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350 QUESTOES Professor de Portugues CONCURSOS PUBLICOS Nivel Superior CESPE e Outras Bancas

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1
ESTADO DE SANTA CATARINA 
MUNICÍPIO DE FAXINAL DOS GUEDES 
 
 
PPPRRROOOCCCEEESSSSSSOOO SSSEEELLLEEETTTIIIVVVOOO NNNººº 000000222///222000000777 
 
 
PROFESSOR – Ensino Fundamental – Língua Portuguesa 
PROVA ESCRITA 
 
Leia com ATENÇÃO 
1. Só abra este caderno após ler todas as instruções e quando for autorizado pelo(s) 
fiscal(is) de provas. 
2. Preencha os dados de identificação. 
3. Autorizado o início da prova, verifique se este caderno contém 20 (vinte) questões. Se 
não estiver completo, ou apresentar outras falhas, peça a substituição, antes de 
responder a qualquer questão da prova. 
4. Todas as questões desta prova são de múltipla escolha, devendo ser assinalada 
apenas uma das alternativas, conforme for solicitado em cada caso. Havendo 
necessidade de rascunho, utilize, para tanto, o próprio caderno de provas. 
5. Assinale a resposta de cada questão neste caderno, transferindo o resultado para o 
CARTÃO DE RESPOSTAS. 
6. A prova será corrigida pelo Cartão de Respostas, este não pode apresentar rasuras, 
ou mais que uma alternativa assinalada em cada questão. 
7. No Cartão de Respostas, com caneta de cor azul ou preta, responda cada questão, 
assinalando na alternativa que lhe parecer correta. A indicação pode ser com um “X” 
sobre a letra indicativa da alternativa, ou qualquer outra forma que seja capaz de 
demonstrar a vontade do candidato. A marcação no Cartão de Respostas é 
definitiva. 
8. Não risque, não amasse, não dobre, não suje o Cartão de Respostas, pois isso poderá 
prejudicá-lo(a). 
9. Se na correção, for verificada que mais de que uma alternativa foi assinalada em 
determinada questão, ou se a resposta gerar dúvidas, quanto a vontade e a intenção 
do(a) candidato(a), a questão será considerada como resposta errada. 
10. O(s) fiscal(ais) não está(ão) autorizado(s) a emitir(em) opinião nem prestar 
esclarecimentos sobre o conteúdo das provas. Cabe, exclusivamente, ao(a) 
candidato(a) interpretar e decidir. 
 
Inscrição nº _________ Identidade nº __________________________ 
 
 
____________________________________________ 
Assinatura do Candidato 
 
Realização 
 
 
htpp://www.rg.srv.br 
 
 2
 
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA 
 
 
1. A concordância está totalmente de acordo com a norma padrão da 
linguagem em: 
 
 A Acredito que as orientações dele, porque parecem pouco claro, não terão de 
 serem seguidas antes de um esclarecimento maior. 
 B Considerou digna de ser encaminhada a julgamento do avaliadores a última 
 versão do projeto-piloto, pois, se podem existir fragilidades, elas certamente 
hão de ser mínimas. 
 C Elas se consideram responsável pelo erro e julgaram legítimo as cobranças 
 que lhe serão feitas de agora em diante. 
 D Dado as contingências do momento, os diretores houveram por bem atender 
 aos prazos, e promoeteram reavaliar, tanto quanto fossem, as demais 
exigências do contrato. 
 E Devem fazer mais de três meses que não os vejo; tantos dias de afastamento 
 poderiam ser entendido como descaso, mas quero dizer que lhes dedico 
muito afeto. 
 
 
 
 
2. Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. 
 
O reconhecimento ____________ trabalho é um elemento __________ 
integra a vida dos jovens no Brasil pouco ajuda para a compreensão das 
relações entre esse mundo e a configuração da identidade. Ou seja, a 
sociabilidade tecida pela mediação dos vínculos com o mundo do trabalho, 
extremamente diversificado, pleno de situações de instabilidade, tende 
_____________ menor força na conformação da identidade do jovem. Tanto 
a fluidez, a precariedade e a indefinição das relações de trabalho no Brasil, 
_____________ os seus possíveis efeitos na auto-imagem do trabalhador 
podem contribuir para o enfraquecimento do “orgulho pelo trabalho”, 
_____________o “orgulho do provedor”. 
 
(Marília P. Sposito, A sociabilidade juvenil e a rua: novos conflitos 
e ação coletiva na cidade (com adaptações) Tempo Social, 165) 
 
 A que – no qual – à – com – produzindo 
 B que o – em que – a exercer – quanto – ao produzir 
 C do – que – em – como – produz 
 D de que o – que – a exercer – como – produzindo 
 E de que – o qual – à – com – produzir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3
3. Leia com atenção as frases em relação aos verbos e assinale a alternativa 
que contiver as frases corretamente escritas. 
 
I – Logo que obter uma resposta, aviso-te. 
II – Se vocês virem o diretor, entreguem este relatório, por favor. 
III – Os auditores interviram no caso porque era grave. 
IV – Espero que as peças valham mais do que você imaginou. 
V – Quando me opuser a sua decisão, não reaja. 
 
 A I – II e III. 
 B II e III. 
 C III e IV. 
 D II e IV. 
 E II – IV e V. 
 
 
 
 
 
MATEMÁTICA 
 
 
4. Uma turma de torcedores de um time de futebol quer encomendar camisetas 
com o emblema do time para a torcida. 
 
Contataram com um fabricante que deu o seguinte orçamento: 
• Arte final mais serigrafia: R$ 90,00, independente do número de camisetas. 
• Camiseta costurada, fio 30, de algodão: R$ 6,50 por camiseta. 
 
Quantas camisetas devem ser encomendadas com o fabricante para que o 
custo por camiseta seja de R$ 7,00? 
 
 A 180 
 B 200 
 C 160 
 D 240 
 E 60 
 
 
 
5. Uma banda aceitou o convite para se apresentar numa festa beneficente, 
mas, impôs a seguinte condição: iniciaria sua apresentação à hora 
combinada, desde que 50% das pessoas presentes na platéia houvessem 
ingressado gratuitamente. 
 
Pouco antes da hora marcada para o início do espetáculo, das 700 pessoas 
presentes na platéia, somente 30% haviam ingressado sem pagar. 
 
 4
A partir desse momento, permitiu-se, apenas, o ingresso gratuito de pessoas 
até a exigência da banda ser atendida e, então, o acesso à platéia foi 
fechado. Nesse período, permitiu-se o ingresso gratuito de, exatamente: 
 
 A 140 pessoas 
 B 210 pessoas 
 C 280 pessoas 
 D 350 pessoas 
 E 700 pessoas 
 
 
 
 
 
 
CONHECIMENTOS GERAIS 
 
 
6. Sobre política nacional, analise todas as alternativas que se apresenta e 
assinale com V para as verdadeiras e com F para as falsas. 
 
( ) O Congresso Nacional, no Brasil, é constituído de duas Casas (dois 
órgãos legislativos, também chamado de sistema bicameral), ou seja o 
Senado Federal e a Câmara dos Deputados. 
 
( ) Na Câmara são 513 (quinhentos e treze) Deputados Federais, eleitos 
para um mandato de quatro anos. 
 
( ) No Senado Federal são 81 (oitenta e um) Senadores, com mandato de 
oito anos, com renovação de ½ (um meio) a cada quatro anos. 
 
( ) O número de Senadores que representam cada Estado e o Distrito 
Federal varia de acordo com o número de eleitores. Quanto maior o eleitorado 
maior é a representatividade do Estado ou do Distrito Federal, no Senado 
Federal. 
 
( ) O Presidente do Senado Federal é, também, o Presidente do Congresso 
Nacional. 
 
Assinale a seqüência correta. 
 
 A V – V – F – F – V. 
 B V – F – F – V – V. 
 C F – V – V – F – F. 
 D V – F – V – F – V. 
 E F – V – F – V – F. 
 
 
 
 
 
 
 5
 
7. Sobre o Governo e a política no Estado de Santa Catarina, analise todas as 
alternativas que se apresenta e assinale com V para as verdadeiras e com F 
para as falsas. 
 
( ) A Representação de Santa Catarina no Congresso Nacional é de 18 
(dezoito) Deputados Federais e de 3 (três) Senadores. 
 
( ) A Assembléia Legislativa de Santa Catarina é constituída de 40 (quarenta) 
Deputados Estaduais, todos com mandato de quatro anos. 
 
( ) Os Senadores que representam Santa Catarina no Senado Federal são: 
Ideli Salvati (PT), Neuto Fausto de Conto (PMDB) e Raimundo Colombo 
(DEN). 
 
( ) Luiz Henrique da Silveira (atual Governador do Estado de Santa Catarina), 
Esperidião Amin (ex-Governador do Estado de Santa Catarina), são os únicos 
a conquistarem a reeleição através do voto popular e democrático dos 
catarinenses. 
 
( ) Na recente “Reforma Administrativa”, proposta pelo Governador Luiz 
Henrique da Silveira e aprovada pelaAssembléia legislativa, foram criadas 36 
(trinta e seis) Secretarias de Estado do Desenvolvimento Regional. 
 
Assinale a seqüência correta. 
 
 A V – V – F – V – F. 
 B V – F – V – F – V. 
 C F – F – V – F – V. 
 D F – V – F – V – F. 
 E F – V – V – F – V. 
 
 
 
8. Sobre atualidades geopolíticas, políticas, econômicas, ambientais, 
governamentais e históricas, todas pertinentes ao Município de Faxinal dos 
Guedes, analise as opções seguintes e anote com V para as verdadeiras e F 
para as falsas. 
 
( ) O Município de Faxinal dos Guedes, emancipado pela Lei Estadual nº 
348, e 21 de junho de 1958, foi desmembrado do Município de Xanxerê. (fonte: 
www.alesc.sc.gov.br – acessado em 17/05/2007) 
 
( ) O resultado das eleições municipais de 2004, no Município de Faxinal 
dos Guedes, apontou a seguinte composição original da Câmara Municipal de 
Vereadores: 3 (três) Vereadores eleitos pelo PMDB (Partido do Movimento 
Democrático Brasileiro), 3 (três Vereadores eleitos pelo PP (Partido 
Progressista), 2 (dois) Vereadores eleitos pelo PFL (Partido da Frente Liberal, 
atual DEM – Democratas) e 2 (dois) Vereadores eleitos pelo PT (Partido dos 
Trabalhadores) (fonte: www.tre-sc.gov.br – acessado em 17/05/2007). 
 
( ) A economia de Faxinal dos Guedes é diversificada. A hegemonia da 
economia agropecuária vem sendo modificada desde meados da década 
 6
passada, principalmente, pela indústria do papel, após a instalação da 
empresa Avelino Bragagnolo S/A (ABRASA) (Fonte: www.faxinal.sc.gov.br ‘com 
adaptações’, acessado em 17/05/2007). 
 
( ) O Município de Faxinal dos Guedes está na área da ação administrativa 
da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Xanxerê e é 
associado à Associação dos Municípios do alto Irani – AMAI, ambas com 
sede na cidade de Xanxerê (SC). 
 
( ) Localizado na região oeste do Estado de Santa Catarina, com área 
territorial de 540 km² e população superior aos doze mil habitantes, o 
Município de Faxinal dos Guedes tem limites com os Municípios de Ouro 
Verde, Abelardo Luz, Irani, Ipumirim, Xavantina, Vargeão, Ponte serrada e 
Xanxerê (fontes: www.amaisc.org.br e www.faxinal.sc.gov.br – acessados em 17/05/2007). 
 
Assinale a seqüência correta. 
 
 A F – V – F – V – V. 
 B F - V – V – F – V. 
 C V – V – F – V – F. 
 D V – F – V – F – F. 
 E V – F – V – V – F. 
 
 
 
 
9. Sobre atualidades políticas, econômicas, ambientais, governamentais, 
esportivas, de segurança pública e outras, todas pertinentes ao Brasil, 
analise as opções seguintes e anote com V para as verdadeiras e F para as 
falsas. 
( ) O Brasil sediará, na cidade do Rio de Janeiro, no período de 13 a 29 de 
julho de 2007, a XV (vigésima quinta) edição dos jogos sul-americanos. O 
evento deverá reunir mais de 5.000 (cinco mil) atletas, de 42 (quarenta e 
dois) países, em 28 (vinte e oito) modalidades. (www.rio2007.0rg.br – acessado em 
17/05/2007) 
( ) A cotação do Dólar (moeda norte-americana), no último dia 16 de maio 
atingiu o valor de R$ 1,954. Trata-se da cotação mais baixa desde 22 de 
outubro de 2002. Esta Cotação, segundo o Diário Catarinense, evidencia a 
agonia dos exportadores catarinenses. (fonte: Diário Catarinense,edição nº 7.697, de 
17 de maio de 2007, pg. 4 e 5) 
 ( ) A elevação dos oceanos, as secas e as enchentes provocadas pelo 
aquecimento global podem detonar conflitos armados nas próximas décadas, 
afirmaram especialistas na segunda-feira (16), véspera do primeiro debate do 
Conselho de segurança da organização das Nações Unidas (ONU) sobre as 
mudanças climáticas. (www.g1.globo.com/Noticias/Ciencias/0,,MUL22543-5603,00.html 
– acessado em 19/04/2007) 
( ) A empresa catarinense Celulose Irani, unidade industrial instalada no 
Município de Vargem Bonita, é exemplo mundial, destacado na rede britânica 
(de comunicação) BBC, pela prática e adoção de formas de combate do 
aquecimento global. A Celulose Irani é a primeira empresa do setor (papel e 
celulose) do Brasil e a segunda do mundo a ter créditos de carbono emitidos 
 7
pelos critérios do protocolo de Kioto. (fonte: Diário Catarinense, edição nº 7.669, de 
19/04/2007 – pg. 21) 
( ) O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em implantação pelo 
Governo Federal, é um conjunto de medidas destinado a gerar mais emprego 
e renda, onerar e incentivar o investimento privado, aumentar o investimento 
público e aperfeiçoar a política fiscal. O Programa será executado no período 
de 2007 a 2015. Em Santa Catarina os principais investimentos são 
destinados às áreas de infra-estrutura. No setor de transportes (em Santa 
Catarina), destacam-se as obras de conclusão da duplicação da BR-101 e de 
duplicação da BR 470, no trecho entre a cidade de Blumenau à BR-101. 
(fonte: www.brasil.gov.br/pac/) 
 
Assinale a seqüência correta. 
 
 A V – F – V – F – V. 
 B F – V – V – V – F. 
 C F – V – F – V – V. 
 D V – V – F – V – F. 
 E V – F – V – V – F. 
 
 
 
10. No quadro abaixo, são relacionadas nominalmente algumas autoridades. Ou 
são Ministros de Estado do Governo Federal, ou são Secretários de Estado 
do Governo de Santa Catarina. Faça a correlação da coluna da esquerda com 
a coluna da direita, segundo o cargo/função que é exercido por cada uma das 
autoridades mencionadas e assinale a seqüência correspondente: 
 
 Identificação das Autoridades Cargo/função que exerce 
1. José Gomes Temporão ( ) Secretário de Estado da Saúde 
2. Jean Kuhlmann ( ) Secretário de Estado da Agricultura e 
Desenvolvimento Social 
3. Guido Mantega ( ) Ministro de Estado do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome 
4. Sergio Rodrigues Alves ( ) Secretário de Estado do 
Desenvolvimento Sustentável 
5. Patrus Ananias ( ) Ministro de Estado da Fazenda 
6. Antonio Ceron ( ) Ministro de Estado da Educação 
7. Fernando Haddad ( ) Ministro de Estado da Saúde 
8. Luiz Eduardo Dado Cherem ( ) Secretário de Estado da Fazenda 
 
Assinale a seqüência correta: 
 
 A 8 – 6 – 5 – 2 – 3 – 7 – 1 – 4. 
 B 8 – 5 – 6 – 2 – 7 – 3 – 1 – 4. 
 C 4 – 6 – 5 – 1 – 7 – 3 – 8 – 2. 
 D 6 – 7 – 4 – 1 – 3 – 8 – 5 – 2. 
 E 6 – 4 – 5 – 1 – 3 – 8 – 7 – 2. 
 
 
 8
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
 
TEXTO 1 
 
No Brasil, tornaram-se comuns publicações de “besteiras da juventude”, 
colhidas nas redações de vestibular. Unem-se professores e jornalistas na crítica fácil à 
expressão, ou desespressão (mistura de desespero com expressão), de uma geração calada 
– que, mesmo quando parece falar nessas redações, continua calada. 
Não pretendo começar por aí. Estes bestialógicos visam mostrar como a 
juventude articula mal o pensamento – mas mostrar à própria juventude, para cada um 
dos seus elementos rir nervosamente de si mesmo, qual hiena inconsciente. Estes 
bestialógicos, então, funcionam de cortina para encobrir outros agentes da desexpressão: 
a escola, os professores, a família, o Estado. A escola, que fragmentou o conhecimento em 
disciplinas estanques, fragmentando assim as frases e o raciocínio dos seus alunos. Os 
professores, mal pagos e pior estimulados, mal sabendo eles mesmos redigir um plano de 
curso, pondo-se como exemplos tristemente adequados de uma fala truncada. A família, 
que lê nada e escreve nada de nada, e depois reclama cinicamente da juventude “que não 
lê”. O Estado, que encosta a educação no canto das verbas, censura as poucas palavras 
que escapolem das universidades e dos artistas e depois faz ironias covardes sobre a 
geração da gíria. (...) 
Aprendemos a falar na vida. Assim como a calar. Quem cala, não consente. 
Quem cala, ou está se guardando ou se submetendo. A segunda opção é a mais comum: 
quem cala se submeteu. Entretanto, existem variações barulhentas da submissão calada, 
onde o que se fala é o nada. Uma destas variações parece ser a redação escolar. 
Se aprendemos a falar e a calar na vida, muitos aprendemos a escrever em uma 
redução da vida, chamada “sala de aula”. Uma redução tão reduzida que às vezes 
transmite comportamentos culturaisde séculos atrás. Séculos atrás, os artistas pintavam 
para um mecenas, os padres redigiam seus estudos teológicos para um papa. Hoje, os 
escritores procuram público, procuram chegar suas idéias e suas imagens a muitas 
pessoas, quanto mais melhor. Na escola, entretanto, escrevemos para um leitor só, o 
professor, que por sua vez não nos responde, não nos escreve de volta, mas nos enquadra 
(assim como o mecenas pagava ou não pagava ao “seu” artista). A tendência lógica é que 
se escreva apenas o que nos porá no quadro e na nota menos desagradável. Assim, o ato 
de escrever perde o seu caráter primário e fundamental, o de auto-afirmação, para 
adquirir o sentido inverso: autonegação. 
Aluno e professor sentem os efeitos dessas estruturas: o aluno, quando “tem” de 
escrever e não sabe como começar; na realidade, ele não sabe como começar, como fazer 
o meio e como terminar. O professor, no momento da correção. Quase sempre, um 
trabalho feito de madrugada, ou no dia de descanso, de graça, sem nenhuma graça. Um 
trabalho acriativo, extremamente cansativo, que o despotencializa. Que o desumaniza. 
Eu sou professor desse negócio. E sempre me debati com uma constatação 
clara: minha própria experiência do escrever não reconhece nenhuma origem na 
memorização de regras, na decomposição analítica de textos clássicos ou modernos, ou 
nos atuais exercícios de sintaxe transformacional. Reconheço, sim, como origem do meu 
prazer e da minha necessidade de escrever, primeiro, o próprio prazer descoberto no 
pensar; segundo, o direito de escolher as minhas leituras, as minhas influências e os meus 
modelos (direito conquistado fora das escolas); terceiro, o desejo. Desejo de modificar o 
mundo à imagem e semelhança das minhas melhores palavras. 
 
Gustavo Bernardo. In: FARACO, C.A. e TEZZA, C. Prática de texto. 13ª.ed. Petrópolis, RJ: 
Vozes, 2005. Adaptado. 
 9
 
 
 
11. Segundo o autor do texto 1, a redação escolar: 
 
 
 A tem-se configurado como uma das variações barulhentas da submissão 
 calada. 
 B tem servido para mostrar aos jovens como eles podem articular melhor o 
 pensamento. 
 C carece de aprofundamento no que tange à memorização de regras de 
 sintaxe. 
 D incorre no erro de não se basear na leitura dos textos clássicos ou 
 modernos. 
 E revela claramente os reais agentes da desexpressão: a escola, os 
 professores, a família e o Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. Segundo o texto 1, o fato de os jovens produzirem textos cheios de “besteiras 
da juventude” é conseqüência: 
 
 A da postura “calada” que a geração atual adotou, fruto do baixíssimo nível 
 de leitura dos textos clássicos e modernos. 
 B de uma conjugação de diversos fatores, que não envolvem apenas os 
 professores e a escola, mas também o Estado e a família. 
 C da fragmentação das frases e do raciocínio, característica da atual 
 juventude, por manter-se avessa aos exercícios de sintaxe. 
 D do nível dos professores, que, sendo peritos na elaboração de textos, não 
 conseguem repassar essa habilidade aos alunos. 
 E das decisões tomadas pelo Estado, que priorizam apenas a educação 
 pública, deixando em segundo plano a questão salarial dos professores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. De acordo com o texto 1, o trabalho de produção textual realizado pela escola 
produz alguns efeitos em alunos e professores. Sobre esses efeitos, o texto 
afirma que: 
 
 A tanto para alunos quanto para professores, os efeitos maléficos serão 
 sentidos mais tarde, fora da escola, quando eles precisarem atuar 
socialmente. 
 B o principal efeito sobre os alunos é o de frustrá-los, quando recebem a 
 nota baixa; isso os desestimula a produzir outros textos. 
 C os efeitos sobre os professores são positivos, pois os obrigam a, 
 constantemente, repensar sua prática e encontrar novos caminhos para a 
avaliação. 
 D o principal efeito sobre os professores é o de obrigá-los a reconhecer que, 
 eles mesmos, não sabem escrever. 
 E o principal efeito sobre os alunos é o de “travá-los” no momento de redigir 
 um texto; eles não sabem como fazê-lo. 
 
 
 10
 
 
 
 
14. O texto 1 refere-se aos “agentes da desexpressão”. Sobre a criação desse 
termo sublinhado, no texto, é correto afirmar que: 
 
 A ele foi criado por composição; o autor aglutinou duas palavras 
 preexistentes para dar-lhes um novo significado. 
 B o termo é um neologismo criado pela tradução, para a língua portuguesa, 
 de uma palavra estrangeira. 
 C o autor acrescentou, a um radical, um prefixo e um sufixo; por isso, o 
 termo exemplifica uma derivação parassintética. 
 D o termo foi criado por derivação, pelo acréscimo de um prefixo que indica 
 ‘ação contrária’, ‘negação’ a uma outra palavra já utilizada no texto. 
 E o termo é híbrido, formado pela junção de elementos de línguas 
 diferentes: um deles indica ‘ausência de’; o outro indica ‘excesso de 
pressão’. 
 
 
 
 
 
 
TEXTO 2 
 
A importância e o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente 
segundo as demandas sociais de cada momento. Atualmente, exigem-se níveis de leitura e 
de escrita diferentes dos que satisfizeram as demandas sociais até há bem pouco tempo - e 
tudo indica que essa exigência tende a ser crescente. A necessidade de atender a essa 
demanda obriga à revisão substantiva dos métodos de ensino e à constituição de práticas 
que possibilitem ao aluno ampliar sua competência discursiva na interlocução. 
Nessa perspectiva, não é possível tomar como unidades básicas do processo de 
ensino as que decorrem de uma análise de estratos - letras/fonemas, sílabas, palavras, 
sintagmas, frases - que, descontextualizados, são normalmente tomados como exemplos de 
estudo gramatical e pouco têm a ver com a competência discursiva. Dentro desse marco, a 
unidade básica do ensino só pode ser o texto. 
 
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e 
quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 23. 
 
 
 
 
 
 
15. “A unidade básica do ensino só pode ser o texto.” – Essa afirmação implica 
que o professor deve: 
 
 A substituir o ensino das categorias gramaticais pelo de produção textual. 
 B ensinar os alunos a refletirem sobre a língua em funcionamento. 
 C publicar textos, para ser um professor mais competente. 
 D tomar como modelos os textos da literatura clássica. 
 E abolir de suas aulas todo o estudo de gramática normativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11
 
16. Um dos princípios para o ensino de língua portuguesa, expresso no texto 2, é 
o de que: 
 
 A tomar o texto como unidade de ensino nas aulas de língua materna supõe 
 questionar a validade de exercícios de gramática que não consideram as 
situações de interação entre sujeitos. 
 B a adoção de variadas alternativas metodológicas por parte do professor é 
 suficiente para que o aluno desenvolva competências da área de 
linguagem. 
 C com a crescente cobrança por leitura e escrita nas escolas, é preciso 
 trabalhar com textos mais longos, de modo que se possa fazer uma 
análise dos elementos gramaticais em vários níveis. 
 D a formação para a competência discursiva não implica, necessariamente, 
 o trabalho com práticas lingüísticas socialmente relevantes, como a leitura 
e a escrita de textos. 
 E como o ensino de leitura e escrita está circunscrito às habilidades básicas 
 de decifração do código lingüístico, não exige métodos e práticas 
historicamente determinados. 
 
 
 
 
TEXTO 3 
 
No processo de produção de textos escritos, espera-se que o aluno: 
- redija diferentes tipos de textos, estruturando-os de maneira a garantir: 
I – a relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema e 
propósitos do texto; 
II – a continuidade temática; 
III – a explicitação de informações contextuais ou de premissas 
indispensáveis à interpretação;IV – a explicitação de relações entre expressões mediante recursos 
lingüísticos apropriados (retomadas, anáforas, conectivos), que 
possibilitem a recuperação da referência por parte do destinatário; 
- realize escolhas de elementos lexicais, sintáticos, figurativos e ilustrativos, 
ajustando-as às circunstâncias, formalidade e propósitos da interação; 
- utilize com propriedade e desenvoltura os padrões da escrita em função 
das exigências do gênero e das condições de produção; 
- analise e revise o próprio texto em função dos objetivos estabelecidos, da 
intenção comunicativa e do leitor a que se destina, redigindo tantas quantas 
forem as versões necessárias para considerar o texto produzido bem escrito. 
 
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e 
quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998, p.51-52. 
 
17. O texto 3 apresenta algumas orientações dos PCN’s para a produção escrita. 
A respeito dessas orientações, analise as afirmações a seguir. 
 
1. É princípio dos PCN’s que a elaboração de um texto escrito deve supor a 
construção de uma rede de referências que permita a interligação adequada 
das partes do texto, a manutenção de uma linha temática e a clareza, entre 
outros aspectos. 
2. Os PCN’s defendem que o uso da norma padrão, no texto elaborado pelo 
aluno, prescinde de uma análise sobre a adequação desse texto à situação 
comunicativa na qual ele irá circular. 
 12
3. O processo de revisão textual contempla as etapas de produção, já que 
tem em vista os interlocutores e os propósitos do texto, norteadores de todos 
os momentos da produção. 
4. A escola deverá possibilitar que o aluno seja capaz de analisar sua própria 
produção, quanto à pertinência da seleção de elementos lingüísticos e da 
busca de “sintonia” com os possíveis destinatários, entre outras questões 
relevantes. 
 
Estão corretas: 
 
 A 1, 3 e 4, apenas. 
 B 1, 2, 3 e 4. 
 C 2 e 4, apenas. 
 D 1 e 2, apenas. 
 E 1, 2 e 4, apenas. 
 
 
TEXTO 4 
 
A modalidade oral da língua tem estado fora dos programas de ensino da 
escola. Acredita-se que esse fato se deva à visão equivocada de que, como o aluno se 
expressa fluentemente na esfera do oral, não é necessário focalizar esse uso. 
Outro fator que parece influenciar na decisão dos professores de não trabalhar 
com as práticas orais é a crença de que a escrita tem status superior à fala. Novo 
equívoco que acompanha o fazer pedagógico na área. De fato, nas sociedades letradas, a 
escrita possui um valor inestimável, entretanto a oralidade segue ao lado do 
desenvolvimento da escrita. 
Sabe-se, por outro lado, que, em situações que exigem um certo grau de 
formalidade, nossos jovens têm grandes dificuldades no desempenho oral. Mesmo nas 
ocasiões de apresentação de trabalhos em sala de aula, é comum que os alunos se sintam 
embaraçados e “embaralhados” com o que têm a dizer. Portanto, os exercícios de 
oralidade não devem se ausentar das atividades escolares, especialmente quando se 
dirigem para o desempenho lingüístico em contextos mais formais, já que, na esfera do 
cotidiano, os alunos já dominam essa forma de expressão. 
Na escola, portanto, é necessário que os alunos, cientes de que as situações de 
interação verbal se diferenciam também pelo grau de formalidade que exigem, aprendam 
a usar a modalidade oral da língua de acordo com o assunto tratado, com os papéis dos 
interlocutores e com a intenção comunicativa. Para isso, é importante que o professor 
proponha atividades de produção e interpretação de variados tipos de textos orais, de 
observação e análise de seus diferentes usos e de reflexão sobre os recursos que a língua 
apresenta para isso. 
Marcuschi, Luiz Antônio. Critérios para ensino de língua com vistas a uma 
avaliação da redação de vestibular. Texto mimeografado, 2002. Adaptado. 
 
18. Podemos dizer que o principal objetivo do texto 4 é: 
 
 A defender a necessidade do trabalho com a modalidade oral nas escolas. 
 B criticar a escola, por não trabalhar adequadamente a modalidade oral da língua. 
 C comprovar, por meio de dados objetivos, a dificuldade que têm os alunos no 
 desempenho oral. 
 D propor atividades que podem ser utilizadas em sala de aula para trabalhar a 
 língua falada 
 E aprofundar a discussão sobre as diferenças entre as modalidades oral e 
 escrita da língua. 
 13
19. Segundo o texto 4, a ausência de um trabalho consistente com a modalidade 
oral da língua, nas escolas, deve-se: 
1. à deficiência do professor, em comparação com a expressão fluente do 
aluno, na esfera do oral. 
2. à percepção, por parte da escola, de que essa modalidade não precisa ser 
trabalhada, uma vez que os alunos já a dominam. 
3. à supervalorização que se dá à modalidade escrita, cujo domínio é cada 
vez mais exigido em nossa sociedade letrada. 
4. à impotência da escola para fazer os jovens superarem as grandes 
dificuldades que apresentam no desempenho oral. 
 
Estão corretas: 
 
 A 1, 2 e 4, apenas. 
 B 1 e 3, apenas. 
 C 2 e 3, apenas. 
 D 1, 3 e 4, apenas. 
 E 2 e 4, apenas. 
 
 
 
 
20. O texto 4 sugere, para o trabalho com a oralidade em sala de aula, que: 
 
 
 A o professor prepare exercícios que focalizem a esfera do cotidiano, na 
 qual os alunos apresentam grandes dificuldades. 
 B os exercícios que visam estimular a oralidade partam de contextos 
 informais, já que, nesses contextos, os alunos se sentem mais à vontade. 
 C os exercícios de treino da modalidade oral sejam feitos pela imitação de 
 modelos exemplares nos quais os interlocutores mantêm um alto grau de 
formalidade. 
 D as atividades que objetivam treinar a modalidade falada contemplem a 
 diversidade de usos dos textos orais, seus variados tipos e os recursos 
lingüísticos utilizados pelo falante. 
 E o professor introduza o trabalho com a modalidade oral somente após os 
 alunos terem consciência de que as situações de interação verbal se 
diferenciam pelo grau de formalidade que exigem. 
 
 
 
 
__________________________________________ 
Assinatura do(a) Candidato(a) 
__________________________________________ 
Assinatura do(a) Fiscal de Provas 
 
ESTADO DE SANTA CATARINA 
MUNICÍPIO DE FAXINAL DOS GUEDES 
 
Processo Seletivo nº 002/2007 
 
PROVA ESCRITA 
 
PROFESSOR – Ensino Fundamental – 
Língua Portuguesa 
 
GABARITO OFICIAL 
 
 
QUESTÕES ALTERNATIVA 
01 B 
02 D 
03 E 
04 A 
05 C 
06 A 
07 E 
08 E 
09 B 
10 A 
11 A 
12 B 
13 E 
14 D 
15 B 
16 A 
17 A 
18 A 
19 C 
20 D 
 
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 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
 
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO 
 
01- Você recebeu do fiscal o seguinte material: 
a) Este caderno com o enunciado das 40 (quarenta) questões objetivas divididas nas seguintes sessões: 
 
LÍNGUA 
PORTUGUESA 
CONHECIMENTOS 
PEDAGÓGICOS 
CONHECIMENTOS 
ESPECÍFICOS 
Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos 
1 a 10 2,0 11 a 20 2,0 21 a 40 2,5 
 
b) Uma (1) Folha de Respostas, destinada às respostas das questões objetivas formuladas nas provas, a ser entregue ao 
fiscal no final. 
02- Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem na 
confirmação de inscrição. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. 
03- Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio da Folha de Respostas, preferivelmente à caneta 
esferográfica de tinta na cor preta ou azul. 
04- Tenha muito cuidado com a Folha de Respostas para não a DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. A folha somente 
poderá ser substituída caso esteja danificada em suas margens superior ou inferior – BARRA DE RECONHECIMENTO 
PARA LEITURA ÓTICA. 
05- Na prova, as questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima do enunciado 
06- Na folha de respostas, as mesmas estão identificadas pelo mesmo número e as alternativas estãoidentificadas acima 
da questão de cada bloco de respostas. 
07- Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e 
(E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA. A marcação de 
nenhuma ou de mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS SEJA A CORRETA. 
08- Na Folha de Respostas, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo TODO O 
ESPAÇO compreendido pelo retângulo pertinente à alternativa, usando caneta esferográfica de tinta preta ou azul, 
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação 
completamente, procurando deixar menos “espaços em branco” possível dentro do retângulo, sem invadir os limites dos 
retângulos ao lado. 
09 – SERÁ ELIMINADO do Concurso o candidato que: 
a) Se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas, relógios e/ou aparelhos de calcular, bem como rádios 
gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; 
b) Se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e a Folha de Respostas. 
10- Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar sua Folha de Respostas. Os rascunhos e as marcações assinaladas 
no Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 
11- Quando terminar, entregue ao fiscal o Caderno de Questões e a Folha de Respostas, e ASSINE A LISTA DE 
PRESENÇA. 
12- O TEMPO DE DURAÇÃO DA PROVA PARA TODOS OS CARGOS É DE 4 (QUATRO) HORAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
TEXTO 1 
Uma Galinha 
Clarice Lispector 
Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã. Parecia calma. 
Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo 
quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. 
Nunca se adivinharia nela um anseio. 
 
 Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, 
alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve 
estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno 
deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço 
junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum 
esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos 
cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição 
tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma 
luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum 
auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de 
conquista havia soado. 
 
 Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava 
ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer 
por um momento. E então parecia tão livre. 
 
 Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que 
fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria 
contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo 
uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma. 
 
 Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi 
presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa 
violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De 
pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida 
que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, 
respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as 
penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo 
estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos: 
 
 — Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem! 
 
 Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não 
era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum 
sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento 
qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão: 
 
Página: 4 
 
 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
nge sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se 
bra
os estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena 
or
ar impuro da cozinha e, se fosse 
dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a 
exp quando deu à luz ou bicando milho — era 
ma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos. 
 
o extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco — Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado 
Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”. 
 — Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida! 
 
 — Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros. 
 
 Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do 
colégio, jogava a pasta lo
lem va: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, 
menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de 
apatia e a do sobressalto. 
 
Mas quando tod
c agem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado 
como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua 
espécie já mecanizado. 
 
 Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira 
do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o 
 
ressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso,
u
Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos. 
Text
por Ítalo Moriconi, figura na publicação “
 
TE
 
neta e uma das fontes de proteína mais baratas. Além 
de sua carn
am-se pela Europa e os 
navegadores polinésios levaram estes animais nas suas viagens de colonização do Oceano Pacífico incluindo a 
Ilha m o homem permitiu o cruzamento destinado à criação de diversas 
raç es. São também uma fonte de doenças virais. 
 
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
rg/wiki/Galinha 
XTO 2 
Galinha e galo são os nomes dados, respectivamente, à fêmea e ao macho da espécie Gallus gallus 
domesticus de aves galiformes e fasianídeas. Os juvenis são chamados de frango ou pinto. Estas aves possuem 
bico pequeno, crista carnuda e asas curtas e largas. A galinha tem uma enorme importância parao Homem pois 
é o animal doméstico mais difundido e abundante do pla
e, as galinhas fornecem ovos. Segundo dados de 2003, há cerca de 24 bilhões de galinhas no 
mundo. Em alguns países da África moderna, 90% dos lares criam galinhas. As galinhas são aves onívoras mas 
têm preferência por sementes e pequenos invertebrados. 
 
Há vários anos as galinhas são fonte de alimento. As primeiras referências a galinhas domesticadas surgem 
em cerâmicas coríntias datadas do século VII a.C.. A introdução desta ave como animal doméstico surgiu 
provavelmente na Ásia, de onde é nativa a espécie Galo Banquiva (Gallus gallus). Apesar de os romanos 
terem desenvolvido a primeira raça diferenciada de galinhas, os registros antigos mostram a presença de aves 
selvagens asiáticas na China desde 1400 a.C. Da Grécia Antiga as galinhas espalhar
 da Páscoa. A proximidade ancestral co
as, adaptadas às diferentes necessidad
http://pt.wikipedia.o
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 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 Língua Portuguesa ♦ 
 01_________ 
 
♦
 
Questão 
a porque não passava de nove horas da 
anhã.”. (linha 1 – TEXTO 1) 
 ser substituído, sem que 
________
 
 “Ainda viv
m
 
O termo em negrito pode
aja alteração de sentido, por: h
 
A) enquanto 
B) para que 
C) pois 
D) portanto 
E) todavia 
 
 
Questão 02_ 
igurada é bastante utilizada em textos 
tindo-lhes estilo, expressividade. No 
, de Clarice Lispector, há a 
redominância da linguagem figurada. Das 
 aquela que apresenta a 
inante no conto? 
E) s
Questão 03_________
 
A linguagem f
ranliterários ga
onto Uma Galinhac
p
alternativas abaixo, qual
gura de linguagem predomfi
 
A) alusão 
B) gradação 
C) metáfora 
D) metonímia 
ínquise 
 
 
 
 
A partir da leitura e comparação dos textos é possível 
concluir que: 
os textos tratam, ambos, do mesmo objeto, a 
galinha, porém cada um possui uma abordagem 
específica; um 
 
A) 
C) cada texto apresenta seu ponto de vista a respeito 
do objeto de que tratam. No primeiro ela é 
spécie de animal, já no 
segundo, enquanto um ser que luta pela 
em, 
descrevem e narram situações referentes a esse 
 
 
é narrativo e o outro é descritivo 
B) os textos tratam de objetos diferentes, pois no 
primeiro a galinha é personificada, já no segundo 
ela é descrita 
 
descrita como uma e
sobrevivência 
D) os textos apresentam do mesmo modo o objeto em 
discussão, no caso a galinha, pois ambos expõ
animal 
E) os textos não tratam do mesmo objeto, no caso a 
galinha, pois cada um possui uma maneira 
própria de expressar o tema que abordam
 
Questão 04_________ 
 
Leia o trecho a seguir: “em pulos cautelosos alcançou 
esta, hesitante e trêmula, escolhia 
tro rumo.”. (linhas 10-11 – TEXTO 1) 
as línguas não encontramos acentos 
sse, porém, não é o caso da língua 
ortuguesa, em que podemos encontrar facilmente 
alavras acentuadas por motivos diversos. 
ssinale a opção que apresenta, respectivamente
o telhado onde 
com urgência ou
 
Em determinad
ortográficos. E
p
p
 
A , 
uas palavras acentuadas pela mesma razão que são 
centuadas as palavras no trecho destacadas: 
) barítono; pé 
) pólvora; área 
) trôpego; insípido 
) órfã; tórax 
d
a
 
A
B
C
D) você; gênio 
E
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
Questão 05_________ 
 
Segundo Evanildo Bechara, “em português a 
oncordância consiste em se adaptar a palavra 
úmero e pessoa da palavra 
eterminada.”. 
rida, pode-se dizer 
ue há ERRO de concordância nominal na seguinte 
) A língua e a literatura portuguesa são riquíssimas. 
C) aribe são rios brasileiros. 
E) V sagens anexos à carta. 
 
c
determinante ao gênero, n
d
 
A partir da concepção acima refe
q
alternativa: 
 
A
B) João diz que uma e outra viga se sustentam bem. 
O Amazonas e o Capib
D) Esses são os carros mais belos possíveis. 
ão os documentos e as pas
 
Questão 06_________ 
 
cria EXTO 2) 
ual das alternativas abaixo mantém o mesmo 
ntido expresso no trecho acima destacado? 
) Em 90% dos países da África moderna, alguns 
lares criam galinhas. 
) Galinhas são criadas em 90% dos lares em alguns 
países da África moderna. 
 90% dos lares, algumas 
galinhas são criadas. 
s países da África moderna, 90% das 
galinhas criam lares. 
 
uestão 07_________
“Em alguns países da África moderna, 90% dos lares 
m galinhas.” (linha 6 – T
 
Q
se
 
A
B
C) Na África moderna, em
D) 90% das galinhas dos lares criam em alguns 
países da África moderna. 
E) Em algun
 
 
 
 
 
 
 
Q 
falamos devemos estar 
tentos à regência; principalmente no caso de sermos 
A: 
) Todo padre deve ser misericordioso para com os 
is. 
balho será intercalado entre os turnos da 
. 
e vincular aos seus negócios. 
uestão 08_________
 
Quando escrevemos ou 
a
educadores. 
 
Dentre as cinco alternativas abaixo, assinale a qual 
apresente regência INCORRET
 
A) O corpo humano é composto de vários sistemas. 
B) Jorge, correndo, deparou-se no muro. 
C
seus fié
D) Nosso tra
manhã e da tarde
E) Não irei m
 
 
Q 
o trecho “Inconsciente da vida que lhe fora 
ntregue, a galinha passou a morar com a família.”, a 
alavra em destaque passou por um processo 
orfológico. (linha 38 – TEXTO 1) 
as palavras abaixo, assinale aquela que é formada 
elo mesmo processo da palavra em negrito: 
) externo 
 
N
e
p
m
 
D
p
 
A) apática 
B
C) impropriamente 
D) incrível 
E) intimidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
Questão 09_________ 
 
Qual dos verbos a seguir, na segunda pessoa do 
singular do pretérito mais-que-perfeito do modo 
dicativo, é conjugado da mesma forma que o verbo 
o: “Parecia calma.”(linha 1 – TEXTO 1 )? 
) vender 
) ver 
uestão 10_________
in
do seguinte trech
 
A) partilhar 
B) partir 
C) ser 
D
E
 
 
Q 
reencha as lacunas corretamente: 
ui ______ Paris ______ trabalho. No primeiro dia, 
ela manhã, aproveitei para conhecer ______ Torre 
iffel. ______ dez horas da manhã fui ______uma 
ja de perfumes onde comprei várias fragâncias. 
) a; a; a; às; a 
) a; a; a; as; à 
) a; à; a; às; a 
) à; a; a às; à 
) à; à; a; às; a 
 
 
 
 
P
 
F
p
E
lo
 
A
B
C
D
E
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
 
♦ Conhecimentos Pedagógicos ♦ 
Questão 11_________ 
 
 ENEM tem sido um fator importante para o 
istério da Educação avaliar os desempenhos dos 
“...O
in
lunos da escola pública e privada de todo país, servindo 
 políticas educacionais no 
petências do ENEM é a base 
 
 
ela Matriz de 
 abaixo: 
ientíficos 
construir 
ecimentos científicos 
disponíveis em situações variadas, para construir 
argumentação acadêmica 
) relacionar informações e conceitos, em diferentes 
contextos, e conhecimentos culturais disponíveis, para 
construir argumentação coletiva 
) pesquisar dados e conhecimentos científicos 
disponíveis em situações abstratas, para construir 
M
a
também na orientação das
rasil. (...) a Matriz de ComB
do que será avaliado no Exame, estruturado para avaliar as 
cinco competências.” (Equipe Brasil Escola.com) 
 
MA das cinco
 
Marque a opção que contempla U
ompetências a serem avaliadas pc
Competências do ENEM, entre as alternativas
 
A) relacionar dados e conhecimentos c
ara disponíveis em situações variadas, p
argumentação acadêmica 
) pesquisar informações e conhB
C
D
argumentação coletiva 
E) relacionar informações, representadas em diferentes 
formas, e conhecimentos disponíveis em situações 
concretas, para construir argumentação consistente 
 
 
Questão 12_________ 
 
Deacordo com o educador Cipriano Luckesi, no caso da 
aprendizagem, o erro não deve ser visto como fonte de 
castigo, devendo ser um suporte para a autocompreensão. 
Assim sendo, o erro, aqui, é visto como: 
 
A) momento terminal do processo educativo 
B) algo estático do processo educativo 
mico, comC) algo dinâ o caminho para o avanço 
D) algo apropriado para um acerto de contas 
E) exigência burocrática periódica 
 
 
 
 
3_________
 
 
Questão 1 
lama por uma educação de qualidade, que 
peração dos problemas sociais vivenciados 
a profissão do magistério deve começar 
ão do professor. Tomar os 
rando a afirmativa acima 
pectos importantes da formação do 
o professor deve adquirir os 
mentos científicos indispensáveis para o 
 específico. 
a atividade de ensinar deve 
superar os níveis do senso comum, tornando-se uma 
 
 
A sociedade c
sucontemple a 
na atualidade. 
ção d“A revaloriza
pelos cuidados com a formaç
magistério como mcursos de omentos efetivos de reflexão 
sobre a educação é condição para a superação da atividade 
meramente burocrática em que mergulham muitos desses 
cursos. Afinal, não basta ser químico para ser um bom 
professor de química nem "ter jeito para lidar com 
crianças" para dar aulas no pré-primário... devem ter uma 
compreensão sistematizada da educação, a fim de que o 
trabalho pedagógico se desenvolva para além do senso 
comum e se torne realmente uma atividade intencional.” 
(ARANHA, 1989, p.152). 
 
as proposições, consideAnalise 
acerca dos as
professor: 
 
alificação: I –..Qu
conheci
ensino de um conteúdo
II – Formação pedagógica: 
atividade sistematizada. 
III – Formação ética e política: o professor deve educar a 
partir de valores e tendo em vista um mundo 
melhor. 
 
Está (ão) correta (s) proposição (ões): 
 
 
A) I apenas 
B) I, II e III 
C) III apenas 
D) II apenas 
E) II e III apenas 
 
Questão 14_________ 
 
O supervisor pedagógico do Ensino Médio de uma escola 
estadual, no início do período letivo, ao reler o PPP para 
elaborar o planejamento participativo com os docentes da 
escola, lembrou-os de que vivemos numa cultura total-
mente icônica. 
om base no exposto na atual LC ei 9.394/96, é possível 
tituirá, como componente curricular 
rsos níveis da educação básica, de 
 desenvolvimento cultural dos alunos, 
O): 
) dança folclórica 
) artes 
afirmar que “se cons
obrigatório, nos dive
forma a promover o
o ensino de...” (CARNEIR
 
A) informática 
B) artesanato 
C
D
E) recreação 
Página: 9 
 
 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
Questão 15_________ 
 
Ao se reunirem na Escola X para elaborarem o Projeto 
Político-Pedagógico, a equipe técnico-pedagógica pediu 
para que todos os presentes refletissem sobre o seu 
significado para a comunidade escolar. 
Segundo Vasconcelos, “do ponto de vista conceitual, há 
ecessidade de se precisar o próprio conceito de Projeto 
ões, 
omo por exemplo, achar que Projeto é o mesmo que 
ro 
anos 
Ent Projeto Político-Pedagógico como sendo 
suporte formal, legal e jurídico para aquilo que a equipe 
 
) o plano de aula 
n
Político-Pedagógico, pois, embora se tenha avançado 
bastante neste campo, ainda persistem algumas confus
c
regimento, ou ainda confundir Projeto com o me
agrupamento dos planos de ensino ou dos vários pl
setoriais da escola.” 
endendo-se o
o plano global da instituição, o que deve estar dando 
pedagógica se propõe a realizar? 
A) o plano de curso 
B
C) os centros de interesse 
D) o regimento 
E) o planejamento educacional 
 
 
Questão 16_________ 
 
Ao afirmar que ensinar é uma especificidade humana, 
Paulo Freire mostra que “(...) a arrogância farisaica, 
malvada, com que julga os outros e a indulgência macia 
com que se julga ou com que julga os seus. A arrogância 
que nega (...) a humildade, não é virtude dos que ofendem 
nem tampouco dos que se regozijam com sua humilha-
ção.” 
 
Considerando-se o clima de respeito que nasce na relaçã
docente/discente, Freire afirma que “Ensinar exige”: 
egurança, co
o 
 
C) 
D) 
uestão 17_________
A) s mpetência profissional e generosidade 
B) segurança, formação profissional e autoritarismo 
conhecimento científico, competência profissional e 
autoridade 
segurança, formação profissional e transmissão de 
conhecimento 
E) domínio pedagógico, transmissão de conhecimento e 
igualdade 
Q 
ara Libâneo, “... ao considerar os objetivos gerais e suas 
ho docente em sala de aula, o 
conhecer os objetivos estabelecidos no 
sistema escolar oficial, seja no que se refere à 
is educativos, seja quanto às prescrições de 
urricular e programas básicos das matérias.” 
ma vez que o trabalho escolar está vinculado a diretrizes 
acionais, estaduais e municipais de ensino, esse 
onhecimento se faz necessário, pois precisamos saber 
ue concepções de homem e sociedade os caracterizam, 
ma vez que expressam os interesses dominantes dos que 
ontrolam os órgãos públicos. 
om base na afirmativa acima, indique os níveis de 
brangência que devem ser considerados no momento em 
açados: 
 
P
implicações para o trabal
professor deve 
âmbito do 
valores e idea
organização c
U
n
c
q
u
c
C
a
que os objetivos gerais são tr
 
I – O sistema escolar, que expressa as finalidades educa-
tivas de acordo com ideais e valores dominantes na 
sociedade. 
II – A escola, que estabelece princípios e diretrizes de 
orientação do trabalho escolar com base num plano 
pedagógico-didático que represente o consenso do 
corpo docente em relação à filosofia da educação e à 
prática escolar. 
III – O professor, que concretiza no ensino da matéria a 
sua própria visão de educação e de sociedade. 
IV – O aluno, que absorve, na aquisição da matéria, os 
conhecimentos culturais necessários para a sua 
inserção no mercado de trabalho. 
 
Está (ão) correto (s) apenas: 
 
I, II e IV A) 
B) II, III e IV 
I e III C) 
D) I, III e IV 
, II e III E) I
 
 
 
 
 
 
 
 
Página: 10 
 
 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
Questão 18_________ 
 
Na escola onde trabalha Luiza, muitos professores 
ivergem sobre o que é projeto. Ad creditam, como nos diz 
plano
claro 
com a orientação da rotina
para a
Assim ma ação 
m período de tempo determinado, 
ra criar algo que não existia antes 
período de tempo determinado, geralmente 
o que não existia antes 
er período de tempo, geralmente para dar 
asas ao que já existia antes 
) dentro de um período de tempo indeterminado, para 
ia antes 
erminado, para 
concretizar o combinado no planejamento prévio 
Gandin, que o projeto deverá ser muito mais simples, 
“estando às considerações que o embasam já contidas no 
 do qual brotou a decisão do projeto. Precisa ser tão 
e tão simples que qualquer pessoa possa coordenar 
sua execução”. 
Para Gandin, “O projeto é a máxima aproximação - junto 
 - entre a elaboração (pensar) e 
a execução (agir): constam nele apenas as especificações 
 ação”. 
 sendo, o autor conceitua projeto como u
desencadeada: 
 
A) dentro de u
geralmente pa
B) sem um 
para criar alg
C) em qualqu
D
concretizar o que já exist
) dentro de um período de tempo indetE
 
Questão 19_________ 
 
Para desenvolver o fazer docente em sala de aula, o 
Está (ão) correta (s): 
 
professor precisa traçar uma conjunto de relações 
interativas necessárias para facilitar a a
nto de partida o próprio planejamento. 
 influência da concepção construtivista na 
ações educativas na aula”, Zaballa 
 as funções docentes, ao se fazer o 
e cuidar de: 
 
I – Planejar a atuação do
suficientemente flexível 
às necessidades dos alun
ensino / aprendizagem. 
II – Contar com as contribuiçõ
alunos, tanto no início da
r sentido no que estão fazendo 
 o que devem fazer, sintam que 
que é interessante fazê-lo. 
prendizagem, que 
tem como po
Em “(...) a
estruturação das inter
nos aponta que entre
mento, deve-splaneja
cente de uma maneira 
para permitir a adequação 
osem todo o processo de 
es e os conhecimentos dos 
s atividades como durante 
sua realização. 
aIII – Ajudá-los a encontr
mpara que conheça
podem fazê-lo e 
A) II e III apenas 
B) I e III apenas 
C) I, II e III 
D) I e II apenas 
E) III apenas 
 
 
Questão 20_________ 
 
 
Em Luckesi, quanto à ação educativa, com os seus 
pel do educador deve refletir “... a 
sponsabilidade de dar a direção ao ensino e ao educando 
o participar do processo, o de aprender e se desenvolver, 
rmando-se tanto como sujeito ativo de sua história 
essoal quanto como da história humana.” 
omo o docente está “num nível mais elevado de 
esenvolvimento das suas capacidades e por deter um 
atamar cultural mais elevado, deverá ocupar o lugar de 
stimulador do avanço do educando.” 
 no contexto social definido que a relação 
ducador/educando realiza o (s): 
) projetos de Educação de Jovens e Adultos 
) processo educativo 
) projetos e atividades pedagógicas livres 
) projeto da didática magna 
) projetos de vida 
 
 
 
 
 
 
 
 
determinantes, o pa
re
a
fo
p
C
d
p
e
É
e
 
A
B
C
D
E
 
 
 
 
 
 
 
 
Página: 11 
 
 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
♦ Conhecimentos Específicos ♦ 
 ...E assim vedes, meu Irmão, que as verdades que vos foram dadas no 
 Grau de Neófito, e aquelas que vos foram dadas no Grau de Adepto Menor, são, 
 ainda que opostas, a mesma verdade. 
 DO RITUAL DO GRAU DE MESTRE DO ÁTRIO NA ORDEM TEMPLÁRIA 
 DE PORTUGAL 
a 
da. 
o 
o, 
e intuito tem, 
ompe o caminho fadado. 
, se be
udo pe
 cabeç
rgue a
A Princ
 
 
TEXTO I 
 
IQUE EROS E PS
Fernando Pessoa 
 
 
Conta a lenda que dormi
Uma Princesa encantada 
A quem só despertaria 
Um Infante, que viria 
straDe além do muro da e
 
Ele tinha que, tentado, 
Vencer o mal e o bem, 
Antes que, já libertado, 
Deixasse o caminho errad
Por o que à Princesa vem. 
 
A Princesa Adormecida, 
Se espera, dormindo espera. 
ida, Sonha em morte a sua v
E orna-lhe a fronte esquecida, 
era. Verde, uma grinalda de h
 
Longe o Infante, esforçad
Sem saber qu
R
Ele dela é ignorado. 
Ela para ele é ninguém. 
 
as cada um cumpre o Destino — M
Ela dormindo encantada, 
Ele buscando-a sem tino 
Pelo processo divino 
Que faz existir a estrada. 
 
curo E m que seja obs
T la estrada fora, 
E falso, ele vem seguro, 
E, vencendo estrada e muro, 
Chega onde em sono ela mora. 
 
E, inda tonto do que houvera, 
À a, em maresia, 
 mão, e encontra hera, E
E vê que ele mesmo era 
esa que dormia. 
Página: 12 
 
 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
TEXT
: 
i o que é, mas não me agrada a sua evolução. 
sses desfrutes. 
o 
çá-la por uma 
 
as. 
 
á uma rosa? Que lhe parece? 
. E que 
, um rinoceronte. 
vo achar ruim, eu 
atenciosa? Que sentido erótico tem 
isso? 
― Tem muito. Principalmente se é rosa. Ora, não tente negar o significado das ofertas florais entre os 
 
O II 
 
AQUELE CASAL 
Carlos Drummond de Andrade 
 
 Aquele casal, o marido me honra com suas confidências
a Elsa anda um pouco estranha. Não se ― Ultimamente, 
 ― Como assim? 
ntes, de mau gosto, ela que era tão discreta no vestir. ― Deu para usar estampados berra
 ― É a moda. 
 ― Pode ser o que você quiser, porém minha mulher jamais se permitiu e
sfrute em seguir o figurino. ― Deixe Dona Elsa ser elegante. Não há de
 ― Se fosse só o figurino. São as maneiras, os gestos. 
 as maneiras, os gestos? ― Que é que tem
 ― A Elsa parece uma menina de quinze anos. Ficou com os movimentos mais leves, um ar desembaraçad
o tinha, e que não vai bem com uma senhora casada. que ela nã
 ― Posso dar opinião? As senhoras casadas não perdem a condição feminina, e podem até real
graça experiente. 
 Fixou-me, suspeitoso: 
 ― Que é que está insinuando? 
― Nada. A mulher casada desabrochou, não é mais um projeto, pode revelar melhor o encanto natural da 
personalidade. 
 ― Pois fique com suas teorias, que eu não quero saber de minha mulher revelar seu encanto a ninguém. 
 rdão, eu... ― Pe
 ― Já sei. Estava querendo desculpar a Elsa. 
 ― Desculpar de quê? 
m fazendo. ― De tudo que ela ve
 ― Eu ignoro tudo, e adivinho que não há nada senão... 
 ― Senão o quê? 
 ― Aquilo que o dicionário chama de ente de razão, uma fantasia completamente destituída de razão. 
 ão que estou maluco? ― Acha ent
 ― Acho que está sonhando cois
 ― E a flor que ela trouxe ontem para casa é sonho? Me diga: é sonho? 
 ― Que é que tem trazer uma flor pra casa? 
― Veio do oculista e trouxe uma rosa. Acha direito? 
 ― Por que não? 
 ― Eu apertei, ela me disse que foi o oculista que deu a ela. Estava num vaso, ela achou bonita, ele deu. 
 ― E daí? 
senhora casada vai ao oculista e o oculista lhe d ― Então a 
 ― Que ele é gentil, apenas. 
tórios de oftalmologia ― Pois eu não vou nessa de gentileza de oculista. Não há rosas nos consul
houvesse. Tem propósito uma coisa dessas? Ela acabou chorando, dizendo que eu sou um bruto
eu não deEngraçado. Minha mulher vem com uma rosa para casa, uma rosa dada por um homem, e 
tenho que achar muito natural. 
― Desde quando é proibido uma senhora ganhar flor de uma pessoa 
 
Página: 13 
 
 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
sexos. O oculista não podia dar essa flor, nem ela podia aceitar. O pior é que não deve ter sido o oculista. 
― Quem foi, então? 
― Sei lá. Numa cidade do tamanho do Rio, posso saber quem deu uma rosa a minha mulher? 
― Vai ver que ela comprou na loja de flores da esquina e disse aquilo só para fazer charminho. 
― Ela nunca fez isso. Se fez agora, foi para preparar terreno, quando chegar aqui uma corbelha de antúrios 
e hibiscos. 
― Não diga uma coisa dessas. 
― Digo o que penso. Estou inteiramente lúcido, só me conduzo pelo raciocínio. Repare no encadeamento: 
os vestidos modernos; os modos (só vendo a maneira dela sentar no sofá); a rosa, que ela foi correndo levar para a 
mesinha de cabeceira do quarto. Cada uma dessas coisas é um indício; reunidas, são a evidência. 
― Permita que eu discorde. 
― Discorda sem argumentos. A Elsa não é mais a Elsa. Demora mais tempo no espelho. Fica olhando um 
ponto no espaço, abstrata. Depois, sorri. Estou decidido. 
― A quê? 
― Vou segui-la daqui por diante. Contrato um detetive. E logo que tenha a prova, me desquito. 
― Não vai ter prova nenhuma, juro. Ponho a mão no fogo por Dona Elsa. 
― Pensei que você fosse meu amigo. Fiz mal em me abrir. Vamos mudar de assunto, que ela vem 
chegando. Mas repare só que olhos de Capitu que ela tem, eu nunca havia reparado nisso! 
Esquecia-me de dizer que meu amigo tem 82 anos, e Dona Elsa, 79. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página: 14 
 
 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
Questão 21_________ 
 
As idéias presentes em um texto literário podem 
sentar tanto uma coerência interna (ao texto) quanto 
lar uma mundividência ("visão de
apre
reve mundo") própria. 
imp
cultura, da tradição e, enfim, da história das idéias. 
escr
oco rtextualidade. 
m qual das alternativas abaixo há um comentário 
a relação de intertextualidade 
apresentado (Texto I)? 
dmitindo que o Infante, ou Eros, 
C) d
D) 
E) 
deiro, se torna um amor 
do mundo, que impõe 
Para tanto, o texto pode dialogar, mais explícita ou mais 
licitamente, com elementos variados do universo da 
Quando o texto dialoga com um outro texto — fixado pela 
ita e/ ou pela tradição oral —, é correto dizer que 
rre o fenômeno da inte
E
PERTINENTE quanto a um
que se pode flagrar no texto 
 
A) endossa a visão de mundo que pode ser expressa por 
esta conhecida máxima: "Caminhante, se não há 
caminho, o caminho se faz ao andar", pois que o texto 
se solidariza com a idéia de que não há caminho 
predestinado, nem caminho certo ou errado, mas só os 
que são abertos pela persistência e pela forçade 
vontade 
B) retoma a tradição das histórias que envolvem o amor 
romântico, a
representa o elemento masculino e que a Princesa, ou 
Psique, representa o elemento feminino, valendo-se 
dessas metáforas como uma nova forma de cantar, ou 
louvar, o amor entre um homem e uma mulher como o 
lugar privilegiado para a plena realização do potencial 
humano 
ialoga com a mitologia greco-romana, propondo que, 
na contemporaneidade, os deuses estão mortos, ou 
adormecidos, e as pessoas só podem se descobrir 
através do encontro com o outro, com a aceitação de 
sua diversidade e diferença, cultivando a consciência 
de que, humanamente, somos todos iguais 
dialoga com narrativas como a de A Bela Adormecida, 
em que há um conflito entre dois pólos: o mal (a 
Bruxa, o feitiço) e o bem, o qual é o amor (entre o 
Príncipe e a Bela) que a tudo redime; em Eros e 
Psique não há um "final feliz", mas a perspectiva de 
que os pólos em questão — como o Infante e a 
Princesa, a busca e a espera, o exterior ("tudo pela 
estrada fora") e o interior, o desconhecimento e a 
descoberta — são, ainda que opostos, pólos de uma 
mesma unidade 
recupera e, por assim dizer, atualiza a história de 
Romeu e Julieta, de Shakespeare, pois novamente o 
encontro, ou o amor verda
impossível em face 
circunstâncias e limitações familiares, sociais, 
culturais, religiosas e outras; nesse cenário, então, 
apenas a união dos amantes em um único e definitivo 
destino pode significar uma vitória do amor, ainda que 
uma trágica vitória 
 
Questão 22_________ 
 
À luz da compreensão do Texto I como um todo, é 
CORRETO dizer que nele está patente: 
 
A) o esforço consciente e lúcido do Infante, buscando 
alcançar o seu intento 
B) a passividade confiante da Princesa, pois que conhecia 
de antemão a persistência de quem a despertaria 
C) a idéia de que o espírito humano, ou a alma (Psique) 
não pode nunca ser descortinada pelo desejo ou pela 
força da iniciativa humana (Eros) 
rna, distinta da consciência do 
 da Princesa, que faz haver 
scolher o bem (para que 
D) a ação de uma força exte
Infante e da consciência
uma certa estrada 
E) o poder de sedução tanto do mal quanto do bem, diante 
dos quais o Infante deve e
encontre a Princesa) 
 
Questão 23_________
 
A compreensão e a interpretação de um texto podem ser 
aprofundadas quando este é correlacionado com o 
universo teórico, familiar ao profissional da área de 
Letras, que busca iluminar os fenômenos lingüísticos e 
literários em geral. Assim, compreendendo o texto e 
pensando em aspectos como o da Tipologia textual, o dos 
Tipos de discurso e o da Estrutura e organização textual, 
por exemplo, pode-se dizer, CORRETAMENTE, que o 
autor do Texto I: 
 
A) empresta, ao poema, um caráter descritivo, através da 
ordenação de elementos visuais que pertencem à 
jornada do Infante até o encontro com a Princesa 
Adormecida 
B) emprega o discurso indireto, pois o narrador incorpora, 
ao seu próprio falar, as afirmações dos personagens, 
ou o que estes teriam dito; por tal razão, não há 
e 
do texto ser descritivo, narrativo ou dissertativo 
 dito, é incompatível com a 
qual, quanto ao 
 substituída pelo antológico "era 
ado em textos que assim se 
cionais 
travessões indicativos de falas dos personagens, nem 
o sinal de dois-pontos, nem verbos como dizer, 
acrescentar, perguntar, responder etc. 
C) apresenta um poema com forte caráter narrativo, com a 
ocorrência de personagens, enredo e desfecho, como 
já ficava sugerido pela expressão inicial: "conta a 
lenda"... 
D) elabora propriamente um poema — do ponto de vista 
formal, um texto em versos —, o qual pertence à 
lírica, o que intrinsecamente descarta a possibilidad
E) apresenta uma pseudonarrativa, porque o texto 
narrativo, propriamente
expressão inicial "conta a lenda", a 
sentido, poderia ser
uma vez", empreg
denunciam como fic
Página: 15 
 
 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
Questão 24_________ 
 
"...E assim vedes, meu Irmão
Neóf
, que as verdades que vos 
ito, e aquelas que vos foram 
 Menor, são, ainda que opostas, a 
esma verdade." 
) Vedes que os dois conjuntos de verdades são a mesma 
C) 
 mesma verdade. 
E) V 
 
Qu
foram dadas no Grau de 
dadas no Grau de Adepto
m
 
Em qual das alternativas a seguir encontra-se uma 
reescrita do trecho destacado (a epígrafe do poema Eros e 
Psique) que guarda o núcleo de sentido do original, 
expresso apenas através de uma oração principal e uma 
subordinada com função de termo integrante? 
 
A) Vedes os dois conjuntos de verdades que vos foram 
dados. 
B
verdade. 
Vedes que os dois conjuntos de verdades que vos 
foram dadas são a
D) Os dois conjuntos de verdades que vos foram dados 
são a mesma verdade. 
edes que os conjuntos de verdades vos foram dados
em Graus distintos. 
estão 25_________ 
 
 
"...E verdades que vos 
dad
mes
onsiderando que a flexão verbal, entre outras 
ropriedades, pode revelar (pelas desinências número-
essoais) quem fala, com quem se fala e de quem se fala, 
ual das alternativas abaixo indica CORRETAMENTE a 
essoa, o tempo e o modo da forma verbal grifada e aduz 
ma compreensão também CORRETA do emprego de tal 
rma verbal em conjunto com o chamamento ou 
mbém grifada no enunciado 
do imperativo afirmativo, 
ral de modéstia dirigido a alguém 
são "meu Irmão" 
plural do imperativo afirmativo, 
lural de majestade dirigido a 
alguém invocado através da expressão "meu Irmão" 
o presente do subjuntivo, 
com emprego de uma fórmula de cortesia dirigida a 
Com especial atenção aos grifos, releia a epígrafe do 
poema Eros e Psique (Texto I): 
 assim vedes, meu Irmão, que as
foram dadas no Grau de Neófito, e aquelas que vos foram 
as no Grau de Adepto Menor, são, ainda que opostas, a 
ma verdade." 
 
C
p
p
q
p
u
fo
invocação "meu Irmão" (ta
cima)? a
 
A) segunda pessoa do plural 
com emprego do plu
invocado através da expres
B) segunda pessoa do 
com emprego do p
C) segunda pessoa do plural do presente do indicativo, 
com emprego de um vós de cerimônia dirigido a 
alguém invocado através da expressão "meu Irmão" 
D) segunda pessoa do plural do presente do indicativo, 
com emprego do plural de modéstia dirigido a alguém 
invocado através da expressão "meu Irmão" 
E) segunda pessoa do plural d
alguém invocado através da expressão "meu Irmão" 
 
Questão 26________ 
 
(...) 
Ele tinha que, tentado, 
Vencer o mal e o bem, 
Antes que, já libertado, 
Deixasse o caminho errado 
 o que à Princesa vem. Por
..) 
, 
rgue a mão, e encontra hera, 
ia" 
gando-se a este por meio da preposição a, como 
ocorre em "A mãe foi de encontro ao desejo do filho" 
) "à Princesa" é complemento nominal de "caminho", 
D) 
!" 
 
 
 
(.
E, inda tonto do que houvera
À cabeça, em maresia, 
E
E vê que ele mesmo era 
A Princesa que dormia. 
 
Nas estrofes destacadas ocorrem dois acentos graves. 
Considere que, nas alternativas abaixo, está implícito que 
o acento grave é indicador da contração da preposição a 
com o artigo definido a; que o artigo a antecede palavra 
feminina; que o objeto indireto e o complemento nominal 
são termos preposicionados. Posto isso, em qual das 
alternativas abaixo há a justificativa CORRETA para um 
dos acentos graves acima destacados? 
 
A) "à Princesa" é objeto indireto do verbo "ir", ligando-se 
a este por meio da preposição a, como ocorre em 
"Vamos à pra
B) "à cabeça" é objeto indireto do verbo "encontrar", 
li
C
ligando-se a esta palavra por meio da preposição a; a 
palavra "caminho" é substituída, na oração, pelo 
pronome relativo "que" 
"à cabeça" complementa o sentido do verbo “erguer”, 
ligando-se a este por meio da preposição a, como 
ocorre em "erga as mãos ao alto
E) "à Princesa" é objeto direto preposicionado (preposição 
a) pela razão de estar anteposto ao verbo, no caso, o 
verbo "ir", como ocorre em "Ao mar, o rio vai" 
 
 
 
 
Página: 16 
 
 PROFESSORDE PORTUGUÊS 
 
 
 
Questão 27_________ 
inda tonto do que houvera, 
abeça, em maresia, 
ue a mão, e encontra hera, 
ê que ele mesmo era 
rincesa qu
 
"E, 
À c
Erg
E v
 P e dormia." 
I ocorre, como se vê, a rima 
ntre as palavras "hera" (designação comum a diversas 
e sentido próprio e figurado, os que 
mo sela e cela 
Qu
A
 
Na última estrofe do Texto 
e
plantas trepadeiras) e "era" (flexão do verbo ser). 
Recorde-se de que no âmbito da Semântica vigoram 
conceitos como os d
definem as figuras de linguagem e os de sinonímia, 
antonímia, homonímia e paronímia, entre outros. 
s paA respeito da lavras "hera" e "era" (a respeito de uma 
delas ou de ambas) e/ou a respeito de sua ocorrência no 
poema é CORRETO dizer que: 
 
A) a palavra "hera" ocorre como uma metáfora, pois está 
empregada no lugar de "uma grinalda de hera" 
B) as palavras "hera" e "era" constituem um exemplo de 
homonímia perfeita, co
C) em função do caráter ficcional do texto, a palavra hera 
está empregada, necessariamente, em sentido figurado 
D) as palavras "hera" e "era" são parônimas, como 
eminente e iminente 
E) a palavra "hera" designa a folhagem que compõe a 
grinalda que, como descobre o Infante, orna-lhe, 
afinal, a própria fronte 
 
estão 28_________ 
 
No texto poemático, além do verso, da rima e do número 
mados conjuntamente, 
s entre as vogais e/ 
u semi
osto is TAMENTE, do Texto I, 
necessário que se os leia ora com certas 
icação 
D) 
 tônicas) e consoantes (que 
E) a
 
Qu
regular ou não de sílabas em cada verso — que são 
fenômenos bastante característicos e perceptíveis —, 
podem ocorrer outros fenômenos fonéticos como, 
especificamente, a sinérese, a diérese, a elisão, a crase e a 
ectlipse. Recorde-se de que esses cinco fenômenos 
envolvem a junção (a ditongação de um hiato, ou a fusão 
de dois ou mais sons pertencentes a duas palavras 
consecutivas, por exemplo) ou a separação (a dissolução 
de um ditongo em hiato, por exemplo) de fonemas 
vocálicos e/ ou semivocálicos. Por essa razão (e em 
conformidade, por exemplo, com Evanildo Bechara), 
sses mesmos fenômenos serão chae
nesta questão, de "junções ou separaçõe
o vogais". 
so, pode-se dizer, CORREP
que: 
 
 
A) para que se mantenha a regularidade métrica dos 
versos é 
junções, ora com separações entre vogais e/ou 
semivogais; tais junções e separações são estranhas ao 
falar comum e, no poema, obedecem apenas à métrica 
e às exigências da versif
B) não é possível considerar que o poema se construa em 
versos estritamente regulares quanto ao número de 
sílabas, pois, mesmo que sejam buscadas específicas 
junções e separações das vogais e das semivogais, os 
versos não resultam todos isométricos 
C) consoante o grande número de palavras paroxítonas, 
tanto em português, quanto, por decorrência, no 
poema, neste ocorrem, naturalmente, versos 
esdrúxulos 
a distribuição das rimas de finais de versos, em cada 
estrofe, é abaab, e o poeta acolhe rimas toantes (que 
envolvem apenas as vogais
envolvem a totalidade dos fonemas a partir da vogal 
tônica) 
 pontuação (gráfica) serve grandemente à sintaxe, por 
exemplo, indicando a ordem inversa; os versos são 
todos heptassilábicos se se levar em conta certas 
junções e separações entre vogais e/ ou semivogais 
que, salvo por ajudarem a compor um ritmo regular, 
são da mesma natureza das que existem na fala 
comum 
estão 29_________ 
 
 fevereiro próximo passado, um jornal popular desta 
de estampou, como legenda de uma fotografia, o 
inte enunciado: 
vana estava em liberdade condicional por falsificação 
ocumentos." 
Em
cida
segu
 
"Jeo
de d
onsidere, como premissa verdadeira, que alguém pode 
ão de documentos", mas que 
por essa razão. Em 
sa proposta, seja gramaticalmente, seja 
ondenada por falsificação de documentos 
estava em liberdade condicional 
E) 
e condicional estava 
 
C
ser condenado por "falsificaç
inguém pode "estar em liberdade" n
face disso, qual das alternativas abaixo apresenta uma 
reescrita do trecho citado que está INCORRETA, seja em 
elação à premisr
pelo fato de ser ambígua? 
 
A) Jeovana, que estava em liberdade condicional, fora 
condenada por falsificação de documentos 
B) Jeovana, c
C) Jeovana, que fora condenada por falsificação de 
documentos, estava em liberdade condicional 
D) A condenada por falsificação de documentos, Jeovana, 
estava em liberdade condicional 
A condenada Jeovana, que o foi por falsificação de 
documentos, em liberdad
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 PROFESSOR DE PORTUGUÊS 
 
 
 
Questão 30_________ 
mbigüidade, quando vício de linguagem, pode ser 
 
A a
poli
mb ulo de 
ou de um texto — o que 
smo que uma confusão de 
gnificados imprecisos e meramente possíveis. Tal 
 uma 
 
ntidos construída nos versos 
 a seguir traz um 
que esta 
B) s
 de mim esse cale-se!”, fica acrescentada, 
ao texto, a possibilidade de conter uma súplica para 
ais versos vieram a 
público em tempos de censura e restrição, no Brasil, 
também, a sugestão de um 
 "de sangue", mas um 
vas", ou produzido a partir de uvas, como definida como o duplo, ou múltiplo sentido, decorrente da má construção do enunciado. Assim, distingue-se da 
ssemia de uma palavra ou de uma expressão. Em um 
ito mais amplo, pode-se falar também do acúmâ
significados de um enunciado 
não é absolutamente o me
si
multiplicidade de sentidos tanto pode ser evitada quanto 
buscada na constituição de um texto. Posto isso, leia os 
seguintes versos da canção intitulada Cálice, de Gilberto 
Gil e Chico Buarque de Hollanda: 
 
 Pai, afasta de mim esse cálice 
 De vinho tinto de sangue 
 
Para que não falte, eventualmente, a informação, fique 
arecidescl o que o enunciado destacado guarda
relação de intertextualidade com a passagem do Novo 
Testamento em que Jesus pede, ao Pai, para que, se 
sível, não lhe seja impos posto o Martírio, que está 
simbolizado por "cálice", dizendo (segundo a tradição em 
língua portuguesa): "Meu Pai, se possível, afasta de mim 
esse cálice". 
Quanto à diversidade de se
cima destacados, qual das alternativasa
comentário INCORRETO? 
 
 polissemia da palavra "cálice" permite A) a
participe do texto significando, também, cale-se (a 
ordem, ou súplica, transmitida a alguém, para que se 
cale) 
e se escutar e se compreender o primeiro verso como 
"Pai, afasta
que a ordem de calar não seja transmitida (pelo Pai, 
ou por outrem) ao suplicante; favorece tal 
compreensão o fato de que t
da liberdade de expressão 
C) identificam-se as expressões "cálice de vinho", "vinho 
tinto" e "tinto de sangue", que, consideradas em sua 
autonomia, são de uso corrente com os respectivos 
sentidos de: certa quantidade de vinho servida em um 
cálice; o vinho que é de cor mais avermelhada e/ ou 
mais escura, distinto do vinho branco e do rosado; e 
tingido, ou manchado de sangue (um pano, por 
exemplo) 
D) o entrelaçamento das expressões "vinho tinto" e "tinto 
de sangue" cria a possibilidade de que tal vinho esteja 
tingido de sangue, ou seja, de que nele se tenha 
derramado um tanto de sangue que o tingiu 
E) não se pode descartar, 
"vinho" não apenas tingido
"vinho (tinto) de sangue", ou seja, produzido a partir 
do sangue, como há o vinho, branco ou tinto, que é 
"vinho de u
se pode falar também, por exemplo, em um vinho de 
maçã 
 
Questão 31_________ 
 
“Esquecia-me de dizer que meu amigo tem 82 anos, e 
e, com 
ação ao 
) deixa claro que Dona Elsa não poderia estar enganando 
o marido, o que dá um toque de humor ao texto 
) sugere que o ciúme e a desconfiança podem pertencer 
mais à maneira de ser, ou talvez à natureza humana, 
do que a alguma faixa etária em que porventura seja 
Dona Elsa é ainda jovial, ou 
imaturo, apesar da idade avançada, pois argumenta 
Qu
Dona Elsa, 79.” 
 
À luz da compreensão do Texto II, como um todo, pode-se 
compreender, necessária e CORRETAMENTE, qu
essa informação final, ou ao fornecer tal inform
final, o autor: 
 
A
B
mais comum o adultério 
C) mostra

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