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DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE @iaraportelas QUALQUER ALTERAÇÃO METABÓLICA, A COMPENSAÇÃO É RESPIRATÓRIA. QUALQUER ALTERAÇÃO RESPIRATÓRIA, A COMPENSAÇÃO É METABÓLICA. Þ Acúmulo de Substâncias Ácidas. Þ Aumento (Retenção) de H+ (Hiperclorêmicas). Þ Perda de Fluídos contendo Bicarbonato (HCO3-). Þ Diminuição dos Níveis Séricos de Bicarbonato, Inde- pendente do PH Sanguíneo, com o resultado de Acúmulo de Ácidos Não Voláteis (Não Derivados de CO2) ou Perda de Bicarbonato Sérico (Urinária ou Gastrintestinal). ANION GAP OU HIATO ANIÔNICO: Þ Polimixina (Cátion Não Mensurável). Þ Carbenicilina (Ânion Não Mensurável). Þ Ânion Gap Aumentará quando: Ânions ou Cátions Não Mensuráveis. Þ Os principais Cátions Não Mensuráveis normalmente em Gasometrias são: Cálcio, Magnésio, Potássio, Gamaglo- bulina. Þ O Ânion Gap, é a diferença entre as Cargas Positivas e as Cargas Negativas, que indicam a existência de uma certa quantidade de Outros Ânions, (Não Dosados Rotineira- mente), que são normalmente medidos no Plasma. Þ Os Ânions que preenchem esse ´´Hiato´´ correspondem principalmente a Cargas Negativas pertencentes a Moléculas de Proteína presentes no Plasma, especialmente a Albumi- na (Ânion Não Mensurável), porém, Fosfato, Sulfato, Lacta- to, Acetoacetato e Hidroxibutirato. Þ Ânion Gap Normal: 8 a 12 mEq/L (Associações com Alca- lose Metabólica ou Acidose Metabólica). Þ Ânion Gap > 20: Acidose Metabólica Independente de PH ou Bicarbonato Sérico. Þ Acidose Metabólica com Ânion Gap Aumentado o Del- ta/Delta (Variação do Ânion Gap/Variação do Bicarbona- to) situa-se entre 1 e 2. SINTOMAS: Þ Dispneia. Þ PH < 7,1. Þ Venoconstricção. Þ Catabolismo Protéico. Þ Resistência a Insulina. Þ Arritmias Ventriculares. Þ Cefaleia, Letargia, Coma. Þ Edema Agudo de Pulmão. Þ Redução da Síntese de ATP. Þ Fadiga Muscular Respiratória. Þ Diminuição do Débito Cardíaco. Þ Vasodilatação Arterial Periférica. Þ Hipotensão, Hipoperfusão Tecidual. Þ Depressão da Contratilidade Miocárdica. Þ Sistemas Respiratório, Cardíaco, Nervoso. Þ Respiração de Kussmaul (Hiperventilação). Þ Diminuição dos Íons H+ (Mais frequente). Þ Excesso de Oferta de HCO3- (Iatrogênico). Þ Aumento (Retenção) dos Níveis Séricos de Bicarbona- to Sérico (> 26 mEq/L), Independente do PH. CAUSAS: Þ Diarréia. Þ História Clínica. Þ Síndrome de Cushing. Þ História Medicamentosa. Þ Hipertensão Renovascular. Þ Hiperaldosteronismo Primário. Þ Hiperaldosteronismo Autônomo. Þ Hipercapnia Crônica (Ventilação Mecânica). Þ Vômitos, Drenagem Gástrica (Rico em HCI). Þ Excesso de Administração de Álcalis (Citrato). Þ Penicilina e Carbenicilina (Ânions Não Reabsorvíveis). Þ Síndromes de Bartter (Alça de Henle), Gitelman (TD) e Liddle. Þ Adenoma Viloso so Cólon: Tumor Colônico que Secreta Potássio. Þ Diuréticos: Alça (Furosemida), TCD (Tiazídico), Reab- sorção de Sódio (Troca por Hidrogênio e Potássio no TCole- tor). ESTADO VOLÊMICO (HIPOVOLEMIA): Þ Causa Hospitalar, mais comum. Þ Geralmente associada com Hiponatremia, Hipocalemia, Hi- pocloremia. Þ Reabsorção de Sódio ou Cloro e Água em TP Bicarbo- nato Reabsorvido. Þ No TC o Hidrogênio é trocado pelo Sódio, após Ativa- ção do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona. MANIFESTAÇOES CLÍNICAS: Þ Torpor. Þ Delírio. Þ Angina. Þ Astenia. Þ Poliúria. Þ Polidpsia. Þ Câimbras. Þ Convulsão. Þ Parestesia. Þ Hipotensão. Þ Espasmo Muscular. Þ Arritmias Ventriculares. Þ Hipoventilação com Hipercapnia. Þ Metabólicos: Glicólise Anaeróbica, Hipo (Ca, K, Mg, Fos- fato). Þ São Decorrentes da Hipovolemia e dos Distúrbios Ele- trolíticos. Þ Desvio da Curva de oxiHb para a esquerda (Bohr) com di- minuição da Oxigenação Tecidual. ACIDOSE METABÓLICAACIDOSE METABÓLICAACIDOSE METABÓLICA ALCALOSE METABÓLICAALCALOSE METABÓLICAALCALOSE METABÓLICA DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE @iaraportelas Þ Aumento da Pressão de CO2 (> 45 mmHg) Hipoven- tilação Pulmonar (HCO3-) Retenção Renal de Bicarbona- to. Þ Aguda (Tamponamento Celular, Aumento 10 mmHg da PaCO2) + 1 mEq/L HCO3. Þ Crônica (Adaptação Renal, Aumento 10 mmHg da PaCO2) + 4 mEq/L HCO3. TIPOS E CLASSIFICAÇÃO: Þ Aguda: Edema de Glote. Þ Crônica: DPOC. Þ Central: Analgésicos. Þ Respiratória: Asma e Enfisema. Þ Neuromuscular: Doença do Neurônio Motor. QUADRO CLÍNICO: Þ Agudo: Ansiedade, Dispneia, Alucinações. Þ Crônico: Distúrbio do Sono, Distúrbio da Memória,Distúr- bio de Personalidade, Distúrbios Motores, Distúrbios de Hi- pertensão Intracraniana (Vasodilatação Cerebral). Þ Diminuição da Pressão de CO2 (< 35 mmHg) Hiper- ventilação Pulmonar (HCO3-) Diminuição do Cálcio Ioni- zado. Þ Aguda (Redução 10 mmHg da PaCO2) - 2 mEq/L HCO3. Þ Crônica (Redução 10 mmHg da PaCO2) - 5 mEq/L HCO3. CAUSAS: Þ Gravidez. Þ Ansiedade. Þ Insuficiência Hepática. Þ Salicilatos, Amnofilina. Þ Septicemia (Fase Inicial). Þ 2 Na + Glicose/18 + Ureia/6. Þ Útil para Detectar a Presença de Álcoois. Þ Valor Normal Estimado: 290 + ou - 5 mOsml/L. Þ GAP Osmolar: Normal até 15 mOsmol/L (Dosada - Esti- mada). Þ Concentração de Partículas Osmoticamente Ativas no Sangue. Þ GAP Osmolar > 20 mOsmol/L: Presença de Etanol, Me- tanol ou Etilenoglicol. 01 PASSO: Þ Identificar a Natureza do Distúrbio apartir do PH: Acido- se ou Alcalose. 02 PASSO: Þ Examinar a Direção das Alterações, se Metabólicas ou Respiratórias, do HCO3 e PaCO2. 03 PASSO: Þ PaO2 Esperada: 96 - 0,4 (Idade). Þ Determinar se há Hipóxia: SaO2 >= 94%. 04 PASSO: Þ Lembrar que a Compensação Não significa Normaliza- ção do PH. Þ Avaliar a Compensação para verificar se o Distúrbio é Simples ou Misto. Þ Quando a resposta é > ou < do que a Fisiológica, trata-se de Distúrbio Misto. 05 PASSO: Þ Cloro Urinário na Alcalose Metabólica. Þ Se não existe Acidose Metabólica, Pule esse Passo. Þ Determinar se o Ânion Gap e o HCO3 esperado Auxiliam no Diagnóstico Diferencial da Acidose Metabólica. Þ Se Acidose Metabólica com Ânion Gap Aumentado, calcule Delta/Delta, para Descartar Alcalose Metabólica ou Acidose Metabólica com Ânion Gap Normal. 06 PASSO: Þ Se Acidose Metabólica com Ânion Gap Normal, calcule o Ânion Gap Urinário, para determinar a Origem da Perda de Bicarbonato. Þ Se Acidose Metabólica com Ânion Gap Aumentado e existe a possibilidade de Intoxicação Exógena por Meta- nol ou Etilenoglicol, calcule a Osmolaridade Sérica e o GAP Osmolar. 07 PASSO: Þ Fazer o Diagnóstico Diferencial do Distúrbio Ácido-Ba- se. Þ Lembrar que o Distúrbio é um Sinal de uma Doença de Ba- se. 08 PASSO: Þ Tratar a Doença de Base, a menos que o Distúrbio Ácido-Base requeira uma Intervenção Imediata. ACIDOSE RESPIRATÓRIAACIDOSE RESPIRATÓRIAACIDOSE RESPIRATÓRIA OSMOLARIDADE SÉRICAOSMOLARIDADE SÉRICAOSMOLARIDADE SÉRICA PASSO A PASSOPASSO A PASSOPASSO A PASSO ALCALOSE RESPIRATÓRIAALCALOSE RESPIRATÓRIAALCALOSE RESPIRATÓRIA (Bicarbonato) PaCO2 = 40 - 1,2 (24 - Bicarbonato) Bicarbonato = 24 - x (40 - PaCO2) x = Valor depende se é Agudo ou Crônico, Acidose ou Alcalose.
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