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PORTFOLIO 3 CICLO O menino, o vento e a pipa

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MARIAMA PACÍFICO DOS SANTOS 
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PORTFÓLIO – O MENINO, O VENTO E A PIPA – CICLO 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ 
2021 
 
 
 
 
 
 Trabalho apresentado para a disciplina 
Atualidades em Educação e Diversidade, 
ministrada pelo Tutor(a) Ana Maria Tassinari, 
do curso de Pedagogia do Claretiano – Centro 
Universitário. 
 
 
Atividade no Portfólio 
 Leia atentamente o texto: O Menino, o Vento e a Pipa (páginas 14 – 16 do PE/GE) e reflita sobre os 
conceitos de diversidade e respeito às diferenças. 
 Após, registre uma situação conhecida por você, em que o respeito às diferenças foi marcante e que 
também pode exemplificar situações desta natureza. (Dê preferência a uma situação ocorrida no 
contexto escolar). 
 
O Menino, o Vento e a Pipa, me fez refletir sobre como as crianças são cheias de histórias, 
de fantasias, de alegrias, de esperança. Ao contrário de nós, adultos, elas não possuem preconceitos, 
não veem diferenças entre as pessoas. 
O texto conta a história João, um menino sonhador, que somente no final do texto, ficamos 
sabendo que é uma criança portadora do vírus HIV, uma criança muito alegra e com uma grande 
imaginação, com atitudes como de qualquer criança que brinca o tempo inteiro, João é determinado, 
não desistia de seus objetivos. Acredito que sua imaginação era a responsável por mantê-lo sempre 
tão animado e por ajuda-lo a viver de uma maneira diferente. Ele enxergava além do óbvio, via o 
que poucos tinham a capacidade de enxergar. Essa determinação em empinar um pipa, nos mostra 
como devemos levar a nossa vida, de forma leve e com fé de que vai conseguir alcançar o objetivo 
sonhado. 
Como dito no texto, João é morador da Associação Paranaense Alegria de Viver (Apav), 
onde mora com outras crianças que estão sem suas famílias, então aquele lugar, aquelas pessoas, 
são sua família, seu mundo. Acredito que o autor, deixou para informar, nós leitores, sobre “quem é 
o João” no final do texto, para que não olhássemos para ele com algum pré-julgamento. Durante a 
leitura do texto, João não deixa, em momento algum transparecer sua dor, seu sofrimento, pelo 
contrário. Por isso, para ele, a Instituição é o seu castelo, seu porto seguro, seu lugar de esperança, 
de alegria, de sonhar. 
O Brasil é um país cheio de diversidade e, ainda assim, existem pessoas com dificuldades 
em aceita-las. É justamente essa diversidade que nos faz crescer, que nos ajuda a amadurecer. 
Conviver com quem é diferente de nós é importante e saudável. Porém no mundo atual, ainda existe 
muito preconceito e falta de reconhecimento. Por isso, a escola é tão importante na vida da criança, 
para que dentro dela, a criança possa aprender (também) sobre o diferente. Pais e professores 
precisam trabalhar em sintonia para formar pessoas tolerantes, empáticas, que respeitem as 
diferenças e ajudem a combater os preconceitos tão enraizados em nossa sociedade. 
O respeito ás diferenças é a maneira mais fácil e eficaz de combater os pré-conceitos. Se 
realmente queremos uma mudança no mundo, devemos começar. Primeiramente, em cada um de 
nós. Precisamos aprender a respeitar a opinião do outro, a crença, a cor, enfim, devemos ficar 
atentos a forma que agimos, pensamos e falamos. Com o texto proposto, pude refletir melhor sobre 
minhas atitudes como pessoa e como professora também, como mostra no texto, pude “enxergar as 
coisas através de um outro olhar”. Me fez refletir sobre a forma como encaro minhas dificuldade e 
meus objetivos. “João, o sonhador”, me ensinou que não importa como as coisas de mostram diante 
dos meus olhos, mas sim, como eu as quero enxergar. Que devo seguir em meus objetivos, mesmo 
aparecendo obstáculos no meio do caminho, afinal, esse obstáculo pode ser apenas um momento 
para que eu pare, respire ou, ainda, repense o próximo passo. 
João me fez lembrar de um aluno da minha escola. Embora não tenha contato direto com 
ele, converso com as professores responsáveis e o vejo pelos corredores da escola. O aluno está no 
3º ano do Ensino Fundamental. Ele tem severos problemas de aprendizagem, nasceu de 7 meses e 
isso gerou muitas complicações na aprendizagem dele, na fala e também no andar. 
O que sempre me chama atenção no aluno em questão é forma como sempre que o encontro, 
está sempre alegre e pronto para uma nova atividade. Vejo também a forma como os colegas de 
turma estão sempre dispostos a ajudá-lo, seja para encher a garrafinha de água ou descer as escadas. 
Inclusive percebo essa ajuda em toda a escola, alunos mais novos e mais velhos que ele, mostram-se 
sempre disponíveis e estão sempre conversando e brincando com ele. O aluno possui uma 
professora auxiliar dentro da sala. Ela é responsável por ajudá-lo nas atividades dentro da escola. 
Ainda falando em diversidade, depois de falar de um aluno que tem dificuldades de 
aprendizagem, um outro aluno que vale ser lembro aqui é um que é bolsista na escola. Por ser uma 
escola particular, a maioria dos alunos são de “classe média – alta”, porém a escola é filantrópica e 
possui muitos bolsistas, situação em que fica evidente a diferença entre os alunos. O aluno em 
questão já encontra-se no Ensino Médio e durante muito tempo teve a ajuda dos colegas de turma 
para se manter firme nos estudos. O aluno não tinha dinheiro para comprar lanche, nem na cantina, 
nem para levar um lanche de casa, então os amigos sempre o ajudavam e a própria escola fornecia 
fichas semanais para ele na cantina. Também apresentava dificuldade em alguns conteúdos, por 
isso, os alunos organizavam grupos de estudos e monitorias para que ele aprendesse. 
Dentro das escolas, é possível identificar muitas crianças sonhadoras, alegres e determinadas 
como o João. Não com a mesma realidade dele, mas em contextos diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência Bibliográfica 
 
Texto de autoria de Afornali e Faria (sob orientação do autor), elaborado em 2006 para a disciplina 
de Antropologia, com o propósito de criação de um livro de história (infantil). In: MICHALISZIN, 
Mário Sergio. Educação e Diversidade. Curitiba. InterSaberes, 2012. (Série Dimensões da 
Educação).

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