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– º Fisiologia do Sistema Respiratório II Objetivo 1: Explicar a regulação e o controle neural da respiração ⩥ Regulação da respiração O sistema nervoso ajusta a intensidade da ventilação alveolar para as necessidades corpóreas, em que PO2 e PCO2 pouco se alteram mesmo com atividade física ⇨ Centro respiratório - Grupo de neurônios responsáveis por controlar a respiração -Localizados bilateralmente no bulbo e na ponte do tronco cerebral -Dividido em 3 grupos: 1- Grupo respiratório dorsal - Neurônios responsáveis pela inspiração - Situados na porção dorsal do bulbo 2- Grupo respiratório ventral - Neurônios responsáveis pela expiração - Situados na porção ventral do bulbo 3- Centro pneumotáxico - Neurônios que controlam a frequência e amplitude respiratória - Situados na porção dorsal superior da ponte *Eles agem no tronco cerebral ⤇ Grupo respiratório dorsal de neurônios - Responsável pela inspiração – º - Papel mais importante no controle da respiração - O ritmo respiratório básico é gerado principalmente no grupo respiratório dorsal - Situa-se no interior do núcleo do trato solitário (NST) - NST = Terminações sensoriais dos nervos vagos e glossofaríngeos - Esses nervos são responsáveis por levar o impulso até o pulmão e desencadear a respiração - Os nervos vagos e glossofaríngeos transmitem sinais sensoriais para o centro respiratório a partir de: ✓ Barorreceptores ✓ Quimiorreceptores ✓ Receptores pulmonares ⇨ Sinal inspiratório em rampa - O sinal nervoso (sinal inspiratório) transmitido para os músculos respiratório, principalmente o diafragma, através dos neurônios, não tem um surto instantâneo do potencial de ação - Quando o sinal inspiratório chega no diafragma, primeiro tem uma elevação constante na forma de rampa que dura 2 segundos, no qual ocorre a inspiração - O impulso em seguida tem uma interrupção abrupta por 3 segundos, isso faz com que a excitação do diafragma seja desativa. Com essa excitação desativada é permitido a retração dos pulmões e da parede torácica, produzindo a expiração - O sinal inspiratório se inicia em outro ciclo e se repete inúmeras vezes, ocorrendo o movimento expiratório quando tem a interrupção - O sinal inspiratório é em rampa, sendo positivo porque aumenta o volume pulmonar durante a inspiração Qualidades da rampa inspiratória: ✓ Durante a respiração mais intensa a rampa aumenta com rapidez e dessa forma promove a rápida expansão pulmonar ✓ Controle do ponto limítrofe da interrupção súbita da rampa -> Controla a frequência respiratória, quando mais precocemente a rampa foi interrompida, menor será a duração da inspiração, que reduz também a expiração, consequentemente aumenta a frequência respiratória – º ⇨ Centro Pneumotáxico - Transmite sinais para a área inspiratória - O seu efeito primário é controlar o centro de desligamento da rampa inspiratória (interromper a inspiração), controlando portanto a fase de expansão do ciclo pulmonar - Quando o sinal Pneumotáxico é intenso a inspiração pode durar até 0,5segundos, o que promove uma leve expansão do pulmão - Quando o sinal Pneumotáxico é fraco, a inspiração pode durar até 5 segundos, o que enche o pulmão de ar - A função desse centro é basicamente limitar a inspiração - Portanto: Limita a duração da inspiração, reduz a expiração e consequentemente aumenta a frequência respiratória - Sinal pneumotáxico intenso pode aumentar a frequência respiratória para 30 a 40 movimentos respiratório por minuto - Sinal pneumotáxico fraco pode reduzir a frequência respiratória para 3 a 5 respiratório por minuto ⇨ Grupo respiratório ventral de neurônios - Esse grupo de neurônio permanece quase totalmente inativos durante a respiração normal e tranquila - Eles não participam da oscilação rítmica básica responsável pelo controle da respiração - Contribui para o controle respiratório extra, quando tem aumento da ventilação pulmonar (exercícios) - A estimulação elétrica de alguns neurônios ventrais provoca a inspiração, enquanto a estimulação de outros provoca a expiração - Eles são importantes para os músculos abdominais em expirações vigorosas -Assim, esse grupo de neurônios participa de mecanismos suprarregulatórios, quando tem a necessidade de alto nível de ventilação pulmonar, principalmente durante atividades físicas intensas ⇨ Sinais de insuflação pulmonar limitam a inspiração – º - Os sinais sensoriais neurais dos pulmões também auxiliam no controle da respiração - Receptores de estiramento (quando tem uma inspiração excessiva) ✓ Situados na porção muscular da parede dos brônquios, bronquíolos e todo o parênquima pulmonar ✓ Através do nervo vago, transmite sinais para o grupo respiratório dorsal de neurônios quando os pulmões são excessivamente distendidos ✓ Quando os pulmões são excessivamente insuflados os receptores de estiramento ativam resposta de feed back que desativa a rampa inspiratória e interrompe a inspiração -> REFLEXO DE INSUFLAÇÃO DE HERING-BREUER ✓ Esse reflexo aumenta a frequência respiratória ✓ Esse reflexo é um mecanismo protetor para evitar a insuflação excessiva ⇨ Controle da atividade global do centro respiratório - Os sinais de controle podem aumentar ou diminuir para atender as necessidades ventilatórias do organismo - Ex: Em atividades físicas intensa, aumenta-se em até 20x o uso de oxigênio e a produção de gás carbônico, por esse motivo é necessário a elevação da ventilação pulmonar ⇨ Controle químico da respiração - O objetivo maior da respiração é manter em quantidade ideias o oxigênio, dióxido de carbono e íons de hidrogênio no organismo - O excesso de dióxido de carbono ou de íons de hidrogênio, atua de forma direta sobre o centro respiratório, gerando aumento da intensidade da expiração e inspiração, para que seja possível eliminá-los - Já o oxigênio atua quase que exclusivamente nos quimiorreceptores periféricos situados nos corpos carotídeos e aórticos, essas estruturas transmitem sinais neurais para o centro respiratório, para o controle da respiração ⇨ Centro químico direito da atividade do centro respiratório pelo dióxido de carbono e hidrogênio - Nenhum dos 3 grupos de neurônios são diretamente influenciadas pele excesso de dióxido de carbono ou hidrogênio – º - Ao invés delas, a área quimiossensível que é influenciada diretamente pele o excesso dessas substâncias - Essa área é muito sensível a alterações na pressão de CO2 (PCO2) ou na concentração de hidrogênio - Essa área estimula outras porções do centro respiratório ⇨ Excitação dos neurônios quimiossensíveis pelos íons de hidrogênio como estímulo primário - Os neurônios sensoriais na área quimiosenssível são estimulados pelos íons de hidrogênio - Acredita-se que o hidrogênio seja o único estímulo direto relevante para esse neurônio - Esses íons atravessam a barreira hematoencefálica com dificuldade, por esse motivo, as alterações da concentração sanguíneas de tais íons têm efeito menor do que as alterações que o dióxido de carbono provoca - Acredita-se que o dióxido de carbono estimule esse neurônio de forma secundária, por meio da variação de concentração de íons de hidrogênio ⇨ A estimulação do dióxido de carbono na área quimiossensível - O dióxido de carbono tem efeito indireto potente sobre os neurônios da área quimiossnsível - Isso se explica porque o dióxido de carbono se associa com água e forma o ácido carbônico - Esse ácido carbônico se desassocia em íons de hidrogênio e íons de bicarbonato - Os íons de hidrogênio por sua vez, exercem intenso efeito estimulatório sobre a respiração⇨ Porque o dióxido de carbono tem efeito mais potente na estimulação do neurônio quimiosenssível em comparação com o íon de hidrogênio¿ - A barreira hematoencefálica tem baixa permeabilidade ao íon de hidrogênio e alta permeabilidade ao dióxido de carbono, que atravessa facilmente a barreira - Desse modo, sempre que a PCO2 estiver alta no sangue a PCO2 se eleva no líquido intersticial do bulbo e no líquido cefalorraquidiano - Em ambos os líquidos o dióxido de carbono reage intensamente com a água e forma novo íons de hidrogênio - Então com o aumento da PCO2 é liberado mais íon de hidrogênio na área sensorial quimiossensível – º ⇨ Efeitos quantitativos da PCO2 e da concentração sanguínea dos íons de hidrogênio sobre a ventilação alveolar - Quando tem excesso de Co2 no organismo, a sua pressão aumenta e consequentemente aumenta a ventilação alveolar, porque ele vai agir indiretamente nos neurônios da área quimiossensível (centro respiratório) - PH sanguíneo normal é entre 7,3 e 7,4 ⇨ Alterações do oxigênio apresentam poucos efeitos diretos sobre o controle do centro respiratório - As modificações da concentração de oxigênio quase não têm efeito direto sobre o centro respiratório, a ponto de alterar o controle respiratório - O sistema tampão hemoglobina-oxigênio consegue distribuir quantidades normais de oxigênio aos tecidos mesmo quando a PO2 for de 60 para 1000mmHg - Em condições de dano tecidual por falta de oxigênio (hipóxia), o corpo tem mecanismo específico de controle respiratório, localizado nos quimiorreceptores periféricos, externamente ao centro respiratório do cérebro - Esse mecanismo entra em ação quando ocorre queda intensa do oxigênio sanguíneo, principalmente com a PO2 abaixo de 70mmHg ⇨ Sistema quimiorreceptores periféricos para o controle da atividade respiratória - Sistema que controla a respiração - Em diversas áreas externas do cérebro existem receptores químicos neurais que recebem o nome de quimiorreceptores - Esses receptores são relevantes para a detecção de variação sanguínea do oxigênio - Eles também respondem a concentração de dióxido de carbono e hidrogênio, só que em menor grau - Ao quimiorreceptores transmitem sinais neurais para o centro respiratório encefálico, para ajudar a regula a atividade respiratória - Grande parte dos quimiorreceptores está situada no corpo carotídeo e poucos no corpo aórtico - As fibras nervosas no corpo carotídeo cursam pelo nervo de Hering e em seguida para os nervos glossofaríngeos e para a área respiratória dorsal do bulbo – º - As fibras nervosas no corpo aórtico cursam pelo nervo vago também em rumo a área respiratória dorsal do bulbo - Os quimiorreceptores são sempre expostos ao sangue arterial e não ao sangue venoso e sua PO2 é arterial ⇨ Redução do oxigênio arterial estimula os quimiorreceptores - Quando a concentração de oxigênio está baixa no sangue arterial, os quimiorreceptores são intensamente estimulados *Em casos de altas altitudes, em que a PO2 está baixa, os quimiorreceptores são ativados e mandam sinais para o centro respiratório, para auxiliar no controle da respiração, que vai intensificar a atividade respiratória - Quando a PO2 estiver nas faixas de 60 a 30mmHg, os impulsos nervosos é sensível (são ativados) ⇨ Aumento da concentração de dióxido de carbono e hidrogênio estimula os receptores - O aumento dessas substâncias também estimula os quimiorreceptores e dessa forma intensifica indiretamente a atividade respiratória - Entretanto os efeitos direto nos centros respiratórios são mais potentes - Todavia, a estimulação por meio dos quimiorreceptores periféricos ocorre com rapidez 5 vezes mais que a estimulação central - Assim, esses quimiorreceptores podem ser importantes no aumento da velocidade da resposta ao dióxido de carbono, no início da atividade física ⇨ O efeito da Po2 arterial baixa para estimular a ventilação alveolar quando as concentrações arteriais de dióxido de carbono e de íons hidrogênio permanecem normais - Os quimiorreceptores são ativados quando tem uma baixa PO2 - PO2 > 100mmHg -> O efeito é quase nulo sobre a ventilação (ideal) - PO2 < 100mmHg -> Ventilação se duplica - PO2 <= 60mmHg -> A ventilação aumenta em até 5 vezes ⇨ Estimulação ainda maior da respiração pela inalação crônica de baixos níveis de oxigênio – Fenômeno de Aclimatação – º - Alpinistas observam que ao escalar montanhas lentamente durante alguns dias e não por algumas horas apresentam respiração muito mais profunda e consequentemente conseguiram suportar concentrações bem mais baixas de oxigênio atmosférico. Esse fenômeno recebe o nome de aclimatação *Aclimatação = Corpo em contato com baixa PO2 por alguns dias, se acostuma, se adapta - A aclimatação se explica porque dentro de dois ou três dias o centro respiratório no tronco cerebral perde cerca de 80% de Sua sensibilidade as alterações dá PCO2 e de íons de hidrogênio - Em decorrência, alimentação ventilatória do excesso de dióxido de carbono que inibe o aumento na frequência respiratória, em condições normais não ocorre e consequentemente baixos teores de oxigênio pode conduzir o sistema respiratório a níveis muito mais altos de ventilação alveolar do que sob condições agudas - Em vez do possível aumento de 70% na ventilação após a exposição aguda abaixo teores de oxigênio, a ventilação alveolar frequentemente aumenta por 400% a 500%, depois de 2 a 3 dias de redução dos níveis desse gás, isso por sua vez colabora imensamente com suprimento adicional de oxigênio alpinistas ⇨ Regulação da respiração no exercício físico - Na atividade física vigorosa, o consumo de oxigênio e a formação de dióxido de carbono pode aumentar por até 20 vezes - A ventilação alveolar, no atleta saudável os tomar aumentar quase que proporcionalmente a elevação do nível de metabolismo de oxigênio - Durante atividade física a PCO2, PO2 E pH arteriais permanecem quase precisamente normais - A ventilação durante a atividade física aumenta Devido as elevações sanguíneas do dióxido de carbono e duzentos de hidrogênio, assim como a redução do oxigênio sanguíneo, Mas isso é questionado pois as medidas de CO2, PO2 E pH arteriais revelam que nenhum desses valores se alteram para estimular respiração de modo tão vigoroso ⇨ O que causa a intensa ventilação durante atividade física? - Provável que a maior parte do aumento da respiração se origem dos sinais neurogenicos, transmitidos diretamente ao centro respiratório e do tronco cerebral ao mesmo tempo que sinais neurais se dirigem aos músculos corporais para a promoção da contração muscular - Quando a pessoa começa a se exercitar grande parte do aumento global de ventilação se inicia imediatamente antes que qualquer substância química sanguínea tenha tido tempo de se alterar – º ⇨ Correlação entre os fatores químicos e neurais no controle da respiração durante o exercício físico - - No exercício físico, tem que ser aumentado a ventilação alveolar, porque o corpo consume muito oxigênio e consequentemente produz muito gás carbônio e o aumento nessa ventilação é para equilibrar os níveis desses gases - No início da atividade física a ventilação alveolar aumenta quase instantaneamente, sem elevação inicial na PCO2 arterial - No momento do exercício sinais neurais diretos estimulam o centro respiratório, mas em algumas vezes, esses sinais são muito intensos ou muito leves - Nesses momentos os fatores químicos desempenha função na realizaão do ajuste da respiração para normalizar os níveis desses gases - Portanto o sistema nervoso central realiza estimulação antecipatória da respiração, no início da atividadefísica, provocando ventilação alveolar Extra de antes dela ser necessária CASOS CLÍNICOS ⇨ Edema cerebral - Atividade do centro respiratório pode ser deprimida ou até mesmo inativada por edema cerebral Agudo resultante de concussão cerebral. a cabeça pode se chocar contra determinado objeto maciço e após tal evento os tecidos cerebrais lesados fiquem tumefatos, O que comprime as artérias cerebrais contra abóbada craniana e consequentemente provoca o bloqueio parcial da regulação sanguínea cerebral. ⇨ Anestésicos - Causa mais prevalente de depressão e parada respiratória é pela superdosagem de anestesia. O pentobarbital sódico causa depressão consideravelmente maior do centro respiratório em comparação a outros anestésicos a morfina também causa intensa depressão do centro respiratório ⇨ Efeitos da baixa pressão de oxigênio sobre - O nível do mar a pressão barométrica é de 760mmHg – º - A 3.000 metros é apenas de 523mmHg - 15.000 metros de 87mmHg - Essa diminuição da pressão barométrica constitui a causa básica de todos os problemas de hipóxia na fisiologia das altas altitudes - A medida que a pressão barométrica diminui, a pressão arterial de oxigênio na atmosfera diminui proporcionalmente - A pressão de oxigênio ao nível do mar é cerca de 159mmHg, mas a 15.000 metro é de apenas 18mmHg - Mesmo em altas altitudes O dióxido de carbono é excretado continuamente do sangue pulmonar para os alvéolos, por sua vez a água se vaporiza para o ar expirado vindo da superfície respiratória - Esses dois gases gelo em oxigênio nos alvéolos reduzindo assim a concentração de oxigênio - No caso do dióxido de carbono durante a exposição a altitudes muito elevadas, a PCO2 alveolar cai do valor a nível do mar, de 40mmHg, para valores mais baixos - Na pessoa aclimatada que aumenta sua ventilação por cerca de cinco vezes, a PCO2 cai para cerca de 7mmHg por causa da respiração aumentada Exemplo: - Suponhamos que a pressão barométrica caia do valor normal de 760mmHg ao nível do mar para 253mmHg, que é o valor usualmente medido no topo do Monte Everest, há 8.848 m. Como 47mmHg Deve ser de vapor d'água, restam apenas 206mmHg para todos os outro gases. na pessoa aclimatada, 7mm dos 206mmHg devem ser de dióxido de carbono, restando apenas 199mmHg. se não tivesse utilização do oxigênio pelo corpo, 15 desse 199 mmhg seria oxigênio e 45 nitrogênio isso é a 2 nos alvéolos seria de 40 mmhg - Entretanto parte desse oxigênio alveolar está continuamente sendo absorvido pelo sangue deixando cerca de 35 mmhg de pressão de oxigênio nos alvéolos -No topo do Monte Everest apenas as pessoas mais bem apresentadas são capazes, com dificuldade, de sobreviver respirando o ar ⇨ PO2 em diferentes altitudes - PO2 ao nível do mar = 104mmHg - 6096 metros = 40mmHg (pessoa não aclimatada) *A ventilação alveolar aumentada na pessoa aclimatada e ela sofre menos consequências quando se reduz PO2 – º ⇨ Saturação da hemoglobina com oxigênio em diferentes altitudes - Em até 3048 a saturação de oxigênio arterial permanece 90% - Acima de 3048 a saturação cai para 70% - 14325 a saturação cai para 50% ⇨ Efeitos Agudos da hipóxia - Efeitos da hipoxia na pessoa não aclimatada em uma altitude de 3657 m são: sonolência lassidão, fadiga mental e muscular, algumas vezes dor de cabeça, ocasionalmente náusea e às vezes euforia -Acima de 5486m: Abalos musculares, convulsões - Acima de convulsões de 7010m pessoa não aclimata apresenta: coma seguida de morte - Um dos efeitos mais importantes da hipoxia é a proficiência mental diminuída, que dificulta o julgamento, a memória e os movimentos motores individualizados ⇨ Aclimatação a baixa PO2 - Pessoas Que permaneça em alta atitude durante dias, semana ou ano fica cada vez mais aclimatada a baixa PO2, Ah sim isso causa Menos efeitos deletérios Ao corpo e torna possível que a pessoa trabalhe mais intensamente, sem efeitos hipóxicos, ou Ascenda a atitude ainda maiores ⤇ Meios pelos quais a aclimatação ocorre: ✓ grande aumento da ventilação pulmonar ✓ número aumentado de hemácias ✓ aumento da capacidade de difusão dos pulmões ✓ vascularidade aumentada dos tecidos periféricos ✓ capacidade aumentada das células teciduais usar em oxigênio apesar da baixa PO2 ⇨ Ventilação pulmonar aumentada, o papel dos quimiorreceptores arteriais - A exposição imediata a baixa po2 estímulos que meu receptores arteriais e isso aumenta a ventilação alveolar para o máximo de cerca de 1,65 vezes o normal - Por essa razão a compensação ocorre dentro de segundos para a alta altitude e ela isoladamente possibilita a pessoa acender vários milhares de metros mais altos do que seria possível sem a ventilação aumentada – º - Se a pessoa permanecer em altitude muito alta durante vários dias, os quimiorreceptores aumenta a ventilação ainda mais, até cerca de cinco vezes o normal *Pessoa que tem contato com baixa Po2 durante dias, os quimiorreceptores vai detectar a baixa PO2, mandando um sinal para o centro respiratório e aumentada a ventilação alveolar ⇨ Aumento nas hemácias e na concentração de hemoglobina durante a aclimatação -É o principal estímulo para causar aumento da produção de hemácias - Quando a pessoa permanece exposta a baixo oxigênio durante semanas seguidas o hematócrito se eleva levemente do valor normal de 40 a 45 para média de cerca de 60 - Com aumento médio da concentração de hemoglobina do sangue Total normal de de 15g\dl para cerca de 20g\Dl ⇨ Capacidade de difusão aumentada após a aclimatação - A capacidade de difusão pulmonar é de 21ml|mmHg e é aumentada por cerca de 3 vezes durante o exercício e em altas altitudes - Parte do aumento resulta do volume sanguíneo capilar pulmonar aumentado, o que espande os capilares e aumenta a área de superfície através da qual o oxigênio pode-se difundir para o sangue ⇨ Alterações no sistema circulatório durante a aclimatação - O débito cardíaco frequentemente aumenta em até 30% imediatamente após a pessoa acender para as altas altitudes mas a seguir diminui de volta ao normal ao longo de período de semanas a medida que o hematócrito sanguíneo aumenta, de modo que a quantidade de oxigênio transportado para os tecidos periféricos permanece aproximadamente na ⇨ Capacidade de trabalho reduzida nas altas altitudes e o efeito Positivo da aclimatação - Além da depressão metal causada pela hipóxia a capacidade de trabalho de todos os músculos fica bastante diminuída na hipóxia, incluindo do músculo esquelético e o cardíaco - A capacidade de trabalho reduzida na proporção direta a diminuição da intensidade máxima de captação de oxigênio que o corpo é capaz de realizar - As pessoas naturalmente aclimatadas são capazes de realizar um trabalho diário, mesmo nas altas altitudes, quase igual ao de um habitante de baixas altitudes ao nível do mar – º - Os habitantes de baixas altitudes bem aclimatadas quase nunca são capazes de alcançar esse resultado ⇨ Doença aguda das montanhas e edema pulmonar das altas altitudes - Uma porcentagem das pessoas que sobe muito rapidamente para grandes altitudes fica agudamente doente pode morrer se não receber oxigênio ou for removida para altitudes baixas - A doença começa de algumas horas a cerca de 2 dias após a subida ⤇ Edema cerebral agudo -Resultante da dilatação local dos vasos sanguíneos cerebrais causada pela hipóxia - A dilatação das arteríolas aumenta o fluxo sanguíneo pelos capilares, aumentando assim a pressão capilar, o que por sua vez faz extravasar líquido para os tecidos cerebrais - O edema cerebral pode então levar a desorientação grave e a outros efeitos relacionadosa disfunção cerebral ⤇ Edema pulmonar agudo - A hipoxia grave faz as arteríolas pulmonares constringirem-se poderosamente, mas a constrição é muito maior em algumas partes dos pulmões do que em outras, de modo que cada vez uma maior parte do fluxo sanguíneo pulmonar é forçada a passar para o número cada vez menor de vasos pulmonares ainda não contraídos - A pressão capilar nessas áreas dos pulmões fica alta, ocorrendo edema local - A extensão do processo progressivo para mais áreas dos pulmões leva a edema pulmonar disseminado EA disfunção pulmonar grave o que pode ser letal (dispneia) ⇨ Doença crônica das montanhas - As pessoas que permanecem em altas altitudes durante tempos longos desenvolve a doença crônica das montanhas - Efeitos da doença ✓ massa de hemácias e o hematócrito ficam elevado ✓ pressão arterial pulmonar torna-se mais elevada ainda do que a elevação normal que ocorre durante a aclimatação ✓ o lado direito do coração fica muito aumentado ✓ a pressão arterial periférica começa a cair – º ✓ segue-se insuficiência cardíaca congestiva e a morte, caso a pessoa não for levada para altitude mais baixa - As causas dessa sequência de Eventos São tríplices - Em primeiro lugar, a massa de hemácias fica tão grande que a viscosidade sanguínea aumenta por várias vezes - Essa viscosidade aumentada tende a diminuir o fluxo sanguíneo tecidual de tal modo que o fornecimento do oxigênio também começa a diminuir - As arteríolas pulmonares entram em vaso constrição por causa da hipoxia pulmonar, isso resulta do efeito constritor vascular hipóxico, que normalmente Opera para desviar o sangue dos alvéolos por oxigenados para os muitos oxigenados - Como todos os alvéolos estão no estado de pouco oxigênio, todas as arteríolas são contraídas, a pressão arterial pulmonar se eleva excessivamente e o lado direito do coração se mostra insuficiente - O espaço arterio alveolar desvia grande parte do fluxo sanguíneo para vasos pulmonares não alveolares, causando assim o excesso de fluxo sanguíneo de derivação pulmonar nos locais onde o sangue é pouco oxigenado. Objetivo 2: Explicar a gasometria ⇨ O que é a Gasometria Arterial? A gasometria arterial é um exame de sangue que é coletado a partir de uma artéria, com o objetivo de avaliar os gases presentes no sangue, como o oxigênio o gás carbônico, assim como sua distribuição, do pH e do equilíbrio acidobásico. Importante lembrar que se o objetivo for apenas medir o pH é possível fazer a gasometria venosa. ⇨ A gasometria e seus principais parâmetros A gasometria se refere à determinação de quatro parâmetros principais em amostras de sangue total arterial ou venoso: pH – potencial hidrogeniônico, pO2 – pressão parcial de oxigênio, pCO2 – pressão parcial de gás carbônico e HCO3- – concentração do ânion bicarbonato. O pH é o logaritmo negativo da concentração de íons hidrônio (H3O+);. Entretanto, podemos encontrar outros parâmetros também como, por exemplo, a dosagem de alguns eletrólitos, são eles: ódio, potássio, cálcio iônico e cloreto, podendo variar devido ao gasômetro usado. – º ⇨ O Gasômetro O aparelho de gasometria mede o pH e os gases sanguíneos sob a forma de pressão parcial do gás (pO2 e pCO2), ao passo que os demais parâmetros são calculados. ⇨ Quando o exame é solicitado¿ O exame de gasometria é solicitado quando há problemas respiratórios, como falta de ar ou alterações na frequência de respiração, e distúrbios metabólicos, que causam o desequilíbrio ácido-base no sangue. Além disso, também é requerida para avaliar e acompanhar pacientes em ventilação mecânica, oxigenoterapia ou em alguns tipos de cirurgia, sendo empregada para diagnosticar e monitorar pacientes críticos. ⇨ Diferença da gasometria arterial e venosa Para compreender a diferença entre a gasometria arterial e a venosa é importante entender os dois tipos de sangue que circulam no corpo humano. – Sangue arterial: bombeado do coração para os tecidos e possui maior quantidade de moléculas de oxigênio dissolvido. – Sangue venoso: sai dos tecidos em direção ao coração e possui maior quantidade de moléculas de gás carbônico dissolvido. ⇨ O uso da gasometria no ambiente hospitalar Pacientes críticos em leitos, UTI, CTI ou em outras situações de urgência/emergência demandam extremo cuidado e monitoramento constante, para que haja boa evolução dos quadros clínicos existentes. A análise de gasometria em amostras destes pacientes indica dois tipos de desordens do equilíbrio ácido-base conhecidas como acidose e alcalose. – Acidose: ocorre quando o pH sanguíneo é menor que o valor inferior do intervalo de referência. (ácido) <7,35 – Alcalose: ocorre quando o pH sanguíneo é maior que o valor superior do intervalo de referência. (básico) >7,45 – º Acidose respiratória- é caracterizada pela elevação da PCO2, tornando o sangue ácido Acidose metabólica o sangue fica ácido e tem a diminuição de bicarbonato porque ele não age neutralizando esse sangue Alcalose respiratória- sangue fica básico e tem a diminuição de PCO2 Alcalose metabólica- o sangue fica básico e tem bicarbonato aumentado porque ele é o responsável por deixa-lo básico HCO3 bicarbonato- responsável por neutralizar o sangue (na respiração) Objetivo 3: Analisar o processo de trocas gasosas considerando o transporte no sangue ⇨ Transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos corporais - O oxigênio se difunde dos alvéolos para o sangue dos capilares pulmonares porque a pressão parcial do oxigênio (PO2) nos alvéolos é maior do que a PO2 no sangue capilar pulmonar - Nos outros tecidos do corpo, a PO2 é maior no sangue capilar do que nos tecidos faz com que o oxigênio se difunde para células adjacentes - Quando o oxigênio é metabolizado pelas células formando dióxido de carbono, a pressão intracelular de dióxido de carbono (PCO2) aumenta para o valor elevado, o que faz com que o dióxido de carbono se difunde para os capilares teciduais -Depois que o sangue flui para os pulmões, o dióxido de carbono se difunde para fora do sangue até os alvéolos porque a PCO2 no sangue capilar pulmonar é maior do que os alvéolos ⇨ Difusão do oxigênio dos alvéolos para o sangue capilar pulmonar – º - A PCO2 do oxigênio gasoso no alvéolo é em média, de 104 mmhg, enquanto a PCO2 do sangue venoso que entra nos capilares pulmonares é em torno de 40 mmhg, porque grande quantidade de oxigênio foi removida desse sangue enquanto ele passava através dos tecidos periféricos - Essa diferença de pressão que faz com que o oxigênio se difunde para os capilares pulmonares ⇨ Transporte de oxigênio no sangue arterial - 98% do sangue que entra no átrio esquerdo, acabou de passar pelos capilares alveolares e foi oxigenada - 2% do sangue que vem da aorta pela circulação brônquica Supre basicamente os tecidos pulmonares e não é exposta ao ar pulmonar. Esse fluxo de sangue é denominado fluxo da derivação significando que o sangue é desviado para fora das áreas de trocas gasosas - Quando esse sangue se combina nas veias pulmonares, com sangue oxigenado dos capilares alveolares essa chamada mistura venosa de sangue ⇨ Difusão de oxigênio dos capilares pulmonares para o líquido tecidual - Quando o sangue arterial chega aos tecidos periféricos, sua pela vasos capilares ainda é de 95 mmhg - No líquido intersticial que banha as células teciduais em média de apenas 40 mmhg - Essa diferença de pressão que faz com que o oxigênio se difunde da rapidamente do sangue capilar para os tecidos ⇨ Difusão de Dióxido de carbono das células teciduais periféricas para os capilares e dos capilares pulmonares para os alvéolos - Quando oxigênio é usado pelas células todo ele se torna dióxido de carbono,o que aumenta a PCO2 intracelular - Devido a essa PCO2 elevada das células teciduais, o dióxido de carbono se difunde da célula para os capilares teciduais e é então transportado pelo sangue para os pulmões - Nos pulmões, ele se difunde dos capilares pulmonares para os alvéolos, onde é expirado - Assim o dióxido de carbono se difunde em direção exatamente oposta a difusão do oxigênio - O dióxido de carbono consegue-se de fundir cerca de 20 vezes mais rápido que o oxigênio ⇨ Efeito tampão da hemoglobina na PO2 tecidual – º - Cerca de 97% do oxigênio transportado dos pulmões para os tecidos são transportados em combinação química com a hemoglobina nas hemácias - Os 3% restantes são transportados em estado dissolvido na água do plasma e células sanguíneas - Além disso, ela desempenha outra função essencial à Vida, a de tampão de oxigênio tecidual - É basicamente responsável por estabilizar a pressão do oxigênio nos tecidos - Os tecidos necessitam de cerca de 5ml de oxigênio para cada 100ml de sangue - Para o 5ml usuais de oxigênio serem liberados por 100 ml de fluxo sanguíneo, dois deve cair para cerca de 40 mmHg - Dessa forma, a hemoglobina normalmente estabelece o limite superior da pressão do oxigênio nos Tecidos em torno de 40 mmhg ⇨ Fatores que deslocam a curva de dissociação de oxigênio hemoglobina - Quando o sangue fica ligeiramente ácido, com a queda do PH do valor normal de 7,4 para certificou 7,2, a curva de dissociação de oxigênio hemoglobina se desloca em média por cerca de 15% para direita - Esses casos podem acontecer em condições de hipóxicas (porque se falta oxigênio, tem mais gás carbônico, consequentemente o sangue fica ácidos) que durem mais do que poucas horas - Em casos de exercício físico essa curva também é desviada consideravelmente para direita, liberando assim a quantidade Extra de oxigênio para as fibras musculares em exercício ativo - Por outro lado, o aumento do PH do normal de 7,4 para 7,6, básico, desloca a curva de maneira semelhante para esquerda ⇨ Transporte do dióxido de carbono - Mesmo em condições anormais O dióxido de carbono pode ser transportado em quantidades bem maiores do que o oxigênio - Sob condições normais de repouso, a média de 4 ml de dióxido de carbono é transportado dos tecidos para os pulmões em cada 100 ml de sangue ⇨ Tipos de transporte do dióxido de carbono - Pequena parte do dióxido de carbono (cerca de 0,3ml) é transportado no estado dissolvido para os pulmões - O dióxido de carbono dissolvido no sangue reage com a água formando ácido carbônico, que Logo em seguida se disassocia em íons hidrogênio e íons bicarbonato. uso de bicarbonato não – º associa faz é Márcia e se difunde das hemácias para o 4, enquanto os íons de hidrogênio difundem para as hemácias ⇨ Efeito Bohr - Quando o dióxido de carbono aumenta no sangue e com isso ele desloca o oxigênio da hemoglobina, processo esse que aumenta o transporte de oxigênio - Ex: Exercício ⇨ Efeito Haldane - Quando o oxigênio se liga a hemoglobina fazendo com que o dióxido de carbono se desloque - Esse efeito é mais importante, pois auxilia no transporte do dióxido de carbono do sangue para os alvéolos para ser eliminado
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