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Materiais Dentários - Propriedades gerais dos materiais dentários; Complexo dentino pulpar; Cimentos odontológicos; Amálgama; Adesivos Dentários; Compósito Dental;

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Materiais Dentários 				 					 Larissa Galdino 
Aula 1: Apresentação da disciplina
Aula 2: Propriedades gerais dos materiais dentários - Capítulo 4 
Os materiais possuem características físicas, químicas e biológicas. Além disso, há as propriedades mecânicas, que são definidas pelas leis da Mecânica – ou seja, ciência na Física que estuda as forças que agem sobre os corpos, e o movimento, a deformação ou as tensões que esses corpos experimentam. (Nessa disciplina, serão mais abordadas as
propriedades mecânicas nos corpos estáticos, ou seja, em repouso, e não os dinâmicos, que estão em movimento).
Essas propriedades mecânicas são determinadas por testes mecânicos feitos em dispositivos específicos. Ex.: testes de compressão para materiais de moldagem elastoméricos. Esses ensaios são regulados pelas normas internacionais, chamada ISO que atesta a qualidade de produtos. Cada material tem seu número de ISO própria. A ABNT é a representante nacional da ISO. Sendo assim, todos produtos odontológicos nacionais não tem nada a dever aos internacionais, pois as regras são as mesmas de qualidade. 
As propriedades mecânicas são as respostas medidas tanto no comportamento elástico (reversível com a remoção da força) quanto no plástico (irreversível ou não-elástico) dos materiais sob a força aplicada. 
Conceitos básicos:
T=f.d Força é proporcional ao deslocamento. 
Força: Grandeza Newton (N). Grandeza vetorial. Vem de fora. Posso ter forças de compressão (sentido axial), tração (casos de aparelho ortodôntico) , cisalhamento (força de atrito, durante a mastigação dentes e restauração estão sujeitos a essas forças). Também se chama carregamento ou carga com força. Na odonto as forças estão combinadas e podem gerar problemas, deformação irreversível, como fraturas. 
Pressão- força aplicada perpendicularmente. 
Área - medida em mm²
Tensão - vem de dentro. ex.: tração, compressão, cisalhamento. mesma fórmula da pressão. força/área = newton/mm² = Mega Pascal (MPa) 
Deformação - ocorre em milímetros também. Comprimento final - comprimento inicial dividido por comprimento inicial. É uma grandeza não numérica (%)
Gráfico Tensão x Deformação - regime elástico
Conforme demonstrado por HOOKE (1676), “força é proporcional ao deslocamento” ou “tensão é proporcional a deformação”. Tensão e deformação estão relacionadas entre si através de valores constantes. 
A deformação elástica é reversível com a redução da força. Ex.: elástico de cabelo. Assim, temos no gráfico o limite de proporcionalidade, resiliência e módulo de elasticidade. 
Limite de proporcionalidade - limite do ponto onde há proporção entre tensão e deformação. Indica o limite máximo de deformação reversível que o material pode atingir. Limite do regime elástico do material. 
Módulo de elasticidade - também chamado de módulo de Young. E, módulo flexural em teste de flexão, por exemplo. ΔE= tensão/deformação. É a maior tensão que um material consegue manter até sofrer deformação plástica. 
 
A e B com o mesmo limite de proporcionalidade, mas com módulo de elasticidade diferente. Quanto mais próxima a porção reta tiver perto da ordenada, da tensão, vai ter um módulo de elasticidade maior. Logo, Modulo de elasticidade de B é maior do que A. Só fazer a conta:
O módulo maior representa maior rigidez. 
Módulo menor, material menos rígido. 
Exemplo do livro:Observe que o módulo é sempre dado em Giga Pascal (GPa), para diferenciar. Veja que o osso tem módulo de elasticidade baixo, por isso é menos rígido por conta das trabéculas ósseas. O esmalte é muito rígido. 
Gráfico tensão x deformação - regime plástico
Na deformação plástica temos uma deformação irreversível, o material pode até ter uma certa elasticidade, mas ao tentar voltar a sua conformação inicial não conseguirá. Essa tentativa não é eficaz porque a pressão que provocou essa deformação foi forte o suficiente para este material perder sua capacidade elástica, impossibilitando que ele consiga retornar completamente a sua conformação de início. É por isso que os elásticos de cabelo, após um certo tempo de uso, ficam mais “frouxos”, ou seja, sofreram uma deformação plástica.
Até o Limite de Proporcionalidade (Lp) todas as tensões são proporcionais a deformações, porção reta. Tudo que acontece além de Lp traz comprometimento permanente, por isso é deformação plástica.
Limite Convencional de Escoamento - Tensão na qual um corpo de prova exibe uma quantidade específica
de deformação plástica.
está logo após o Lp. A partir dele todas as deformações serão permanentes. O pico dessa curva significa o limite que o material consegue resistir. Material possui D. Elástica + Plástica. 
Resiliência - área toda do regime elástico. energia que o material consegue absorver no regime elástico. Quanto maior, mais capacidade de absorver impactos. 
Limite de resistência à fratura - ponto final da curva do gráfico. 
Flexibilidade - quanto de deformação elástica o material pode sofrer. 
Ductilidade - Capacidade relativa de um material de se alongar plasticamente sob tensão de tração. Propriedade que permite transformar materiais em fios. Um material com pouca ductilidade é denominado frágil. oda deformação permanente do material. Na ortodontia, possibilita que o fio dobre para que haja a movimentação dos dentes. É a capacidade de um material se alongar sobre ação de uma tensão de tração. 
Tenacidade à fratura - energia que o material consegue absorver em todo gráfico. inclui regime elástico + plástico
Alongamento - flexibilidade mais ductilidade. 
Fragilidade - quando um material fratura com pouca deformação dizemos que ele é frágil. 
Maleabilidade - quando podemos comprimir um material em lâminas finas (de maneira plástica) 
Dureza - resistencia a deformação plástica. 
Exercício: 
Exemplos de ensaios mecânicos:
TESTE DE PULL-OUT, PUSH-OUT (Resistência à tração, cisalhamento e flexão) - puxar e empurrar - usados em braquetes. 
TESTE DE COMPRESSÃO AXIAL PARA CIMENTOS ODONTOLÓGICOS - até que o material se fracture. Se constrói a curva, resultado digital de resistência à compressão. 
Compressão, tração (alongamento percentual, ductilidade),cisalhamento e flexão - mais usados na odontologia. obs.: tension-tração; stress-tensão; strain-deformação. 
Coeficiente de Poisson - relação entre deformação transversal relativa e deformação longitudinal relativa. 
Aula 3 - Complexo dentino pulpar
A dentina é um tecido conjuntivo calcificado recoberto pelo esmalte na superfície coronária e pelo cemento na superfície radicular que é secretado pela polpa. Embora a maior parte dessa secreção ocorra durante a fase de desenvolvimento do dente, os odontoblastos (células presentes na superfície pulpar) continuam a modificar a dentina com o decorrer da vida.
A polpa dental é constituída por tecido conjuntivo frouxo que ocupa a cavidade interna do dente e é composta por células, vasos, nervos, fibras, etc, um material gelatinoso, de consistência viscosa, denominado matriz extracelular. A polpa dental geralmente permanece sã durante a vida, a menos que o suprimento sanguíneo apical seja interrompido por excessiva força ortodôntica ou trauma agudo.
Como alguns prolongamentos dos odontoblastos atingem a polpa, é difícil dissociá-las. Por isso, tratamos do complexo dentino-pulpar.
Composição da dentina: 55% mineral, 30% colágeno e 15% água. Composição esmalte: 97% mineral, 1 colágeno e 2 água. + mineral confere mais dureza, resistência à abrasão. Faz parte do início da digestão ao triturar alimentos. Há os prismas relacionados à dureza. Superfície sem penetração. 
Histologia: consegue-se ver o esmalte, que tem superfície lisa com alguma exposição de prismas, a junção amelo-dentinária (jad) e a dentina, que é tubular. Os túbulos são preenchidos por fluidos, prolongamento dos odontoblastos. Prox jad temos túbulos mais afastados na dentina superficial. 
Na dentina mais profunda os túbulos tem um diâmetro maior e são menos espaçados, pouca dentina intratubular. Entre os túbulos há prolongamentos celularesque levam até a polpa conteúdo nervoso. Não toleram força de impulso líquidos, temperatura, causa dor. Os nervos que passam pelos túbulos transmitem basicamente dor. Ou dói ou não. Quando mordemos um amendoim e sentimos a força, se deve à inervação do periodonto. 
Dentro da polpa ou dói ou deixa de doer. 
A baixa temperatura de um sorvete causa a compressão dos túbulos e a água que estava preenchendo ali vai sair, o líquido corre através da dentina pressionando as fibras nervosas, principalmente em dentes jovens que têm túbulos maiores.
Dentina - Corte Transversal
Superfície suja - smear layer. Vemos um túbulo com um pouco da sujidade da superfície em P. Ao redor do túbulo vemos uma dentina mais mineralizada, densa, que é a dentina peritubular. Entre um tubo e outro temos a dentina intertubular, rica em matriz orgânica e menos calcificada que a peritubular. Esses túbulos contém uma espécie de fluido extracelular. Se esse fluido é contaminado com produtos microbianos, tais como endotoxinas, então ele pode ser um agente injurioso que pode penetrar na polpa e causar inflamação.
Como a dentina é removida, tanto mecanicamente pelo profissional como por processos patológicos, a dentina remanescente torna-se mais permeável porque apresenta canalículos com maior diâmetro, e a dentina torna-se mais fina, aumentando, assim, a difusão. Desse modo, escavações necessárias na dentina aumentam o potencial de irritação da polpa por agentes químicos ou bacterianos. Sendo necessária a colocação de uma base. 
Citado: Livro: tratado de cariologia. 
Esmalte é um esqueleto colágeno para estruturar e mineral. No sulco oclusal bactérias se instalam e produzem ácido lático, removendo parte de cálcio da hidroxiapatita. Altera a estrutura. Se os túbulos dentinários forem atingidos, as bactérias podem ir seguindo eles e atingir a polpa. Acontece inflamação. 
Para diagnóstico, passar sonda exploradora número 5 com a ponta não tão afiada, média. Ver se vai reter o instrumento. 
Houve uma corrida na Escandinávia para buscar uma solução para a restauração recorrente, pois o mesmo problema (cárie) tinha que ser tratado na infância, adolescência e vida adulta. A partir dos estudos viram que S.Mutans é o grande causador de cárie, alimentado por sacarose (glicose e frutose - mutans separa essas moléculas e forma um subproduto, glicosaminoglicanos, dextranos, que consolida a placa bacteriana). Quanto mais sacarose mais dextranos e ácido láctico, que desloca o cálcio da hidroxiapatita, a saliva vem e repõe esse mineral, remineralizando. Processo DES-RE. Quando em equilíbrio, não causa doença. A cárie aparece quando a perda de mineral é maior do que a reposição devido ao consumo frequente de sacarose. 
Tríade de keyes: hospedeiro, dieta cariogênica e microrganismos. É importante ressaltar que há bactérias que produzem pigmento negro, castanho escuro, que pode ser confundido com a cárie. Se o sulco for colonizado por bactéria não patogênica é um ponto positivo, pois quando a bactéria patogênica tentar se instalar irá passar por uma competição com aquela cepa. 
Radiografia panorâmica: vemos nos incisivos a projeção da coluna vertebral, por isso a área fica esbranquiçada e de difícil visualização. A periapical é melhor para ver detalhes, molares…
Restauração: todo tecido cariado sai. Pode-se usar amálgama de prata, que funciona muito bem mas não é esteticamente aceito. Há condução de calor diferente, o calor passa mais rápido por metal do que por esmalte e dentina. Logo, ao tomar um cafezinho quente, estímulos podem chegar até a polpa produzindo dor. As resinas não conduzem bem o calor, então não precisa colocar um isolante térmico antes de aplicar. Mas há outras que estimulam a produção de ácidos, logo precisam usar algo para proteger a polpa, principalmente no local dos cornos pulpares. Devemos proteger a cavidade no assoalho quando estiver no nível 5 de profundidade. 
Para ilustrar as cavidades: 
Istmo: distância entre a parede vestibular e lingual da cavidade. Dentina reacionária/esclerótica é castanha indicando que os odontoblastos foram competentes, protegendo contra o avanço da cárie. Devemos estar atentos à proteção química, elétrica e térmica, e à mecânica na cavidade. 
Mas o que devemos levar em consideração para a proteção: quanto mais jovem o paciente, mais calibrosos são os túbulos dentinários e maior a polpa, a profundidade da cavidade (distância do teto da cavidade ao teto da câmara pulpar), o material restaurador a ser utilizado, são condições que devem ser levadas em consideração na escolha do material restaurador.
Tipos de estímulo danoso: microinfiltração (pode ser vista com corante de azul de metileno), movimentação dos fluidos dentinários (proteção biológica), incidência de forças mastigatórias devem ser atenuadas com os materiais (proteção mecânica), passagem para a polpa de produtos tóxicos dos materiais restauradores (proteção mecânica). 
O que agride a polpa? Traumas mecânicos; Preparos cavitários (jato de ar, calor, pressão); Material restaurado; Choques elétricos (provocados pela diferença de potencial de alguns materiais metálicos); Choques térmicos (a diferença de temperatura faz mal a polpa, por isso deve estar sempre sendo irrigada, p. ex o calor da broca).
Qual atitude tomar? Remoção total do tecido cariado com exposição pulpar acidental → Capeamento Indireto. Remoção parcial do tecido cariado sem risco de exposição pulpar → Tratamento expectante. A remoção parcial da dentina é viável, traz bons resultados, a quantidade de bactérias que permanecem na base de uma dentina afetada é muito baixa e pode ser mantida. A remoção parcial da cárie visa a manutenção da integridade.
Hidróxido de cálcio: vem em pó (PA - PRÓ ANALISIS) ou cimento ( 2 pastas misturáveis). 
Pó:
Em pó misturamos com água destilada, soro, sal anestésico. É muito alcalino, ph 12,6. Tecido pulpar é magoado por ele, por isso mata bactérias. É biocompatível com o tecido, mas a primeira camada de células morre em contato com ele. Necrose asséptica superficial, com a substituição do tecido necrosado por granular. 40-60 dias já está regenerado. Tecido que está logo abaixo vai ter boa quantidade de cálcio para que os odontoblastos possam trabalhar na formação de dentina. Atua junto com a fosfatase alcalina (hormônio que provoca crescimento de tecido, faz deposição óssea ajudando odontoblastos) e age de forma bactericida. Vamos usar esse composto quando há exposição pulpar, quando sem querer injuriam a polpa acidentalmente. Tenho que impedir que microrganismos atinjam essa polpa, faço isolamento absoluto e aplico a lama feita com o pó. Uso em capeamento pulpar direto e capeamento pulpar indireto. 
O capeamento pulpar direto é utilizado quando há o incidente da exposição pulpar durante a remoção do tecido cariado ou após trauma. Nesse caso a polpa deve se encontrar sadia, sem sinais de inflamação (ESTRELA, 2001). Nesse caso o pó vai estancar a ferida e depois usar a pasta por cima. 
O capeamento pulpar indireto (CPI) é um tratamento conservador realizado na tentativa de manutenção da integridade e vitalidade pulpar. Consiste na manutenção do tecido cariado afetado no fundo de uma cavidade profunda visando evitar uma possível exposição pulpar. Usa-se a pasta pasta de hid. de cálcio. 
Dentro de 45 dias em jovens já vamos ver o fechamento dessa área. 
Cimento: 
pasta base mais pasta catalisadora. tem baixa resistência mecânica. é muito biocompatível, não é tão alcalino, ph é neutralizado. se dá muito bem com a primeira camada de hidróxido de calcio p.a. É radiopaco.para dar resistência mecânica. 
Fim da aula!
Estudos complementares: Vídeo Youtube: Remoção de Cárie + Restauração Classe I. No dente cariado, iniciar com a broca com ponta diamantada, em seguida fazer a curetagem da dentina. Usar broca esférica carbide em baixa rotação. Remover esmalte sem suporte. Limpeza com clorexidina. Aplicar jato de ar. Forrar com hidróxido de cálcio. Aplica ionômero de vidro. Fotopolimeriza. Condicionamento ácido sem aplicar diretamenteem cima do CIV. Lavagem. Seca com rolinho de algodão + jato de ar. Aplica adesivo. Fotopolimeriza. Resina Bulk Fill Flow. Fotopolimeriza. Incrementação Instrumental com resina para construir as cúspides. Acabamento: pedra montada branca, ponta abrasiva de silicone, escova de carbeto de silício.Selante de superfície. 
Cárie de mamadeira: a cárie se dá pela amamentação excessiva, especialmente noturna, já que neste período que a criança dorme há diminuição no fluxo salivar. A diminuição do fluxo salivar permite que o leite fique retido entre os dentes e a gengiva, e como o leite contém açúcar, isso alimenta as bactérias que causam a cárie. A doença é progressiva e pode progredir dos primeiros aos últimos dentes afetados em apenas alguns meses, mesmo que haja casos que demoram anos para se manifestar de forma mais incisiva e crítica. Não existe nenhum estudo que comprove a predisposição, mas há coisas que com certeza afetam, como a taxa de produção de saliva, que muda de pessoa para pessoa, e também a flora microbiana bucal. Recomenda-se limpar os dentes das crianças após a amamentação, mas é difícil fazer isso de madrugada. Outra ação importante é deixar de amamentar a criança todas as vezes que ela pedir após completar o primeiro ano de vida. "Amamentação à noite se tornou um hábito, e, nessa idade, não são realmente necessárias”. 
Estudo da saliva pode ajudar a prevenir a cárie em bebês e crianças: “É como se a cárie deixasse uma impressão digital, uma memória. Ou seja, a partir do momento em que você teve a doença, mesmo após tratá-la, aquela informação fica registrada na saliva”. A recomendação da especialista para manter a saúde bucal dos bebês é a limpeza da cavidade bucal com gaze úmida após a mamada, a partir do quarto mês, porque assim o bebê já vai se acostumando com a futura escovação. A partir do nascimento do primeiro dente é indicada a escovação com escova macia e pasta dental apenas para “sujar” a escova. Tatiana também alerta para a necessidade de o creme dental conter flúor na concentração regular (1000 - 1100 ppm F para os tendo sílica como abrasivo; e 1500 ppm F para os com carbonato de cálcio). Ela alerta para a quantidade de pasta a ser usada: o equivalente a um grão de arroz para crianças de 1 a 3 anos, um grão de ervilha para crianças de 3 a 6 anos, e a partir dos seis anos a aplicação da pasta pela técnica transversal na escova. “Grande parte da população brasileira tem alto risco de cárie. O flúor é importante para controlar a doença, especialmente entre a população mais desassistida, de baixa renda, que não tem acesso ao serviço odontológico, carece de informação, e que não realiza regularmente uma boa higiene bucal, pois é justamente a população que consome mais açúcar”, finaliza.
Aula 4: Cimentos odontológicos 
Para cimentação (2): fosfato de zinco e ionômero de vidro. 
Esses cimentos entram nos pequenos espaços vazios entre a peça protética e o dente. 
Cimentos para base (3): impedem agressão pulpar. isolante térmico. Colocados sobre a dentina, abaixo de um material restaurador definitivo (resina, por exemplo).
cimento de fosfato de zinco
cimento de ionômero de vidro
cimento de óxido de zinco e eugenol
Cimentos para restauração (1): ionômero de vidro.
obs.: de silicato não se usa mais. 
Cimentos de proteção pulpar(2): cimento de hidróxido de cálcio e OZE.
HID. CÁLCIO:
P.A - induz formação de barreira mineralizada, quando usado puro, pó branco, alcalino, há produção de dentina no local aplicado. É pouco solúvel, precipita. 
Cimento - 2 pastas. Misture durante 15 seg. a pasta base e catalisadora na mesma quantidade. Mais catalisador e menos base não tenho grandes erros. Já quando tenho mais base do que catalisador a mistura vai ficar dura. 
O óxido de zinco está presente nas duas pois dá consistência. Hidróxido de cálcio que dá nome ao produto está na pasta catalisadora. Em casos de necessidade pode usar a pasta catalisadora para capeamento pulpar direto, quando falta hid. cálcio em pó. O ester glicol salicilato tem um cheiro de gelol. Observe que o procedimento é o mesmo nos capeamentos, o que muda é a apresentação clínica.
Mas como o hidróxido de cálcio age? ele faz a necrose asséptica devido ao seu alto ph, substitui o tecido necrosado por tecido de granulação e forma a ponte de dentina.
Características: baixa resistência mecânica, radiopaco, solúvel e proteção biológica.
Vídeo de preparo: 2 pastas + bloco de papel não absorvente + aplicador de cimento de hidróxido de cálcio + algodão. Fixa com fita o bloco na placa de vidro. Coloca a mesma quantidade das pastas e mistura. Limpa o instrumento e apenas toca a mistura, até que a pasta atinja o equador da esfera do instrumento. 
Basta tocar a dentina para que o cimento fique. Recobrir todo o assoalho da cavidade com uma fina camada, só queremos a presença do cimento ali, não exagerar!! Vai sobrar a maioria do cimento no papel. 
ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
Citotóxico, não aplicar direto na polpa. Excelente vedamento marginal. Bactericida. Isola termicamente e eletricamente. Vem em pó de óxido de zinco + óxido de Mg (10%) e líquido de eugenol (ácido depressor de receptores sensoriais envolvidos na percepção da dor, impede sinapse, por isso é anestésico e paliativo). Bom para colocar em emergências. Dispensa medida exata no preparo. Para que ele se tornasse mais resistente substituíram parte do eugenol por EBA. Reação formando sal (eugenolato de zinco) e água. A água vai servir para acelerar a reação de formação do hidróxido de zinco, por isso chamamos de reação autocatalítica. 
Obs.: A água da cavidade bucal é usada. Por isso, pode-se fazer a mistura de pó e líquido pela manhã no consultório e ir usando nos pacientes ao longo do dia,pois a reação só vai começar quando for levada a boca o material. 
Manipulação: placa de vidro grossa ou fina, espátula 24, manipular em pequena área da placa. Leva o pó ao líquido e vai amassando, condensando, até ficar no ponto que não grude na espátula e placa. Faz um rolinho. Leva até a cavidade. Passa um algodão molhado em cima. Não precisa fazer detalhes anatômicos, pois é curativo.
Indicação: cimentação e restauração provisória (quando há muitos dentes cariados), base isolante térmica, obturação de canal e cimento cirúrgico (depois de cirurgias periodontais, protege). 
Propriedades: Material veda MUITO, o melhor, devido à quelação, reação muito forte irreversível que oferece este excelente vedamento marginal. É bactericida, reduz o acesso à alimentação das bactérias, efeito sedativo na polpa, inibe a polimerização de resinas, não se aplica direto na polpa. O eugenol inibe a canforoquinona, que é o iniciador da resina por fotoativação.
CIMENTO FOSFATO DE ZINCO
Mistura-se o pó com o líquido ácido que vai ser responsável por dissolver a superfície do pó e formar uma pasta. A proporção pó/líq. é de acordo com o fabricante, com conta gotas sempre na vertical. Primeiro coloca o pó. O recipiente do líquido deve estar sempre fechado, para que água não evapore e concentre mais o produto. A reação do ácido com o ZnO causa precipitação do fosfato de zinco. reação exotérmica, por isso usamos placa de vidro grossa, nos dias quentes deixe na parte fresca da geladeira, sem ser o congelador para não levar água para mistura. 
Manipulação: afofar o pó, colocar o pó na placa e dividir em seis partes. Lembrar de deixar um pouco de pó extra no canto da placa. Desprezar a primeira gota do líquido e pingar na vertical. Incorporar uma parte de pó a cada 15 segundos. 6 x 15 = 90 seg. Espalhar bem na placa ocupando uma grande área. A consistência forma um fio.leva à cavidade. Usa solução de bicarbonato de sódio para limpar a placa. Leva o pó com o condensador, limpando o instrumento com algodão, deixando a superfície plana. 
Divisão:
Final da mistura: 
Imbricamento Mecânico: permite que a peça protética se fixe bem ao dente. 
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO 
Material versátil: cimentação, base e restauração, por exemplo. Serve para núcleo de preenchimento, apoiar esmalte durante umarestauração de molar... Libera flúor em contato com a saliva. O pó possui: partículas de vidro, sílica, alumina, fluoretos. Composição líquida: ácido poliacrílico, tartárico, maleico e itacônico. Muda de acordo com o fabricante, mas é baseado nesses. 
Há cápsulas que vem com pó e líquido. Mais fácil. 
Manipulação: afofar o pó, fixar uma folha na placa, pegar 1 colher de medida de pó afofado, não usar espátula de metal, colocar 1 gota de líquido, misturar primeiro metade do pó por 15 seg. e depois junta com a outra metade até atingir um aspecto brilhoso (se tiver opaco não vai aderir ao dente). Agora podemos pegar uma espátula metálica para levar o material à cavidade, pois não tem risco de cisalhamento na placa de vidro. Por fim, proteger a superfície com verniz. 
CIV em cápsula: basta apertar o êmbolo, agitar por 10 seg., colocar no aplicador e está pronto para usar.
Tem coeficiente de expansão térmica linear mais próximo ao da estrutura dental . 
Aula 5 - Amálgama
Veda bem, tem boa durabilidade na boca, ponto de contato bom, deixa a ameia livre, mas tem o problema de não ser bem aceito esteticamente. Fazer repolimento é interessante, assim como verificar se há infiltrações. 
Obs.: uma restauração de cerâmica pode desgastar antagonista, apesar de ser esteticamente bonita. 
Conceito: o amálgama é todo tipo de liga metálica que contém mercúrio. O mercúrio, um metal líquido dentro das condições normais de temperatura e pressão, pode dissolver diferentes materiais e com eles reagir para formar ligas. Durante essa reação, as partículas metálicas coexistem com o mercúrio líquido, conferindo uma consistência plástica a massa. Isso significa que a mistura pode ser adaptada a qualquer formato usando pressão leve. Conforme o conteúdo de mercúrio da massa diminui pela formação de precipitados, a mistura vai endurecendo.
Usamos o amálgama de prata, mas há outros. A liga tem partículas esféricas (compacta melhor) e limalhas.
Tipos de ligas: convencional (formulação antiga), fase dispersa (tem pouco da convencional e da de alto teor - mistura da limalha de prata e partículas esferoidais) e fase única (esferoidais - alto teor de cobre). 
A quantidade de zinco define se há a presença dele ou não. Mais de 0,01 % posso dizer que tem zinco. 
Detalhamento dos itens da liga:
Prata - Ag - aumenta a resistência e retarda a perda de brilho e a oxidação; excesso de ag pode provocar a expansão; a falta de ag com o excesso de estanho provoca contração. Por isso a dosagem de cada um é importante.
Estanho - Sn - ¼ da liga de amálgama; facilita a amalgamação; estanho em excesso, acima de 29% provoca contração, diminui a resistência e a dureza da liga, aumenta escoamento e prolonga o tempo de endurecimento. 
Cobre - Cu - aumenta resistência mecânica e dureza superficial (capacidade de resistir ao risco); diminui escoamento do amálgama reagido; diminui corrosão; facilita corte da liga na produção da limalha; em excesso pode causar escurecimento. 
Zinco - Zn - antioxidante natural, usado durante a fusão. Em presença de umidade pode causar expansão do material, afastando cúspides. Com umidade gera hidróxido de ZN, que pode liberar gases de hidrogênio que provoca essa expansão. Fazer restauração com isolamento absoluto para evitar a expansão devido o contato da saliva. Se for trabalhar na odontopediatria, melhor usar um amálgama sem zinco, pois criança é difícil controlar o isolamento. 
Se for uma liga de limalha, tenho que pedir ao paciente para não mastigar por um dia, pois terá menos resistência que a esférica (que tem melhor distribuição, superfície regular e lisa, mais area de superfície e por isso mais facil de ser atacada por Hg, cristalização mais rápida e polimento imediato). Após 24h ambas apresentam a mesma resistencia. Depois disso, peço ao paciente da limalha para voltar para o acabamento e polimento. Na hora da condensação, a limalha necessita de maior pressão. Já as partículas esféricas vão se condensar por acomodação das partículas, por isso menor pressão é necessária. A que possui somente esférica é a mais cara. 
Liga convencional - A fase gama 1 é Ag2H3. A fase gama 2 é Sn 8 Hg, em que mais estanho faz com que o material seja nocivo. 
Liga esférica - fase gama 1 Ag2H3. Fase dispersa - o cobre adora o estanho, por isso se liga a ele. Há ataques do Hg e do Sn. Não tendo Sn8 Hg está ótimo! 
1- Trituração: promover o contato da liga de amálgama com o mercúrio, iniciando a reação química. 
2- Inserção: aos poucos, acomodar da distal para a mesial.
3- Condensação: quanto menor o diâmetro do material, maior sua pressão. Menores são bons para limalhas. 
4- Brunidura - remoção do excesso de Mercúrio, com pressão firme no sentido mésio-distal e vestíbulo-lingual.
5- Escultura - fazer os planos inclinados etc. 
Problemas:
Descarte, reciclagem e sustentabilidade. 
Prática: a cápsula tem pó e Hg, vamos levar ao amalgamador para a trituração mecânica. Cada marca tem seu tempo necessário. Colocar no pote dappen de vidro e por no porta amálgama de plástico e levar até a cavidade. Condensar bem na cavidade. Remover excessos. Limpar com algodão. Fazer escultura. Descartar todos resíduos de amálgama em pote com água e depois irão para a coleta de resíduos químicos. 
Aula 6 - Adesivos Dentários
Observe que as paredes convergem para a oclusal e divergem para o assoalho. Base maior em dentina. Assim, permite que o amálgama fique na cavidade, por exemplo. A resina também fica por retenção mecânica. Mas, a resina contrai e acaba ficando manchado ao redor da restauração, um gap. Infiltra saliva, bactérias… e assim gera cárie. Para impedir isso, buscaram fazer materiais que não formarem esse gap, que se aderissem bem ao dente. 
Um ácido faz a desmineralização seletiva do esmalte, criando retenções micro mecânicas que serão preenchidas por um agente de união. O colágeno não é afetado pelo ácido. Aumenta a area de micro retenções, chamadas de tags. Tem que ser na medida certa, pois:há ácido em gel ou em líquido, que escorre muito
Tipos de ataque do ácido: O 3 é aprismático, comum em dentes decíduos. Sabe-se que um dente pode ter os tres tipos, então caso eu faça uma restauração com todas técnicas corretas e ela se desprende, provavelmente o local é aprismático. Por isso, em amálgama pode até fazer retenção mecânica com uma cavidade mais ampla no assoalho. Hoje em dia os materiais estão avançados, então dá para fazer normalmente a adesão. Se usar ácido mais forte em 3, acontecerá desprendimento de blocos. “buracos”.
Ex.: de união química: CIV - o ácido poliacrílico se liga ao cálcio, assim não há infiltração com a ligação covalente. 
O ácido tira a smear layer. Óleos da caneta de alta rotação podem bloquear o acesso a água para lavar a superfície. Quando temos dentina exposta, bactérias ficam em volta onde chega o fluido dentinário. 48h é o tempo necessário para o esmalte regenerar a estrutura de hidroxiapatita pela saliva. se aplicar o gel ácido em esmalte excedente, não passar a sonda exploradora para não colabar o colágeno e esperar a regeneração. Gel fica mais tempo no esmalte que na dentina. 
Selante oclusal - paralisa o manchamento e a progressão da cárie. Faz isolamento, limpa com escova e pasta de pedra pomes para eliminar bactérias, ácido fosfórico, prepara cavidade com broca, infiltra selante de cicatrículas e fissuras. 
podemos ver após condicionamento ácido o esmalte branco opaco que depois vai ser restaurado. dentina tem água considerável, esmalte não. 
adesivo é hidrofóbico, então não vai penetrar na dentina, mas a dentina ressecada vai colapsar as fibras colágenas e não tem espaço para adesivo. e agora? usa primer. Primer antes do adesivo, deixa que ele entre na dentina, eles tem afinidade com a dentina úmida e com o adesivo hidrofóbico. 3 frascos que vem primer, ácido na seringa, adesivo. primer entra na dentina úmida e desloca a água. espalha bem e deixa ele entrar com calma. leva com pincel o adesivo. adesivo desloca primer, aplico jato de ar que precisa ser colocado mais seo solvente for água. hoje temos a união do primer com o adesivo em um único frasco. 2 frascos. álcool precisa de uma camada, cetona precisa de mais. Os monômeros hidrofílicos servem para impregnar na camada de colágeno e os solventes orgânicos voláteis são para remover o fluido e a água superficial. Tenho para solventes água, acetona e etanol. Qual melhor solvente? cetona ou álcool podem ser bons. temos que levar em conta o disponível para trabalho. dentina infiltrada com adesivo. 
Se houver secagem excessiva da dentina, o que fazer? Depois de aplicar o ácido aplico o fluxo de água por pelo menos 20 segundos, balançando o fluxo. Isso vai remover o lixo de hidroxiapatita que poderia impedir adesão. O aspecto sem brilho da dentina significa que está ressecada. Agora, aplicamos um pouco de água com pincel, sem alagar. 
Obs: adesão ao esmalte exige esmalte seco.
A adesão na dentina exige dentina molhada. 
aplico ácido primeiro no esmalte por 15seg e depois 15 seg na dentina, totalizando 30seg no esmalte. Lavar 1 minuto não é um exagero, mas é chato. primer não passa no esmalte. 
Primer podem conter:
O ideal é associar álcool ou cetona com água, pois ela vai criar dificuldade de penetração dos monômeros hidrofóbicos. 
Erro menos com solvente baseado em acetona, mais em água. Resumo:
Sistemas auto condicionantes - ácido, e primer em líquido único. tem primer autocondicionante e adesivo autocondicionante. tem prazo de validade menor. 
Aula 7 - Compósito Dental 
Chamado no Brasil de resinas compostas. Devemos sempre ler a bula. Exemplo de como vamos encontrar as informações: 
Filtek:
Em 1960 BisGMA foi sintetizado pelo professor Bowen, que melhorou os testes do cimento de silicato. Hoje em dia ainda é usado: BisGMA/UDMA/BisEMA. Tirou TEGDMA pois era um monômero que deixava resina amarelada. 
BisGMA: usado com TEGDMA
Viscosidade: cada monômero tem sua própria. 
Partículas de vidros tem vários tamanhos. 
Misturador planetário: para misturar e colocar na bisnaga. O monômero mais fluido (cadeia menor) mistura melhor com o vidro. Mas, provoca mais contração que o que tem monômero mais viscoso. Por isso o bisgma e o tegdma fazem o equilíbrio. 
Índice de refração: monômeros x carga vítrea: quanto maior for a diferença do índice de refração mais opaco será. Índice de refração próximo é bom para dar a translucidez/estética do compósito. macroparticulada - deixava superfície rugosa, com retenção de placa bacteriana. alta resistência, baixo polimento, alto manchamento, alta porosidade. 
híbrida - junção da macro e micro. 
A resina de micropartículas tem baixa resistência, alto polimento, alto manchamento e alta contração de polimerização. 
Chamamos de partícula ou carga a porção inorgânica do compósito e matriz resinosa orgânica. 
União da matriz com o vidro é feita pelo silano.
 
Como as resinas ficam duras? pela reação de polimerização, que pode ser feita por ativação química ou física (calor e luz). Fases: Iniciação (liberação de radicais livres), propagação (formação de macro cadeias) e terminação (quando as cadeias se encontram). Usamos comprimento de onda entre 400 e 500 para polimerizar. Não usamos IV ou UV. Aminas co-iniciadoras combinam com a canfroquinona que é fotoiniciador. Com estímulo pela luz, o iniciador entra no estado de excitação e combina com grupamento amino e se formam dois radicais livres. Esses radicais vão fazer o processo até a terminação, quando a resina endurece. 
 Quando tenho a polimerização, o que está acontecendo é a transformação de monômero em polímero. Essa conversão vai até 80%.
Propriedades diretamente ligadas a fotoativação:
A dentina é fluorescente, por isso tem resinas com fluorescência. 
Desligar a luz do refletor para não interferir na polimerização da resina. Não pode incidir luz branca ali, pois nela tem luz azul. No consultório, reserve a resina em um pote dappen opaco. 
Radiômetro: mede a intensidade. 400mv como mínimo. 
efeitos danosos na retina - fotoquímico e fototérmico - o azul não pode ser olhado, usar óculos laranja. 
Tipo Polywase - luz azul e violeta. Aparelho que emite feixe homogêneo faz polimerização homogênea.

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