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Linguagem Visual
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
 Prof. Ms. Claudemir Nunes Ferreira
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Introdução aos elementos da Linguagem Visual
• Introdução
• Ponto
• Linha
• Forma
 · Abordar os elementos básicos da linguagem visual - ponto, linha e 
forma; seus conceitos; características; funções e variações; além de 
alguns de seus valores agregados.
 · Compreenderemos suas relações na composição e aplicações nas 
artes visuais, exemplificadas em obras de diferentes linguagens, 
períodos e estilos.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Iniciaremos nossos estudos com uma breve introdução sobre a linguagem 
visual e, em seguida, analisaremos seus elementos construtivos básicos. O 
ponto, a unidade mais simples e irredutível da linguagem visual e seu poder 
de atração visual. A linha, o elemento que registra um gesto numa superfície, 
demarca espaços, traça caminhos, dá lugar à forma e atribui dinamismo 
à composição, com todos os seus diferentes modos de apresentação. E, 
por fim, a forma, o elemento originado pela organização de um conjunto 
de linhas que configura a imagem representada. Exemplificaremos ainda 
suas relações na composição e aplicações nas artes visuais com a análise 
de diversas obras.
Após ler o Conteúdo teórico, não deixe de realizar as Atividades de 
sistematização e de Aprofundamento, e explore também o Material 
complementar para ampliar seus conhecimentos.
Bons estudos!
ORIENTAÇÕES
Introdução aos elementos
da Linguagem Visual
UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
Contextualização
A linguagem visual é universal, rompe barreiras, aproxima. Diferentemente da 
linguagem verbal, formada por um conjunto de códigos distintos e característicos 
de uma determinada cultura em um determinado período, os elementos da 
linguagem visual são únicos, reconhecíveis e utilizados por qualquer pessoa, 
independentemente de sua língua nativa ou aprendida, do local onde viva ou do 
momento histórico.
Também é nata, nascemos com a capacidade de ver e logo aprendemos a dar 
significados a tudo que apreendemos com o olhar. Desde muito cedo, o bebê 
identifica a fisionomia da mãe entre tantas outras, familiares ou não, já sabe que 
será alimentado ao visualizar a mamadeira se aproximar e é capaz de reconhecer o 
estado de espírito das pessoas ao seu redor pela expressão facial.
Muito antes de dominar a linguagem escrita, ou mesmo a oral, a criança se 
expressa através da linguagem visual. Três pontos e uma linha, dentro de uma 
forma parecida com um círculo, formam um rosto, e mais cinco linhas completam 
um corpo. Algo parecido com isso é o primeiro autorretrato que todos nós já 
fizemos, usando esses mesmos elementos também para representar as pessoas e 
animais presentes em nossa infância. Um triângulo sobre um quadrado é uma casa. 
Dois retângulos, um menor sobre um maior, com mais dois círculos, um carro.
A criança não tem consciência disso, mas desde muito cedo ela já trabalha, 
à sua maneira, com os mesmos elementos da linguagem visual que os artistas e 
designers trabalham de uma forma mais aprimorada.
Nós, mesmo impactados por milhares de imagens a todo o momento, geralmente 
não pensamos em como elas foram estruturadas, quais são seus elementos 
construtivos, como são combinados e quais seus significados agregados. Ou mesmo 
quando nos expressamos através de imagens, talvez não saibamos ao certo por 
que escolhemos e combinamos de tal forma seus elementos, nem se exploramos 
todos os seus potenciais para comunicar uma ideia. Como já dizia o filósofo chinês 
Confúcio no século V a.C., “uma imagem vale por mil palavras”.
Não deixem de refletir sobre os conhecimentos que serão assimilados nesta 
unidade e bons estudos!
6
7
Introdução
Somos impactados diariamente por milhares de imagens - televisão, cinema, rede 
mundial de computadores, vídeos, fotografias, anúncios publicitários, sinalizações 
e intervenções urbanas, entre tantos outros meios. A exposição às múltiplas 
manifestações visuais gera a necessidade de uma educação específica para saber 
ver e identificar as ideias, sentimentos e significados contidos nessas imagens.
Assim como a linguagem verbal (oral e escrita) é constituída por palavras, a 
linguagem visual é constituída por um conjunto de elementos fundamentais, como 
ponto, linha, forma, tom, textura, cor, escala, direção, dimensão e movimento. 
Elementos básicos que podem ser apreendidos e compreendidos por todos.
Cada um desses elementos tem características próprias e assume uma função 
específica na constituição de uma imagem. A partir de suas várias possibilidades de 
aplicação e combinação, expressam pensamentos de diversas maneiras. Saber perceber 
e distingui-los individualmente, enfatizando suas características próprias e efeitos, ou 
associados em conjunto, favorece tanto a elaboração quanto a leitura formal correta de 
uma imagem, além de compreensões mais amplas de seus significados.
Ponto
O ponto é o elemento mais simples e irredutível da linguagem visual, o primeiro 
elemento que detém nossa atenção em uma composição. O formato arredondado 
corresponde à sua apresentação mais recorrente na natureza. Qualquer ponto 
exerce um grande poder de atração visual sobre o olho humano, sendo um elemento 
útil de referência espacial (Fig.1).
Figura 1
O encontro da ponta de um lápis, de um pincel ou de qualquer outro material 
ou instrumento sobre uma superfície já indica a existência do ponto. Ele pode 
ser o “ponto de partida” de uma obra, o gesto que desencadeia o processo de 
configuração de linhas e formas.
Quando vistos em conjunto, os pontos se ligam e são capazes de conduzir 
o nosso olhar sobre uma superfície. Essa capacidade é intensificada pela maior 
proximidade entre eles (Fig.2).
Figura 2
7
UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
Quando justapostos em grande número, os pontos se fundem no olhar do 
espectador, criam a ideia de unidade e podem configurar imagens complexas. As 
diferentes quantidades, tamanhos e distâncias entre si podem criar a ilusão de 
texturas e tonalidades diversas (Fig.3).
 
Figura 3
Esse fenômeno perceptivo foi explorado por Georges Seurat em seus trabalhos 
pontilhistas, nos quais a partir da justaposição de pontos formam-se imagens 
complexas com cores e tons extremamente variados (Fig.4). O artista acreditava 
que as cores eram vistas como pontos de pigmento e que se colocasse pequenos 
pontos uns ao lado dos outros, com uma certa distância, criaria uma imagem 
completa com intensa luminosidade.
Figura 4 – La parade (1889) – Georges Seurat
Fonte: www.obviousmag.org
Figuras 4a e 4b (detalhes)
Fonte: www.obviousmag.org
8
9
A obra-prima de Seurat, Uma tarde de domingo na ilha da Grande Jatte 
(Fig.5) é a maior representante do Pontilhismo. A paisagem apresenta 48 pessoas, 
8 barcos, 3 cachorros e 1 macaco, todos formados por pequenas manchas verticais 
e horizontais e por pontos de cor que, justapostos, provocam uma mistura óptica 
nos olhos e compõem a imagem final como a percebemos. A técnica é uma 
consequência das experimentações realizadas pelos impressionistas anos antes.
Figura 5 - Uma tarde de domingo na ilha da Grande Jatte (1884-1885) – Georges Seurat
Fonte: www.obviousmag.org
Importante!
O Pontilhismo surgiu na França por volta de 1880. Trata-se de uma técnica de 
pintura em que o artista faz desenhos e representações usando pequenos pontos ou 
manchas (muitas vezes só de cores primárias), criando um efeito óptico diferente 
da pintura convencional. O Pontilhismo teve como artistas e teóricos principais 
Georges Seurat e Paul Signac.
Você Sabia?
O mesmo procedimento para a obtenção de cores e tons amplamente variados 
foi adotado pela indústria gráfica no processo de impressão conhecido como 
quadricromia, no qual é possível reproduzir qualquer imagem com a maioria das 
cores do espectro visual utilizando apenas as quatro cores do padrão CMYK: C = 
Cyan (azul), M = Magenta, Y = Yellow (amarelo)e K = Black (preto).
Nesse processo de impressão, a imagem é decomposta em quatro conjuntos 
distintos de pontos, um para cada uma das quatro cores, costumeiramente 
chamados de retículas (Fig.6). As retículas de cada uma das cores apresentam 
distâncias variadas entre os pontos que a compõem. Esse recurso é chamado de 
meio tom e controla a quantidade de tinta que será transferida para o papel.
Figura 6 – Decomposição de uma imagem em quadricromia
Fonte: www.obviousmag.org
9
UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
Quando os pontos de cada uma das retículas
Figura 7 
Fonte: Wikimedia Commons
são justapostos sobre o papel, nossos olhos os 
percebem em conjuntos e é essa mistura de cores 
que forma a ampla gama de tons que percebemos 
na imagem final (Fig.7). Os pontos amarelos 
justapostos aos pontos magentas criam os tons 
de laranja da flor, e assim acontece com todas as 
demais cores e suas variações de tons nesta 
imagem, formada pela justaposição de pontos de 
apenas quatro cores.
O princípio de formação das imagens digitais é similar. São milhares de pontos 
que justapostos compõem as imagens com a ampla gama de cores e tons que 
percebemos. A unidade mínima das imagens digitais é conhecida como pixel.
Figura 8 – Fotografia de Lisa Armstrong
Fonte: nationalgeographic.com
Muitos artistas contemporâneos também elegeram o ponto como o elemento 
visual primordial em suas composições.
O artista pop americano Roy Lichtenstein, além de apropriar-se de imagens das 
histórias em quadrinhos em suas obras, copiou também o seu processo de impressão. 
Na década de 60, os quadrinhos em cores eram impressos pela técnica Benday dots, 
na qual os pontos de cor são aplicados sobre a superfície com uma certa distância 
e deixam para o olho humano a tarefa de uni-los para compor a imagem final. A 
técnica, baseada nos mesmos princípios do pontilhismo, era aplicada na impressão 
dos quadrinhos para minimizar seu custo final de produção. Lichtenstein, ao copiar 
a técnica, encontrou o estilo que tornaria suas obras imediatamente reconhecíveis.
Figura 9 – M-Maybe (1965) - Roy Lichtenstein
Fonte: popart.paginaoficial.ws
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A série Spot paints do inglês Damien Hirst compreende inúmeras obras 
constituídas apenas por pontos, geralmente coloridos e em disposições simétricas, 
em composições que variam de apenas 1 a 25.781 pontos pintados em telas de 
diferentes formatos, que podem chegar a mais de 12 metros.
Figura 10 – 2-Amino-5-Bromobenzotrifl uoride (2011) – Damien Hirst
Fonte: damienhirst.com
Na série de fotografias Divas e monstros, o brasileiro Vick Muniz reproduz 
imagens icônicas do cinema - estrelas e monstro, a partir de diamantes e caviar, 
respectivamente. Cada unidade desses materiais isolada pode ser considerada 
como um ponto, e a imagem final é configurada pelo ajuntamento deles.
Figura 11 – Marilyn (2004) – Vick Muniz
Fonte: vikmuniz.net
Figura 12 – Frankenstein (2004) – Vick Muniz
Fonte: vikmuniz.net
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UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
O ponto também é o elemento primordial no trabalho da artista japonesa Yayoy 
Kusama, inserido em distintas linguagens, como escultura e instalação, além da pintura.
Figura 13 – Broken heart (2012) 
Pintura – Yayoy Kusama
Fonte: vejasp.abril.com.br
Figura 14 – I’m here, but nothing (2000-2014) 
Instalação com bolinhas fluorescentes – Yayoy Kusama.
Fonte: guia.uol.com.br
Figura 15 – Filled with the brilliance of life (2011) - Instalação com luzes de LED 
refletidas ao infinito em espelhos dispostos no teto e nas paredes – Yayoy Kusama
Fonte: guia.uol.com.br
Qualquer forma, um objeto ou mesmo uma figura humana, dependendo do 
referencial e das proporções, pode assumir-se como um ponto em uma composição 
ao apresentar sua característica essencial – o poder de atração visual (Fig.16).
Figura 16 – Dusseldorf, Flughafen II (1994) - Andreas Gursky
Fonte: artgallery.nsw.gov.au
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13
Nesse caso, tais elementos são denominados de focos de atenção e, dependendo 
de sua posição no espaço, podem sugerir um maior ou menor dinamismo à 
composição (Fig.17).
Figura 17 – Startende Blässhühner (1949) - Siegfried Lauterwasser
Fonte: photoscala.de
Linha
A linha é o elemento visual formado por uma cadeia de pontos, tão próximos entre 
si que se torna impossível identificá-los individualmente, ou, em outras palavras, pode 
ser definida como a trajetória de um ponto pelo espaço. A linha nunca é estática, sua 
natureza linear fluida aumenta a sensação de direção e sugere movimento.
A linha raramente existe na natureza, mas pode ser sugerida pelo meio fio de uma 
calçada, pelo cabeamento da energia elétrica, pelos postes e prédios observados 
a distância, pelos caules das plantas, pelos ramos secos de uma árvore e pelo 
horizonte. Na arte, é o elemento essencial do desenho, que captura a informação 
visual e a reduz a um estado em que só o essencial permanece e toda a informação 
supérflua é eliminada.
A linha registra um gesto numa superfície, 
Figura 18 – Estudo para o Monumento Sforza 
(1488-1489) – Leonardo Da Vinci
Fonte: leonardoda-vinci.org
demarca espaços, traça caminhos, dá lugar 
à forma, atribui dinamismo à composição e 
pode apresentar-se de diferentes modos, de 
acordo com a intenção da obra. Pode ser 
usada objetivamente para criar ideogramas, 
na representação das notas musicais ou do 
alfabeto na escrita, no desenho de mapas, 
nos projetos arquitetônicos, na definição 
dos limites externos do formato de um 
objeto, na elaboração de esboços, de 
desenhos e na elaboração de obras maiores. 
A linha conforma, contorna e delimita as 
coisas de um modo geral.
13
UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
Subjetivamente, a linha pode sugerir diversos estados emocionais, incluindo 
sentimentos e sensações, como raiva, tensão, hesitação, angústia, tranquilidade, 
energia, equilíbrio e densidade, entre outros, agregando significados diversos a uma 
imagem. Na obra Minha mãe morrendo (Fig.19), Flávio de Carvalho conseguiu 
transmitir toda a angústia do tema utilizando-se exclusivamente de linhas.
Figura 19 – Minha mãe morrendo (1947) – Flavio de Carvalho
Fonte: mac.usp.br
Além da capacidade de descrever fatos e emoções, as linhas podem expressar 
ações, no sentido gestual, sugerindo movimento ao tema representado. As linhas 
gestuais são traçadas com liberdade, rapidez e, aparentemente, desinibição, como 
na obra Trio (Fig.20), cujas linhas evocam a energia dos músicos.
Figura 20 – Trio (1966) – Steve Magada
Fonte: sapalmer.wordpress.com
As características físicas da linha se relacionam intimamente com outros 
elementos visuais, já que a linha pode possuir valor tonal, cor e textura, conferindo 
esses elementos à composição em si própria. Por isso, em muitas composições, os 
artistas exploram esses valores intrínsecos em obras nas quais a linha predomina 
em relação aos demais elementos.
O grau de luminosidade ou escuridão que uma linha apresenta contra o 
seu fundo é chamado de valor tonal e esse grau pode variar de acordo com as 
14
15
características físicas da linha – as linhas mais grossas criam tons escuros e as mais 
finas, tons claros. Em grupos de linhas paralelas, as variações de valor tonal podem 
ser controladas tanto pela espessura das linhas quanto pelo espaçamento entre 
elas. É o que chamamos de hachura. Valores tonais mais baixos (escuros) podem 
ser obtidos com o uso da hachura cruzada, na qual dois grupos de linhas paralelas 
cruzam-se em direções distintas.
As hachuras são muito utilizadas em gravuras, nos desenhos e ilustrações 
produzidos em preto e branco, pois ajudam a dar sensação de sombreamento e 
tridimensionalidade às imagens. A gravura Knight, death, and the devil (Fig.21), 
de Albrecht Dürer, apresenta diferentes valores tonais obtidos apenas com o uso de 
hachuras, simples e cruzadas, com diferentes espaçamentos entre as linhas.
Figura 21 – Knight, death, and the devil (1513–14) - Albrecht Dürer
Fonte: metmuseum.org
Grupos de linhas também podemser combinados ou instrumento e materiais 
utilizados em seu traçado – pincéis de cerdas duras ou suaves, tintas diluídas ou 
viscosas, diferentes lápis e creions ou o próprio dedo, para criar uma textura 
visual e sugerir uma sensação tátil à imagem. Em obras produzidas com tinta 
acrílica e técnicas mistas sobre tela, o artista Jean-Michel Basquiat criou diversas 
superfícies texturizadas por meio de muitas combinações de linhas traçadas em 
diferentes técnicas.
Figura 22 Sem título (Crânio) (1981) – Jean-Michel Basquiat
Fonte: thebroad.org
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UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
Nas artes tridimensionais, como escultura e instalação, a linha corresponde a 
um fenômeno visual. Interpretamos visualmente como linhas as mudanças de valor 
tonal, cor ou textura que indicam o encontro dos planos (Fig.23), além dos próprios 
limites da figura.
Figura 23 – Development of a bottle in space (1913) – Umberto Boccioni.
Fonte: metmuseum.org
Materiais como barbantes, arames, tubos e barras maciças permitem 
explorações mais lineares do espaço, trazendo as características intrínsecas da 
linha nas composições bidimensionais para as tridimensionais, como podemos 
observar no móbile (Fig. 24) de Alexandre Calder e na construção (Fig.25) de 
Mark Di Suvero.
Figura 24 – Spider (1939) – Alexandre Calder.
Fonte: moma.org
Figura 25 – Iroquois (1983-1999) - Mark di Suvero.
Fonte: archive.fpaa.org
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As linhas possuem diversas classificações, de acordo com suas características 
físicas, como a qualidade, tipo, direção e posição.
A qualidade corresponde às propriedades mensuráveis da linha – comprimento, 
espessura e continuidade, estabelecendo uma dinâmica emocional:
Linha longa ou curta (Fig.26).
Figura 26
Linha grossa ou fina (Fig.27): as linhas grossas tendem a comunicar uma maior 
sensação de estabilidade e são mais impactantes, enquanto as finas são mais 
elegantes, suaves e delicadas.
Figura 27
Linha contínua, tracejada, pontilhada ou combinada (Fig.28): na linha contínua 
o traço é feito sem nenhuma interrupção, tornando o movimento visual mais 
rápido; a linha pontilhada é representada por meio de pontos e o intervalo entre 
eles tornam o movimento mais lento; a linha tracejada é representada por traços e 
quanto maior o intervalo entre eles, mais lento e pesado torna-se o movimento; as 
linhas combinadas são formadas por pontos e traços alternados.
Figura 28
O tipo corresponde ao movimento inerente à linha, à sua trajetória:
Linha reta (Fig.29): a trajetória segue em uma única direção. Devido à sua 
continuidade, transmite a impressão de dureza e rigidez.
Figura 29 – Composition C (1935) – Piet Mondrian
Fonte: piet-mondrian.org
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UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
Linha curva (Fig.30): as mudanças de direção ocorrem gradualmente e pode 
formar um arco de circunferência ou continuar aumentando sua angularidade e 
gerar uma espiral. É naturalmente graciosa, porém um tanto instável.
Figura 30 – The spiral jetty (1970) – Robert Smithson
Fonte: unews.utah.edu
Linha sinuosa ou ondulada (Fig.31): é composta por uma sequência de linhas curvas 
em constante mudança de direção que a torna ondulada. Transmitem instabilidade.
Figura 31 – O grito (1893) – Edvard Munch
Fonte: obviousmag.org
Linha angular ou poligonal (Fig.32): as mudanças de direção são repentinas, 
abruptas. É muito instigante. Como nossos olhos têm certa dificuldade para se 
adaptarem aos desvios de direção inesperados, causa excitação e/ou confusão.
Figura 32 – Bahrain I (2005) - Andeas Gursky
Fonte: tate.org.uk
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Linha de contorno ou mista (Fig.33): uma mesma linha ainda pode ser mista, 
por exemplo no contorno de uma figura, mesclando trajetórias.
Figura 33 – Untitled (1982) – Keith Haring
Fonte: haring.com
A direção da linha conduz o nosso olhar dentro da composição e existe 
independentemente de sua trajetória inerente, podendo contradizer ou enfatizar o 
seu tipo, ou seja, tanto uma linha reta quanto uma ondulada podem assumir uma 
posição predominantemente vertical, horizontal ou diagonal na composição.
Figura 34 – Desenhos de parede – Sol LeWitt
Fonte: extensao.cecierj.edu.br
Linha horizontal (Fig.35): indica serenidade e equilíbrio.
Figura 35 – Lake superior, Cascade River (1995) - Hiroshi Sugimoto
Fonte: pbs.org
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UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
Linha diagonal ou inclinada (Fig.36): sugere agitação, movimento e instabilidade.
Figura 36 – Desenho de parede 279 (1975) – Sol LeWitt
Fonte: saatchigallery.com
Linha vertical (Fig.37): tende a sugerir equilíbrio e expectativa.
Figura 37 – Cathedra (1951) – Barnett Newman
Fonte: stedelijk.nl
A posição de uma linha refere-se ao seu posicionamento em relação às demais 
linhas presentes na composição.
Linhas paralelas (Fig.38): seguem na mesma direção.
Figura 38
Linhas perpendiculares (Fig.39): são linhas que se cruzam formando um 
ângulo reto.
Figura 39
20
21
Linhas convergentes (Fig.40): partem de pontos distintos e dirigem-se para o 
mesmo ponto.
Figura 40
Linhas divergentes (Fig.41): partem do mesmo ponto e dirigem-se para
pontos distintos.
Figura 41
Forma
A forma corresponde ao elemento visual descrito pela linha. As formas 
bidimensionais, que apresentam apenas largura e altura, são chamadas de planos 
e destacam-se do entorno por seus limites definidos pela linha ou pelos contrastes 
de valor tonal, cor e textura. Existem três formas básicas (Fig.42): o quadrado, o 
círculo e o triângulo equilátero.
Figura 42
Cada uma das formas básicas possui características específicas e a cada uma 
delas são atribuídos significados por associação, vinculação arbitrária ou por 
percepções psicológicas ou fisiológicas.
21
UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
Quadrado: figura formada por quatro lados com o mesmo comprimento e ângulos 
retos, à qual se associam retidão, equidade, estabilidade, solidez, confiabilidade, resistência.
Figura 43 – Homage to the square: glow, (1966) - Josef Albers
Fonte: hirshhorn.si.edu
Círculo: figura continuamente curva que apresenta todos os pontos de seu 
contorno equidistantes de seu ponto central, à qual se associam infinitude, calidez, 
proteção e perfeição.
Figura 44 - Rowan leaves laid around hole (1987) - Andy Goldsworthy
Fonte: anothermag.com
Triângulo equilátero: figura formada por três lados e ângulos iguais, à qual se 
associam ação, força, conflito e tensão. Estabilidade (com um dos lados na base) ou 
instabilidade (com um dos ângulos na base)
Figura 45 - Concreção 5629 (1956) - Luiz Sacilotto
Fonte: enciclopedia.itaucultural.org.br
22
23
A partir das formas planas (bidimensionais) são constituídas as formas sólidas 
(tridimensionais). Os tridimensionais correspondentes às três formas básicas planas 
- quadrado, triângulo equilátero e círculo são, respectivamente, cubo, pirâmide 
triangular ou tetraedro e a esfera (Fig.46 e 47).
Figura 46
A planificação exata da esfera é impossível, embora existam algumas 
representações gráficas aproximadas como o mapa-múndi. Podemos considerar 
que a esfera seja originada por uma rotação de 360 graus de um semicírculo em 
torno de seu diâmetro.
Figura 47
Na série Construções espaciais, o artista construtivista Aleksandr Rodchenko 
criou obras tridimensionais baseadas nas formas geométricas sólidas a partir da 
união de formas bidimensionais correspondentes.
Figura 48 - Spatial construction nº 12 (1920) - Aleksandr Rodchenko
Fonte: moma.org/
23
UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
Nas artes visuais, as formas sólidas (tridimensionais) podem existir tanto 
fisicamente, como nas esculturas e instalações que ocupam espaços reais (Fig.49), 
quanto em um plano bidimensional, quando criadas pelas leis da perspectiva ou por 
efeitos ópticos (Fig.50), quando desenvolvidas em programas 3D (Fig.51) ou em 
representações fotográficas (Fig.52).
Figura 49 - Trabum (1972) - Carl Andre
Fonte: c4gallery.com
Figura 50 – Vega lava (1984) - Vitor Vassarely
Fonte:vasarely.com
Figura 51 – Animação luxo, Jr - Pixar
Fonte: prism.gatech.edu
Figura 52 – Pyramids, Egypt – Foto de Jesus Oranday
Fonte: nationalgeographic.com
A partir da combinação e das variações infinitas das três formas básicas, 
derivam-se todas as demais formas existentes fisicamente na natureza ou apenas na 
imaginação humana, sejam elas bidimensionais ou tridimensionais, geométricas, 
orgânicas e amorfas.
Formas geométricas: são figuras regulares, estruturadas, precisas e 
frequentemente bem definidas. Assumem várias configurações, que incluem 
triângulos, retângulos, hexágonos, pentágonos, elipses, cones, cilindros, 
paralelepípedos, entre outros formatos constituídos pela matemática e, geralmente, 
apresentam um caráter retilíneo (de linhas retas) ou curvilíneo (composto por 
curvas). Na natureza podem ser encontradas nas conchas espirais, em favos de 
mel, em flocos de neve e em pedras como o diamante.
24
25
Figura 53 – PROUN 10 (1919) - El Lissitzky
Fonte: thecharnelhouse.org
Figura 54 – Untitled (1969) – Donald Judd
Fonte: guggenheim.org
Formas orgânicas: são figuras irregulares e fluidas, compostas por contornos 
arredondados, curvos ou ondulados que sugerem os organismos vivos ou a força da 
natureza. Podem ser encontradas no corpo humano, folhas, poças de água e nuvens.
Figura 55 – La nuit (1953)
Fonte: joanmiro.co.uk
Figura 56 – The dangerous logic of wooing (2002) 
Ernesto Neto
Fonte: hirshhorn.si.edu
Formas amorfas: embora as formas 
Figura 57 - Le parlement (1904) – Claude Monet
Fonte: nga.gov.au
mais óbvias sejam criadas por limites 
distintos e contínuos, tais linhas não são 
fundamentais na constituição de uma 
forma. Suas bordas podem ser meramente 
sugeridas e, ainda assim, nossos olhos 
são capazes de identificá-las, por exemplo, 
quando observamos uma árvore sob uma 
forte neblina, vemos uma forma embaçada 
e com contornos imprecisos, ou seja, a 
forma amorfa de uma árvore. Nas obras 
impressionistas, que exploram o efeito 
atmosférico da luz do sol, é muito comum 
a presença de formas amorfas, já que o 
objetivo é registrar a impressão causada pelo efeito da luz sobre a superfície do 
objeto mais do que a representação naturalista do objeto em si.
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UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
As formas ainda podem ser figurativas ou não figurativas. Consideramos uma 
forma figurativa quando ela representa algo, seja real ou fantástico, que podemos 
identificar. As obras de arte tradicionais, produzidas até o fim do século XIX, 
buscavam uma representação realista dos temas abordados. Os movimentos de 
vanguarda, que se sucederam a partir do fim do século XIX, encontraram outras 
maneiras de representar a realidade, entre elas a fragmentação geométrica do real 
em diversos pontos de vista simultâneos nas obras cubistas (Fig.58), a primazia na 
expressão dos sentimentos nas obras expressionistas (Fig.59) ou a fusão do real 
com o onírico nas obras surrealistas (Fig.60).
Figura 58 - Girl with a mandolin (Fanny 
Tellier) (1910) – Pablo Picasso
Fonte: moma.org
Figura 59 – The skat players (1920) 
Otto Dix
Fonte: ips-dc.org
Figura 60 – A pesistência da memória (1931) – Salvador Dalí
Fonte: infoescola.com
As formas presentes nessas obras são figurativas. Apesar da fragmentação, 
distorção e expressividade, podemos identificar os temas representados. 
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As formas não figurativas não são regidas pela representação. Em uma oposição 
mais radical ao caráter representacional da arte tradicional ou priorizando a 
autoexpressividade do artista, movimentos artísticos chegaram à abstração total. Em 
algumas obras cubistas da fase sintética, por exemplo, o objeto foi tão fragmentado 
que se tornou impossível identificá-lo (Fig.61).
Figura 61 - Still life with glass and lemon (1910) – Pablo Picasso
Fonte: pablo-ruiz-picasso.net
Inúmeros movimentos e artistas aderiram à abstração, que se tornaria um dos 
eixos centrais da produção artística no século XX. Uma das vertentes abstracionistas, 
chamada de informal ou lírica, foi influenciada pelo Expressionismo e pelo 
Fauvismo, priorizando a expressão dos impulsos individuais, a emoção e o ritmo da 
cor. Wassily Kandinsky, um dos organizadores do grupo alemão O cavaleiro azul, 
é considerado o pioneiro na realização de pinturas não figurativas, com a obra 
Primeira aquarela abstrata (Fig.62) e a série Improvisações. Formas orgânicas e 
cores vibrantes são uma constante nas obras do Abstracionismo informal.
Figura 62 – Primeira aquarela abstrata (1910) – Wassily Kandinsky
Fonte: portaldoprofessor.mec.gov.br
Outra vertente, chamada de geométrico, é baseada nos fundamentos racionalistas 
das composições cubistas, no rigor matemático e na depuração da forma. O 
Abstracionismo geométrico está presente em muitos movimentos modernos, dentre 
eles o Suprematismo, movimento artístico russo iniciado por Kasimir Malevich, e 
o Neoplasticismo, doutrina estética proposta pelo artista holandês Piet Mondrian.
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UNIDADE Introdução aos elementos da Linguagem Visual
O Suprematismo defende uma arte comprometida com a pesquisa metódica da 
estrutura da imagem, centrada nas formas geométricas básicas - particularmente 
o quadrado e o círculo. A geometria suprematista se apresenta na célebre obra 
Quadrado preto (Fig.63) de Malevich.
Figura 63 – Quadrado preto (1915) – Kasimir Malevich
Fonte: kazimir-malevich.org
O Neoplasticismo propõe uma nova forma de expressão plástica, liberta de 
sugestões representativas e reduzida a seus elementos mínimos: a linha reta, 
o retângulo e as cores primárias - azul, vermelha e amarela, além da preta e 
branca, como na obra Composição com vermelho, amarelo, azul e preto 
(Fig.64), de Mondrian.
Figura 64 – Composição com vermelho, amarelo, azul e preto (1921) - Piet Mondrian
Fonte: infoescola.com
Nas artes visuais nem sempre é fácil classificar uma forma individual. Ela pode ser 
geométrica ou orgânica em um de seus lados e fundir-se com o entorno do outro, 
tornando-se amorfa. O número de formas possíveis é infinito, elas podem variar 
de objetivas a subjetivas, geométricas a orgânicas, figurativas a não figurativas. 
O potencial da forma para a expressão artística é ilimitado.
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Material Complementar
Há vários materiais, como vídeos, filmes, livros e sites, que podem ampliar seu conhecimento 
sobre os elementos básicos da linguagem visual - ponto, linha e forma.
Indicamos aqui os seguintes:
 Vídeos
O ponto, o elemento visual mais simples
Esse breve vídeo de Rui Leitão apresenta o elemento mais simples da linguagem visual 
– o ponto, e sua aplicação nos movimentos artísticos Pop art e Pontilhismo.
www.youtube.com/watch?v=Q89vpzfxwrs
 Livros
Ponto e linha sobre o plano
Leia o livro de KANDINSKY, W. Martins Fontes: São Paulo, 2012.
Publicada originalmente em 1926, no período em que o artista lecionava na famosa 
escola da Bauhaus, essa obra de Kandinsky apresenta sua teoria das formas, seminal 
nos estudos que formataram a arte abstrata.
 Sites
Para conhecer mais trabalhos de Kandinsky, navegue pela coleção online do Museu 
Guggenheim de Nova Iorque.
www.guggenheim.org/new-york/collections/collection-online/artists/1515
 Filmes
Fantasia
Fantasia, a terceira animação produzida pela Wall Disney Pictures em 1940, integra 
oito grandes obras da música clássica com visuais criativos e originais. No capítulo 
Sinfonia pastoral, composição de Ludwig van Beethoven, o som é desenhado pela 
linha na animação.
www.youtube.com/watch?v=r7gLlIv4ito
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Referências
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. Nova 
versão. 11. ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
CAGE, J. A cor na arte. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 
2003.
FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. 2. ed. São Paulo: Editora 
Senac São Paulo, 2010.
GOMES FILHO, J. Gestalt do objeto. São Paulo: Escrituras editora, 2000.
OSTROWER, F. Universos da arte. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
PEDROSA,I. O universo da cor. Rio de Janeiro: Senac, 2004.
WONG, W. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Webgrafia
Enciclopédia Itaú cultural.
Disponível em: <www.enciclopediaitaucultural.org.br>. Acesso em: 14 jul. 2015.
Hirshhorn. 
Disponível em: <www.hirshhorn.si.edu>. Acesso em: 14 jul. 2015. 
Museum of modern art (MOMA). Disponível em: <www.moma.org>. 
Acesso em: 14 jul. 2015. 
Museu de arte contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP).
Disponível em: <www.mac.usp.br> Acesso em: 14 jul. 2015.
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