Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados Evelly Aguiar - 047.986.132-31 2 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados Evelly Aguiar - 047.986.132-31 3 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO GESTAÇÃO DE ALTO RISCO Sabe-se que a gestação é um processo fisiológico, que representa para a gestante uma experiência de vida saudável, que envolve mudanças físicas, sociais e emocionais. Entretanto, existem alguns fatores que podem gerar riscos à gestação, que podem estar presentes antes da ocorrência da gestação ou surgir durante a gravidez. Tais fatores podem ser identificados pelos profissionais de saúde durante a assistência pré-natal. Na grande maioria das vezes, a presença de um ou mais desses fatores não significa, necessariamente, que haja a necessidade imediata de recursos mais avançados que os já oferecidos na assistência ao pré- natal de baixo risco. Entretanto, estes indicam a necessidade de maior atenção da equipe multiprofissional às gestantes que os apresentam e em alguns casos é necessário o encaminhamento para unidades de referência de pré-natal de alto risco. O risco gestacional pode ser aumentado ou estar presente nos casos em que há a presença dos seguintes fatores: Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis. Problemas relacionados à história reprodutiva anterior (ex: abortamento habitual etc.) Condições clínicas preexistentes (ex: hipertensão arterial, cardiopatias etc.) Exposição indevida ou acidental a fatores teratogênicos Doença obstétrica na gravidez atual (ex: diabetes gestacional, eclâmpsia etc.) Intercorrências clínicas (ex: doênças infectocontagiosas durante a gestação etc.) Evelly Aguiar - 047.986.132-31 4 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 1. COREMU / Residência Multiprofissional de Enfermagem - UFPR / 2016 / Enfermeiro - Na gestação de alto risco, é fundamental a identificação dos problemas existentes e o diagnóstico das doenças ligadas à gestação, a fim de iniciar o tratamento e tomar os cuidados necessários. Identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as situações que a mulher apresenta e que, ao engravidar, podem colocá-la sob predisposição natural à gestação de alto risco: ( ) Idade abaixo de 15 anos e acima de 40 anos. ( ) Desnutrição, hipertensão, infecção. ( ) Ser portadora do vírus da imunodeficiência humana. ( ) Viver em condições de risco e de extrema pobreza. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. A) V – V – V – V. B) V – V – F – F. C) V – V – F – V. D) F – F – V – V. E) F – F – F – V. Vamos, a seguir, estudar as principais complicações presentes no Pré-Natal de Alto Risco e que são recorrentes nas provas de Concursos Públicos e Residências. Tais complicações podem representar complicações graves, tanto fetais quanto maternas, aumentando a possibilidade da ocorrência de mortalidade materna e perinatal. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 5 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZ A Hipertensão Arterial na gravidez é definida da seguinte forma: Observe que para a gestante ser considerar hipertensa, é necessário que a elevação da pressão arterial (maior que 140/90 mmHg) seja observada pelo menos em duas medidas repetidas, espaçadas de no mínimo 4h. Considera-se pressão sistólica o primeiro ruído (aparecimento do som) e a pressão diastólica o quinto ruído de Korotkoff (desaparecimento do som). Como a pressão arterial da gestante deve ser verificada? A gestante deve estar sentada, com o braço no mesmo nível do coração e com um manguito de tamanho apropriado. Se for constatada mais elevada em um braço, o braço com os maiores valores deve ser usado para todas as medidas. Para a medida da pressão arterial, deve-se dar preferência aos aparelhos de coluna de mercúrio ou aneroides calibrados. Os aparelhos automáticos (digitais) só devem ser utilizados se forem corretamente validados para uso em pré-eclâmpsia. HAS na gestação PA igual ou maior que 140/90mmHg baseada na média de pelo menos duas medidas. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 6 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados O aumento de 30mmHg na pressão sistólica ou de 15mmHg na diastólica ou mais não deve ser usado como critério diagnostico. Neste caso, deve-se aumentar a atenção à gestante e programar consultas com maior frequência, atentando-se para a presença de proteinúria (excreção ≥ 300 mg de proteínas em urina de 24 horas) e elevação do ácido úrico (≥ 6 mg/dL). 2. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Técnico de enfermagem - COMPERVE (2019) - As alterações hipertensivas da gestação estão associadas a complicações graves fetais e maternas e a um risco maior de mortalidade materna e perinatal. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda a medida da pressão arterial (PA) em todas as consultas de pré -natal. Define-se hipertensão arterial na gestação como a presença de A) PAS ≥130 mmHg e/ou PAD ≥80 mmHg confirmada por outra medida realizada com intervalo de 24 horas entre as medidas. B) PAS ≥120 mmHg e/ou PAD ≥80 mmHg antes da 20ª semana, associada a proteinúria significativa. C) PAS ≥140 mmHg e/ou PAD ≥90 mmHg confirmada por outra medida realizada com intervalo de 4 horas entre as medidas. D) PAS ≥110 mmHg e/ou PAD ≥80 mmHg associada a oligúria (≥ 25 ml/h), cefaleia ou distúrbios visuais persistentes. CLASSIFICAÇÃO DAS SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZ Evelly Aguiar - 047.986.132-31 7 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados Além das classificações anteriores temos também as seguintes: A hipertensão gestacional é a elevação da pressão arterial após 20 semanas de gestação, sendo ausentes a proteinúria ou alterações sistêmicas. A hipertensão crônica é aquela que antecede a gravidez. A pré-eclâmpsia e a eclampsia no meio obstétrico são denominadas toxemia gravídica. Quando há a ocorrência de convulsão, a pré- eclâmpsia passa a ser denominada eclâmpsia. A pré-eclâmpsia ocorre quando a hipertensão se manifesta após a 20ª semana de gestação e é acompanhada de proteinúria, desaparecendo até 12 semanas pós-parto. A eclâmpsia é a forma mais grave das síndromes hipertensivas e nada mais é que a pré-eclâmpsia associada à presença de convulsões (pré-eclâmpsia + convulsões) que não estão relacionadas à epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva pré-existente. Ela pode ocorrer durante a gravidez, o parto ou no puerpério imediato. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 8 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados Não havendo proteinúria, a suspeita de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia é sustentada quando a elevação da pressão arterial vem acompanhada de cefaleia, distúrbios visuais, dor abdominal, plaquetopenia (diminuições no número de plaquetas) e aumento de enzimas hepáticas. Neste caso, a pré-eclâmpsia grave é diagnosticada como hipertensão associada a trombocitopenia (contagem de plaquetas < 100.000/mm3), alteração na função hepática, desenvolvimento de insuficiência renal, edema de pulmão e distúrbios cerebrais ou visuais. Por um tempo, o edema foi considerado critério diagnóstico diferencial para classificação das síndromes hipertensivas. Embora seja tipicamente presente em gestantes com pré-eclâmpsia/eclampsia, é visto em grávidas normaistambém, e em alguns casos sendo generalizado. Por esse motivo, de acordo com o Ministério da Saúde: 3. Prefeitura Municipal de Parnamirim - Técnico de enfermagem - COMPERVE (2019) - Uma mulher grávida com 34 semanas de gestação, sem história de epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva, foi atendida no setor de urgência de uma maternidade apresentando convulsões tônico-clônicas generalizadas, quadro hipertensivo e proteinúria. A síndrome hipertensiva que caracteriza esse quadro é a A) síndrome de HELLP. B) pré-eclâmpsia. C) hipertensão crônica. D) eclampsia Evelly Aguiar - 047.986.132-31 9 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 4. Prefeitura Municipal de Natal - Enfermeiro - COMPERVE (2018) - As síndromes hipertensivas na gravidez são as maiores causas de morbidade e mortalidade materna e fetal (BRASIL, 2012). Dentre essas síndromes, destaca-se a hipertensão crônica na gestação que corresponde à hipertensão de qualquer etiologia quando o nível da pressão arterial for A) igual a 130/90 mmHg antes da gravidez ou diagnosticada até a 24ª semana da gestação ou além de doze semanas após o parto. B) maior ou igual a 140/100 mmHg no início da gravidez ou diagnosticada após a 24ª semana da gestação ou além de oito semanas após o parto. C) maior ou igual a 140/90 mmHg antes da gravidez ou diagnosticada até a 20ª semana da gestação ou além de doze semanas após o parto. D) igual a 150/100 mmHg no início da gravidez ou diagnosticada após a 20ª semana da gestação ou além de oito semanas após o parto. 5. Prefeitura Municipal de Buritizal - Enfermeiro - VUNESP (2018) Durante a consulta de enfermagem de pré-natal, A.P., 28 anos, primigesta com 32 semanas de idade gestacional, informou que não vinha se sentindo bem desde o início da manhã. Relatou cefaleia, tonturas, escotomas, epigastralgia e náuseas. Ao realizar o exame físico, o enfermeiro observou, entre outros itens: ausência de sangramento vaginal, dinâmica uterina ausente, feto único, cefálico, com frequência cardíaca = 144 batimentos por minuto. Ao realizar os sinais vitais da gestante obteve: temperatura = 37 ºC; pulso = 90 batimentos por minuto; respiração = 20 respirações por minuto; pressão arterial = 142 X 92 mmHg. Ao realizar o teste rápido para proteinúria obteve resultado positivo. Frente a essa situação, o enfermeiro solicitou atendimento médico considerando se tratar de um caso de A) descolamento prematuro de placenta B) eclâmpsia. C) gastrite D) pré-eclâmpsia. E) doença trofoblástica gestacional. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 10 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 6. Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) - Técnico de enfermagem - NUCEPE (2017) - Uma das intercorrências no pré- natal é a pré- eclâmpsia, que se caracteriza por: A) aparecimento de hipertensão arterial sistêmica e proteinúria após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas. B) convulsões que não podem ser atribuídas a outras causas anteriores. C) sangramento vaginal, súbito, de cor vermelho-vivo, de quantidade variável, indolor. É episódica, recorrente e progressiva. D) pressão arterial sistólica atingindo valor ≥ 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica atingindo valor ≥ 90 mmHg, em duas medidas com intervalo de pelo menos quatro horas. E) presença de sangramento vaginal intermitente, de intensidade variável, indolor e, por vezes, acompanhado da eliminação de vesículas. 7. Prefeitura de Dracena - SP - Auxiliar de Enfermagem - Big Advice (2017) - Ao realizar atendimento de urgência a uma gestante com convulsões tônico-clônica generalizada e quadro hipertensivo, a auxiliar de enfermagem deve estar atenta para possibilidade de: A) Epilepsia. B) Eclampsia. C) Hipertensão crônica. D) Hipertensão gestacional. E) N.D.A. SÍNDROME HELLP Além da eclâmpsia, temos também, como considerada forma de agravamento da pré-eclâmpsia, a ocorrência da Síndrome HELLP. Esta síndrome, portanto, também está relacionada à ocorrência da hipertensão durante a gestação e costuma desenvolver-se de maneira repentina durante a gravidez e em cerca de 20% dos casos de pré- eclâmpsia grave. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 11 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados As manifestações clínicas na Síndrome HELLP são: hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia. A presença de náuseas, vômitos e/ou dor epigástrica é fator de risco significativo de morbidade materna. Vejamos a classificação da Síndrome HELLP: Evelly Aguiar - 047.986.132-31 12 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados O diagnóstico diferencial da Síndrome HELLP se dará pela ocorrência de Hepatite virótica, cólica biliar, refluxo gastroesofágico, colecistite, lúpus eritematoso, úlcera gástrica, insuficiência renal aguda pós-parto, síndrome hemolítico-urêmica, púrpura trombocitopênica trombótica e púrpura trombocitopênica autoimune. As principais medidas no controle da Síndrome HELLP são Na administração do Sulfato de Magnésio, é importante o seguinte cuidado: O gluconato de cálcio a 10% atua como antídoto. É indispensável manter sempre à mão uma ampola de 10ml, para aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória. 8. Marinha do Brasil / 2016 / Enfermeiro - Segundo Araújo (2012), a Síndrome de HELLP é caracterizada por: A) disúria, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. B) coagulação intravascular disseminada, elevação das lipases e hipertensão. C) hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. D) coagulação intravascular disseminada, disúria e hipertensão. E) hemólise, elevação das enzimas hepáticas e disúria. Controle da pressão arterial Tratar a pressão sistólica ≥ 150mmHg manter a pressão diastólica entre 80-90mmHg. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 13 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 9. Fundação Sousândrade / Pref. Paço do Lumiar - MA / 2014 / Enfermeiro - Gestante de 34 semanas foi internada com diagnostico de síndrome HELLP, sendo especifico no caso, a ocorrência de A) Disfunção Hepática B) Anemia C) Poliúria D) Hipotensão Arterial E) Polidipsia 10. AOCP / EBSERH/HU-UFGD / 2014 / Enfermeiro Obstetra - O que significa síndrome HELLP em uma gestante? A) É o quadro clínico caracterizado por hemólise, leucocitose e diminuição das enzimas cardíacas. B) É o quadro clínico caracterizado por proteinúria, aumento do número de plaquetas e cefaleia. C) É o quadro clínico caracterizado por cefaleia, elevação do hematócrito e diminuição das enzimas hepáticas. D) É o quadro clínico caracterizado por hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia. E) É o quadro clínico caracterizado por leucopenia, elevação do hematócrito e aumento das enzimas digestivas. 11. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Técnico de enfermagem - COMPERVE (2018) - Uma gestante de 32 anos de idade foi admitida na maternidade com diagnóstico de eclâmpsia. A ocorrência de convulsões em mulheres com pré-eclâmpsia caracteriza o quadro de eclâmpsia e o técnico de enfermagem é o profissional que prepara e administra anticonvulsivantes. A droga de escolha para esse caso é A) sulfato de magnésio. B) gluconato de cálcio. C) bicarbonato de sódio. D) nitroprussiato de sódio. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 14 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 12. Secretaria de Estado da Saúde - Santa Catarina (SES-SC)- Enfermeiro - FEPESE (2017) - Analise as afirmativas relacionadas com as síndromes hipertensivas da gravidez: 1. A síndrome HELLP é o quadro cli ́nico caracterizado por hemo ́lise, elevac ̧ão de enzimas hepa ́ticas e plaquetopenia, que decorre do agravamento do quadro de pré- eclâmpsia. 2. Nas gestantes que fazem uso do Sulfato de Magnésio, é indispensa ́vel manter sempre a ̀ mão o gluconato de ca ́lcio que atua como anti ́doto no caso de eventual parada cardíaca. 3. Na pré-eclâmpsia para a avaliação das condições fetais, são preconizadas a contagem de movimentos fetais, a avaliac ̧a ̃o do crescimento fetal e do li ́quido amniótico e a cardiotocografia basal. 4. Os ni ́veis se ́ricos diminuídos de a ́cido u ́rico correlacionam-se com restric ̧ão de crescimento fetal intrauterino. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. B) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4. C) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. D) São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. E) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4. TRATAMENTO DAS SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GRAVIDEZ Na pré-eclâmpsia leve (e na hipertensão gestacional), é realizado o tratamento conservador, até a 37ª semana gestacional. Estão entre as principais medidas: - Tratamento ambulatorial com consultas semanais; - Avaliação da sintomatologia materna para acompanhar o agravamento da doença, verificação dos movimentos fetais (diariamente pela gestante), mensuração da pressão sanguínea (2 vezes/semana) e Evelly Aguiar - 047.986.132-31 15 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados contagem de plaquetas e enzimas hepáticas (semanalmente). Na hipertensão gestacional, deve-se realizar também a pesquisa de proteinúria (semanal). Em caso de eclâmpsia ou síndrome HELLP, a paciente deve ser imediatamente transferida para centro de unidade intensiva. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS NA GRAVIDEZ Entre 10 a 15% das gestações apresentam hemorragias. Essas podem representar complicação gestacional ou agravos ginecológicos concomitantes com o período gravídico. As síndromes hemorrágicas na gravidez podem ocorrer na primeira e na segunda metade da gestação. Vejamos a seguir as mais importantes síndromes hemorrágicas e o período em que elas ocorrem: Entre as síndromes hemorrágicas da primeira metade da gestação, as mais cobradas pelas Bancas nos concursos públicos e residências são o abortamento, a gravidez ectópica e a mola hidatiforme. Da segunda Evelly Aguiar - 047.986.132-31 16 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados metade da gestação, as mais cobradas são a placenta prévia e o descolamento prematuro de placenta. Por esta razão, focaremos nosso estudo nestas síndromes. 13. (CEPUERJ/Residência Multiprofissional de Enfermagem – UERJ/2016 / Enfermeiro) As possíveis situações hemorrágicas da segunda metade da gestação são: A) abortamento, rotura da vasa prévia e descolamento prematuro da placenta B) abortamento, gravidez ectópica e neoplasia trofoblástica gestacional benigna C) placenta prévia, descolamento prematuro de placenta e rotura da vasa prévia D) placenta prévia, gravidez ectópica e neoplasia trofoblástica gestacional benigna 14. COREMU - UFG / Residência Multiprofissional de Enfermagem - UFG / 2016/ Enfermeiro - A hemorragia, presente em cerca de 10% a 15% durante as gestações, pode representar complicação gestacional ou agravos ginecológicos no período gravídico. As situações hemorrágicas gestacionais mais importantes são: A) placenta prévia, rotura uterina e desenvolvimento de proteinúria. B) rotura uterina, descolamento corioamniótico e desenvolvimento de proteinúria. C) gravidez ectópica, rotura uterina e glomerulonefrite. D) placenta prévia, abortamento e descolamento coriomniótico. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 17 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados ABORTAMENTO (Hemorragias da 1ª metade da gravidez) O abortamento é a expulsão de feto pesando < 500 g ou com < 22 semanas de gestação. O produto da concepção eliminado no abortamento é chamado aborto. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas. 15. AOCP / EBSERH/HUJM-UFMT / 2014 / Enfermeiro - A Organização Mundial de Saúde define abortamento como a interrupção da gravidez até a) a 26ª semana, independente do peso do produto da concepção. b) a 10ª-12ª semana, com produto da concepção pesando menos que 600 gramas. c) a 21ª-26ª semana, com produto da concepção pesando menos que 800 gramas. d) a 20ª-22ª semana, com produto da concepção pesando menos que 500 gramas. e) a 18ª-24ª semana, independente do peso do produto da concepção. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 18 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados Conforme vimos, o abortamento pode ser classificado de várias formas. Vejamos o que ocorre em cada uma destas situações: Abortamento espontâneo: é a perda involuntária (não provocada) da gestação. Ameaça de abortamento: é a ocorrência de sangramento uterino com a cérvix (colo do útero) fechada, sem eliminação de tecidos ovulares. Temos aqui uma gravidez complicada por sangramento antes de 22 semanas. Neste caso, o abortamento ainda não ocorreu. Trata-se de uma ameaça de sua ocorrência. O sangramento é de pequena a moderada intensidade, podendo estar acompanhado de dores (tipo cólicas), geralmente pouco intensas. O colo uterino (orifício interno) encontra-se fechado e o volume uterino é compatível com o esperado para a idade gestacional. Não existem sinais de infecção neste caso. Abortamento completo: ocorre quando todo o conteúdo uterino foi eliminado, sem a necessidade de intervenção médica ou cirúrgica. Figura 1 Ameaça de Abortamento. Fonte: REZENDE, 2017. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 19 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados A perda sanguínea e as dores diminuem ou cessam após a expulsão do conteúdo uterino. O colo uterino (orifício interno) pode estar aberto e o útero mostra-se menor que o esperado para a idade gestacional. Abortamento incompleto: ocorre quando apenas uma parte do conteúdo uterino foi eliminado. Podem estar retidos feto, placenta ou membranas. Abortamento inevitável: ocorre quando há sangramento e dilatação do colo uterino mas ainda não ocorreu eliminação de conteúdo uterino. O sangramento é maior que na ameaça de abortamento, que diminui com a saída de coágulos ou de restos ovulares, e as dores costumam ser de maior intensidade que na ameaça. O orifício cervical interno encontra-se aberto. Em gestações com menos de 12 semanas indica-se a aspiração manual intrauterina (AMIU), por ser mais segura e permitir o esvaziamento mais rápido. Quando esta não é possível, é realizada a curetagem uterina. Na indisponibilidade de AMIU ou curetagem, estando Figura 2 Abortamento Completo. Fonte: REZENDE, 2017 Figura 3 Abortamento Incompleto. Fonte: REZENDE, 2017 Evelly Aguiar - 047.986.132-31 20 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados o colo pérvio, é utilizado como tratamento alternativo o misoprostol 400 a 600μg, pela via sublingual. Abortamento retido: ocorre quando ocorre há fetal (em geral por semanas), porém o mesmo permanece na cavidade uterina, sem ser eliminado. O colo geralmente se encontra fechado, podendo ocorrer leve sangramento. Abortamento infectado: ocorrequando o abortamento é acompanhado de infecção intrauterina. As manifestações clínicas mais frequentes são: elevação da temperatura (febre), sangramento genital com odor fétido e dores abdominais ou eliminação de secreção purulenta pelo colo uterino. Abortamento habitual: consiste em perdas espontâneas e sucessivas de 3 ou mais gestações. Para o diagnóstico do abortamento, toda gestante com sangramento vaginal no 1º trimestre deve ser submetida a exame abdominal, exame especular e toque. Caso o colo ainda esteja fechado ou haja incerteza no diagnóstico, está indicada a realização da ultrassonografia para avaliação das condições do saco gestacional (com ou sem descolamento) e da vitalidade fetal (embrião com ou sem batimentos). Evelly Aguiar - 047.986.132-31 21 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 16. COMPERVE / UFRN / 2016 / Enfermeiro - Mulher secundigesta, tendo o primeiro parto vaginal de feto à termo, encontra-se com idade gestacional de 12 semanas pela data da última menstruação e 12 semanas e 3 dias pela ultrassonografia. Chegou ao serviço apresentando sangramento genital de pequena intensidade, referindo dor discreta, tipo cólicas, em baixo ventre. O colo uterino encontra-se impérvio, o volume uterino é compatível com o esperado para a idade gestacional, e não existem sinais de infecção. Diante dessas considerações, a hipótese diagnóstica mais provável é A) ameaça de abortamento. B) abortamento habitual. C) aborto incompleto. D) aborto inevitável. 17. Instituto Hospital Base do Distrito Federal - Enfermeiro - CESPE (2018) - Com relação às orientações nacionais para gestações de alto risco, julgue o item subsecutivo. Casos de abortamento infectado são mais associados a ocorrências espontâneas, decorrentes da falta de higienização regular. ( ) Certo ( ) Errado 18. COMPERVE / UFRN / 2017 / Enfermeiro - Considera-se abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. De acordo com o Manual Técnico de Gestação de Alto Risco, do Ministério da Saúde, os abortamentos podem ser classificados de várias formas. Assim, conceitua-se “abortamento inevitável” quando A) ocorrem perdas espontâneas e sucessivas de três ou mais gestações. B) foi eliminada a totalidade do conteúdo uterino. C) ocorre a morte do embrião ou feto e o mesmo permanece na cavidade uterina, sem ser eliminado, pois o colo se encontra fechado. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 22 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados D) há sangramento e dilatação cervical, mas ainda não ocorreu eliminação de conteúdo uterino. 19. IBFC / SESA - PR / 2016 / Enfermeiro - Uma gestante, de 16 semanas de gestação, chega ao Pronto-Atendimento com sangramento de origem intrauterina, com contrações uterinas, sem dilatação da cérvice e sem expulsão dos produtos da concepção. Esse caso indica: A) Ameaça de aborto. B) Aborto Espontâneo Tardio. C) Aborto provocado. D) Aborto espontâneo precoce. GRAVIDEZ ECTÓPICA (Hemorragias da 1ª metade da gravidez) Evelly Aguiar - 047.986.132-31 23 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados A nidação é o processo de que envolve a implantação do óvulo fecundado na parede do endométrio. Constitui-se um dos estágios iniciais da gravidez. Sendo assim, a gravidez ectópica ocorre quando o ovo se implanta fora do útero, e, nesse sentido, é sinônimo de gravidez extrauterina (tubária, ovariana, abdominal). São fatores de risco para gravidez ectópica: História de gravidez ectópica prévia; Cirurgia tubária prévia; Infecções tubárias anteriores; Contracepção com progesterona ou DIU. Entretanto, em muitos casos a gravidez ectópica ocorre na ausência de fatores de riscos. A dor e o sangramento vaginal são os sintomas mais importantes da gravidez ectópica. Figura 4 Possibilidades de Gravidez Ectópica (Fonte: REZENDE, 2017) Evelly Aguiar - 047.986.132-31 24 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados O tratamento clínico com metotrexato (MTX) é uma alternativa à cirurgia em mulheres selecionadas conforme critérios. O tratamento cirúrgico pode ser conservador ou radical. No conservador, a trompa é preservada e no radical é realizada salpingectomia (retirada da trompa). 20. UFPI - COPESE / Residência Multiprofissional de Enfermagem - UFPI / 2016 / Enfermeiro - Uma mulher de 32 anos, G 2, P 1, A 0, está na 8 semana de gestação, de acordo com as datas. Ela chegou ao pronto atendimento apresentando sangramento vaginal. Ao exame físico, não foram detectadas massas nem sensibilidade nos anexos, o útero está dolorido e a cérvice está fechada. Os níveis de hCG estão em 2000 m UI/mL e a ultrassonografia transvaginal mostram ausência de gestação intrauterina, massas nos anexos ou líquido livre. De acordo com a descrição dos achados, é provável: A) Aborto incompleto. B) Gravidez molar. C) Aborto completo. D) Gravidez ectópica. E) Hiperêmese gravídica. 21. UFG /Órgão: Universidade Federal de Goiás - UFG / 2013 / Enfermeiro - A gestação ectópica ameaça a vida da mulher e, por isso, a remoção cirúrgica do embrião é o tratamento de escolha. Enquanto não se realiza o tratamento cirúrgico, há aumento do risco de rompimento da tuba uterina, e os principais sinais e sintomas desse rompimento são: A) hemorragia e choque. B) alteração do padrão menstrual e cefaleia. C) cólica abdominal e abaulamento suprapúbico. D) hipertermia e hipertensão. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 25 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados MOLA HIDATIFORME (NEOPLASIA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL BENIGNA) (Hemorragias da 1ª metade da gravidez) O atraso menstrual é a primeira manifestação de uma gravidez. Na gravidez molar pode ocorrer sangramento indolor e de intensidade progressiva, às vezes associado a eliminação de vesículas com aspecto de “cachos de uva”. O aumento do tamanho uterino além do esperado para a idade gestacional ocorre em até 50% dos casos. Em consequência das perdas sanguíneas pode haver anemia. A exacerbação dos sintomas de gravidez, às vezes com presença de náuseas e vômitos de difícil controle (hiperemese gravídica, pré- eclâmpsia, tireotoxicose), também pode sinalizar a suspeita de mola hidatiforme. A dosagem do hormônio gonadotrófico coriônico (βHCG) geralmente demonstra níveis elevados para a idade gestacional Evelly Aguiar - 047.986.132-31 26 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados correspondente. A ultrassonografia é o método mais preciso para diferenciar gestação normal da gravidez molar. Todas as gestantes com mola hidatiforme devem ter acompanhamento clínico e laboratorial visando à detecção precoce de recorrência, assim como a evolução para formas malignas da neoplasia trofoblástica gestacional. 22. Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro - Enfermeiro - Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ (2019) - Dentre as intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes, uma das mais importantes situações hemorrágicas na gravidez, que pode ocorrer na primeira metade da gestação, é: A) placenta prévia B) mola hidatiforme C) descolamento prematuro de placenta D) amniorrexe prematura 23. UFRN COMPERVE / UFRN / 2016 / Enfermeiro - Quando uma gestante apresenta diagnóstico de mola hidatiforme, qual hormônio fica aumentado na urina de 24h? A) Gonadotrofina coriônica; B) Progesterona; C) Estrógeno; D) Prolactina; E) Luteinizante. Evelly Aguiar - 047.986.132-3127 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados HEMORRAGIAS DA 2ª METADE DA GRAVIDEZ De acordo com as imagens acima, podemos ver que a placenta normalmente fica situada na parte superior do útero. Entretanto, no Descolamento Prematuro de Placenta e na Placenta Prévia temos uma alteração em relação à posição de implantação da placenta na segunda metade da gravidez. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA (DPP) É definido como a separação da placenta da parede uterina antes do nascimento do feto, em gestação de 20 ou mais semanas, que pode ser parcial ou total. Em uma gravidez normal, a placenta está ligada à parede interna do útero até o nascimento do concepto. Entretanto, no descolamento Evelly Aguiar - 047.986.132-31 28 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados prematuro da placenta, ela se rompe da parede do útero precocemente; antes do nascimento do bebê. O DPP incide em 1% das gestações e é causa importante de sangramento vaginal na segunda metade da gravidez, especialmente entre 24 e 26 semanas e está entre as piores complicações obstétricas, aumentando a ocorrência de morbimortalidade materna por maior incidência de hemorragia, de anemias, coagulopatias, hemotransfusões, cesárea, histerectomia e até morte materna. Podem ocorrer ainda complicações perinatais, como prematuridade, restrição de crescimento fetal, baixo peso ao nascer, sofrimento fetal e óbito perinatal. No DPP, o sangue chega à decídua e os vasos maternos se abrem e o espaço retroplacentário é invadido. O útero reage com hipertonia, aumenta a tensão no local da coleção sanguínea, provocando o descolamento de novas áreas. Parte do sangue coagula, fica aprisionada atrás da placenta e será eliminada somente após o parto, constituindo o hematoma retroplacentário. Outra parte descola as membranas e flui para o exterior, configurando a hemorragia externa, que ocorre em 80% dos casos; nos 20% restantes, o sangue fica totalmente retido, determinando a hemorragia oculta. Em 10 a 20% dos casos de DPP, a hemorragia oculta é intensa. Os sinais e sintomas mais frequentes são dor abdominal; persistência da dor entre as contrações no trabalho de parto; sangramento genital de quantidade variável; história de hipertensão; pesquisar presença de outros fatores de risco. A hipertonia uterina é pontual, acompanhada de contrações de elevada frequência e de baixa intensidade. À palpação, o útero é duro e doloroso. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 29 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados O diagnóstico do DPP é eminentemente clínico: sangramento e dor abdominal. A ultrassonografia tem um papel muito limitado nessa condição pode ser realizado nos casos onde há estabilidade hemodinâmica materna e vitalidade fetal preservada, e quando há dúvida sobre a localização placentária, e apresentação fetal, assim como para estimativa de peso do feto. Figura 5 Tipos de DPP: com hemorragia oculta (A) e com hemorragia Fonte: REZENDE, 2017 24. CONSULPLAN / TRF 2ª Região /2017 /Enfermeiro - “Gestante chega ao pronto-socorro com sangramento intenso associado a dor em baixo ventre. Trata-se de uma primigesta com 35 semanas de gestação. Relata que a dor iniciou de maneira abrupta.” Dentre as situações apresentadas, assinale a mais compatível com este quadro clínico. A) Trabalho de parto. B) Síndrome de HELLP. C) Trabalho de parto prematuro. D) Descolamento prematuro de placenta. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 30 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 25. AOCP / EBSERH/HUCAM-UFES /2014 / Enfermeiro - O Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) apresenta-se como importante intercorrência na gestação. Assinale a alternativa INCORRETA sobre os sinais e sintomas do DPP. A) O hematoma retroplacentário está presente. B) É um processo doloroso. C) A inserção placentária é anormal. D) Há visualização de sangramento escuro, geralmente com coágulos. E) O sangramento vaginal pode ser oculto em 20% dos casos. 26. NUCEPE / Prefeitura de Parnaíba-PI / 2016 / Enfermeiro - Intercorrência obstétrica caracterizada pelo aparecimento de dor abdominal súbita, com intensidade variável, perda sanguínea de cor vermelho escura, com coágulos e em quantidade, às vezes, pequena, que pode ser compatível com o quadro materno de hipotensão ou de choque. A) Placenta prévia. B) Mola hidatiforme. C) Gravidez ectópica. D) Descolamento prematuro da placenta. E) Abortamento. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 31 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados PLACENTA PRÉVIA É definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero. Neste caso, a placenta estará na porção mais baixa da cavidade uterina, recobrindo o orifício interno do colo do útero (canal do parto) ou perto deste. Pode ser classificada em 4 tipos: central, parcial, marginal e baixa. A cesárea anterior constitui o fator de risco mais importante para a placenta prévia e o risco aumenta progressivamente com o número de procedimentos. Constituem outros fatores de risco: qualquer cicatriz uterina, idade materna avançada, multiparidade, tabagismo e gravidez gemelar. O diagnóstico da placenta prévia deve ser realizado por ultrassonografia transabdominal de 20 a 24 semanas, mas a confirmação é feita pela ultrassonografia transvaginal, muito mais precisa que a abdominal. Figura 6 Tipos de placenta prévia: central (A), parcial (B), marginal (C) e baixa (D). Fonte: REZENDE, 2017 Evelly Aguiar - 047.986.132-31 32 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados O sangramento na placenta prévia é indolor no segundo ou terceiro trimestre. Geralmente ocorre em pequena quantidade e é autolimitado, não levando a uma espoliação materna significativa. 27. UFRN COMPERVE / UFRN / 2016 / Enfermeiro - Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero. O principal fator de risco para placenta prévia é a a) Gemelaridade. b) Cesariana anterior. c) Multiparidade. d) Curetagem anterior. Vejamos a seguir, um quadro comparativo das duas síndromes hemorrágicas da gravidez em estudo: DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA (DPP) • Placenta separada da parede uterina antes do parto • Sangramento de coloração escurecida, com coágulos • Presença de dor • Sofrimento fetal agudo • Aumento do tônus uterino (hipertonia) • Sinais de choque PLACENTA PRÉVIA • Placenta implantada no segmento inferior do útero. • sangramento intermitente e abundante, de coloração vermelho vivo, sem coágulos • Sangramento indolor, • Sofrimento fetal agudo • Tônus uterino preservado • Sem sinais de choque Evelly Aguiar - 047.986.132-31 33 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 28. Prefeitura Municipal de Fortaleza - Enfermeiro (2018) - Entre as complicações gestacionais, têm-se as síndromes hemorrágicas, sendo mais comuns, na segunda metade da gestação, as seguintes situações: A) gravidez ectópica e descolamento prematuro da placenta. B) placenta prévia e abortamento. C) descolamento corioamniótico e neoplasia trofoblástica gestacional benigna. D) placenta prévia e descolamento prematuro da placenta. 29. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Enfermeiro - COPERVE (2018) - Uma mulher é admitida na unidade obstétrica com 30 semanas de gestação, com início repentino de sangramento vaginalde cor vermelha brilhante. Seu útero está macio e numa escala de dor de 0 a 10, relata 0. O batimento cardíaco fetal é de 140 batimentos/minuto. O(A) enfermeiro(a) identifica corretamente que esses achados de avaliação estão relacionados à/ao: A) deslocamento prematuro de placenta. B) ameaça de aborto. C) trabalho de parto prematuro. D) placenta prévia. E) pré-eclâmpsia. 30. PRÓ-MUNICÍPIO / Pref. de Morrinhos - CE /2016 / Enfermeiro - Sobre as emergências obstétricas, julgue os itens a seguir: I. A gravidez ectópica (GE) é aquela que ocorre fora do útero, mais comumente na tuba uterina. Entretanto, pode acontecer a implantação cervical nos ovários ou na cavidade abdominal; II. A doença trofoblástica acomete o trofoblasto ou vilosidades placentárias. É considerada uma forma anormal de gravidez. Nessa condição, o sangramento vaginal é o sintoma mais presente entre o primeiro e segundo trimestre gestacional; III. A placenta prévia é decorrente da separação completa ou parcial, abrupta e intempestiva da placenta, normalmente inserida no corpo uterino, em gestação acima de 20 semanas e antes da expulsão do feto; IV. O descolamento prematuro de placenta é a inserção total ou parcial da placenta, após a 28ª semana de gestação, na porção inferior do útero. Pode ocorrer por dificuldades na nidação devido às condições desfavoráveis para implantação do ovo ou, ainda, por estar imaturo. Estão corretos apenas os itens: Evelly Aguiar - 047.986.132-31 34 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados A) I e II; B) I, II e III; C) III e IV; D) II, III e IV. 31. COREMU - UFG / Residência Multiprofissional de Enfermagem - UFG / 2016 /Enfermeiro - Entre 10 a 15% das gestações apresentam hemorragias. Estas podem representar complicação gestacional ou agravos ginecológicos concomitantes com o período gravídico. Dentre as principais causas das hemorragias, na segunda metade de gestação, tem-se: A) mola hidatiforme. B) descolamento corioaminiótico. C) gravidez ectópica. D) descolamento prematuro de placenta. 32. AOCP / EBSERH/HUJM-UFMT /2014 / Enfermeiro Uteista - Gestante, 29 semanas de idade gestacional, foi internada na UTI com síndrome de HELLP, sendo iniciado sulfato de magnésio, terapia antihipertensiva e administração de corticoides. Na evolução, ao serem avaliados os batimentos cardiofetais com uso de sonar-doppler fetal foi constatado 100bpm. Diante desse caso, é correto afirmar que A) o antídoto do sulfato de magnésio é o gluconato de cálcio 10%. B) há boa vitalidade fetal. C) a síndrome de hellp se caracteriza por hemólise, edema, leucopenia, leucocitúria e plaquetopenia. D) o corticoide foi indicado para potencializar o efeito da terapia anti-hipertensiva. E) a nitroglicerina é a droga de escolha no tratamento anti-hipertensivo pelo risco de envenenamento cianídrico fetal pelo uso de nitroprussiato de sódio. 33. FEPESE / Residência Multiprofissional de Enfermagem - UFSC / 2016 /Enfermeiro - Com relação à Placenta Prévia (PP) e ao descolamento Prematuro da Placenta (DPP), assinale a alternativa incorreta A) Descolamento Prematuro de Placenta é a separação abrupta da placenta antes do nascimento do feto. B) Placenta Prévia corresponde a um processo patológico da gravidez, em que a implantação da placenta, inteira ou parcialmente, ocorre no segmento inferior do útero. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 35 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados C) No Descolamento Prematuro de Placenta o útero, em geral, encontra-se de consistência normal, doloroso, sensível às manobras palpatórias e os batimentos cardíacos fetais podem estar alterados ou ausentes. D) Na Placenta Prévia é relatada perda sanguínea por via vaginal, súbita, de cor vermelho vivo, de quantidade variável, e não acompanhada de dor. E) No Descolamento Prematuro de Placenta o aparecimento de dor abdominal é súbita, com intensidade variável, perda sanguínea de cor vermelho escuro. Em alguns casos, o sangramento pode ser oculto. 34. UPENET / Residência Multiprofissional em Saúde - UPE / 2017 / Enfermeiro - As síndromes associadas à hipertensão na gravidez são caracterizadas por diferentes graus de comprometimento clínico heterogêneo e alterações laboratoriais. Os achados clínicos podem se manifestar tanto como uma síndrome materna (hipertensão, proteinúria e/ou sintomas variados)quanto como uma síndrome fetal (crescimento intrauterino retardado), ou ainda, como ambos. Sobre isso, leia as afirmações abaixo: I. Proteinúria é definida como a excreção de 0,3mg de proteínas ou mais em urina de 24 horas. II. Aumento de 30mmHg na pressão sistólica ou 15mmHg na diastólica, quando os valores absolutos estiverem abaixo de 140/90mmHg, não deve ser usado como critério diagnóstico. III. A dosagem de hemoglobina e hematócrito na abordagem laboratorial da mulher apoia-se no fato de que a hemoconcentração geralmente está presente na pré- eclâmpsia, sendo um indicador de gravidade. IV. Na pré-eclâmpsia, assim que se tiver o diagnóstico, a conduta dependerá da gravidade e da idade gestacional. Na pré-eclâmpsia, a antecipação do parto é o único tratamento definitivo. Na eclâmpsia, a conduta obstétrica visa à estabilização do quadro materno, a avaliação das condições de bem-estar fetal e a antecipação do parto em qualquer idade gestacional. V. A terapia anticonvulsivante pode ser indicada para se prevenir convulsões. A droga de escolha nesses casos são os benzodiazepínicos, devendo ser utilizados em gestantes com pré-eclâmpsia grave, admitidas para conduta expectante, apenas nas primeiras 24 horas. Se a gestante apresentar elevação de quadro hipertensivo ou sinais de irritabilidade neurológica, a opção é iniciar o sulfato de magnésio de imediato. Está CORRETO, apenas, o que se afirma em A) I e II. B) II e III. C) III, IV e V. D) II, III e IV. E) I, IV e V. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 36 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 35. COREMU / Residência Multiprofissional de Enfermagem - UFPR / 2016 /Enfermeiro - Quadro clínico, caracterizado por convulsões tônico-clônicas generalizadas ou coma em mulher, que ocorre, especificamente, durante a gravidez, parto ou puerpério imediato, com qualquer quadro hipertensivo, não causado por doença convulsiva, corresponde a: A) epilepsia. B) crise tireotóxica. C) eclampsia. D) síndrome de hellp. E) psicose puerperal. 36. Marinha do Brasil / 2015 / Enfermeiro - Que condição obstétrica é caracterizada pelo desenvolvimento total ou parcial da placenta no segmento uterino inferior, com sangramento vaginal indolor? A) Placenta prévia. B) Coriocarcinoma. C) Descolamento de placenta. D) Incompetência cervical. E) Mola hidatiforme. 37. UFG / Universidade Federal de Goiás - UFG / 2015 / Enfermeiro - Leia o caso a seguir. Uma paciente com idade gestacional de 25 semanas é atendida na 4ª consulta de pré-natal. Durante o exame físico, o enfermeiro evidenciou uma pressão arterial de 144/96 mmHg e outra de 142/94 mmHg. Nas anotações das consultas anteriores, os valores foram de: 120/80 mmHg; 130/88 mmHg e 130/86mmHg. Antes de engravidar, seus valores pressóricos eram em torno de 100/70 mmHg. Diante deste quadro e considerando o Manual Técnico de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (2012), conclui-se que esta gestante apresenta. A) eclâmpsia, pois foi observada hipertensão antes de 20 semanas de gestação e diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez. B) pré-eclampsia, pois apresentou aumento de 30mmhg na pressão sistólica e 15mmhg na diastólica, quando comparada à pressão arterial prévia à gestação. C) hipertensão arterial gestacional, pois apresentou médiade pelo menos duas medidas igual ou maior que 140/90mmhg na gestação. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 37 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados D) hipertensão arterial crônica, pois apresentou valores alterados nas consultas anteriores de pré-natal. 38. AOCP / EBSERH/HU-UFS /2014 / Enfermeiro Obstetra - Relacione as colunas no que diz respeito a hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gestação e, a seguir, assinale a alternativa com a sequência correta. 1. Pré-eclâmpsia. 2. Eclâmpsia. 3. Hipertensão arterial sistêmica crônica. 4. Hipertensão gestacional. ( ) Corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser atribuídas a outras causas. ( ) Caracterizada por HAS detectada após a 20ª semana, sem proteinúria, podendo ser definida como “transitória” (quando ocorre normalização após o parto) ou “crônica” (quando persistir a hipertensão). ( ) Caracterizada pelo aparecimento de HAS e proteinúria (>300 mg/24h) após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas. ( ) É definida por hipertensão registrada antes da gestação, no período que precede à 20ª semana de gravidez ou além de doze semanas após o parto. A) 1 – 4 – 2 – 3. B) 4 – 2 – 3 – 1. C) 2 – 4 – 1 – 3. D) 2 – 1 – 3 – 4. E) 3 – 4 – 1 – 2. 39. AOCP / EBSERH/HUSM-UFSM / 2014 / Enfermeiro - “Corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser atribuídas a outras causas”. O enunciado refere-se à A) hipertensão crônica. B) eclâmpsia. C) hipertensão gestacional. D) pré-eclâmpsia. E) pré-eclâmpsia superposta à has crônica. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 38 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados 40. AOCP / EBSERH/HUJM-UFMT / 2014 / Enfermeiro Obstetra - A terapia anticonvulsivante é indicada para prevenir convulsões recorrentes em mulheres com eclâmpsia, assim como o aparecimento de convulsões naquelas com pré- eclâmpsia, sendo o medicamento de escolha A) o clonazepam. B) a carbamazepina. C) o ácido valpróico. D) o gluconato de cálcio. E) o sulfato de magnésio. 41. AOCP / EBSERH/HU-UFGD / 2014 / Enfermeiro - Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. “Abortamento é a morte ou expulsão ovular ocorrida antes de _____ semanas ou quando o concepto pesa menos de _____ gramas”. A) 20 / 600 B) 15/ 150 C) 30 / 600 D) 20 / 400 E) 22 / 500 DIABETES MELLITUS GESTACIONAL (DMG) Evelly Aguiar - 047.986.132-31 39 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é definido como aquele que é diagnosticado no 2º ou 3º trimestre da gravidez, afastado o diabetes prévio. Trata-se da “intolerância aos carboidratos, de graus de intensidade variados, que é diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. Pode ser classificado como: Pacientes com DMG têm risco elevado de hipertensão, pré- eclâmpsia e parto cesáreo e suas consequentes morbidades. O feto da mãe com DMG apresenta risco aumentado de macrossomia, distocia de ombros, tocotraumatismo, hipoglicemia e hiperbilirrubinemia neonatais. Uma das complicações mais comuns do DMG é a Macrossomia Fetal. MACROSSOMIA FETAL: é em geral definida quando o neonato pesa mais de 4.500 g e está associada ao diabetes materno e obesidade materna. A difusão facilitada de glicose através da placenta determina Figura 7Mecanismo da macrossomia fetal no diabetes. FONTE: REZENDE, 2017 Evelly Aguiar - 047.986.132-31 40 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados hiperglicemia/hiperinsulinemia fetal com consequências importantes para o feto e o recém-nascido. São fatores de risco para o desenvolvimento do DMG: RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO DO DMG (SBD 2019-2020) Na primeira consulta de pré-natal, recomenda-se avaliar as mulheres quanto à presença de DM prévio, não diagnosticado e francamente manifesto. O diagnóstico de DM será feito se um dos testes a seguir apresentar-se alterado: Idade materna avançada; Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual; Deposição central excessiva de gordura corporal; História familiar de diabetes em parentes de primeiro grau; Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia ou DMG Síndrome de ovários policísticos Baixa estatura (inferior a 1,5 m) Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dL Glicemia 2 horas após sobrecarga com 75 g de glicose (TOTG) ≥ 200 mg/dL HbA1c ≥ 6,5% Glicemia aleatória ≥ 200 mg/dL na presença de sintoma Confirmação será feita pela repetição dos exames alterados, na ausência de sintomas Evelly Aguiar - 047.986.132-31 41 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados Glicemia em jejum: coletada em sangue periférico após jejum calórico de no mínimo 8 horas. TOTG: previamente à ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água, coleta-se uma amostra de sangue em jejum para determinação da glicemia; coleta-se outra, então, após 2 horas da sobrecarga oral. Importante reforçar que a dieta deve ser a habitual e sem restrição de carboidratos pelo menos nos 3 dias anteriores à realização do teste. Hemoglobina glicada (HbA1c): oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses e ao sofrer menor variabilidade dia a dia e independer do estado de jejum para sua determinação. Vale reforçar que se trata de medida indireta da glicemia, que sofre interferência de algumas situações, como anemias, hemoglobinopatias e uremia, nas quais é preferível diagnosticar o estado de tolerância à glicose com base na dosagem glicêmica direta. Outros fatores, como idade e etnia, também podem interferir no resultado da HbA1c. Mulheres sem diagnóstico de DM mas com glicemia de jejum ≥ 92 mg/dL devem receber diagnóstico de DMG Toda mulher com glicemia de jejum < 92 mg/dL inicial deve ser submetida a teste de sobrecarga oral com 75 g de glicose anidra e entre 24 e 28 semanas de gestação Evelly Aguiar - 047.986.132-31 42 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados No primeiro trimestre da gestação, idealmente na primeira consulta de pré-natal, sugere-se investigar DM preexistente por meio dos exames habituais. Gestantes com diagnóstico de DM no primeiro trimestre da gestação (critérios diagnósticos de DM em não gestantes) devem ser consideradas tendo DM preexistente; elas apresentam maior risco de malformações fetais e outras complicações gestacionais e neonatais. Vale ressaltar que o valor de corte da glicemia em jejum durante a gestação difere do considerado normal para não gestantes, sendo < 92 mg/dL em qualquer fase da gestação. Valores entre 92 e 126 mg/dL são diagnósticos de DMG em qualquer fase da gestação. Sugere-se que toda mulher sem diagnóstico reconhecido de DM francamente manifesto ou DMG seja submetida a TOTG com 75 g de glicose após jejum calórico mínimo de 8 horas, entre 24 e 28 semanas de gestação, com coleta de glicose em jejum, 1 e 2 horas após sobrecarga, conforme recomendação da IADPSG e da OMS. É importante reforçar a manutenção de dieta sem restrição de carboidratos nos 3 dias anteriores ao exame, sendo um único valor alterado no teste suficiente para o diagnóstico de DMG. O diagnóstico de diabetes gestacional é estabelecido, quando no mínimo um dos valores a seguir encontrar-se alterado: Glicemia em jejum ≥ 92 mg/dL; Glicemia 1hora após sobrecarga ≥ 180 mg/dL Glicemia 2 horas após sobrecarga ≥ 153 mg/dL Evelly Aguiar - 047.986.132-31 43 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados GABARITO DAS QUESTÕES 1. A 2. C 3. D 4. C 5. D 6. A 7. B 8. C 9. A 10. D 11. A 12. A 13. C 14. D 15. D 16. A 17. ERRADO 18. D 19. A 20. D 21. A 22. B 23. A 24. D 25. C 26. D 27. B 28. D 29. D 30. A 31. D 32. A 33. C 34. D 35. C 36. A 37. C 38. C 39. B 40. E 41. E REFERÊNCIAS Rezende obstetrícia / Carlos Antonio Barbosa Montenegro, Jorge de Rezende Filho. - 13. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017. Referência da Aula: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. Evelly Aguiar - 047.986.132-31 44 Copyright © 2021 ENFrente Enfermagem Continuada | Todos os direitos reservados FASGDAD https://www.youtube.com/c/ENFrenteEnfermagemContinuada https://www.instagram.com/enfrente.enfermagem https://www.facebook.com/enfrente.enfermagem/ www.enfrenteenfermagem.com.br Evelly Aguiar - 047.986.132-31 https://www.instagram.com/enfrente.enfermagem https://www.facebook.com/enfrente.enfermagem/
Compartilhar