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princípios de exodontia

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CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
Verificar condição do paciente 
o Controle da ansiedade 
o Medicamentos em uso 
o Estado geral 
o Alergias 
o Pressão arterial 
 
OBS: pedir avaliação médica por escrito sempre 
que necessário. 
 
Bom planejamento do procedimento 
o Avaliação clínica 
o Avaliação radiográfica 
 
Preparo do cirurgião 
o Posicionamento do operador 
o Cotovelos junto ao corpo 
o Altura da cadeira odontológica ao nível do 
cotovelo 
 
o Maxila: plano oclusal maxilar 60° com o solo 
 
o Mandíbula: plano oclusal mandibular 
paralelo com o solo 
 
Preparo do paciente 
o Explicar a necessidade do procedimento 
o Antissepsia extra oral: sentido centrífugo 
✓ dentro para fora 
 
Instrumental adequado 
o Montar mesa cirúrgica em uma ordem 
favorável para facilitar durante o 
procedimento 
 
Anestesia satisfatória 
o Visar fatores do paciente e procedimento 
para a escolha 
 
o Uso de técnicas de bloqueio e infiltrações 
locais são essenciais para uma boa 
condução de extrações dentárias 
 
Técnica cirúrgica correta 
 
 
 
 
INDICAÇÕES DE EXODONTIA 
➢ Cáries extensas 
➢ Fraturas coronárias e radiculares 
➢ Doença periodontal avançada 
➢ Finalidade ortodôntica/ protética 
 
➢ Alterações pulpares que não podem ser 
tratadas endodonticamente 
 
➢ Dentes supranumerários 
➢ Motivo econômico 
➢ Associados a lesões patológicas 
➢ Pacientes que serão irradiados 
➢ Em linha de fratura 
 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
De ordem sistêmica 
o Diabético descompensado 
o Insuficiência renal grave 
o Angina instável 
o I.A.M em menos de 6 meses 
o Primeiro e último trimestre da gravidez 
o Leucemias e linfomas 
o Coagulopatias 
 
De ordem local 
o Radioterapia prévia 
o Pericoronarite severa 
o Processo infeccioso onde não se consegue 
obter anestesia 
 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
Verificar a condição do dente 
✓ Acesso à coroa 
✓ Mobilidade do dente 
✓ Condição da coroa 
✓ Condição dos tecidos adjacentes 
✓ Presença de infecção 
 
 
 
 
 
 
 
 
Princípios de Exodontia 
 
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA 
o Relação com estruturas 
o Forma e posição das raízes 
o Condição do osso alveolar 
o Estabelecer qual a técnica a ser empregada 
✓ Técnica I (fórceps) 
✓ Técnica II (fórceps + alavancas) 
✓ Técnica III (fórceps + alavancas + retalho, 
osteotomia e/ ou odontossecção) 
 
OBS: deve ser considerada 
• Inclinação dos dentes no alvéolo 
• Espessura das corticais ósseas 
• Número de raízes 
 
OBS: precisa ter no mínimo uma radiografia 
periapical e/ou panorâmica do dente para fazer o 
planejamento cirúrgico. 
 
 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS EM EXODONTIA 
ALAVANCA 
 Cria um ponto de contato de apoio na crista 
óssea para elevar o dente 
 
 A parte superior é girada contra o dente, 
elevando o dente para fora do alvéolo 
 
 
 Elevadores, alavancas, extratores... 
 
 
 
 
CUNHA 
 Fórceps ou periótomo 
 Quanto mais agudo foi o ângulo, mais ativo 
será seu efeito 
 
 Expansão da cortical óssea 
 Pode gerar grandes forças no sentido e na 
direção do movimento 
 
 Inserir ao longo eixo do dente, no espaço de 
ligamento periodontal 
 
 
 
RODA E EIXO 
 Também chamados de elevadores 
 A ponta do elevador triangular atua como 
uma roda e eleva a raiz para fora do alvéolo 
 
 Movimento como se fosse girar a chave do 
carro 
 
 
 
 
PRINCÍPIO DO USO DAS ALAVANCAS E FÓRCEPS 
Alavanca 
o Luxação do dente 
 
Fórceps 
o Continua o processo através da expansão 
óssea e rompimento dos ligamentos 
periodontais 
 
o Apreensão do fórceps é palmar 
o Força constante e controlada 
 
 
 
MOVIMENTAÇÃO DO FÓRCEPS 
Pressão apical (A) 
Pressão lingual/ palatina (B) 
✓ Maior pressão deve ser realizada 
somente em molares inferiores 
 
Pressão vestibular (C) 
Pressão rotacional (D) 
Manobra de retirada (E) 
 
 
 
INDICAÇÃO 
Fórceps N° 1 → incisivos e caninos superiores 
 
Fórceps N° 65/ 69 → raízes residuais 
 
Fórceps N° 150 → pré molares, caninos e incisivos 
superiores 
 
Fórceps N° 151 → pré molares, caninos e incisivos 
inferiores 
 
Fórceps N° 18L → molares superiores do lado 
esquerdo 
 
Fórceps N° 18R → molares superiores do lado 
direito 
 
Fórceps N° 17 → molares inferiores 
 
Fórceps N°16 → “chifre de boi”, molares 
inferiores 
 
Fórceps N° 87 → molares superiores 
 
 
PROCEDIMENTO PARA EXODONTIA FECHADA 
1° passo: descolamento de tecidos moles 
2° passo: luxação dentária com alavanca 
3° passo: adaptação de fórceps ao dente 
4° passo: luxação com fórceps 
5° passo: remoção do dente no alvéolo 
 
SINDESMOTOMIA 
o Utilização de descoladores (sindesmótomos) 
o Facilita a adaptação do fórceps ao dente em 
região mais apical 
 
o Deve se estender de uma papila a outra e até 
a crista óssea alveolar 
 
o Iniciar pelas papilas 
o Com a parte ativa do descolador voltada para 
o osso 
TOILET DA CAVIDADE 
o Regularização das bordas ósseas e curetagem 
do alvéolo 
 
o Pode ser realizado com Alveolótomo, limas e 
curetas 
 
 
TÉCNICA PRIMEIRA 
o Utilização do fórceps 
o Promove a expansão alveolar e remoção do 
dente do alvéolo 
 
o Movimentos: apical (1), vestibular (2), lingual 
(3), rotacional (4) * e remoção (4/5) 
 
OBS: movimento rotacional somente em dentes 
unirradiculares. 
 
 
TÉCNICA SEGUNDA 
o Promove a luxação do dente e rompimento 
das fibras intra-alveolares 
 
o Movimentos: cunha e alavanca 
 
OBS: o apoio do instrumental deve ser no osso e 
não no dente adjacente, nesse caso, pode 
ocasionar fratura e luxação desse. 
 
 
TÉCNICA TERCEIRA 
Osteotomia 
 Possui função de dar acesso ao operador e 
expandir a cavidade cirúrgica 
 
 Desgaste do osso alveolar com intuito de 
expor o dente ou a raiz e promover um 
ponto de apoio para fórceps ou alavanca, 
realizado na face vestibular 
 
 Deve ter refrigeração contínua 
 Não deve ser realizada na face lingual 
 Em maxila: utilizar cinzel e pressão manual 
 Em mandíbula: brocas multilaminada 
 
OBS: caneta alta rotação, cinzéis, brocas e fresas 
(702, 703, 06, 08 e Zecria) 
 
 
Odontossecção 
 Secção do elemento dentário, no intuito de 
diminuir a resistência durante a remoção 
 
 Separa as raízes, evita fratura radicular e das 
tábuas ósseas 
 
 Deve ser realizada no sentido vestíbulo-
lingual em dentes inferiores 
✓ Não ultrapassando 2/3 desse sentido 
✓ risco de dano ao nervo lingual 
 
 A separação deve ser completada com 
alavanca 
 
 Os cortes determinados conforme o tipo de 
inclusão e posicionamento do dente 
 
 Princípios: 
o Refrigeração contínua 
o Diminui a área de osteotomia 
o Ser realizada preferencialmente com 
brocas multilaminadas 
 
 
 
 
Alveoloplastia 
 Utilizada para dentes sem apoio para 
apreensão do fórceps 
 
 Realização de retalho e remoção gradativa 
do alvéolo 
 
 Criação de apoio para a movimentação da 
raiz dentária 
 
 Desvantagem: pode causar defeito ósseo e 
dificultar a reabilitação 
 
 
Confecção de janela óssea 
 Utilizada para dentes sem apoio para 
apreensão com fórceps 
 
 Realização de retalho e confecção de uma 
janela na região apical 
 
 Aplicação de alavanca no sentido apico-
cervical 
 
 Vantagem: preservação de faixa óssea na 
porção cervical e média do alvéolo 
 
 Princípios de retalho: 
o Deve manter uma zona de vascularização 
o Ter a base 2x maior que o ápice 
o Ser passível de reposicionamento 
o Respeitar as papilas interdentais 
o Repousar sobre tecido ósseo sadio 
 
 
 
 
 
PÓS EXODONTIA 
o Curetagem somente se necessário 
o Irrigação com soro fisiológico 
o Manobra de chompret 
o Remoção de tecido de granulação 
o Sutura 
o Pressão local gaze 
 
OBS: a manobra de chompret consiste na 
compressão das duas paredes de um alvéolo 
dentário. 
 
 
INC ISÃO – PR INCÍP IOS BÁSICOS 
o Movimento firme e contínuo de distal para 
mesial e de apical para cervical 
 
o Inserir a lâmina 90°, incisar em 45° e remover 
em 90° 
 
o Apoiada em osso sadio 
o Lâminas novas e de tamanho adequado (15ou 15c) 
 
 
PRINCÍPIOS DE SUTURA 
o Iniciar pelas pontas do retalho 
o Não causar isquemia das bordas do retalho 
o Servir de retenção para coágulos 
 
Técnicas 
o Interrompidas 
✓ Simples 
✓ Em X ou em 8 
✓ U horizontal 
 
o Contínuas 
✓ Simples 
✓ Em cadeira

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