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Fatores de risco para câncer

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FUND. DA ONCOLOGIA ANA BEATRIZ DE MELLO MED 103A 
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER 
 
 Critérios de Bradford Hill: muito utilizado para 
filtrar/instruir o pensamento sobre causalidade e/ou 
influência ao desenvolvimento de neoplasias. 
 
Importante para diferenciar associações frutos de 
coincidências de fatores causais. 
 
Ex: pessoas acreditavam que o café causava câncer de 
pulmão. Na verdade, café era comum associado ao 
fumo e o tabaco sim predispõe à neoplasia. 
 
 
 
 
 
 Wogan et al – 2004: método de estudo com 
experimentos em animais e observação da 
evolução nos mesmos pensando em 
identificar carcinogenicidade, 
biomarcadores e desenvolver métodos para 
sua quantificação. 
 
Biomarcadores: utilizados para quantificar/medir 
a exposição a possíveis carcinogênicos. Muito útil 
no controle quando se expõe em excesso a 
condições como radiação, tornando mais 
possível identificar o momento que antecede a 
chegada à dose tóxica para o organismo. 
Ex: níveis de neutrófilos, hemácias. 
 
 
 
 
FUND. DA ONCOLOGIA ANA BEATRIZ DE MELLO MED 103A 
Tipos de carcinogênese: 
 QUÍMICA: fumaça, líquidos, presentes em alimentos, etc. 
 
 Promove ALTERAÇÕES GENÉTICAS (do próprio material genético) ou EPIGENÉTICAS (proteção 
do DNA – ativação ou silenciamento do referido segmento do material genético). 
Ex: alteração química promove alteração em gene supressor tumoral, fazendo com que a célula 
passe a não mais ter essa supressão tumoral – GENÉTICA. 
Ex. 2: alteração química promove alteração no silenciamento/freio temporário de um gene de 
proliferação tumoral, predispondo a uma proliferação celular – EPIGENÉTICA. 
 
 Agem em todo o processo: INICIAÇÃO, PROGRESSÃO e PROMOÇÃO 
Quanto mais evoluído o estágio de dano, maior o nível de gravidade. 
Ex: tumores de pulmão altamente influenciados pela alta carga tabágica, sendo chamados de 
“assinados geneticamente pelo tabaco”, apresentando características previsíveis, em locais 
esperados, manifestações típicas. 
 
 LONGO TEMPO PARA CAUSAR DANO: 
Ex: tumores de pulmão dificilmente 
acontecem em fumantes de casos isolados, e 
sim naqueles que acumulam uma história com 
carga tabágica significativa ao longo de um 
grande período de exposição. 
 
 DOSE DEPENDENTE: 
Importante entender a frequência dos maus 
hábitos. Quando hábitos rotineiros, maior a 
probabilidade de influenciar no 
desenvolvimento de neoplasias. Comum em 
situações ocupacionais, ou seja, relacionadas 
à ocupação/profissão. 
Ex: pessoas que bebem e fumam rotineiramente são significativamente mais predispostos. 
Ex. 2: observou-se que pessoas que trabalhavam com limpeza de chaminés e que não possuíam 
hábitos de higiene tão bons desenvolviam câncer de pele mais frequentemente. 
 
 SINERGISMO: 
Resposta farmacológica obtida a partir da associação de dois ou mais medicamentos, cuja 
resultante é maior do que simples soma dos efeitos isolados de cada um deles. 
Pessoas com maior 
capacidade de detoxificação 
são mais ‘resistentes’ à 
exposição aos carcinógenos! 
FUND. DA ONCOLOGIA ANA BEATRIZ DE MELLO MED 103A 
 FÍSICOS: elétrons, prótons, partículas de energia, etc. 
Esse tipo de agente se choca com alguma parte do DNA e pode, por exemplo, acertar uma 
base nitrogenada, causando uma mutação. 
Outro caso seria a radiação influenciar na metilação que mantinha o gene de proliferação 
tumoral silenciado, levando a desmetilação e ativando tal gene. 
 
 RADIAÇÃO UV – efeitos diretos ou por radicais livres 
 
 BIOLÓGICOS: 
Esse tipo de agente manifesta-se de forma a tentar se duplicar, podendo por esse processo 
causar modificações na célula que colaboram com a multiplicação, mas a coloca em um 
possível processo de carcinogênese. 
 
 Vírus (EBV, HBV, HTLV, HIV, HPV): ver tabela na próxima página 
EBV é muito comum, mas poucas pessoas desenvolvem o linfoma. 
O paciente com HIV não costuma ter câncer por ação direta do vírus, mas sim pela 
imunossupressão causada por ele. 
O HPV também pode contaminar diversos homens e mulheres que não desenvolverão o câncer. 
 
 NÃO SÃO CARCINOGÊNICOS EFICIENTES: 
São deficientes em potencial carcinogênico. 
Ex: muitas pessoas têm hepatite, mas não muitas dessas desenvolvem tumores de fígado. 
 
 VÍRUS NA CÉLULA: 
É preciso encontrar o vírus na célula. 
Ex: com coloração simples é possível encontrar o vírus do HPV ao fazer o exame preventivo. 
 
 
 
 
 
 
FUND. DA ONCOLOGIA ANA BEATRIZ DE MELLO MED 103A 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS CARCINÓGENOS: 
 Diretos: in natura já é prejudicial. 
 
 Indiretos: precisa ser metabolizado para ser prejudicial, sendo o metabólito a parte 
prejudicial. 
 
 Outros: in natura e metabólitos são prejudiciais, dupla ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUND. DA ONCOLOGIA ANA BEATRIZ DE MELLO MED 103A 
Fatores a serem analisados: 
 Radiação 
 
 Hormônios naturais e externos 
 
 Carcinogênicos 
 
 
 
 
 
Relação LOCAL x CAUSA DA NEOPLASIA

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