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TRABALHO LINGUAGEM Atividade 2 docx

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: LINGUAGEM, COGNIÇÃO E SUBJETIVIDADE.
PROFESSOR: NELITON GOMES AZEVEDO
AVALIAÇÃO- TRABALHO DA DISCIPLINA [AVA2]
Ana Caroline Maciel Soares
 20152100548
 Rio de Janeiro 
 2021/1
Sumário
1 Introdução	3
2 Trajetória dos Estudos Linguísticos	4
3Lacan: Inconsciente Linguagem....................................................................5
4 Considerações Finais	6
1 Introdução 
A faculdade da linguagem, tomada como ponto de partida para o estudo da subjetividade, sob a ótica da Psicologia e da Psicanálise, justifica-se ao concebermos a linguagem como o instrumento que possibilita as interações e trocas humanas. Perante a Psicanálise a linguagem é associada com o inconsciente assim propôs Freud, de modo que linguagem e inconsciente são da mesma natureza e antecedem a nossa cultura. A teoria psicanalítica considera também que para ser sujeito de desejo precisa-se estar imerso na fala e na cultura, pois o sujeito começa a sair do lugar de objeto. (Perón, 2012).
2 A Trajetória dos Estudos da Linguagem
Um dos percursores do estudo da linguagem foi Saussare que marcado pelo estruturalismo, o autor diz que a matéria linguística é constituída por toda manifestação humana da linguagem humana, seja por povos selvagens ou nações civilizadas, de épocas arcaicas, clássicas ou decadências , considera-se que cada período tem a sua linguagem e forma de expressar e não só no sentido correto da linguagem. Sendo assim é propagada de geração para geração. Em contra-partida, Chomsky defende que a linguagem é inata ao sujeito e uniforme (Salgado, 2009).
 Já para Benveniste a língua é um esquema orgânico de signos linguisticos. O ato de falar vem de uma enunciação através de um locutor para um ouvinte, e. Entretanto Locutor e ouvinte não irão ocupar sempre o mesmo papel, a partir do momento que o ouvinte fala o Tu o locutor que era o Eu se torno o ouvinte. Percebe-se a relevância que tem o sujeito na teoria de Benveniste, pois só existe um eu mediante a existência de um Tu. O autor defende também a teoria da enunciação que apresenta duas maneiras, a histórica que não apresenta requícios do sujeito e a discursiva no qual a subjetividade se apresenta (Guilherme, 2008).
 Bakthin também da uma ênfase no sujeito, entretanto a relevância maior é na coletividade humana em várias instancias social, econômica e na política instituinte, sendo assim do este processo cultural influência a língua, na qual está em uma constante atualização, não sendo somente um processo abstrato de signos e sim um sistema de signos de valor ideológico. 
O método de análise do discurso foi criado por Pêcheux tem como conceito ideológico, no qual o sujeito é constituido por diversas formações ideológicas e discursivas, o suijeto então, não controla o que diz e o seu pensamento. Sendo assim, o sujeito existe a partir de uma sociedade e suas ideologias que transforma em indivíduos concretos em sujeitos concretos (Siqueira, 2017).
3 Lacan: Inconsciente e Linguagem
Lacan faz uma divisão lingua e fala, para o autor definição de fala é como meio de cura ou método psicanálitico. A definição saussuriana de "língua" acaba por influenciar Lacan sob o aspecto de "estrutura", pois o conceito de "linguagem" é definido pelo autor como uma estrutura que "preexiste à entrada de cada sujeito num momento de seu desenvolvimento mental" (Vicenzi, 2009, apud Lacan 1957/1998, p.498). Logo, para Lacan, a "linguagem" é independente dos indivíduos, da mesma forma que o conceito saussuriano de "língua". Além do mais, dentro da perspectiva lacaniana, a linguagem não se confunde com "as diversas funções somáticas e psíquicas [...] no sujeito falante" (Vicenzi, 2009, apud Lacan 1957/1998, p.498). Em contraposição ao conceito de "linguagem", a "fala" é reconhecida por Lacan como "material e individual", tal como Saussure (Vicenzi, 2009).
Lacan quando estuda os signos verbais compreende que não há relação entre significante e significado, rompendo assim com Sassure sobre signo e desenvolvendo a teoria do significante criando o algorítmico S/s (Ferreira, 2012)
Lacan postula que existe uma cadeia de siginifcantes, que é uma conexão com outros siginifcantes formando então, a estrutura de um sujeito. Sendo assim, o signifcante só tem um valor quando se refere a um discurso ou a uma forma de funcionamento do sujeito. ( Ferreira, 2012)
4 Considerações Finais
A linguagem além de possibilitar a nossa comunicação com o outro social, é a que nos constitui quanto sujeitos. Tomemos como exemplo disso: o bebê, efeito da linguagem, um ser que acabara de nascer em um mundo totalmente desconhecido, desprovido de um código para se fazer entender e se comunicar. Invadido, ainda, por um misto de sentimentos e sensações (prazer e desprazer). De modo que a única saída do bebê é utilizar a sua pulsão de morte e berrar, assim, tem apenas o choro como um canal para sobreviver e se comunicar. Assim, é a partir do choro, deste apelo dirigido ao outro que ele entrará na função materna. Ou seja, é através da relação do bebê com sua mãe e seu pai, ou com alguma outra pessoa que faça essa função, que será introduzido para esse bebê o desejo, a linguagem, as projeções narcísicas que transformarão esse corpo carne, segundo Lacan, esse pedaço de albumina, em corpo pulsional, em corpo mapeado pela linguagem. Dito em outras palavras, será dado a esse bebê um Eu corpóreo distinto do outro. Corpo este erogenizado, inserido na linguagem e constituído como ser falante. Desse modo, além de não existir um pensamento sem a linguagem, não há constituição do sujeito na ausência desta.A linguagem é como a pele: eu esfrego minha linguagem na do outro. É como se eu tivesse palavras em vez dedos, ou dedos nas pontas das minhas palavras. Minha linguagem treme de desejo. A emoção deriva de um contato duplo: por um lado, toda uma atividade discursiva que foca, discreta e indiretamente, em um significado único, que é “eu te desejo”, e o liberta, nutre, ramifica até a explosão; por outro lado, eu envolvo o outro em minhas palavras, acarinho, roço, promovo esse contato, eu me arrasto para fazer o comentário ao qual eu submeto a relação (BARTHES, 1989, p.64).
Cabe, ainda, traçar um paralelo com Barthes, pois ao comparar a nossa pele com a linguagem, nos possibilitando entrar em contato com outro, tocar o outro e ao mesmo tempo ser tocado por ele. Esta mesma pele, maior órgão do corpo humano, não só permite o contato com o outro, como também é a que faz barreira e fronteiras com esse outro se assemelhando, novamente, com a linguagem. Pois ao mesmo tempo em que media essa relação e comunicação, também traz consigo a falha e o mal entendido inerente a linguagem. Ou seja, a impossibilidade de dizer tudo. Há um real inominável que foge a palavra. Assim, a linguagem, concomitantemente, carrega em si a importância e riqueza em suas diversificadas formas de expressão, bem como a impossibilidade de nomear e abarcar tudo, sejam significados, sejam sensações, sejam experiências. Algo sempre escapará da nossa tentativa de formar sentido e expressá-lo. 
No contexto da clínica, por intermédio da atenção flutuante e escuta realizada pelo analista da fala, em associação livre, do paciente feita pela via do significante e não do significado, é possível perceber o furo, um “não sentido” em seu discurso. Falta esta que permite emergir o sujeito desejante e indefinível por um significante unívoco. Assim, na análise o sujeito em associação livre põe em cena o inconsciente estruturado como uma linguagem e como desejo, deparando-se com uma falta que lhe é estrutural, uma falta a ser: não há significante que o determine. A análise, dessa maneira, permite que o sujeito inconsciente atribua um significado que lhe é prórprio aos seus significantes em sua cadeia associativa, além de ampliar seus horizontes e, através de um novo posicionamento, sair do lugar de objeto e se tornar sujeito de sua própria vida, indo ao encontro de seu desejo. 
“Aonde eu não estou as palavras me acham.” Manuel de Barros
Por fim, mesmo com tantas teorias com pontos incomuns e diversos, percebe-se que a linguagem existe correlacionada a um contexto, uma cultura, num tempo histórico, social e politico. Dessa forma, é através da língua que nos tornamos sujeitos desejantes imersos na sociedade. A nossa herança é completamente transmitida pela fala, uma herança simbólica. Nas palavras de Quinet, “o conceito de inconsciente indica que não só habitamos a linguagem, mas que ao mesmo tempo somos habitados por ela” (Quinet, 2011, p. 45).
Referências
BARTHES, R. Fragmentos de um discurso amoroso. São Paulo: Ed. Francisco Alves, 1989, p, 64.
FERREIRA, N Jacques Lacan: apropiação e subversão da linguísitca. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-14982002000100009&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso 22 de maio de 2021.
FREUD, S A Interpretação dos sonhos. Rio de Janeiro: Imago, 1972 (ESB, vol.IV), p, 354.
FREUD, S. Recomendações ao médico que pratica a psicanálise (1912). In: ______. Obras completas, volume 11: totem e tabu, contribuições à história do movimento psicanalítico e outros textos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
GUILHERME. Teoria da Enunciação. 2008. Disponível em: http://www.elo.pro.br/repositorio/outros/ame_2008/guilherme/dialogia/teoria_da_enunciacao.htm. Acesso 22 de maio de 2021.
LACAN, J. (1957/1998) "A instância da letra no inconsciente ou A razão desde Freud" in Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. 
PERÓN, P. A aquisição de linguagem na perspectiva psicanalítica. São Paulo, v. 21, 2012. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/15137 . Acesso 25 de maio de 2021.
QUINET, A. A Descoberta do Inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
SALGADO, S.S. Ciência Linguística da origem sassureana ao percuso sociolinguístico. 2009. Disponível em: http://eduem.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/viewFile/7110/4574. Acesso 25 de maio de 2021.
SIQUEIRA V. O Sujeito – Michel Pêcheux. 2017. Disponível em: http://colunastortas.com.br/o-sujeito-michel-pecheux/ Acesso 25 de maio de 2021.
VICENZI, E. Psicanálise e linguística estrutural: as relações entre as concepções de linguagem e de significação de Saussure e Lacan. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982009000100002 Acesso 26 de maio de 2021.
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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
 
CURSO DE PSICOLOGIA
 
 
 
 
DISCIPLINA: LINGUAGEM, COGNIÇÃO E SUBJETIVIDADE.
 
PROFESSOR: NELITON GOMES AZEVEDO
 
 
 
 
AVALIAÇÃO
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TRABALHO DA DISCIPLINA [AVA2]
 
 
Ana Caroline Maciel Soares
 
 
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Rio de Janeiro 
 
 
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CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
DISCIPLINA: LINGUAGEM, COGNIÇÃO E SUBJETIVIDADE. 
PROFESSOR: NELITON GOMES AZEVEDO 
 
 
 
AVALIAÇÃO- TRABALHO DA DISCIPLINA [AVA2] 
 
Ana Caroline Maciel Soares 
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