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Introdução a Implantodontia - Conceitos; Periimplantite; Osseointegração; Branemark; Oclusão; Instalação; Indicações e contraindicações; Tipos de implantes; Tipos de tratamento de superfície; Visão hi

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Implantodontia
 
 
I N T R O D U Ç Ã O A
FRANCIELLE NUNES (CIRURGIA AVANÇADA E
IMPLANTODONTIA - 6ºP - UNIFSA)
Conceitos;
Periimplantite;
Osseointegração;
Branemark;
Oclusão;
Instalação;
Indicações e contraindicações;
Tipos de implantes;
Tipos de tratamento de superfície;
Histórico;
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Os implantes surgiram para ajudar na retenção de próteses totais inferiores, e
tiveram grande repercussão. Implantes não podem ser comparados com dentes, pois,
não possuem ligamento periodontal. O dente se ajusta a oclusão e o implante não.
Inicialmente não se fazia implante superior, porém, com os avanços hoje em dia eles
podem ser feitos na maxila e mandíbula, podem ser usados até em reposições
unitárias.
 Conceito:
 
Implantes são parafusos metálicos fixados nos
ossos maxilares ou da mandíbula com a função de
substituir as raízes dos dentes ausentes e que
servirão de suporte aos dentes artificiais. O
implante é um tratamento para dentes perdidos.
Ele pode trazer de volta as funções
mastigatórias, a fala e a estética.
Peri-implantite:
 
Corresponde a periodontite em dentes, ocorre perda óssea, inflamação. É mais difícil
de tratar. O dente possui as fibras gengivais que se inserem, já o tecido que circunda
o implante é mais fino. O dente é recoberto pelo cemento que possui as células vivas e
recebem as fibras diretamente da gengiva, é uma estrutura biológica só, assim a
recuperação é bem melhor e mais fácil que no implante. O tratamento da
periimplantite é o mesmo da periodontite, porém, pode ser necessário a remoção do
implante.
FIGURA 01 FIGURA 02 FIGURA 03
FIGURAS 01, 02 E 03: Aspéctos radiográficos e clínicos de periimplantite.
Pacientes dentados = guia canino
Pacientes desdentados = função em grupo
Pacientes reabilitados totalmente = oclusão
banceada bilateralmente
1.
2.
3.
Oclusão: 
 
Osseointegração: 
 
O termo osseointegração (em vez de fusão óssea ou anquilose)
foi definido por Branemark como um 
Contato direto entre o osso vivo e a
superfície de um implante.
FIGURA 9
A peri-implantite tem sido descrita como uma
alteração patológica dos tecidos ao redor dos
implantes osseointegrados, sendo a microbiota e o
trauma oclusal considerados seus principais
fatores etiológicos.
Observações: 
 Não se coloca implante sem estar estéril.
Quando o implante não está bem fixo ao redor dele se forma tecido fibroso ao invés de
osteoblastos e esse é um dos motivos que ocasionam a perda do implante. É indicado que o
implante seja feito em osso da cortical e menos em osso medular. Mas também não pode ser
feito em osso cortical puro é necessário que se tenha irrigação no local do implante.
Quando mais roscas eu tenho maior é sua adesão ao osso.
Não pode nunca ter uma prótese que liga um dente a um implante pois o mecanismo de
distribuição de força é diferente no implante não existe ligamento periodontal.
Para que a osseointegração seja bem sucedida eu preciso que o implante esteja estável e
que não tenha mobilidade.
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Osteoblastos são aderidos as superfícies dos dentes e se multiplicam entrando
nas porosidades por filamentos ósseos. Dessa forma ocorre a fixação do
implante para receber carga. 
Forma de instalação: Sequência de brocas e fresas que vão se alargando até
ficar compatível com a largura do implante. Essa largura deve ser um pouco
menor porque o implante deve entrar travando. 
Osseointegração: 
 
Instalação: 
 
Tipos de implantes: 
 
corpo do implante (equivale a raiz e
interage com o osso), 
 O implante tem três divisões básicas:
1.
 2. Pilar transmucoso (liga o dente ao
implante), e 
 3. Prótese sobre implante.
CONE MORSE (conexão interno), 
HEXAGONO EXTERNO (+ usado) e 
HEXAGONO INTERNO, as roscas e o final do ápice.
No corpo do implante tem a cabeça plataforma e existem três tipos:
1.
2.
3.
Quando usar e qual usar?
Depende da localização e formato do implante. O de conexão interna ele
transmite melhor as forças do implante (indicado para dentes anteriores), já o
HEXAGONO EXTERNO serve para forças oclusais (dentes posteriores).
 - A plataforma do implante fica a nível do osso e então essa região tem que
ser usinada e lisa.
- O cone morse fica abaixo do nível do osso e evita a perda óssea da cortical.
- Quanto mais roscas eu tenho maior é a adesão do implante ao osso. O passo de
rosca é o espaço entre as roscas.
O corpo do meu implante pode ter vários diâmetros diferentes: ESTREITO,
REGULAR E LARGO. Sendo que a escolha depende do espaço
que exista no local onde vai ser implantado.
Estágios de colocação do implante:
 
FIXAÇÃO CIRURGICA: coloca-se o implante no osso do paciente, sem
que coloque a carga, chamada de PASSIVA SEM CARGA. O tempo de
fixação da carga vai variar de acordo com o fabricante podendo variar de
45 a 108 dias de acordo com a ósseo integração.
REABERTURA E EXPOSIÇAO DO IMPLANTE: após a ósseo
integração reabrimos o implante e colocamos o pilar, utilizamos também
o cicatrizador para auxiliar. 
PROTESE FINAL: procedimento final onde fixamos a prótese.
Vantagens:
•Grande variedade de macro estrutura;
•Fácil trabalho protético;
•Grande gama de componentes protéticos;
•Possibilidade de trabalhar com UCLA;
•Facilidade de trabalhar com próteses múltiplas;
Desvantagens:
•Biomecânica desfavorável, sobretudo em osso tipo III e IV;
•Plataforma instável com micromovimentação;
•Afrouxamento frequente;
•Perda óssea fisiológica;
•Contra-indicada para estética imediata;
Indicações:
•Próteses múltiplas;
•Próteses parafusadas;
•Próteses totais implantossuportadas;
•Para iniciante;
Contra-Indicações:
 Proteses cimentadas;
 Região anterior;
 Área de osso extremamente medular.
Exágono Externo:
Exágono Interno:
Maior estabilidade de plataforma quando
comparada com HE;
Normalmente se trata de uma plataforma swift;
Melhor distribuição biomecânica que o HE,
principalmente em osso III e IV.
Necessita passar por uma aprendizagem;
Menor gama de componentes protéticos que o HE;
Mal planejado pode ser desastroso;
Instalação a nível ósseo pode resultar em
problemas estéticos e funcionais.
Vantagens:
 Desvantagens:
Cone Morse:
Plataforma com grande estabilidade protética,
impedindo ate microinfiltração;
Possibilidade de instalação de implante infraosseo;
Ótima resposta biomecânica;
Simples confecção de prótese;
Sem risco de afrouxar o parafuso;
Área estética;
Vantagens:
Os fabricantes desenvolveram vários processos específicos para melhorar a taxa de
integração óssea e a ancoragem biomecânica de longo prazo do implante na matriz
óssea. Implantes com superfície rugosa apresentam melhor osseointegração. A
rugosidade resulta em um melhor intertravamento entre o implante e o crescimento
ósseo, aumentando a superfície desenvolvida na escala micrométrica. No entanto, um
excesso de rugosidade, principalmente no sios superiores, pode aumentar a
periimplantite, bem como o vazamento iônico.
TIPOS DE TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIES:
Tratamentos de superfície:
 
Pulverização de plasma de titânio:
O método usa uma tocha de plasma sob argônio (o pó de titânio quente é explosivo no
ar) para projetar partículas de titânio na superfície do implante. Eles se fundem e
constituem uma camada mais ou menos uniforme, mas aumento do risco de detritos de
desgaste e vazamento de íons metálicos
Jateamento de partículas e ataque ácido
Jatear a superfície do implante com partículas cerâmicas duras (corindo) em alta
velocidade causa inúmeros impactos e rasgos na superfície do material criando
irregularidades. No entanto, a superfície é formada por defeitos com ângulos agudos e
pode reter partículas estranhas impactadas. Por essas razões, um tratamento ácido
adicional usando ácidos fortes como HF, HCl e HNO3 geralmente é feito após a etapa de
jateamento. Isso produz uma superfície rugosa muito típica com o aparecimento de
ondas e vales, condição que favorece a osseointegração.
Anodização da superfície do implante
A anodização pode produzir superfícies rugosas micro ou nanotexturizadas. Isso causa
um aumento na camada de passivação do óxidode titânio associado aos poros.
Visão Histórica:
 
Durante a década de 1950, alguns autores propuseram grades de ouro ou níquel-cromo e
agulhas intra-ósseas inseridas na cortical óssea maxilar. Secundariamente esses
dispositivos receberam a prótese para corrigir a perda dentária. No entanto, uma
infecção secundária foi frequentemente observada associada à reabsorção óssea
alveolar, exigindo a retirada desses dispositivos após um período de tempo muito curto.
Exemplos de implantes que não tiveram êxito: agulhados, de placa e grade e os implantes
batidos. A infecção surgia rapidamente, não tinham osseointegração e apresentavam
problemas de retenção.
A. Agulhas intra-ósseas implantadas no osso
da mandíbula e sustentando uma ponte. 
B. Sistemas complexos feitos com grades
metálicas usadas para suportar uma prótese
total. Muitos implantes de lâminas de metal
usados para a colocação de próteses totais.
Implantes agulhados removidos Implantes agulhados vistos em
radiografia
Implantes em lâminas ou placas de
metal
Implantes em lâminas ou placas de
metal
REFERÊNCIAS:
 
Guillaume B. Implantes dentários: Uma revisão. Morfologia (2016) Bolind PK, Johansson CB, Becker W, Langer
L, Sevetz EB.
Jr, Albrektsson TO. Um estudo descritivo projeto de implante dentário. Implantes Maxilofac Orais Int J.
1992;18(3):220-30.
Geometria das das roscas. Sua profundidade, espessura, ân gulo, sua extremidade e ângulo helicoidal são
padrões geométricos que afetam a distribui ção das cargas biomecânicas. ed. São Luís: Mosby; 2000.
 Givaruangsawat S, Gilbert JA, et al. Preliminares mandíbula edêntula. Int J Oral Surg. 1981;10(6):387-416. ed.
São Luís: Mosby; 1999.
Seu emprego é particularmente importante teres: um relatório clínico retrospectivo de 3 a 5 anos. Int J em
implantes não rosqueados e rosqueados recuperados.
 Albrektsson T, Lekholm U. Osseointegração: Propriedades mecânicas do
osso trabecular na mandíbula humana: implicações para o planejamento do tratamento de implantes
dentários e colocação cirúrgica. J Oral Maxillofac Surg.

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