
 
 
ENXERTO ALOPLÁSTICO 
 É o enxerto de material sintético 
Ex: hidroapatita, cerâmicas bioativas 
 OSTEOCONDUTOR 
Totalmente sintético, não tem matéria orgânica 
envolvida, não precisa de doador. 
 
 
 
 
 
 
 
ENXERTOS ÓSSEOS COM ÁREAS 
DOADORAS INTRA ORAIS 
ENXERTOS AUTÓGENOS 
 Coágulo ósseo 
 Osso cortical com medula osteogênica 
 Mento (mais usada) 
 Tuberosidade 
 Região retro-molar (ramo ascendente) 
(mais usada) 
 
Coagulo que se forma dentro do alvéolo é 
chamado de coagulo ósseo, ele tem todo o 
potencial proliferativo para formar outro osso 
dentro do alvéolo. 
Independente da origem, sempre tem que haver 
sangue, coágulos ósseos para que ocorra a 
reparação tecidual. 
Quando se realiza a remoção de tecidos 
autógenos, sempre se quer que haja as duas 
estruturas ósseas, a parte cortical e a parte 
medular. A cortical é a parte mais dura do osso, 
pouco vascularizada, já a parte medular é a parte 
mais “macia” do osso, a parte mais vascularizada, 
onde tem-se o potencial osteogênico, vai estar 
repleto de células potencialmente formadoras de 
tecido ósseo. Sempre deve haver os dois. 
Além do mento, da região do ramo ascendente 
da mandíbula e ângulo da mandíbula, as outras 
áreas fornecem uma quantidade óssea muito 
pequena. Hoje com o avanço dos biomateriais 
consegue-se substituir essa quantidade pequena 
por materiais não autógenos, já que essas outras 
áreas autógenas fornecem pouco material ósseo. 
Diminuindo assim também a morbidade, já que 
não seria necessária a aberta de outro local 
cirúrgico para a remoção de tecido ósseo. 
 
 
As áreas que fornecem maior material ósseo, 
nas quais os custos e benefícios são favoráveis 
é na região mentual e na região do ramo 
ascendente da mandíbula. 
As outras áreas são pouco acessadas, a não ser 
que a área cirúrgica seja próxima a essas outras 
áreas. 
 
Biomateriais de origem não autógena sempre 
vão gerar uma resposta inflamatória um pouco 
maior do que os de origem autógena. 
Quando se utiliza biomateriais de origem não 
autógena deve-se respeitar o limite de 5cm3 – 
limite, é o máximo que usa de biomaterial de 
origem não autógena. 
Quando se necessita de maiores quantidades, 
acessa-se áreas intra-orais porém respeitando o 
limite do que se pode retirar de cada área. 
Ex: mento 5,0cc 
Ramo da mandíbula ou área retromolar 5,0 a 10cc 
(no caso de 10cc é 5cc de cada lado, porem isso 
geralmente não ocorre) 
Tuberosidade da maxila 2,0cc 
 
Quando se trabalha com extensas áreas de 
reabilitação pode-se recorrer ao uso de materiais 
de origem não autógenas associados a materiais 
de origem autógena. 
Ex: 5,0cc de enxerto não autógeno (origem 
bovina) + 5,0cc de material autógeno (intra-oral) 
Caso seja necessária uma quantidade ainda 
maior, então faz-se uso de áreas doadoras extra-
orais. 
Não se tem um material “milagroso” deve-se 
respeitar o limite de cada material, caso contrário 
o próprio enxerto será reabsorvido. 
Enxerto de origem autógena irá resultar em um 
aspecto natural na formação óssea, esse mesmo 
aspecto natural não ocorre com materiais não 
autógenos. 
 
O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) se constitui 
em um composto autógeno, que proporciona 
uma alta concentração de plaquetas em um 
volume mínimo de plasma. A introdução do PRP 
na recuperação de tecidos está fundamentada 
na aceleração da cicatrização por meio dos 
fatores de crescimento presentes nas plaquetas. 
A aplicação do PRP na clínica odontológica tem 
trazido resultados promissores, incluindo desde a 
redução do sangramento até a cicatrização mais 
rápida com melhor regeneração tecidual. 
Entretanto, mais estudos são necessários a fim 
de confirmar a eficácia do PRP em longo prazo. 
 
Se no planejamento for necessário de mais de 
10cc de osso, a associação de autógeno e não 
autógeno não vai ser o suficiente, deve-se 
lembrar de respeitar os limites dos biomaterais. 
Por exemplo, no caso de uma reabilitação óssea 
completa da maxila. Quando é necessário mais 
de 10cc de enxertia será necessário o acesso de 
áreas extra orais 
O acesso a áreas extra orais são realizadas a 
nível hospitalar. A área mais usada é a vertente 
externa da crista do osso ilíaco. Equipe 
multidisciplinar, cirurgião buco-maxilo e/ou 
implantodontia, ortopedista, anestesista. 
Tubérculo de ... (osso da canela) já não é mais 
tão utilizado, não fornece boas quantidades 
ósseas como as outras opções. 
A calota craniana, próximo a sutura interparietal, 
é realizada um acesso na região parietal, realiza-
se uma osteotomia, e vai-se retirando os 
bloquinhos ósseos. De todos os acessos extra 
orais o que doí menos, que tem um pós-
operatório melhor é o da calota craniana, 
paciente sente apenas uma leve dor de cabeça. 
Porém, as pessoas acabam optando menos por 
essa opção, devido ao receio, ao pré-conceito 
relacionado ao procedimento. Deve-se explicar 
bem para o paciente que o acesso será somente 
na cortical externa, e um pouco do osso medular, 
não terá acesso ao encéfalo e as meninges. 
Quando se realizasse a retiradas das áreas 
doadoras, naquela região não ficará defeitos 
ósseos, serão formados coágulos sanguíneos, 
que vai preencher as cavidades formadas, 
preservando a arquitetura óssea, após 60 dias 
haverá uma regeneração óssea no local. 
Com os avanços dos implantes diminui-se 
significativamente a necessidade de utilizar essas 
técnicas extra orais. 
No caso do osso ilíaco, mantem-se as vertentes 
externas e internas, e retira-se uma porção do 
meio, da região central, entre as vertentes que 
foram preservadas vai ser formado o coágulo 
ósseo no meio, preservando assim a arquitetura 
óssea. 
Nestas cirurgias deve-se trabalhar com uma 
equipe multiprofissional, onde o ortopedista saiba 
lidar com a situação, e saiba de todos os riscos 
cirúrgicos, pois bem próximo a região que será 
operada, encontra-se o peritônio e logo as 
vísceras. Qualquer acidente pode resultar em 
uma perfuração do peritônio, e de alguma alça 
intestinal, pode resultar em sepse e até na morte 
do paciente. 
 
SEQUÊNCIA CIRÚRGICA PARA 
INSTALAÇÃO DE IMPLANTES 
OSSEOINTEGRADOS 
Na implantodontia é muito importante o 
planejamento prévio, e que seja seguido todo 
esse planejamento, passo a passo, como se 
fosse um protocolo. 
Instrumental e equipamento são 
imprescindíveis. 
 Kit cirúrgico para instalação de implantes 
 Contra ângulo redutor para perfuração e 
instalação de implantes 
 Motor cirúrgico para perfuração e 
instalação de implantes 
Se não houver algum desses itens, deve-se 
abortar a cirurgia. 
Kit cirúrgico Utilizado para a fresagem 
(perfuração), conferência de posicionamento do 
implante e instalação do mesmo. 
Possui o layout conforme a empresa que o 
fabrica, todos tem a mesma função, que é de 
organizar os instrumentais para que se consiga 
perfurar e instalar o implante da maneira mais 
segura e intuitiva possível, seguindo uma 
sequência lógica. 
 
Na inicialdo kit tem-se a fresa lança e a fresa 2.0. 
A fresa lança é única e inclusivamente utilizada 
para realizar a perfuração inicial, romper a cortical 
óssea. (Como se fosse a broca de acesso.). 
A fresa é usada somente para romper a cortical 
somente, tanto é que a mesma não possui nem 
marcação, utiliza-se apenas a ponta da lança, a 
cortical (parte mais dura) vai ser rompida, caindo 
no osso medular (parte mais macia), após atingir 
a cortical para-se com a lança. 
Em seguida, há a fresa helicoidal 2.0mm, é a 
primeira fresa que marca o comprimento da 
perfuração 
Ela é helicoidal pois tem o princípio de durante a 
perfuração as raspas de osso vão sendo jogadas 
para fora da perfuração. Todas as fresas de 
perfuração são helicoidais, independente da 
empresa. 
Há duas medidas em relação aos implantes 
 DIAMÊTRO 
E o comprimento, que se refere ao eixo vertical 
do implante. 
Essas medidas são parecidas de empresa para 
empresa, mas algumas empresas as vezes 
personalizam isso. 
Nas fresas há marcações a laser, essas 
marcações geralmente são assim, ou podem 
mudar de kit para kit, de fabricante para 
fabricante. 
7mm / 8,5mm / 10mm / depois tem uma marca 
grossa que seu inicio corresponde a 11,5mm e o 
final 13mm / 15mm / 18mm [a maioria para no 
15mm] 
Geralmente não há 
implantes de milímetro 
por milímetro, 
exemplo 10, 11, 12, 13mm. 
Geralmente as 
empresas preconizam 
escalas crescentes que 
aumentam de 1mm à 
1,5mm. 
A perfuração deve ser conforme as medidas do 
planejamento, por exemplo, se foi selecionado 
um implante de 11,5mm de comprimento, a 
perfuração deve ser feita até 11,5mm. Deve-se 
montar e respeitar um planejamento prévio, 
visando não comprometer nenhuma estrutura 
importante, como seio maxilar. Canal mandibular. 
A fresa 2.0mm é de extrema importância pois é 
ela que vai proporcionar as primeiras referencias 
com relação a esta perfuração. Ela também vai 
ditar a distância entre um implante e outro o 
implante e um dente adjacente. (Como se fosse 
a Lima #10 na endo, proporcionando as primeiras 
medidas) essa fresa vai ditar até onde vai o 
implante, também vai direcionar o implante. 
Depois da perfuração com a fresa 2.0mm vai ser 
alargando a perfuração conforme o diâmetro do 
implante que foi planejado. As medidas de 
diâmetros também variam de empresa para 
empresa, mas as comuns são 4.0, 4.1, 4.3, 5mm. 
Isso em diâmetro, a largura do implante. 
Sempre vai parar a perfuração com a fresa 0,2 
à 0,5mm diâmetro aquém do diâmetro do 
implante. 
 
Exemplo: 2,9mm é a medida do implante, logo a 
perfuração vai seguir a seguinte sequência -> 
lança, fresa 2,0, e fresa 2,6, parando 3mm 
aquém do diâmetro do implante. 
Por que ao se instalar um implante de 4,3mm 
não se pode fazer diretamente uma perfuração 
com a lança 4,1mm? Pois, por maior que seja a 
irrigação sempre vai haver formação de calor, 
neste atrito entre a fresa e o osso. Se a 
perfuração se iniciar com uma fresa de maior 
diâmetro o atrito vai ser maior, gerando em 
maior produção de calor e com isso podendo 
levar a necrose. 
E também se for iniciada com a fresa de maior 
diâmetro, qualquer possibilidade ou necessidade 
de correção se torna inviabilizável. Quando se 
inicia pela lança e fresa 2,0mm usa-se um 
indicador de posição que vai indicar a posição 
que o implante ficará e se a mesma é ou não 
satisfatória, ou se necessita de correção. Quando 
a perfuração é iniciada pelas fresas de menores 
diâmetros essa correção se torna possível. 
Indicadores de direção ou 
paralelizadores: Responsáveis por 
verificarem a perfuração no sentido 
mesio distal e vestibulo lingual. Medir 
equidistância entre os implantes. 
Mede equidistâncias entre o implante 
e os dentes adjacentes. (A parte mais 
fina têm o mesmo diâmetro da fresa 2,0mm. 
Logo o melhor é essa sequência de 
escalonamento das fresas. 
A grande maioria das empresas pede para que 
as fresas sejam trocadas a cada 30 perfurações. 
Pois a partir disso ela já não vai mais estar 
cortando o osso, e sim queimando o osso, 
destruindo o osso. 
Instrumento cortante é igual lamina de barbear, 
perde o corte, precisa ser trocado. 
Cada fresa possui sua numeração na haste, com 
diâmetro marcado pelo círculo, e o 
comprimento. 
É preciso manter as organizações das fresas, do 
kit, para que se mantenha o raciocínio intuitivo 
durante a cirurgia, para que não ocorram 
perfurações erradas, podendo perfurar um 
diâmetro maior do que o planejado para o 
procedimento. Devemos sempre chegar as 
medidas das fresas. 
Os outros instrumentais alguns têm seu nome 
escrito na haste e outros não. Todos vem escrito 
onde vai cada instrumental em seu devido lugar 
no kit. 
 
 
 
Monta Implantes 
ou Chaves de 
instalação: 
Utilizadas para a 
instalação dos 
implantes na 
perfuração 
É utilizado para encaixar dentro do implante e 
leva-lo até a perfuração e rosquea-lo, fazendo a 
instalação do implante. 
Não se pega no implante com materiais que não 
sejam de titânio, pois vai alterar a superfície 
eletromagnética do implante. As chaves são de 
titânio. 
Torquímetro: Utilizados para inserir 
o implante na perfuração, dando 
um torque (força) maior para a 
instalação e mensurando em 
Newtons (Medida de Força) essa 
força. 
No dedo não se consegue aplicar 
mais de 20 newtons de força. O 
torquímetro vai potencializar sua 
força. 
A área quadrada se encaixa na ‘cabeça quadrada’ 
da chave. 
Na haste do torquimetro vêm marcações 
relacionadas ao torque 30N, 45N, 60N, 80N e 
infinito (símbolo do infinito). 
Devido a esse instrumental sabe-se com qual 
torque o implante travou. 
Boa estabilidade primária entre 30N e no máximo 
geralmente 60N. Se houver força excessiva, vai 
acabar gerando um esquentamento, e podendo 
causar necrose. 
Ao invés de se instalar com a mão pode se 
instalar com o motor, programando o torque que 
será aplicado. 
 
Indicador de profundidade ou 
profundímetro: Utilizado para checar 
a Perfuração em profundidade. 
igual uma sonda periodontal. 
Ela possui marcações que seguem as 
mesmas marcações e numerações 
de diâmetro das fresas. 
Usada para confirmar se está na profundidade 
correta. 
Os kits cirúrgicos vêm com gabarito referente 
as marcações das fresas. As caixas organizadoras 
dos kits são autoclavaveis, resistentes, 
independente se for plástico ou metal. 
Em alguns kits há o dispositivo de segurança para 
fresa, como se fosse o stop na lança, a 
perfuração só vai até a medida pré-estabelecida. 
 
Chaves Digitais: Utilizadas 
para inserir/remover o 
tapa implantes e 
inserir/remover os 
cicatrizadores. 
Tapa implante é a peça que vai parafusada na 
conexão do implante após a instalação do 
implante. Deve-se ter cuidado para não apertar 
demais, por pode espanar, e vai ficar rodando 
em falso, no cicatrizador também. 
 
Redução de 
velocidade/controle de 
torque: 
São equipamentos 
preparados para 
reduzir a velocidade e 
suportar o torque (força) tanto para perfuração 
quanto para a instalação dos implantes. 
No contra-ângulo convencional o torque é fixo. 
Não se pode liga-lo no motor elétrico para 
implantes, vai acabar estouro o contra. 
No contra-ângulo elétricos há a possibilidade é 
possível alterar a velocidade de rotação e o 
torque. 
Com o contra-ângulo consegue-se fazer tudo, 
perfurar, instalar o implante, instalar os 
componentes. 
Por que não são feitas perfurações no motor a 
ar (equipo da cadeira)? Primeiramente não iria 
haver torque suficiente, e segundo na 
implantodontia trabalha-se em planos profundos, 
a nível de osso medular, pode haver escape de 
ar, causando uma embolia gasosa no paciente, e 
o êmbolo pode acabar parando em qualquer 
lugar. 
Quando se trabalha em planos mais profundos 
usa-se motores elétricos, até mesmo em 
cirurgias da oral menor. 
 
Motores elétricos 
cirúrgicos: Utilizados 
para perfuração e 
instalaçãode 
implantes. Possuem 
programação de 
velocidade, torque e 
irrigação. 
No motor há uma bomba, responsável pela 
irrigação, que pode ser feita com soro ou agua 
destilada. 
Há possibilidades de controle de velocidade, 
controle de torque, irrigação, redução do contra 
ângulo ou da peça reta cirúrgica. No motor 
elétrico consegue-se fazer muita coisa, como 
cirurgias buco-maxilo, implantes, perio [montasse 
o contra ângulo correto e faz-se profilaxia], 
dentistica [remoção de tecido cariado], preparo 
de prótese e restauração. Há motores elétricos 
que vem para substituir os a ar, e com a 
vantagem de não fazer barulho. 
O motor também tem memorias, as quais 
podem ser deixadas pré-programadas, conforme 
cada osso por exemplo, e são alteradas no pedal. 
Alguns possuem fibra ótica e contam com 
iluminação no campo de trabalho. 
 
Mesa cirúrgica 
A sequência na implantodontia não é de tanta 
relevância, o que importa é que os instrumentais 
estejam agrupados por função para otimizar o 
tempo cirúrgico. Perde-se muito tempo 
procurando instrumental [paciente sangrando, 
anestesia passando]. É importante que a mesa 
cirúrgica termine da mesma forma que iniciou.

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