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Fernanda Feitosa – Sistema Respiratório Sistema Respiratório Sistema respiratório ➢ Respiração ➜ condução e troca de gases ➢ Fonação ➢ Olfação ➢ Regulação da temperatura corporal ➢ Equilíbrio acidobásico ➢ Excreção • Pressão sanguínea ➢ Vias aéreas craniais • Nariz externo • Cavidade nasal • Seios paranasais • Nasofaringe • Laringe ➢ Vias aéreas caudais • Traqueia • Brônquios • Bronquíolos • Pulmões ➢ Condutora ➜ nariz externo até bronquíolos ➢ Transição ➜ bronquíolos respiratórios ➢ Respiratória ➜ ductos alveolares, saco alveolares e alvéolos Ruminantes e suínos ➜ pouco frequente ➜ bronquíolos respiratório Equinos e homem ➜ poucos desenvolvidos ➜ bronquíolos respiratórios Macacos e carnívoros ➜ bem desenvolvido ➜ bronquíolo respiratório Porção condutora ➢ Condução do ar ➢ Limpeza ➢ Umidificação ➢ Resfriamento ou aquecimento ➢ Olfação ➢ Nariz ➢ Nasofaringe ➢ Laringe ➢ Traqueia ➢ Brônquios ➢ Bronquíolos ➢ A maior parte da porção condutora é revestida por epitélio pseudoestratificado ciliado com muitas células caliciformes, denominado epitélio respiratório • Células caliciforme ➜ liberam muco Fernanda Feitosa – Sistema Respiratório • Possui células basais ➜ função de célula-tronco • Célula em escova ➜ na região basal tem muita terminações nervosas ➜ aferentes ➜ que levam estímulos até o sistema nervoso central • Cílios ➜ tem a função de movimentar o muco que filtra partículas externas ➢ Mantem o lúmem sempre aberto • Contém componentes que proporcional suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade ▪ Tecidos ossos, cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular liso Nariz ➢ Nariz externo ➢ Cavidade nasal ➢ Seios paranasais ➢ Apresenta limites ósseos e é divido em duas cavidades pelo septo nasal mediano Septo nasal mediano ➢ Porção óssea • Osso etmoide • Vômer ➢ Porção cartilaginosa ➢ Porção membranosa Nariz externo (narinas) ➢ Esqueleto osteo-cartilagíneo ➢ Abertura rostral no ápice ➜ narinas (cartilagens nasais) Suínos ➜ osso rostral ➜ osso entre as cartilagens ➢ Revestido geralmente por pele glabra ➜ sem pelos • Exceto os equinos ➢ Úmido • Glândulas da mucosa nasal ➜ cão • Glândulas serosas nos sulcos nasais ➜ bovinos e suínos ➢ Plano nasal ➜ carnívoros e pequenos ruminantes ➜ sem pelos ➢ Plano nasolabial ➜ bovinos ➜ pelos nas margens ➢ Plano rostral ➜ suínos ➜ pelos curtos e finos ➢ Equino ➜ sem plano nasal ➜ o nariz externo não se diferencia do tegumento ➢ Filtro • Sulco mediano que divide o lábio superior • Estende-se entre as narinas • Bem definido nos animais que apresenta o Plano Nasal – ➢ Inspeção • Cor • Umidade • Ferimentos • Tamanho das aberturas exteriores • Presença de secreções ▪ Serosa (aquosa e clara) ➜ normal ▪ Mucosa ▪ Purulenta ▪ Hemorrágica ➜ se só sangue ➜ EPISTAXIS ▪ Alimento ou leite ➜ na fenda palatina Cavidade nasal (fossa nasal) ➢ Ocupa grande parte da face ➢ Dividido pelo septo nasal em duas cavidades ➢ Composição: conchas nasais (ossos terminados + mucosa) e meatos (fendas) ➢ Divide-se em: região vestibular, respiratório e olfatório ➢ Epitélio pavimentoso não queratinizado a) Pelos ➜ vibrissas b) Glândulas sudoríparas e sebáceas c) Ducto lacrimonasal Fernanda Feitosa – Sistema Respiratório • Constituem uma barreira à penetração de particular grosseiras nas vias respiratórias ➢ Conchas nasais dorsal, ventral e média • Delgadas laminas espiraladas de ossos (ossos turbinados), recobertas por mucosa respiratória • Ar é aquecido, filtrado e umedecido ➢ Glândulas nasais ➢ Vasos sanguíneos • Função importante no aquecimento ➢ Conchas etmoidais • Perto do encéfalo ➜ Separado apenas do osso etmoidal ➢ Células de sustentação, basais e olfatórios ➢ Apresenta receptores ➜ sentem as partículas odoríferas ➢ Glândula de Bowman ➜ libera o muco para limpar os receptores ➢ Local por onde o ar passa ➢ Dorsal ➜ leva o ar para a mucosa olfatória ➢ Médio ➜ leva o ar para os seios nasais ➢ Ventral ➜ leva o ar para a faringe ➢ Etmoidais – ➢ Coleta com swab Seios paranasais ➢ Espaços no interior do crânio preenchidas com ar ➢ Revestido por epitélio respiratório com poucas células caliciformes ➢ Conservam suas conexões com a cavidade nasal ➜ troca de ar é lenta ➢ Proteção térmica e mecânica a cavidade orbitaria, nasal e craniana ➢ Ressonância de voz ➢ Leveza ao crânio • Dependendo do osso onde o seio está ➜ recebe o nome do osso – ➢ Percussão dos seios paranasais ➢ A percussão é uma técnica do exame físico que consiste em golpear partes do corpo, produzindo sons audíveis e vibrações palpáveis ➢ Os seios são limitados por osso ➜ produz-se um som oco ➢ Presença de líquido ou tecido ➜ som maciço Nasofaringe ➢ Localiza-se dorsal ao palato mole ➢ Conecta a cavidade nasal a laringe • Acima do palato mole ➜ nasofaringe • Abaixo do palato mole ➜ orofaringe ➜ sistema digestório ➢ Óstio faringe da tuba auditiva ➢ Divertículo da tuba auditiva (bolsa gutural) ➜ equinos Divertículo da tuba auditiva ➢ Bolsa gutural ➢ Dentre os animais domésticos presentes apenas no EQUINO ➢ Dividido incompletamente pelo osso Estilo- hioide em 2 compartimentos ➜ lateral e medial ➢ Resfriar a irrigação sanguínea cerebral ➢ Contato com as A. Carótida Comum e Carótida interna (chegam ao encéfalo) – ➢ Inspeção ➢ Palpação Laringe ➢ Órgão tubular constituída por um conjunto de cartilagens, músculos e ligamentos • Une a faringe a traqueia • Situada entre os ramos da mandíbula, sendo suspensa pelo aparelho hioide ➢ Transporte ➜ condução mecânica de gases Fernanda Feitosa – Sistema Respiratório ➢ Fonação ➢ Proteção ➜ impede a entrada de ingesta na traqueia durante a deglutição • Epiglote ➢ Epiglote, tireoide, cricóide e aritenoide ➢ Formas e detalhes variam de acordo com a espécie ➢ Músculos extrínsecos e intrínsecos ➜ ligam as peças cartilaginosas ➢ Na epiglote e nas pregas vocais ➜ o epitélio esta sujeira a atrito e desgaste • É do tipo estratificado pavimentoso não queratinizado ➢ Respiração e deglutição – + ➢ Auscultação ➜ avaliar o som ➢ Exame endoscópio da laringe ➢ A hemiplegia Laringeana também conhecida como Neuropatia Laríngea Recorrente, Hemiplegia Laringeana Idiopática ou Síndrome do Cavalo Roncador Traqueia ➢ Órgão tubular e flexível ➢ Estende-se da laringe até a base cardíaca onde bifurca em brônquios principais (direito e esquerdo) ➢ Formado por anéis incompletos de cartilagem ➢ Camada interna ➜ epitélio respiratório glândulas seromucosas ➢ Camada média • Anéis incompletos de cartilagem hialina unidos por laminas de tecido fibroelastico • Musculo liso traqueal ➢ Camada externa ➜ tecido conjuntivo frouxo (adventícia ➜ pescoço; serosa ➜ tórax) ➢ Número variável de cartilagens hialina – 16 a 20 • Formato de C • Extremidades livres estão localizadas dorsalmente Fernanda Feitosa – Sistema Respiratório – + + ➢ Colapso de traqueia • Relato de tosse curta, seca e alta, que lembra o grasnar de um ganso • Dificuldade respiratória • Cianose • Ruídos à auscultação Brônquios ➢ Extrapulmonares (primários) • Brônquios principais o Direito e esquerdo • Brônquio traqueal ▪ Suínos e ruminantes ➢ Intrapulmonares (secundário) • 3 brônquios no pulmão direito e 2 no esquerdo ➜ cada um supre um lobo pulmonar 1) Brônquios lobares 2) Brônquios segmentares 3) Brônquios subsegmentares ➢ Mucosa + lamina própria • Ramos maiores ➜ similar a traqueia • Ramos menores ➜ o epitélio modifica- se para cilíndricosimples ciliado ➢ Camada muscular circundando completamente o brônquio ➢ Glândulas seromucosas ➢ Placas irregulares de cartilagem hialina envolvidas por tecido conjuntivo ➢ Interior ➜ revestido por mucosa respiratória Bronquíolos ➢ Mucosa respiratória + lamina própria • Epitélio cilíndrico ciliado ➜ epitélio cúbico ciliado (ou não) • Células caliciformes em menor número ou ausentes ➢ Camada muscular circundando completamente o brônquio ➢ Não possuem glândulas ➢ Não são sustentados por elementos cartilaginosos Bronquíolo terminal ➢ Última porção da arvore brônquica ➜ porção condutora ➢ Os bronquíolos verdadeiros (sem células alveolares pulmonares) – se ramificam para formar os bronquíolos terminais • Originam de cinco a sete bronquíolos terminais ➢ Bronquíolos terminais + ramificações (até os alvéolos) ➜ constituem um lobo pulmonar ➢ Mucosa + lamina própria • Epitélio cúbico ciliado (ou não) • Presença das células de Clara (ou células em clava) ➜ apresentam grânulos secretórios na porção apical ➢ Camada muscular bastante circundado completamente pelo brônquio Porção respiratória ➢ Realizar as trocas gasosas ➢ Bronquíolos respiratórios ➢ Ductos alveolares ➢ Sacos alveolares ➢ Alvéolos pulmonares Bronquíolo respiratório ➢ Cada bronquíolo terminal origina um ou mais bronquíolos respiratórios ➢ Se dividem em secundário e terciários ➜ antes de ser seguidos pelos ductos alveolares ➢ Diferença entre terminais e respiratórios ➜ presença de várias descontinuidades na parede do bronquíolo respiratório • O lúmen se comunica diretamente com os alvéolos pulmonares ➢ Semelhante ao brônquio terminal Fernanda Feitosa – Sistema Respiratório ➢ Com numerosas expansões saculiformes em sua parede ➢ Possuem poucas células alveolares pulmonares Ductos alveolares ➢ O número de alvéolos nos bronquíolos respiratórios vai aumentando ➜ parede passa a ser constituída apenas por alvéolos ➢ O tubo passa a ser chamado de ducto alveolar ➢ Revestidos por epitélio simples cúbico ➢ Grande quantidade de interrupções ➜ parede com forma de pequenos botões Alvéolos ➢ Epitélio pavimentoso ➢ Apresenta muitos capilares ➢ Os alvéolos são suportados por uma matriz rica em fibras elásticas e reticulares ➢ Pequenas bolsas semelhantes aos favos de colmeia e apresentam abertura ➢ Septo interalveolar ➜ parede de um alvéolo comum a dois alvéolos adjacentes ➢ Composto por duas camadas de células epiteliais separada por uma delgada lamina de tecido conjuntivo ➢ No tecido conjuntivo ➜ há uma extensa rede de capilares sanguíneos ➢ Células alveolares pavimentosas ➢ Constitui uma barreira de espessura mínima para possibilitar as trocas de gases ➢ Impede a passagem de líquido ➢ Constitui uma barrei que possibilita as trocas de gases entre o lúmen alveolar e o tecido intersticial que forma o eixo da parede alveolar ➢ Células septais ➢ Produz o surfactante pulmonar, ➢ Responsável por reduzir a tensão superficial dos alvéolos ➜ facilitando a respiração ➢ Mantem a estrutura do alvéolo e evita seu colapso durante a inspiração e o colabamento Pulmões ➢ Localização: cavidade torácica ➢ Dividido em lobos ➢ Maioria das espécies ➜ 6 lobos • Lado esquerdo ➜ Lobo Cranial e Lobo Caudal • Lado direito ➜ Lobo Cranial, Lobo Médio, Lobo Caudal e Lobo Acessório ➢ Equinos ➜ 5 lobos • Ausência do lobo médio Fernanda Feitosa – Sistema Respiratório ➢ Costal ➜ encostado nas costelas ➢ Medial ➜ mediastino • Parte vertebral ➜ encostada nas vertebras • Parte mediastinal ➜ encostado no coração ➢ Diafragmática ➜ encostado no diafragma ➢ Interlobares ➜ entre os lobos ➢ Área de cada pulmão que recebe os brônquios principais, vasos pulmonares e nervos ➢ Presente na face medial de cada pulmão ➢ Constituída pelas estruturas que ingressam no pulmão através do hilo pulmonar ➢ Pleura ➜ serosa que envolve o pulmão ➢ As duas camadas são formadas por mesotélio ➜ epitélio simples pavimentoso + fino camada de tecido conjuntivo ➜ fibras colágenas e elásticas ➢ Pleura • Pleura parietal (dividida em costal, diafragmática, mediastínica) ➜ reveste externamente • Pleura visceral ou pulmonar ➜ reveste internamente ➢ Cavidade Pleural ➜ Líquido Pleural • Age como lubrificante ➜ torna possível o deslizamento dos dois folhetos durante os movimentos respiratórios • O líquido é responsável pela tensão hidrostática ➜ mantem a pleura parietal e visceral ligadas • Caso haja algum problema (corte por exemplo) na pleural parietal ➜ entra ar na região do Líquido Pleural e perde-se a tensão hidrostática ➜ pleuras se separam ➜ pulmão colaba – – ➢ Inspeção • Avaliar os movimentos respiratórios • Observar forma e simetria • Posicionamento do animal ➢ Palpação ➢ Percussão • Identificar limites pulmonares • Verificar a quantidade de gás ➢ Auscultação • Frequência respiratória • Avaliar os ruídos ➢ Exames de imagem ➢ Toracocentese ➢ Lavado traqueobrônquico Respiração ➢ Ventilação ➜ condução do ar ➜ entrada e saída de ar dos alvéolos ➢ Entrada de oxigênio para os alvéolos, passagem pela membrana alvéolo- capilar, transporte pelo sangue, disponibilização para os tecido ➢ É o volume de ar que entra ou sai das vias respiratórias e dos alvéolos pulmonares durante determinado período ➢ Inspiração ➢ Expiração ➢ Músculos intercostais ➢ Músculos diafragma • Os músculos realizam a contração e o relaxamento da caixa torácica fazendo com que o pulmão infle e se contraia, permitindo a entrada e saída de ar Músculos respiratórios Fernanda Feitosa – Sistema Respiratório Inspiração ➢ É um processo ativo Aumento de volume ➜ menor pressão Diminuição de volume ➜ maior pressão Quando aumentamos a pressão do gás, seu volume diminui, e o inverso também acontece, quando se abaixa a pressão de um gás, esse aumento de volume Expiração ➢ É um processo passivo Volume ➢ Volume corrente ➜ volume de ar inspirado e expirado em um ciclo respiratório ➢ Volume minuto ➜ volume de ar inspirado e expirado durante um minuto ➢ Volume residual ➜ e o volume de ar restante no pulmão após expiração máxima Oxigenação (trocas gasosas) ➢ 350 milhões de alvéolos ➜ área alveolar ➜ 60 a 80 m² (corresponde a meia quadra de tênis) ➢ Parede alveolares delgadas (Pneumócitos do Tipo I) ➢ Proximidade da rede capilar e o alvéolo (favorece a difusão) Surfactante ➢ Sintetizado pelos Pneumócitos tipo II, é um complexo lipoproteico formado por 30% de proteínas e 70% de lipídios ➢ Impede que os alvéolos colabem ➢ A respiração é normalmente automática, controlada inconscientemente pelo centro respiratório localizado no bulbo (encéfalo) e ponte ➢ Órgãos sensoriais (quimiorreceptores) localizados no cérebro, na aorta e nas artérias carótidas monitoram o sangue e verificam os níveis de O₂, CO₂ e do pH do sangue • Elevada concentração CO₂ ➜ maior amplitude e frequência respiratória • Baixa concentração de CO₂ ➜ diminuição da amplitude e frequência respiratória Fármacos ➢ São drogas que alteram as características físicas-químicas do muco respiratório, com o objetivo de aumentar o catarro, diminuindo a sua viscosidade, facilitando sua eliminação ➢ São utilizados no tratamento sintomático de rinite ou sinusite alérgico, promovendo vasoconstrição local Contração dos músculos intercostais externos e diafragma Expansão pulmonar Aumento do volume Pulmonar •PLEURAS são essenciais para a expansão pulmonar Diminuição da pressão intrapulmonar A retração elástica dos pulmões e da caixa torácica leva o diafragma e as costelas para as suas posições originais relaxadas Diminuiçãodo volume pulmonar Aumento da pressão intrapulmonar Para que o ar possa se mover para dentro dos alvéolos, a pressão dentro dos pulmões deve ser mais baixa do que a pressão atmosférica VM= VC x FR (nº de respiração por minuto) Fernanda Feitosa – Sistema Respiratório ➢ Possuem ação direta no sistema nervoso central (SNC), sem comprometimento do sistema mucociliar ➢ Promovem relaxamento da musculatura lisa dos brônquios, atuando no sistema nervoso autônomo (SNA), potencializando o efeito da adrenalina • Efeitos colaterais: ▪ Aumento da pressão arterial (B- adrenalina) ▪ Vômitos e aumento da diurese (metilxantinas) ▪ Excitação do SNC (metilxantinas) ▪ Taquicardia e midríase (anticolinérgicos) Referências bibliográficas e de imagem ➢ Slides professora Karina Gagliardo ➢ Livros • Histologia Básica, Junqueira e Carneiro • Anatomia dos Animais Domésticos, Horst Erich
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