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ARTIGO CORRIGIDO_MICHEL ALVES

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1
CONCEPÇÃO DE FAMÍLIA E SUA EVOLUÇÃO NA IDADE CONTEMPORÂNEA
RAMOS, Michel Alves Lima, 201902440021.
RESUMO
Trata-se de um artigo baseado na pesquisa qualitativa, que tem como objetivo apresentar a concepção de família e as mudanças dos padrões familiares ocorridas na idade contemporânea, discorrendo sobre a diversidade de fatos relacionados a evolução da sociedade moderna, tendo em vista as atuais estruturas familiares presentes, gerando discussões que notoriamente vão dando origem a diversos modelos que não são mais apenas os patriarcais. Os novos modelos vêm mostrando a tamanha relevância que se tem os vínculos afetivos, tendo nessas novas configurações existentes nos dias de hoje além da importância do afeto, a responsabilidade destas famílias sendo cobradas de modo severo quanto a educação da historicidade familiar com suas conquistas e conflitos existentes. 	
Palavras-chave: Configuração Familiar; Família na Contemporaneidade; Modelos de Famílias.
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como principal objetivo, mostrar que os modelos de famílias se modificaram ao longo da história da humanidade. A escolha desse tema se deu pela tamanha relevância de analisar e observar a evolução histórica dos modelos de famílias, que vem se modificando e se inovando ao longo do tempo, com o objetivo de compreender essa concepção, e a importância de discorrer sobre as mudanças dos padrões familiares na idade contemporânea, assim como, desde a colonização, onde a família sempre foi vista na História do Brasil, como uma entidade que esculpiu os padrões da colonização. Fazer com que a sociedade conheça e reflita sobre a sua concepção, entendendo sua temporalidade (passado, presente e futuro) perpassados através de acontecimentos ao longo de suas histórias de vida e de sua família, percebendo as mudanças contadas e através de livros, artigos e quaisquer materiais que se preocupe em produzir o suficiente para que a atual sociedade aprenda que a diversidade existe e o conhecimento tome o lugar do preconceito.
O trabalho em questão se deu pela pesquisa bibliográfico, através de artigos, livros e sites em que historiadores se mantiveram atentos a debates que aconteciam nos meios acadêmicos europeus e norte-americanos. Adaptando a história da família brasileira e suas especificidades históricas, desenvolveram metodologias peculiares ao material disponível em nossos acervos bibliográficos.
O profissional historiador, envolve-se em estudos e pesquisas acerca dos fatos e acontecimentos que marcaram a evolução histórica da sociedade, como o assunto do artigo em questão. Estudando, pesquisando e apresentando a sociedade como se deu a evolução dos conceitos de família, desde a idade contemporânea. 
O estudo sobre a concepção de família e sua evolução histórica, vem ressaltar o quanto importante é, refletir sobre os acontecimentos quem vem ocorrendo ao longo da história contemporânea, tendo em vista que, até a algumas décadas atrás pouco se conhecia sobre novas configurações de família, uma vez que a história e a literatura ainda mantinham uma imagem vinculada ao modelo patriarcal.
Nos estudos sobre família é preciso buscar artifícios em uma perspectiva histórica e cultural, sabendo-se que, em geral, os seres humanos criam e recriam todas as coisas ao seu redor, e com a família, não seria diferente, pois apesar de ser uma criação imaterial, os sujeitos conseguiram transformar sua origem e suas configurações. E o curso de História enquanto área de estudos das Ciências Humanas, vem com uma perspectiva que trata da importância histórica da família, nos diferentes contextos que estão inseridos, buscando promover trabalhos e pesquisas que visem relatar à preocupação temporal dos fatores de modificação e o que contribuiu nesses acontecimentos para a formação dos diversos tipos de modelos familiares existentes na contemporaneidade, levando em consideração critérios como a temporalidade, cultura, contextos econômicos e sociais.
Portanto, seguindo a temática apresentada, o presente trabalho foi produzido com o intuito de fazer entender a família dentro de um contexto histórico – cultural e social, na idade contemporânea, que se deu desde a revolução francesa, onde as pessoas já lutavam por igualdade e direitos, até os dias atuais. 
 Dada a importância relevante que tem esta temática para compreendermos os novos moldes de famílias existentes na sociedade contemporânea, assim como entendermos o perfil das famílias brasileiras da atualidade, tornasse necessário responder a questões que contextualize melhor os estudos sobre o tema proposto, quem vem ressaltando mudanças significativas na configuração das famílias e originando novos materiais acerca do assunto enquanto estudante de história e futuro bacharel na área, respondendo a questões como: Temos de fato novos modelos e padrões familiares no Brasil e no mundo? Quais as transformações que ocorreram ao longo do tempo, que explicam essas mudanças? A inclusão e participação da mulher no mercado de trabalho contribuíram para as mudanças ocorridas nos padrões familiares?
Certamente a origem e complexidade desses questionamentos nos remete a uma volta no passado, de modo a enxergarmos e entendermos o que de fato ocorreu, quanto ao processo de formação dos novos modelos familiares. Tendo isso, como norte e desafio que pretendemos enfrentar nesse artigo.
1. FAMÍLIA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E CULTURAL
Ao estudarmos a historiografia sobre a concepção de família e suas modificações, percebe-se que as pesquisas são bem recente acerca do assunto, que só nas primeiras décadas do século XX se iniciaram os primeiros estudos e percepções das mudanças que ocorriam na sociedade. Destacando-se os modelos patriarcal, nuclear e atual.
Alguns autores/historiadores em seus estudos afirmavam que o indivíduo que não estivesse inserido em um núcleo familiar, era antipatizado, repudiado e ignorado, pois, para que houvesse um bem-estar social ele por obrigação deveria pertencer a um grupo familiar, destacando a importância da família enquanto instituição, no Brasil – colônia.
Ao longo das últimas décadas o mundo vem passando por diversas transformações. A concepção de família está vinculada a história da civilização, colonização e vem sendo ela um acontecimento natural, que surgiu da vontade inata do ser humano de ter relações afetivas de modo sólido.
Segundo Narvaz&Koller (2006), na história em geral, os seres humanos são os animais que mais criam e que mais produzem conhecimento e formas de relações que os ajudam a sobreviverem e a manterem seu status quo, ao qual estão imbricados desde sua evolução histórica e cultural. E a família, certamente, é a principal invenção imaterial que perpassam gerações e que passou por diversas transformações e que sobrevivem até os dias atuais em suas diferentes conjecturas. 
Partindo do princípio que,
A família não é algo biológico, algo natural ou dado, mas produto de formas históricas de organização entre os humanos. Premidos pelas necessidades materiais de sobrevivência e de reprodução da espécie, os humanos inventaram diferentes formas de relação com a natureza e entre si. As diferentes formas de organização familiar foram, portanto, inventadas ao longo da história. Uma destas formas de organização, centrada na figura masculina, foi a família patriarcal. (NARVAZ & KOLLER, 2006, p. 50).
A partir da década de 60 as modificações se intensificaram e foram marcantes para a transformação dos modelos de família, tendo aumento significativo nos números de casais divorciados, a religião não tinha mais tanta força, e a igualdade passou a ser primordial em muitas relações matrimoniais.
Desde então, surgindo diversas organizações familiares, com pais separados, filhos de diferentes matrimônios, casais homossexuais adotando filhos legalmente, mães divorciados ou viúvas criando seu filho sozinha, reprodução independente, entre outras configurações familiares.
Modelo este, existente em sua maioria nos tempos atuais, apesar de existir vários outros modelos de família. Em geral,quando o tema em debate é sobre a Família, os pensamentos são remetidos automaticamente, ao Modelo Nuclear de Família: pai, mãe e filhos. No entanto,
As organizações humanas nem sempre foram patriarcais. Estudos antropológicos (Engels, 1884/1964; Muraro, 1997) indicam que, no início da história da humanidade, as primeiras sociedades humanas eram coletivistas, tribais, nômades e matrilineares. Tais sociedades (ditas “primitivas”) organizavam-se predominantemente em torno da figura da mãe, a partir da descendência feminina, uma vez que desconheciam a participação masculina na reprodução. (NARVAZ & KOLLER, 2006, p. 50).
Pelo período dos três primeiros séculos ou um pouco mais que isso, o matrimonio era concebido por poucas famílias, pois a sua execução provocava um custo bastante alto, com isso acabou afastando a população pobre do casamento, ficando o mesmo reduzido a elite branca, que tinha em vista que o casamento era representação de preponderância e subsistência social. Ronaldo Vainfas fala sobre o casamento em sua obra Trópico dos Pecados (1989, p.42)
“ O processo matrimonial era caro, lento e complicado, exigindo dos nubentes variados documentos e grandes despesas, incluindo certidões de batismo necessárias para a comprovação de idade núbil, atestados de residência importantes para o exame dos contratantes que tivessem residido em outras paróquias, e certidões de óbito do primeiro cônjuge no caso de viúvos, essenciais para evitar as freqüentes bigamias daquela época. ”
Segundo Narvaz&Koller (2006), no decorrer dos tempos à configuração familiar começa a se modificar e os papéis sociais de cada membro, passam a serem definidos, colocando os homens como responsáveis para obter alimentação e as mulheres como sendo a protetora da casa e de seus filhos. Começa também nesse período o reconhecimento da função do homem na reprodução. Que até então não era reconhecida,
[...] uma vez conhecida a participação do homem na reprodução e, mais tarde, estabelecida a propriedade privada, as relações passaram a ser predominantemente monogâmicas, a fim de garantir herança aos filhos legítimos. O corpo e a sexualidade das mulheres passaram a ser controlado, instituindo-se então a família monogâmica, a divisão sexual e social do trabalho entre homens e mulheres. Instaura-se, assim, o patriarcado, uma nova ordem social centrada na descendência patrilinear e no controle dos homens sobre as mulheres. (NARVAZ & KOLLER, 2006, p. 50).
Portanto, iniciou-se um processo de transformação da configuração familiar que, passou do modelo Matrilinear, onde a mulher ocupava o lugar de destaque e que, a figura materna era a responsável exclusivamente pela reprodução, até chegar ao Patriarcado, que vai além da autoridade de chefe de família, iniciando-se assim um período onde os homens obtêm direitos e em consequência desses direitos, alcança o poder e o controle concretamente, não só do âmbito familiar, mas também em uma esfera social, responsável pelos negócios, protegendo e defendendo a honra da família, desfrutando de sua autoridade sobre seus dependentes ou quaisquer parente que vivesse sob sua influência. Nesse caso,
Cabe destacar que o patriarcado não designa o poder do pai, mas o poder dos homens, ou do masculino, enquanto categoria social. O patriarcado é uma forma de organização social na qual as relações são regidas por dois princípios básicos: 1) as mulheres estão hierarquicamente subordinadas aos homens e, 2) os jovens estão hierarquicamente subordinados aos homens mais velhos. (NARVAZ & KOLLER, 2006, p. 50).
Nesse contexto, é visto uma supremacia masculina em todos os âmbitos sociais, outorgando aos homens o direito de decidir sobre tudo e sobre todos que estivessem abaixo de sua hierarquia, ou seja, as mulheres e os mais jovens. 
Conforme Narvaz&Koller (2006), o patriarcado vigente na sociedade, perdura até o século XVII, mantendo a mesma configuração, era como se os homens tivessem um poder natural sobre as mulheres, em todos os aspectos da vida social da mesma. Até o final do século citado a sociedade em geral era patriarcal, e as mulheres sendo submetidas aos homens nas esferas públicas e privadas. Essa relação era vista como um patriarcado moderno.
O patriarcado moderno vigente alterou sua configuração, mas manteve as premissas do pensamento patriarcal tradicional. O pensamento patriarcal tradicional envolve as proposições que tomam o poder do pai na família como origem e modelo de todas as relações de poder e autoridade, o que parece ter vigido nas épocas da Idade Média e da modernidade até o século XVII. O discurso ideológico e político que anuncia o declínio do patriarcado, ao final do século XVII, baseia-se na ideia de que não há mais os direitos de um pai sobre as mulheres na sociedade civil. No entanto, uma vez mantido o direito natural conjugal dos homens sobre as mulheres, como se cada homem tivesse o direito natural de poder sobre a esposa, há um patriarcado moderno. (NARVAZ & KOLLER, 2006, p. 50).
No Brasil, segundo Narvaz&Koller (2006), o modelo patriarcal também foi tido como a principal forma de estruturação familiar, que veio por intermédio da colonização e se fez presente por muito tempo na história familiar Brasileira. Mesmo com a diminuição do patriarcado rural predominante da época do coronelismo, do clientelismo e do protecionismo vigente na sociedade, as origens do Patriarcado rural permanecem no meio urbano até os dias que se iniciaram o Patriarcado Tradicional Brasileiro. Ou seja,
Nas sociedades tradicionais, os papéis familiares eram predeterminados para cada membro e o pensamento hegemônico localizava as mulheres como as cuidadoras dos filhos no espaço privado, enquanto os homens eram considerados provedores, ocupando o espaço público e tendo sua autoridade garantida pela desigualdade de poder e pelos processos de subjugação dos homens sobre as mulheres e as crianças. (RIBEIRO & CRUZ, 2013, p. 613).
Mesmo com todas as mudanças que ocorreu no passar dos tempos, desde a colonização passando pela fase do coronelismo, até os dias atuais, ainda é possível perceber que, “a posição da mulher, na família e na sociedade em geral, desde a colonização até hoje, demonstra que a família patriarcal foi uma das matrizes de nossa organização social. ” (NARVAZ & KOLLER, 2006, p. 51). Ou seja, apesar de toda modernização e de toda ascensão que as mulheres obtiveram e mantém até os dias atuais, ainda é presente e muito forte o sentimento machista, nas relações sociais, nos discursos que são ouvidos informalmente e formalmente nas rodas de conversas que tem a Família como tema, ainda é possível serem estabelecidos os papeis dos pais e das mães ainda de acordo com o modelo patriarcal citado. 
Em outras palavras, pode-se afirmar o seguinte:
Embora a família patriarcal seja, muitas vezes, apontada como sinônimo da família brasileira do período colonial, ela recebeu os impactos da multiplicidade étnico-cultural, fruto da miscigenação em um país que se formou na invasão e pela invasão, explorado e escravizado, e que, ainda, carrega as marcas dessas desigualdades. Assim, a “‘família patriarcal’ não existiu sozinha, nem comandou do alto da varanda da casa grande o processo de formação da sociedade brasileira”. Outros arranjos e modelos coexistiam. (RIBEIRO & CRUZ, 2013, p. 613).
Sendo assim, o surgimento do Modelo Patriarcal de Família, que surgiu com o reconhecimento do homem na reprodução familiar que se ramificou durante séculos e que se expandiu de forma globalizada, abrangendo, de certa forma, todo o mundo, e que no Brasil desde o período colonial esteve presente e que se estende até a sociedade contemporânea, não é exclusivo de um determinado país, é possível perceber que em povos de culturas diferentes e de hemisfério terrestres opostos, era encontrada esse tipo de formação familiar.
O modelo familiar pautado no patriarcalismo se baseia na autoridade do homem sobre os outros membros da formação familiar, cabe ao homem o papel de ser o líder dentro de casa, ou seja, pode-se afirmar que,
[...] este modelode família baseia-se em relações de parentesco, estruturando-se em um contexto de relações estáveis marcada pela autoridade patriarcal do pai sobre a mãe e os filhos. A idealização desta forma de organização familiar seria, fruto da mediação institucional, que determina e legitima uma forma específica de interação familiar como a ideal (NARVAZ & KOLLER, 2006, p. 398).
E essa formação familiar tida como o modelo ideal, teve e tem o apoio de determinadas religiões, que ver o modelo patriarcal como o único aceitável, pois, outras modalidades familiares podem destruir o que a religião considera como “modelo adequado” de família. E tal modelo pode ser definido da seguinte forma:
A associação entre famílias e patriarcado remete à origem do termo “família”, oriundo do vocábulo latino famulus, que significa “escravo doméstico”. Esse novo organismo social – a família – consolidou-se enquanto instituição na Roma Antiga. A família romana era centrada no homem, sendo as mulheres, no geral, meras coadjuvantes. O patriarca tinha sob seu poder a mulher, os filhos, os escravos e os vassalos, além do direito de vida e de morte sobre todos eles (NARVAZ & KOLLER, 2006, p. 50).
E os papéis sociais eram definidos como se conhecem os homens responsáveis pela subsistência e pela ordem familiar, enquanto as mulheres com os deveres domésticos e com a educação e cuidado da casa e dos filhos. 
Nesse contexto a ideologia patriarcal surge
[...] como uma pressão social sobre o homem, gerada pela imposição de papéis que, quando não cumpridos, põem em xeque sua masculinidade. Embora tal representação traga consigo a referência do pai que ampara, não permitindo que o filho sofra, é vivida internamente pelo homem de modo paradoxal, pois se dá quase sempre distante da dimensão afetiva pai-filho. Isso denota que, para esses homens, os aspectos subjetivos relacionados com o amor, carinho e afeto não são a priori associados ao significado de pai. Sob esse ponto de vista, o modelo de pai provedor é o modelo do bom pai, imagem esperada socialmente pelo homem (FREITAS, et al, 2009, p 88).
Enfim, o modelo patriarcal se estruturou, dentro de um contexto histórico social e cultural, que se iniciou há alguns séculos atrás e que se estendeu até a modernidade contemporânea, e ainda detém no imaginário social a mesma formação nuclear de outrora.
Mesmo com a supremacia desse modelo familiar, existem outros tipos de formações familiares, e conceituar Família atualmente, não é uma tarefa fácil, visto que, a atual conjectura familiar, passou e passam por mudanças em várias dimensões, principalmente nas relações intergeracionais e sociais, que tem como características a diversidade de formas de demonstrar seus afetos e a busca de autonomia dos membros dentro de um grupo familiar.
No contexto de transformações que a sociedade se encontra na atualidade, as categorias de pesquisadores que visam o estudo do tema em questão, teve que indicar um novo direcionamento de seus estudos, e tratar das gerações, de certa forma, é um caminho que pode ser percorrido. Nesse ponto,
Deve-se esclarecer que, ao se falar em geração, parte-se da crença de que a realidade é socialmente construída. Conforme Berger e Luckmann (1974), o homem, diferentemente dos outros animais, tem uma relação com o mundo/ambiente estruturada de forma imperfeita devido a sua própria constituição biológica. O processo de tornar-se indivíduo efetua-se na correlação com o ambiente, mais precisamente com uma ordem cultural e social específica. Desde o momento do seu nascimento, até o seu desenvolvimento orgânico, uma pessoa está submetida a uma contínua interferência socialmente determinada. (BORGES & MAGALHÃES, 2011, p. 172).
Essa complexidade que os sujeitos são envolvidos desde sua origem produz um desafio às pesquisas dentro das Ciências Humanas, sabendo-se, que ao longo dos tempos, tais conceituações existentes causam diversas polêmicas, acerca do que é considerado, verdadeiramente como conceito “normal” de uma constituição familiar. São diversas posições sociais e políticas que divergem e fazem referência a Família, o que faz surgir discussões e preocupações em todos os campos em que essa instituição está envolvida.
Segundo Borges & Magalhães (2011), outro fator que chama muita atenção nos estudos sobre a Família é o processo de individualização que ocorreu entre seus membros, às mulheres passaram a ocupar, cada vez mais espaços onde eram ocupados apenas por homens, os jovens estão se desvencilhando de suas famílias e buscando seus espaços cada vez mais cedo, a figura do homem não está relacionada apenas a pessoa que manda e que é a responsável pela manutenção da ordem e da subsistência familiar. Os papéis sociais de outrora que cada sujeito desempenhava, passou por diversas mudanças, e estes papéis, hoje em dia se confundem, pois, são vistos, várias mulheres “pais de família”, muitos homens “mães de família”, jovens que são pais e que são os provedores da família, no sentido de zelar pela educação, pela subsistência, e até pela ordem dentro de um contexto familiar.
São vários os processos históricos – culturais – sociais e políticos, que os sujeitos estão envolvidos, o que favorece uma construção de diversos conceitos acerca da temática aqui abordada. As novas configurações que surgem a cada dia, faz surgir diversos campos de pesquisas abordando praticamente o mesmo estudo, com o objetivo de destrinchar e especificar os conceitos existentes sobre o que é família na sociedade atual. 
A partir do nascimento da família como instituição detentora de direitos, imbuídos de deveres dentro do estado, como participante efetivo da sociedade como produtora e reprodutora de culturas e de valores morais, religiosos e culturais, a família deixa de ter apenas o papel de cuidar de sua prole, passa a ter um papel social mais amplo, adquire direitos em contrapartida obtêm deveres, o dever de preparar seus descendentes para a vida fora de casa, o dever de ensinar aos seus participantes como sobreviver em sociedade. 
Nesse contexto,
Presenciamos, na contemporaneidade, diversas configurações familiares. Além das famílias nucleares de primeiro casamento, encontramos as heterossexuais e homossexuais separadas, recasadas, monoparentais, dentre outras. Os meios pelos quais os múltiplos arranjos podem se constituir também são diversos: através de vínculos legais, afetivos, biológicos e, neste último caso, podendo-se contar com o auxílio das novas tecnologias reprodutivas (NTR). (PONTES,FÉRES-CARNEIRO e MAGALHÃES, 2015, p. 190).
Portanto, é possível perceber, que ao passar dos tempos à família vem passando por diversas transformações em seus conceitos, em suas modalidades. A cultura tem papel fundamental para que esse processo de mudanças tenha ocorrido na sociedade. Através do encontro de diversas culturas de povos distintos, ligados por intermédio da globalização dos meios de comunicação, por intermédio da internet que liga povos do mundo inteiro, é possível conhecer, aprender e entender como funciona outros meios de se constituir família enquanto campo produtivo de ligações afetivas e institucionais.
O encontro, através dos sistemas de comunicação, com histórias sociais distintas e com diferentes modos de vida causa impacto sobre o sentido que as pessoas dão a sua vida e a seus projetos. Para além das discussões sobre tendências e resistências à homogeneização cultural, não se pode negar que os padrões e tradições do passado estão menos nítidos. Um rápido panorama sobre trabalho e família permite constatar alterações significativas: a flexibilização do emprego pode levar ao temido desemprego ou, pelo menos, a questionamentos sobre as perspectivas numa carreira; a diversidade de arranjos familiares implica a invenção de novos estilos de relações entre parceiros e com filhos/as. (HENNIGEN & GUARESCHI, 2002, p. 50).
No panorama apresentado, pressupõe-se que, por intermédio da democratização do acesso aos diversos tipos de tecnologia da informação alcançada durante o passar dos tempos, possibilita um olhar diferenciadoe multivariado das relações familiares existentes.
Dentro das novas configurações familiares existentes, a família Homoparental, é umas das formas que mais crescem no mundo contemporâneo, apesar de todos os obstáculos que perpassam gerações, essas famílias sempre existiram e a cada dia ocupam mais espaços e adquirem direitos que outrora não eram reconhecidos. Ou seja,
[...] O que é nova é a sua nomeação e visibilidade social. Há muito tempo, homossexuais solteiros ou em parcerias criam crianças. Entretanto, a partir da década de 1960, começa a haver um movimento de engajamento maior dessas pessoas no sentido de terem reconhecido socialmente o seu desejo de serem pais e mães. (MARTINEZ, 2013, p. 373).
Apesar de não serem aceitos, e mesmo assim, continuar a nutrirem o desejo de serem vistos como pais, muitos homossexuais sofrem preconceitos, e dentre estes, há os que travam muitas lutas sociais a favor de seus direitos enquanto sujeitos históricos que têm direitos iguais a qualquer sujeito heterossexual. E no paradoxo de ideias que surgem, há também as pessoas que se mobilizam contra as famílias homoparentais, muitas delas motivadas por preceitos religiosos, cultura familiar, personalidade machista, entre outros aspectos sociais, que motivam as discussões acerca de tal temática, onde é visto que, na maioria das vezes, prevalecem o preconceito e o não querer aceitar tal configuração familiar.
Nesse contexto,
A sociedade, sobretudo representada pelo discurso religioso, reagiu de maneira reacionária ao desejo dos homossexuais de se tornarem pais e mães, afirmando que a família era constituída por um homem e uma mulher, e que a aceitação de uma família formada por dois homens ou duas mulheres implicaria em um apagamento da diferença entre os sexos. Outro temor social despertado por essa configuração familiar dizia respeito à possibilidade de a criança vir a se tornar homossexual, embora muitos estudos longitudinais realizados nos EUA tenham mostrado que esse era um temor infundado, já que a porcentagem de crianças que se tornavam homossexuais era a mesma em famílias homoparentais e heterossexuais. (MARTINEZ, 2013, p. 374).
As famílias homoparentais, enfrentaram e enfrentam diversos desafios, para que conseguissem alcançar o patamar que hoje em dia se encontram. Muitos estudos favorecem esse tipo de formação familiar e traz aspectos positivos quanto ao desenvolvimento psicossocial de crianças que vivem em um contexto homoparental.
Conforme Gato &Fontaine (2014), em relação ao comportamento parental, existe semelhanças em relação à heteroparentalidade, e as diferenças que se encontram, geralmente, favorecem aos pais homoafetivos, nos domínios referentes à divisão do trabalho doméstico e em suas relações conjugais e uma maior qualidade das relações pais-filhos, e apresentam um maior índice nas experiências com procriação em métodos médicos, tal como por inseminação, e quanto à adoção de crianças carentes.
Por fim, pode-se dizer que ao olhar a família em uma perspectiva histórica, a mesma, está envolta de mudanças constantes que historicamente foram inevitáveis, e que a cada dia que se passa, novas transformações ocorrem, pois, afinal, as possibilidades de produzir novos comportamentos e novas relações, aumentam a cada dia no cotidiano dos seres humanos, enquanto animais sociais. E na perspectiva cultural, pode-se afirmar que o conhecimento e a junção de culturas diferentes, faz surgir novas culturas que propiciam uma nova visão frente às novas formas de conjunção familiar existentes na sociedade atual.
2. A FAMÍLIA E SUA FUNÇÃO HISTÓRICA SOCIAL
A família é um sistema complexo que passou por diversas transformações ao longo da história, passando por modificações no âmbito religioso, econômico e sociocultural. Desde dos primórdios se formam de modo natural, fazendo parte do desenvolvimento da humanidade.
Segundo Jacques Commaille, a família é a instituição jurídica e social resultante das justas núpcias, que dão origem à sociedade conjugal, da qual derivam três diferentes vínculos: o conjugal, o de parentesco e o de afinidade. Essa definição de família com certeza teve relevância na historicidade, mas vale salientar que nos dias atuais o casamento perdeu a importância quando se tem como objetivo validar a família. Deste modo, a família não tem mais como base a concepção canônica, onde só se tinha o intuito de procriar e educar seus descendentes, atualmente busca-se o afeto dessas relações, contemplando novos modelos familiares.
Na Idade Média, a concepção de família já sofria uma grande influência da Igreja, que era regida pelo Cristianismo, perdendo algumas de suas funções, uma vez que os cultos passavam a ser ministrados nas igrejas e não mais pelo patriarca da família, como acontecia nos tempos passados. O sexo dentro do casamento tinha dois objetivos o de proporcionar o prazer ao homem, uma vez que, a mulher era tida como incapaz de sentir, ou até mesmo proibida, e a de procriar, tendo famílias numerosas, com diversos filhos.
Deste modo:
Sempre se atribuiu à família, ao longo da história, funções variadas, de acordo com a evolução que sofreu, a saber, religiosa, política, econômica e procracional. Sua estrutura era patriarcal, legitimando o exercício dos poderes masculinos sobre a mulher – poder marital, e sobre os filhos – pátrio poder (LÔBO, 2009, p. 02). 
Com o passar dos anos a Igreja católica sofre alterações e se vê na obrigação de doutrinar e reger apenas os casamentos de católicos, para não católicos deixava essa obrigação para o Estado, surgindo a partir daí as primeiras leis civis não religiosas, os tornando –os legítimos. 
Maria Berenice Dias, diz que:
Na medida em que a ordem constitucional elevou a dignidade da pessoa humana a fundamento da ordem jurídica, houve uma opção expressa pela pessoa, ligando todos os institutos a realização de sua personalidade. Tal fenômeno provocou a despatrimonialização e a personalização dos institutos, de modo a colocar a pessoa humana no centro protetor do direito.
A partir do século XX as transformações começam a ser mais impactantes e revolucionárias, como o movimento feministas, o surgimento de métodos contraceptivos, a genética evoluindo e possibilitando novas formas de reprodução, foram fatores preponderantes para preestabelecer novos modelos de famílias, tendo modificações nas funções e papel na sociedade. A democracia ganha espaço, e relevância está centrada na dignidade da pessoa, e a família não está mais atrelada a relação entre um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio, surgindo daí a união estável que abre o leque de modelos familiares nos dias atuais. 
Ao acontecimento épico da emancipação da figura feminina em desempenhar o seu papel e poder sobre a família, Pereira (2012, p. 24) explica que “os papéis masculinos e femininos se misturaram e tudo está sendo repensado na organização jurídica da família. Este é um fenômeno que vem acontecendo em todas as organizações jurídicas ocidentais”, tendo uma família flexível e democrática. 
Nesse contexto Dias (2013, p. 33) diz que:
O reconhecimento social dos vínculos afetivos formados sem o selo da oficialidade fez as relações extramatrimoniais ingressarem no mundo jurídico por obra da jurisprudência, o que levou a Constituição a albergar no conceito de entidade familiar o que chamou de união estável.
A família contemporânea é regida pelo afeto, pela solidariedade, e pelo desenvolvimento do ser humano, sendo motivada e impulsionada pela constituição de caráter pessoal, que é regulamentada pela constituição de 1988, que ampara qualquer modelo de família, que tem por si só o afeto e a vontade de conviver e se constituir juntos. 
De acordo com Sergio Gischkow: 
Uma família que experimente a convivência do afeto, da liberdade, da veracidade, da responsabilidade mútua haverá de gerar um grupo familiar não fechado egoisticamente em si mesmo, mas sim voltado para as angústias e problemas de toda a coletividade, passo relevante à correção das injustiças sociais.
Advindo de que a família ocupa um espaçode integralização social, as mesmas devem ser protegidas de acordo com a função que ocupa na sociedade, tendo como direito básico a proteção em um ambiente seguro para conviver entre os que a integram. 
A família não é mais vista apenas como uma instituição de ordem biológica, mas também uma instituição marcada de características de cunhos culturais e sociais. A família moderna passou a ser conceituada como, um grupo de indivíduos que se consideram parentes, unidos biologicamente ou não, que convivem por afinidade, por afeto ou simplesmente a vontade expressa de conviver em família.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho foi descrita a Família em uma perspectiva histórica e cultural e a sua importância dentro da visão das ciências humanas ao longo do tempo, ressaltando as diversas modificações e alterações radicais sofridas ao longo da história. Podendo contribuir para a adequada e formação de cidadãos levando em consideração que são sujeitos sócios históricos, detentores de direitos e deveres que devem ser cumpridos e respeitados, além dos textos de pesquisa e além dos textos jurídicos que dispõe sobre tais direitos inerentes a ela.
O presente trabalho se propôs responder a seguinte questão: Qual a concepção de família apresentada pela história? E o que foi encontrado é que a concepção de Família foi mudada e moldada através dos tempos, por processos Histórico-culturais e Sociais. E que as diversas formas de intervenções, são direcionadas de acordo com as necessidades que se apresentam.
A partir dos achados teóricos encontrados nas fontes bibliográficas, do presente estudo, foram encontrados um vasto material no âmbito jurídico, onde fala-se muito dos direitos e deveres que todo ser humano tem, assim como o direito ao lar seja ele formado por famílias "tradicionais" ou não.
Portanto, no intuito de responder à questão levantada como problema desse trabalho, foi possível perceber que a Concepção de Família apresentada pelos artigos consultados e citados, possibilitou também obter um conhecimento maior acerca da prática dos Profissionais em Psicologia, e que a Família passa a ser objeto de estudos em vários campos sociais, que vai desde a Saúde Básica até os direitos sociais adquiridos por ela dentro das Políticas Públicas Existentes.
Para tanto foi possível identificar também, que tendo em vista os limites que são encontrados nas diversas abordagens de pesquisa referentes ao tema em questão, diversos teóricos divergem e convergem em suas descobertas e opiniões acerca do que levou a Família passar por tantas mudanças, como as ocorridas em sua história desde sua formação inicial até as formações que se apresentam na contemporaneidade. 
A denominada modernização levou ao surgimento de novas configurações familiares, a figura feminina, por sua vez passaram a ocupar outros papéis, muitas são a mãe e o pai ao mesmo tempo, no sentido de ofertar carinho e ser a provedora da casa, de certa forma, a figura masculina não exerce mais o papel de repressor de ser o homem da lei dentro de casa, muitos pais, são os que cuidam da casa e dos filhos. São muitas as mudanças que ocorreram e que ocorrem nas modalidades de famílias existentes. 
Estas e outras questões aumentam a necessidade e o desafio de pesquisar e aperfeiçoar estudos teóricos e práticos sobre a Família, que estão diretamente ligadas e sofrem influências políticas, econômicas, sociais e culturais, com isso ocorrendo transformações e mudanças nos papéis e nas relações. Com tudo, ocasionando alteração no que se refere a estrutura familiar, ajustando-se ao meio, a família tem sobrevivido e ainda sim, é a instituição mais importante para o desenvolvimento humano e da sociedade.
Por fim, pode-se afirmar que o presente trabalho contribui para um maior esclarecimento pessoal e profissional acerca da temática, e produz um aporte teórico para que outros pesquisadores que estejam dispostos a estudar sobre tal tema, reproduzindo mais materiais, onde a sociedade tenha acesso e conheçam a história de sua formação familiar, que até então predomina o modelo pluralista, por existir vários tipos alternativos de configurações familiares.
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