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Corpos, Gênero e Sexualidades_III

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Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG 
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - FAFICH - Departamento de Psicologia 
Formação transversal em Gênero e sexualidade perspectiva - LGBTI - 2021/1 
Disciplina: Corpos, Gênero e Sexualidades 
Créditos: 02 Turma: TA 
Horário: 3ª feira 10:00h – 12:00h 
CÓDIGO: 
UNI194 
CARGA HORÁRIA 
Teórica Prática Total 
30 30 60 
NATUREZA: Formação transversal em Gênero e 
sexualidade perspectiva - LGBTI - 2021/1 
NÚMERO DE VAGAS: 30 
Docente: Pablo Pérez Navarro E-mail: pablo.pereznavarr@gmail.com 
EMENTA 
Iremos explorar alguns debates em torno à vida social dos corpos, dos gêneros e das sexualidades, usando as teorias 
e dos ativismos queer como referente teórico e político. Com esse fim, serão debatidos alguns dos antecedentes e 
tensões internas da teoria feminista que influíram no surgimento das teorias queer. A seguir, serão explorados 
alguns debates, tensões, questionamentos e ressignificações do queer na América Latina e no Brasil. Por último, 
será debatido o contexto de surgimento dos ativismos queer no contexto da crise do HIV, assim como algumas das 
aprendizagens que estes podem trazer para pensar criticamente as desigualdades raciais e de gênero, entre outras, 
no presente contexto pandêmico. 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
Unidade 0 - Apresentação. Proposta de curso e cronograma [Semana 1] 
Unidade 1 - Gênero, (trans)feminismos, teorias queer [Semanas 2, 3, 4, 5, 6] 
Unidade 2 - Corpos, gêneros, e sexualidades periféricas [Semanas 6, 7, 8, 9, 10] 
Unidade 3 - Ativismos e corpos interpandêmicos [Semanas 10, 11, 12, 13] 
Fechamento – Semanas [14]. 
 CH REMOTA 
Apresentação - Proposta de Curso e Cronograma. [Semana 1]. 
 
Apresentação geral do curso 
Apresentação síncrona - 2 h. 
Familiarização com as estratégias de ensino-aprendizagem de ensino remoto emergencial no 
âmbito do curso - 2 h. 
3 h. 
Unidade 1 - Gêneros, (trans)feminismos, teorias queer [Semanas 2, 3, 4, 5, 6] 
 
• A heterossexualidade como regímen político: A. Rich, G. Rubin, M. Wittig 
• Feminismos negros, chicanos, lesbianos: A. Lorde, C. Moraga, G. Anzaldúa 
• Judith Butler e a performatividade do gênero 
• Os sujeitos do (trans)feminismo. Debate 
 
* Leitura individual de textos - 4 x 3 h. 
* Aula de exposição e debate síncrona - 4 x 2 h. 
 
Bibliografia Básica: 
- Anzaldúa, Gloria (1987). Borderlands/La Frontera. The new mestiza. San Francisco: Aunt Lute 
Books 
18 h. 
 
- Butler, Judith (2017). “Mulheres como sujeito do feminismo”, em Problemas de gênero. Rio 
de Janeiro: Civilização Brasileira, pp. 17-24. 
- Carneiro, Sueli (2003). Mulheres em movimento. Estudos Avançados, 17(49), 117–133. 
- Haraway, Donna (2004). “Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual de uma 
palavra. Cadernos Pagu, 22, 201–246. 
- Leopoldo, Rafael (2018). O Pensamento Lésbico E a Teoria Queer: Wittig, Rubin E Rich. 
Revista de Filosofia, 10, 110–127. 
- Rich, Adrianne (2010). Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Bágoas, 5, 17–
44. 
- Rubin, Gayle (2017). O tráfico de mulheres. Ubu. 
- Wittig, Monique (1992). O Pensamento Hetero. The Straight Mind and Other Essays, 53–55. 
Disponível em: http://mulheresrebeldes.blogspot.com.br/2010/07/sempre-viva-wittig.html 
 
Materiais: 
Judith Butler: Philosophe em tout genre. Parte 2. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=z0bpayvVy58 (legendado em espanhol). 
 
Bibliografia complementar: 
- Butler, Judith (2011). “Ser Críticamente Queer” Entrevista a Judith Butler. Revista Nomadías, 
13(163–172). Disponível em https://vimeo.com/33319537 (subs. em castelhano). 
- Kasa públika de mujeres la Eskalera Karakola, Migrantes Transgresorxs, Maribolheras 
Precárias, Coletivo TransGaliza (2009). Manifiesto Transfeminista- transfronterizo. Disponível 
em: http://paroledequeer.blogspot.com/2012/03/manifiesto-para-la-insurreccion.html 
- Lopes Louro, Guacira (2001). Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. 
Revista Estudos Feministas, 9(2), 541–553. 
- Miskolci, Richard (2009). A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da 
normalização. In Sociologias (pp. 150–182). 
- Pérez Navarro, Pablo (2018). História Feminista, Genealogías Queer. Revista TransVersos, 14, 
12–35. 
- Oliveira, Megg Rayara Gomes de (2003). Por que você não me abraça? Reflexões a respeito 
da invisibilização de travestis e mulheres transexuais no movimento social de negras e negros. 
Revista Internacional de Direitos Humanos, v.15, n.28, p.167-179. 
- Red PutaBolloNegraTransFeminista, Manifiesto para la insurreción transfeminista, 
http://paroledequeer.blogspot.com/2012/03/manifiesto-para-la-insurreccion.html 
- Vidarte, Paco (2019), Ética bicha. São Paulo: N-1 Edições. 
Unidade 2 - Corpos, gêneros, e sexualidades excêntricas [Semanas 7, 8, 9, 10, 11] 
 
• Teorias queer/cuir\cu na América Latina 
• Gêneros, sexualidades e decolonialidade 
• Bad trips com o queer?: Tensões e debates sobre o cuir no Brasil 
• Debate 
 
* Leitura individual de textos - 4 x 3 h. 
* Aula de exposição e debate síncrona - 4 x 2 h. 
Bibliografia Básica: 
18 h. 
 
- Bento, Berenice. (2017). Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador: 
EDUFBA. 
- Colling, L. (2018). A emergência dos artivismos das dissidências sexuais e de gêneros no Brasil 
da atualidade. Sala Preta, 18(1), 152. 
- Pelúcio, Larissa (2012). Subalterno quem, cara pálida? Apontamentos às margens sobre pós-
colonialismos, feminismos e estudos queer. Currículo Lattes, 2(2), 395–418. 
- Viteri, María Amelia; Serrano, J. F., & Vidal-Ortiz, S. (2011). ¿Cómo se piensa lo “queer” en 
América Latina? Íconos. Revista de Ciencias Sociales, 2009, 47–60. 
- Oliveira, João Manuel (2019). Queer. Dicionário Alice - CES, 
(http://alice.ces.uc.pt/dictionary/?id=23838&pag=23918&id_lingua=1&entry=24496). 
- Vergueiro Simakawa, Viviane (2015). Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de 
gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. 
- Gomes Pereira, Pedro Paulo (2012). Queer nos trópicos. Contemporânea, 2(2), 371–394 
- Fernandes, E. R. (2018). Ativismo homossexual indígena e decolonialidade: da teoria queer às 
críticas two-spirit. Journal of Chemical Information and Modeling, 53(9), 1689–1699. 
- Marques Bandeira, Arkley (2019). A Teoria Queer em uma perspectiva brasileira: escritos para 
tempos de incertezas. Revista de Arqueologia Pública, 13(1). 
 
Bibliografia complementar: 
- Lugones, María (2008). Colonialidad y género. Tabula Rasa, 9, 73-101 
- Oliveira, João Manuel (2017), Genealogias excêntricas: os mil nomes do queer (apresentação 
do dossiê). Revista Periódicus, n. 6. 
- Pelúcio, Larissa (2016). O Cu (de) Preciado – estratégias cucarachas para não higienizar o queer 
no Brasil. Iberic@l, Revue d’études Ibériques et Ibéro-Américaines, 9, 123–136. 
- Silva Vidal, Julia (2020). Criminalização Operativa, travestis e normas de gênero. Universidade 
Federal de Minas Gerais (UFMG), Programa de Pós-Graduação em Direito, Belo Horizonte. 
- Gomes Pereira, Pedro Paulo (2015). Queer decolonial: quando as teorias viajam. 
Contemporânea, 5(2), 411–437. 
- Irineu, Bruna Andrade (2014). Homonacionalismo e cidadania LGBT em tempos de 
neoliberalismo: dilemas e impasses às lutas por direitos sexuais no Brasil. Revista Em Pauta, 12 
(34), 155–178. 
Unidade 3 - Ativismos e corpos interpandêmicos [Semanas 12, 13, 14, 15, 16] 
 
• Crise do HIV: emergência dos ativismos queer 
• Movimentos queer na América Latina 
• Do HIV ao Covid 19? Raça, gênero e sexualidades interpandêmicas 
 
* Leitura individual de textos - 3 x 2 h. 
* Audiovisuais assíncronos: 4 h 
* Aula de exposição e debate síncrona - 3 x 2 h. 
 
Bibliografia Básica: 
- ANTRA (2020). Violências contra Profissionais do sexo no contexto da COVID-19. 
- Aparecida dos Santos, Gislene (2020).Reflexões em tempos de pandemia, necropolítica e 
genocídios, Jornal da USP (https://jornal.usp.br/artigos/reflexoes-em-tempos-de-pandemia-
necropolitica-e-genocidios/). 
- Butler, Judith (marzo, 2020). O capitalismo tem seus limites. cee.fiocruz.br/?q=node/1144 
18 h. 
 
- Colling, Leandro (2014). Que os outros sejam o normal: tensões entre movimento LGBT e 
ativismo queer, EDUFBA. 
- Pérez Navarro, Pablo, org. (2021). Margens da pandemia: Queerentenas viadas, boycetas, 
sapatrans, faveladas. 1. ed. Salvador: Editora Devires, 2021. v. 1. 228p. 
- Moretti, Rodrigo (2020). 2ª Temporada Ep. 01 - Isolamento Social, COVID-19 e população 
LGBTI+, Podacast Transverso (https://www.ufrgs.br/luminapodcasts/site/episodio/2-
temporada-ep-01-isolamento-social-covid-19-e-populacao-lgb) 
- Finklestein, Avram (2020). Odio a l*s héteros: separatismo y sida en los años 80, Moléculas 
Malucas, https://www.moleculasmalucas.com/post/odio-a-l-s-h%C3%A9teros-separatismo-y-
sida-en-los-a%C3%B1os-80 
 
Materiais: 
- Butler, Judith; Zerán, Faride; Schneider, Emilia (2020). "Pandemias, democracias y 
feminismos". Disponível em: https://www.uchile.cl/noticias/165716/judith-butler-un-
feminismo-transfobico-no-es-feminismo 
- Campillo, Robin (2017). 120 Batimentos por Minuto. 
- Hubbard, Jim (2014). United in Anger, A History of Act Up (subtitulado castelhano: 
https://www.youtube.com/watch?v=MrAzU79PBVM). 
 
Bibliografia Complementar: 
- Perlongher, Néstor (1988). El fantasma del SIDA. Montevideo: Puntosur. 
- Sontag, S. (2003). La enfermedad y sus metaforas y el sida y sus metaforas. Taurus 
Fechamento [Semana 17] 
 
• Dúvidas e discussões sobre os trabalhos escritos. 
• Avaliação coletiva 
3 h. 
METODOLOGIA 
 
O curso constitui-se de três unidades temáticas nas quais se irão desenvolvendo debates na aula a partir dos textos 
e materiais audiovisuais propostos. Este conteúdo será introduzido nas aulas tanto pelas alunas e alunos com pelo 
professor, de forma alternativa. Procurar-se-á sequenciar o uso dos textos e materiais nas aulas a partir dos debates 
que se suscitem na aula, podendo-se considerar outros dos aqui referenciados de forma nomeadamente indicativa. 
ESTRATÉGIAS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 
 
A avaliação terá em conta a participação nas aulas (20%), a apresentação oral de um dos tópicos a ser debatidos na 
disciplina (40%) e a redação e apresentação de um trabalho final (40%) em que se abordem quaisquer das questões 
propostas na aula. Valorizaram-se especialmente as abordagens interdisciplinares e o uso crítico dos textos e autoras 
tratados no desenvolvimento da disciplina. 
TECNOLOGIAS DIGITAIS UTILIZADAS 
 
Plataforma Moodle. 
Sessões síncronas no Zoom. 
Apresentações assíncronas, vídeos ou podcasts em formato a decidir. 
Tecnologias digitais adaptadas aos projetos de pesquisa. 
REFERENDADO EM _______/______/2021 pelo Colegiado do curso de Graduação em ___________, conforme 
determina o inciso II, art. 4º da Resolução CEPE No 02/2020, de 9 de julho de 2020.

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