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Selantes 
SELAMENTO 
• O selamento é um procedimento recomendado para 
prevenir a cárie da superfície oclusal de molares 
permanentes, feito em região de fóssulas e fissuras. A 
eficácia dos selantes é evidente em indivíduos com alto 
risco de cárie. 
 
• O selante tem a finalidade de isolar fisicamente a 
superfície dos dentes posteriores (molares e pré-molares) 
do meio bucal, preservando a saúde bucal. O selante age 
como uma barreira, uma película protetora que, facilitando 
a limpeza dos restos alimentares e o controle da placa 
bacteriana, reduz o risco de essas superfícies cariarem-se. 
Essa película protetora de selante não deve ser muito 
espessa, pois poderá interferir na oclusão (na mordida) 
 
 
INDICAÇÕES 
• Pacientes com risco a cárie – retenção de biofilme na 
região de fóssulas e fissuras. 
 
 
• Paciente com dieta cariogênica. 
 
• Hipossalivação: pouca produção de saliva. (0,5 ml/min) 
Pacientes que fizeram radioterapia, pacientes que retiraram 
as glândulas salivares, pacientes usando medicamentos. 
Diferente de xerostomia (sensação de boca seca, não 
necessariamente falta produção de saliva). 
 
• Pacientes com muita atividade de cárie, e observa dentes 
hígidos (molares hígidos que estão nascendo), para 
diminuir risco a cárie, sela, já que a cavidade está em 
desequilíbrio. 
 
• Lesões insipientes (iniciais) de cárie em esmalte. Se 
atingiu dentina, o ideal é selar com resina fluida. 
 
• Dentes com morfologia complexa: sulcos e fissuras muito 
estreitos e profundos, e o paciente não consegue fazer a 
limpeza. Sem necessidade para pacientes com boa higiene 
e controle de biofilme. 
 
• Dentes com hipomineralização, maior risco ao 
desenvolvimento de cárie. 
 
 
 
TIPOS DE SELANTE 
• Selantes resinosos: 
- Com ou sem flúor; 
- Sem carga – bem claro, transparente. 
- Com carga - opaco/cor do dente (maior resistência 
mecânica, fica mais tempo em cavidade). 
- Cor: transparente, opaco ou colorido. 
 
• Selantes ionoméricos: 
- CIV autopolimerizável; 
- CIV Fotopolimerizável 
- Pode ser os convencionais (auto-polimerizável) ou 
modificados por resina (fotopolimerizável) 
 
• Resina Flow (fluída): 
- Com ou sem flúor. 
- Maior resistência e maior longevidade que os materiais 
anteriores. 
 
 PROTOCOLO - SELANTE RESINOSO 
• 1 – Profilaxia com pedra pomes (retira toda e qualquer 
gordura) e água. Melhora a adesão dos selantes com o 
esmalte, uma vez que essa profilaxia remove resíduos e 
camada de proteína da superfície do esmalte. 
 
* Pode passar a sonda exploradora no fundo nos sulcos e 
fissuras para retirar os restos alimentares. 
 
*Não usa pasta profilática, existem componentes 
gordurosos, forma uma pastinha/bolhas. 
 
2- Isolamento relativo ou absoluto. Relativo (algodão por 
vestibular e lingual e o sugador vai por cima do algodão, vai 
trocando esse algodão). 
 
*Contaminação por saliva: umas das causas de fracasso. 
 
3- Secar bem a superfície. 
 
4- Condicionamento ácido: Ácido fosfórico a 37% por 30 
segundos. Cria microporosidades no esmalte para que o 
material resinoso adentre na superfície irregular e consiga 
boa adesão entre material resinoso e a superfície do 
esmalte. Protocolo não pede uso de adesivo! 
 
5- Lavagem abundante e secagem. 
*Retira antes o ácido com bolinhas de algodão para não 
sentir o gosto do ácido. 
6 – Troca o isolamento. 
7- Aplicação do selante e fotopolimerização por 30s. 
*Como aplicar selante no sulco? 
- Sonda exploradora ou aplicador de cimento de Ca (OH) 2. 
- Leva o selante até o fundo da fissura. 
- Elimina bolhas e excessos. 
- Menor chance de colocar material em excesso. 
- Põe o material na placa e vai pegando com o instrumental. 
 
8- Retira o isolamento. 
 
9 – Avaliar a oclusal com papel carbono. Se o paciente 
reclamar de altura, vê se tem marcas em cima do selante. 
Excesso de material pode levar a interferência oclusal e 
quebra do material. 
 
10 – Desgaste com broca diamantada FF. 
 
PROTOCOLO – CIV CONVENCIONAL 
• Os cimentos de ionômero de vidro (CIV) têm um papel 
muito importante na clínica odontopediátrica, pois, 
essencialmente, é o material mais indicado na fase 
restauradora do ART (técnica de restauração atraumática) 
em superfícies oclusais e proximais de tamanho moderado, 
para a fase restauradora da remoção química-mecânica da 
cárie e também para o selamento oclusal de molares 
permanentes e decíduos recém-erupcionados.Para essas 
técnicas, os CIV indicados são os convencionais de alta 
viscosidade. Já para restaurações de classe II, os CIV 
mais indicados são os modificados por resina. 
 
• A primeira matriz a se formar é de policarbonato de 
cálcio, menos resistente e mais suscetível à água. Logo 
em seguida, forma-se uma matriz de poliacrilato de 
alumínio mais resistente e que aumentará as propriedades 
mecânicas do material. Além disso, o CIV tem grande 
similaridade com a estrutura dental (biocompatibilidade), 
além de liberar flúor para estrutura dentária. 
1 – Isolamento 
2- Aplicação do ácido poliacrílico por 10 segundos, 
esfregando com microbrush. 
3- Lavagem e secagem. 
*Retira antes o ácido com bolinhas de algodão para não 
sentir o gosto do ácido. 
4- Troca o isolamento. 
5- Manipulação do pó/líquido: ideal aspecto brilhante. 
Molengo – colocou líquido demais. 1:1 
 
6- Aplicação no sulco com espátula de inserção. Passa 
vaselina no dedo e faz pressão digital, o CIV vai entrar nos 
sulcos e fissuras. O tempo de presa é de 3-5 min, quando 
retirar, retira arrastando para o lado. Remove os excessos 
com holemback. 
7 – Retira o isolamento. 
8- Avaliação dos contatos oclusais. 
 
• Os selantes resinosos têm maior retenção e maior 
durabilidade na cavidade. Mas em efetividade o selante 
resinoso e ionomérico possui a mesma proteção á carie, 
ambos são efetivos para o uso clínico. 
 
• Pode colocar esmalte de unha, adesivo da resina ou 
vaselina em cima para proteger o CIV já que a presa final é 
após 24h. 
 
• Indicação: CIV – convencional, dentes com alto risco de 
cárie e ou cárie insipiente com paciente com dentes 
erupcionando que ainda está uma parte com capuz 
gengival, tendo lesão de mancha branca. 
 
PROTOCOLO - CIV RESINOSO 
• 1 – Profilaxia. 
 
* Pode passar a sonda exploradora no fundo nos sulcos e 
fissuras para retirar os restos alimentares. 
 
2- Isolamento relativo ou absoluto. Relativo (algodão por 
vestibular e lingual e o sugador vai por cima do algodão, vai 
trocando esse algodão). 
 
3- Secar bem a superfície. 
 
4- Condicionamento ácido: Ácido fosfórico a 37% por 30 
segundos. Cria microporosidades no esmalte para que o 
material resinoso adentre na superfície irregular e consiga 
boa adesão entre material resinoso e a superfície do 
esmalte. Protocolo não pede uso de adesivo! 
 
5- Lavagem abundante e secagem. 
*Retira antes o ácido com bolinhas de algodão para não 
sentir o gosto do ácido. 
6 – Troca o isolamento. 
7- Manipulação correta do material (líquido : pó), aplicação 
sobre a superfície com espátula de inserção e 
fotopolimerização por 40s. 
8- Retira o isolamento. 
 
9 – Avaliar a oclusal com papel carbono. Se o paciente 
reclamar de altura, vê se tem marcas em cima do selante. 
Excesso de material pode levar a interferência oclusal e 
quebra do material. 
 
10 – Desgaste com broca diamantada FF. 
 
CIV CONVENCIONAL X CIV RESINOSO 
• CIV CONVENCIONAL: 
- Aplicação de ácido poliacrílico (líquido) por 10 segundos. 
- Menos sensível a umidade do que o CIV resinoso. 
- Leva na cavidade, faz pressão digital com vaselina para 
autopolimerização. 
• CIV RESINOSO: 
- Aplicação de ácido fosfórico a 37% por 30 segundos. 
- Não tem pressão digital, há fotopolimerização por 40 
segundos. 
- Manipulação do material de acordo com o fabricante. 
 
CIV CONVENCIONAL X SELANTE RESINOSO 
• Selante resinoso: 
- Só pode ser utilizado como selante. 
- Pode ser empregadoem todos os casos, exceto na 
presença de capuz gengival (erupção). 
- Mesmo efeito protetor. 
- Maior resistência e retenção. 
• CIV: 
- Pode ser utilizado como selante e em restaurações. 
- Pode ser empregado em todos os casos. 
- Mesmo efeito protetor. 
 
PROTOCOLO – RESINA FLOW 
• 1 – Profilaxia. 
 
* Pode passar a sonda exploradora no fundo nos sulcos e 
fissuras para retirar os restos alimentares. 
 
2- Isolamento relativo ou absoluto. Relativo (algodão por 
vestibular e lingual e o sugador vai por cima do algodão, vai 
trocando esse algodão). 
 
3- Secar bem a superfície. 
 
4- Condicionamento ácido: Ácido fosfórico a 37% por 30 
segundos. Cria microporosidades no esmalte para que o 
material resinoso adentre na superfície irregular e consiga 
boa adesão entre material resinoso e a superfície do 
esmalte. Lavagem abundante e secagem. 
*Retira antes o ácido com bolinhas de algodão para não 
sentir o gosto do ácido. 
5 – Troca o isolamento. 
6 – Sistema adesivo. 
7- Aplicação sobre a superfície e fotopolimerização por 40s. 
8- Retira o isolamento. 
9 – Avaliar a oclusal com papel carbono. 
Teste de oclusão é feita em todo final de protocolo. 
• Indicado quando já tem microcavidades em esmalte ou 
quando vai selar cárie que já chegou em dentina (metade 
externa da dentina). 
 
 
*falhas dos selantes: bolhas e quebras.

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