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PRINCIPIOS DE EXODONTIA - indicações e contra-indicações, técnicas e principios mecânicos

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PORTFÓLIO CLÍNICA
PRINCÍPIOS DE EXODONTIA
DIAGNÓSTICO / PLANEJAMENTO / INDICAÇÕES / CONTRA-INDICAÇÕES
DAS EXODONTIAS;
EXTRAÇÃO DE UM DENTE = Princípios da cirurgia + Princípios da física e
mecânica;
1. Não requer uma grande quantidade de força do cirurgião;
2. Deve ser feita com delicadeza;
3. Força excessiva pode danificar os tecidos moles locais e lesar o osso e 
os dentes adjacentes;
4. Força excessiva aumenta o desconforto transoperatório e pós-
operatório e a ansiedade do paciente.
Deve ser absolutamente profunda para eliminar a sensação pulpar, do
ligamento periodontal e dos tecidos moles adjacentes;
Gabrielle Silveira
Uma anestesia profunda resulta na perda de todas as sensações de dor, 
temperatura, toque, mas não anestesia as fibras proprioceptivas dos nervos 
envolvidos. O paciente sofre pressão;
É essencial que o CD lembre-se da inervação precisa de todos os dentes e 
dos tecidos adjacentes; 
CONSIDERAÇÕES GERAIS DO 
PACIENTE
1. Verificar condição do 
paciente;
2. Bom planejamento;
3. Preparo do cirurgião;
4. Instrumental adequado;
5. Anestesia satisfatória;
6. Técnica cirúrgica correta;
CONDIÇÃO DO PACIENTE
➔ Controle de ansiedade;
➔ Pesquisar estado geral;
➔ História médica atual e pregressa;
➔ Uso de medicamentos;
➔ Pesquisar alergias;
➔ P.A. > ou = 180/110mmHg – DEFERIR;
* Pedir avaliação médica por escrito sempre que 
necessário;
ANESTESIA LOCAL
CONTROLE DA ANSIEDADE
Se inicia, na maioria dos casos, com uma explicação completa do
procedimento planejado, incluindo a afirmação de que não haverá nenhuma
dor aguda e a demonstração de preocupação e empatia por parte do
dentista;
PORTFÓLIO CLÍNICA
INDICAÇÕES 
CÁRIE: quando se apresenta severamente cariado que não pode ser
restaurado;
NECROSE PULPAR: presença de necrose pulpar ou pulpite irreversível
onde não esteja indicado para tratamento endodôntico;
DOENÇA PERIODONTAL: estágios severos e extensos, onde leva a perda
óssea excessiva e à mobilidade dentária irreversível;
INDICAÇÕES ORTODÔNTICAS: pacientes que irão submeter-se a
tratamento ortodôntico para correção de apinhamento dentário;
DENTES MAÇ POSICIONADOS: se eles traumatizam tecidos moles e não
podem ser reposicionados com tratamento ortodôntico (ex: terceiros
molares);
DENTES FRATURADOS: uma indicação incomum é um dente com trinca na
coroa ou raiz fraturado;
DENTES IMPACTADOS: se tiver claro que o dente impactado é incapaz
de erupcionar até uma oclusão funcional;
DENTES SUPRANUMERÁRIOS: geralmente impactados e devem ser
removidos;
DENTES ASSOCIADOS A LESÕES PATOLÓGICAS: se a manutenção do
dente compromete a remoção cirúrgica completa da lesão;
QUESTÕES FINANCEIRAS
Gabrielle Silveira
CONTRA-INDICAÇÕES 
SISTÊMICAS LOCAIS
1) Diabetes não controlada;
2) Falência renal com uremia;
3) Leucemia e linfoma;
4) Doenças cardíacas severas;
5) Coagulopatias severas como 
hemofilia;
6) Gravidez (primeiro e último 
semestre);
7) Pacientes que tomam ou 
tenham tomado variedades de 
medicamentos devem fazer 
cirurgia com cautela;
8) Corticosteroides;
9) Agentes imunossupressores;
10) Bifosfonados.
1) Histórico de radiação 
terapêutica contra o câncer: 
Osteorradionecrose;
2) Dentes localizados dentro de 
uma área de tumor maligno não 
devem ser extraídos;
3) Pacientes com pericoronarite
severa ao redor de um terceiro 
molar inferior impactado; 
4) Abscesso dentoalveolar agudo. 
PORTFÓLIO CLÍNICA
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Gabrielle Silveira
EXAME RADIOGRÁFICO
ACESSO AO DENTE
✓ Amplitude da abertura da boca do paciente – causas de uma possível redução 
de abertura: TRISMO, DTM, FIBROSE MUSCULAR;
✓ Localização e a posição do dente a ser extraído;
MOBILIDADE DO DENTE
✓ Mobilidade maior que o normal: doença periodontal;
✓ Mobilidade menor que o normal: hipercementose ou anquilose das raízes;
CONDIÇÃO DA COROA
✓ Cárie extensa na coroa;
✓ Grandes restaurações de amálgama;
✓ Dente tratado endodonticamente;
✓ Dente que apresenta grande acúmulo de cálculo;
✓ Avaliar condições dos dentes adjacentes;
RADIOGRAFIA PERIAPICAL
RELÃÇÃO COM ESTRUTURAS VITAIS
◊ Seio maxilar;
◊ Canal mandibular;
◊ Forame mentoniano;
CONFIGURAÇÕES DAS RAÍZES
◊ Avaliar número de raízes;
◊ Curvatura e grau de convergência radicular;
◊ Forma da raiz;
◊ Tamanho;
◊ Reabsorção radicular;
CONDIÇÃO DO OSSO ADJACENTE
◊ Avaliar densidade do osso adjacente ao dente a ser extraído;
◊ O osso que é mais radiolúcido: menos denso, fácil extração;
◊ O osso que é mais radiopaco: densidade aumentada (evidência de osteíte 
condensante ou outro processo semelhante de esclerose), difícil extração;
◊ Estabelecer a técnica a ser empregada;
1. TÉCNICA I (uso de fórceps);
2. TÉCNICA II (uso de extratores/alavancas ou uso dos dois Fórceps e 
alavancas);
3. TÉCNICA III (uso de uma caneta de alta rotação com broca cirúrgica para 
realizar o retalho, osteotomia e/ou odontossecção);
PORTFÓLIO CLÍNICA
TÉCNICAS
Técnica 
primeira
1- Utilização de fórceps;
2- Promove expansão alveolar e remoção do dente do alvéolo;
3- Movimentos: apical, vestibular, lingual e rotacional* e de 
remoção;
Técnica 
segunda
1- Utilização de alavancas;
2- Promove a luxação do dente e rompimento de fibras intra-
alveolares;
3- Movimentos: cunha e alavanca;
Técnica 
terceir
a
1- Confecção de retalhos: manter uma zona de vascularização;
ter a base 2x maior que o ápice; ser passível de
reposicionamento; respeitar as papilas interdentárias; repousar
sobre tecido ósseo sadio;
2- Osteotomia: DESGASTE DO OSSO - deve ter refrigeração
contínua – para não queimar; Maxila: cinzel a pressão manual;
Mandíbula: com brocas de aço multilaminadas; tem a função de
dar acesso ao cd e expansão da cavidade cirúrgica;
- AVEOLOPLASTIA: utilizada para dentes sem apoio para
apreensão com fórceps; realização de retalho e remoção
gradativa do alvéolo; criação de apoio para a movimentação da
raiz dentária; DESVANTAGEM: remoção da porção cervical,
podendo levar a um defeito ósseo dificultando a reabilitação;
- CONFECÇÃO DE JANELA ÓSSEA: dentes sem apoio...;
realização do retalho e confecção de uma janela na região apical;
aplicação de alavanca no sentido apico-cervical; VANTAGEM:
preservação de faixa óssea na porção cervical e média do alvéolo;
3- Odontossecção: CORTA O DENTE EM PEDAÇOS -
regrigeração contínua; diminui a área de osteotomia; ser
realizada preferencialmente com brocas multilaminadas;
PORTFÓLIO CLÍNICA
UTILIZAÇÃO DE DESCOLADORES (sindesmótomo ou cureta de molt);
Facilita a adaptação do fórceps ao dente em região mais apical;
Deve se estender de uma papila a outra e até a crista óssea alveolar;
Relacionada com a regularização dos bordos ósseos e curetagem do
alvéolo;
Pode ser realizado com alveolótomos, limas e curetas;
LIMPEZA DA CAVIDADE;
POSIÇÃO DAS ARCADAS DENTÁRIAS
1. DENTES SUPERIORES: os dentes maxilares devem formar ângulo de
60 graus com o solo;
2. DENTES INFERIORES: os dentes mandibulares devem estar paralelos
ao solo;
OBS: o paciente deve ser condicionado ao cirurgião e não o inverso;
SINDESMOTOMIA / TOALETE DA CAVIDADE
SUTURA
DEVE: iniciar pelas pontas do retalho;
Não causar isquemia das bordas do retalho;
Não estar sob tensão;
Servir de retenção para o coágulo;
Feito com um porta-agulha, uma tesoura de IRÍS, fio de sutura e uma
pinça;
PORTFÓLIO CLÍNICA
PRINCÍPIOS MECÂNICOS 
CUNHA
» Expandir o osso e forçar o dente para fora do alvéolo;
» `Útil de varias formas diferentes para a extração de dentes;
1. As pontas ativas do fórceps são finas em suas extremidades, elas se 
alargam conforme progridem superiormente;
2. O principio da cunha é também útil para luxar um dente em seu alvéolo;
RODA E EIXO
» Alavanca triangular ou tipo bandeira;
» O cabo funciona como eixo e a ponta da alavanca triangular atua como 
uma roda e eleva a raiz para fora do alvéolo;
» A remoção de dentes do processo alveolar demanda a utilização dos 
seguintes princípios mecânicos e de máquinas simples;
CUNHA
RODA
EIXO
ALAVANCA
PORTFÓLIO CLÍNICA
PRINCÍPIOS MECÂNICOS 
ALAVANCAS/ELEVADORES
» Mecanismo para transmitir uma força modesta,para um pequeno 
movimento contra grande resistência;
LUXAÇÃO DO DENTE
» Consiste de um cabo, haste e uma lâmina;
» O cabo pode ser construído perpendicular a haste (alavancas com cabo 
em cruz);
» As lâminas podem ser retas, triangulares (CRYER), curvadas (POTTS) ou 
pontiagudas (CRANE);
FÓRCEPS
» Expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal;
» OBJETIVOS: expansão do alvéolo ósseo com o uso das pontas ativas em 
forma de cunha e dos movimentos do próprio dente com o fórceps; 
remoção do dente do alvéolo;
APLICA 5 MOVIMENTOS 
1. PRESSÃO APICAL: inserção das pontas ativas para dentro do espaço 
do ligamento periodontal; o centro de rotação do dente é deslocado 
apicalmente;
2. FORÇA VESTIBULAR: causam expansão da cortical vestibular; também 
gera pressão lingual no ápice;
PORTFÓLIO CLÍNICA
PRINCÍPIOS MECÂNICOS 
3. PRESSÃO PALATINA OU LINGUAL: expansão da crista óssea lingual; 
evitar pressões excessivas no osso apical vestibular;
3. PRESSÃO ROTACIONAL: causa certa expansão interna do alvéolo 
dentário; ideais para raízes cônicas; evitar essa técnica para dentes 
que não tenham raízes cônicas (incisivo lateral) ou múltiplas raízes;
3. FORÇA DE TRAÇÃO: remover o dente do alvéolo quando já houve 
devida expansão óssea; parte final do processo de extração;
1) LIBERAÇÃO DOS TECIDOS MOLES ADERIDOS A PORÇÃO CERVICAL
DO DENTE: lâmina de bisturi ou destaca periósteo;
2) LUXAÇÃO DO DENTE COM UMA ALAVANCA DENTÁRIA: alavanca é
girada de maneira que que a parte inferior da lâmina se apoie no osso
alveolar e a parte superior é girada ao encontro do dente que está sendo
extraído;
3) ADAPTAÇÃO DO FÓRCEPS AO DENTE;
4) LUXAÇÃO DO DENTE COM O FÓRCEPS; na maxila e em todos os dente
mandibulares com exceção dos molares, o principal movimento é
vestibular;
5) REMOÇÃO DO DENTE DO ALVEOLO; a luxação do dente com o fórceps
e a remoção do dente do osso, são etapas distintas da extração;
PORTFÓLIO CLÍNICA
PROCEDIMENTOS
PAPEL DA MÃO OPOSTA
✓ Afastar os tecidos moles da bochecha dos lábios e da língua;
✓ Papel importante no apoio de estabilização da mandíbula na extração de 
dentes inferiores;
✓ Apoia o processo alveolar e fornece informações táteis para o cirurgião 
a respeito da expansão do processo alveolar, durante o período de 
extração;
PAPEL DO ASSISTENTE DURANTE A EXTRAÇÃO
✓ Auxilia o CD a visualizar e a obter acesso à área cirúrgica;
✓ Pode afastar o tecido mole para que o CD possa utilizar os instrumentos 
para deslocar os tecidos moles e adaptar o fórceps ao dente de maneira 
mais efetiva;
✓ Aspirar sangue, saliva e solução para irrigação, durante o procedimento.

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