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OS DESAFIOS DO INTÉRPRETE DE LIBRAS EM SALA DE AULA

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OS DESAFIOS DO INTÉRPRETE DE LIBRAS EM SALA DE AULA
 
 Gilneide Cabral do Nascimento Lobo de Miranda
 Prof°__________________________________________
 Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI
 Curso – Pós Graduação – LIBRAS
 Resumo
 O presente estudo tem objetivo com á atuação do Intérprete de Língua de Sinais com abordagem Os desafios do Intérprete em sala de aula.
 Trata-se de uma pesquisa qualitativa, relata a experiências e os desafios desse profissional como (l L S) tendo em vista que esse profissional atua num ambiente onde tem um docente regente, e muitas vezes cria-se situação de conflitos quanto a sua atuação profissional em sala de aula.
 Palavras –chave: Dificuldade, desafios, superação, insegurança
 Introdução
 A importância desse trabalho é analisar as dificuldades do intérprete de LIBRAS em sala de aula. 
 É com essa proposta que este artigo está fundamentado em pesquisa de campo realizada em diversas instituições : pública, estadual e particular. Por tanto será realizada entrevista com esses profissionais intérprete instrutor educacional de LIBRAS.
 Em busca desses desafio, dificuldade e superação e ao realizar essas entrevistas fizemos um levantamento que nos levaram a refletir a respeito dessa situação que são elas:
· Relação do professor x Intérprete
· Relação do aluno x Intérprete
· Falta de formação acadêmica para atuar em sala de aula
· Falta de matérias adaptados 
· Relação do professor regente com aluno surdo
· Localização desse surdo em sala
 Esclarecimento. Está pesquisa foi realizada no inicio da pandemia covid 19, onde o entrevistador não teve contato com os entrevistados pessoalmente foi tudo realizado com os devidos cuidados porem, a nossa entrevista foi virtualmente através da tecnologia virtual e social como: SKYPE, WHATSAPP e E-MAIL , onde eles relataram suas experiências vivenciadas em sala como instrutores-interpretes educacional.
 P- Qual foi os desafios que você encontrou em sala de aula como interprete?
 1º Depoimento : Ela fez um pedido pra resguarda o nome da instituição Estadual onde trabalha . 
 Nome : Jô Karla – Estado da Paraíba - Depoimento na integra
 O primeiro desafio encontrado em sala de aula foi á insegurança, pois saímos do curso
Com noções de interpretação, mas a prática em sala de aula nos exige uma preparação bem maior. Pois, por mas contato que se tenha com o surdo para praticar a Língua se sinais( o que não era meu caso), na sala de aula nos deparamos com as diversas disciplinas da base curricular da educação.
 O maior desafio foi interpretar para surdo de ensino médio, onde se exige mais do interprete para passar as disciplinas como Química, Física, Biologia, Inglês entre outras, então você precisa de um vocabulário diversificado e uma segurança para ser fiel a fala do professor.
 Mas ao chegar á escola, percebi que o desafio maior era para os professores que não tinham nenhuma maneira de se comunicar com o aluno surdo para passar o conteúdo. Logo, não encontrei dificuldades com o quadro dos educadores, ao contrario tive o maior apoio, pois por menor que tenha sido minha experiência quando iniciei, mas era algo novo também para os professores trabalhar com um aluno surdo sem comunicação e sem saber qual didática escolher para que ele entende-se a matéria.
 Então, hoje os docentes podem dar uma atenção maior ao surdo, perguntar se ele está entendendo, permitiu mais autonomia para ele em diversos aspectos como: apresentar trabalho, realizar suas atividades sozinho( que antes era tudo em dupla), fazer pergunta e até mesmo interagir com os colegas da sala.
 Sempre passo as dificuldades do aluno surdo para os professores, para eles poderem trabalhar e ajuda-lo na sala, ou seja, há uma parceria entre intérprete o os docentes.
 Outro ponto importante após a chegada do intérprete foi a interação do aluno surdo na sala de aula com os alunos ouvintes, pois antes os outros estudantes relatam que o surdo ficava de cabeça abaixa no horário da aula ou até mesmo dormindo, depois do interprete passou a interagir até brincar mais com os colegas de classe.
 Também foi importante para desenvolver a língua de sinais para aquele que não conheciam a comunicação com o surdo. Houve período que até mesmo os professores em suas aulas abriam espaços para alguns sinais e ajudava na comunicação.
 Outro desafio é o acompanhamento que o aluno surdo precisa fora da aula com um professor para ajuda-lo nas atividades e até mesmo na própria LIBRAS que eles tem. Sendo assim, muitas vezes na aula precisamos parar e ensinar o sentindo daquele sinal, pois o surdo desconhece. Um exemplo que pode ser citado é o sinal de U-S-A-R ou C-A-R-C-T-E-R-I-S-T-I-C-A.
 No mais, os desafios são comuns aos que enfrentamos em qualquer outra profissão. O mais importante é você realizar com amor, pois haverá dias ruins, mas que nos permitem sempre buscar o aperfeiçoamento e nunca achamos que estamos sempre prontos, pois nos levaria a acomodação. E ser intérprete de LIBRAS é sempre está estudando e procurando a maneira melhor de nos comunicar com o outro.
 2º Depoimento 
Colégio de Vertente - Cidade de Vertente
Nome: Myrna Maria da Silva Melo
 A falta de compreensão de que o surdo precisa ,primeiro da LIBRAS sua Língua materna como a L1, e Português como L2, porque o aluno surdo em sua maioria não sabe a LIBRAS.
 A falta de articulação com o professor, que na sua maioria prepara as aulas, que o intérprete não tem acesso prévio para interpretar para o aluno, Que muitas vezes não está no mesmo nível, e tem dificuldade para a compreensão.
 O trabalho do intérprete deve ser em parceria com todos da escola, poque o aluno precisa e deve interagir com todos, e em grande parte o intérprete e o aluno fica limitado apenas a sala de aula.
 3º Depoimento

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