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PSA - Geografia 10 de 10

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• Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a imagem e o texto a seguir. 
 
 
Por que a diversidade no ambiente de trabalho é necessária? 
Victor Neves 
Nos últimos anos, movimentos sociais que reivindicam a igualdade de 
minorias ganharam força globalmente. Promover a inclusão no mundo 
corporativo significa entender a importância do respeito e da valorização 
das diferenças. É aí que entra uma das principais vantagens desse 
posicionamento para as empresas: melhorar a employer brand (marca 
empregadora). 
Se uma empresa é reconhecida por sua diversidade, cada vez mais 
pessoas de diferentes origens terão interesse em se juntar a ela. Isso 
facilita a atração de talentos, já que as opções de candidatos para 
preencher as vagas serão sempre abundantes e qualificadas. 
Reter esses profissionais na organização também é mais fácil, afinal, um 
ambiente respeitoso e diverso favorece o clima interno. Com isso, os 
colaboradores ficam mais satisfeitos com seus empregos, e os conflitos no 
dia a dia diminuem, o que mantém a produtividade e a eficiência em alta. 
Outro grande benefício da diversidade no ambiente do trabalho é o 
enriquecimento cultural da empresa. Pessoas com origens, crenças, 
etnias, orientações sexuais e classes sociais diferentes trazem para a 
organização ideias e visões de mundo nada parecidas umas com as outras. 
Isso está associado ao desenvolvimento de produtos mais criativos e 
inovadores, que não seriam possíveis se todas as pessoas da equipe 
tivessem vivências parecidas. 
Disponível em <https://blog.woli.com.br/por-que-a-diversidade-no-ambiente-de-trabalho-e-
necessaria/>. Acesso em 29 jun. 2021. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. As práticas de diversidade e inclusão adotadas pelas 
empresas têm o intuito de exercer a caridade com os indivíduos 
que se sentem excluídos. 
II. A inclusão da diversidade é um fator que favorece a 
valorização cultural das empresas e contribui para a boa imagem 
da marca. 
III. Uma equipe formada por colaboradores com culturas 
diferentes aumenta os resultados produtivos, mas também 
estimula os conflitos e a competição. 
É correto o que se afirma somente em 
 
Resposta Selecionada: b. 
II. 
 
 
• Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda 
a importância da inclusão e os novos desafios causados pela Covid-
19”, de Brenda Xavier, publicado em 18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de 
forma rápida e impactante, fazendo com que muitas pessoas se 
isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem 
algum tipo de deficiência física ou intelectual já enfrentava vários 
desafios e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a 
acessibilidade. 
Agora, um deficiente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o 
apoio de outras pessoas, está mais vulnerável do que nunca. Tocando 
em diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele não sabe se 
estão usando máscara, como evitar a contaminação pela Covid-19? 
Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e 
vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 
(atualizada pela Lei Nº 12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que 
cães-guia possam entrar em transporte público, compartilha sua 
experiência. Ela explica que as pessoas que têm deficiência visual estão 
mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com 
pessoas e, sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online 
aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável o uso por 
pessoas deficientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos 
utilizados por pessoas com deficiência visual. O contato físico se faz 
necessário sempre, e é justamente isso que os deixa mais expostos à 
Covid-19. De acordo com dados do IBGE no Censo 2010 (gráfico 1), 
1.203.353 pessoas têm deficiência visual no estado de São Paulo. O que 
equivale a 40% do total de moradores com algum tipo de deficiência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas deficientes enfrentam, Martinez 
ressalta a importância da consciência de quem oferece um produto ou 
serviço – uma reflexão que demanda revisão. “As empresas precisam 
pensar na inclusão e deixar que seus serviços sejam acessíveis para 
todos. A consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia 
nos mostrou isso”, comenta. 
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 
2021. 
 
Gráfico 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de deficiência. (Brasil-2010). 
 
IBGE, Censo Demográfico, 2010. 
 
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A análise do gráfico confirma que são os portadores de deficiência auditiva os mais 
prejudicados pelas dificuldades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus. 
PORQUE 
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos 
portadores de deficiência e elas se acentuaram durante o período de pandemia. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: d. 
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira. 
 
 
• Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto. 
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019 
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a 
psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por e-mail. Essa 
curiosidade metajornalística não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez de 
opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com um áudio. Chegou um áudio 
de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E escrevemos: 
“Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao 
celular, mas temos fobia das ligações telefônicas. 
VOTO DE SILÊNCIO 
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de 
aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro do uso de ligações por 
telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só preferimos 
as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir com outras pessoas. Ou pelo 
menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem 86,6% de popularidade). A ligação telefônica 
− que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma 
rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que 
quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse 
momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que 
ocorre na comunicação escrita, que nos permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder 
saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta. 
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS 
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte, 
consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes. 
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a concentração.Será que o ódio 
de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de déficit de atenção? “Em princípio 
não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manter uma longa 
conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para outra coisa, assim como lhe ocorreria 
em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio de falar por telefone”. 
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de um telefonema faz com que as 
pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e, por telefone, não 
podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa 
ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita à falada”. 
COMO CORTAR A LIGAÇÃO 
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas, embora o identificador do 
número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é o momento de 
atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de 
fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um pouco, já que podemos pensar que 
a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você também deve detectar qual é o momento 
certo para cortar”. 
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer de nós uma resposta rápida, se 
for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos responder também nos impede 
de atender o telefone. A psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata que nesse momento 
você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã conversamos’, já que se não temos certeza quanto a 
uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da 
resposta dada”. 
ADEUS À DIALÉTICA? 
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas evitar as reuniões sociais. “O 
preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma conversa, embora 
essas pessoas possam passar horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes pode 
oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente). São gerações nas quais o vício por novas 
tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem o quanto uma boa conversa pode ser 
enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância 
à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde 
que seja usada de forma compatível com a vida cotidiana da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista 
ou pessoal”, destaca a psicóloga. 
Disponível 
em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-
jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém pessoalmente são ações indesejadas pela maioria da 
população. 
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem diversos formatos de respostas às mensagens do 
dia a dia. 
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a desvantagem de exigir uma resposta imediata 
e de interromper o que se está fazendo no momento. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: b. 
III, apenas. 
 
• Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a charge. 
 
 
 
O objetivo da charge é 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
criticar os discursos propagados em redes sociais que se 
opõem à ciência. 
 
 
• Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a imagem e o texto a seguir. 
 
 
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as 
incertezas sobre como controlar a doença e sobre sua gravidade, além da 
imprevisibilidade acerca do tempo de duração da pandemia e dos seus 
desdobramentos, caracterizam-se como fatores de risco à saúde mental 
da população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece 
agravado também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre 
a infecção e as medidas de prevenção, assim como pela dificuldade da 
população geral em compreender as orientações das autoridades 
sanitárias (Bao, Sun, Meng, Shi, & Lu, 2020). Nesse sentido, videoclipes e 
mensagens alarmantes sobre a Covid-19 têm circulado em mídias sociais, 
por meio de smartphones e computadores, frequentemente provocando 
pânico (Goyal et al., 2020). Da mesma forma, notícias falsas vêm sendo 
compartilhadas (Barros-Delben et al., 2020; Shimizu, 2020), por vezes 
contrariando as orientações de autoridades sanitárias e minimizando os 
efeitos da doença. Isso parece contribuir para condutas inapropriadas e 
exposição a riscos desnecessários, pois os comportamentos que as 
pessoas apresentam estão ligados à compreensão que têm acerca da 
severidade da Covid-19 (Shojaei & Masoumi, 2020). Pessoas com suspeita 
de infecção pelo novo coronavírus podem desenvolver sintomas 
obsessivo-compulsivos, como a verificação repetida da temperatura 
corporal (Li et al., 2020b). A ansiedade em relação à saúde também pode 
provocar interpretação equivocada das sensações corporais, fazendo com 
que as pessoas as confundam com sinais da doença e se dirijam 
desnecessariamente a serviços hospitalares, conforme ocorreu na 
pandemia de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson & Taylor, 2020). 
Ademais, medidas como isolamento de casos suspeitos, fechamento de 
escolas e universidades e estabelecimento de distanciamento social de 
idosos e outros grupos de risco, bem como quarentena, acabam por 
provocar diminuição das conexões face a face e das interações sociais 
rotineiras, o que também pode consistir em um estressor importante nesse 
período (Brooks et al., 2020; Zandifar & Badrfam, 2020; Zhang, Wu, Zhao, 
& Zhang, 2020b). 
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 
2021. 
 
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas. 
 
I. A difusão de fake news e de informações incoerentes sobre 
o processo pandêmico do Covid-19 colaboram para o 
acometimento da saúde física e mental da população. 
II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o 
desenvolvimento de comportamentos obsessivo-compulsivos, 
como a verificação quase contínua da temperatura corporal. 
III. A redução do contato interpessoal, observado pelo 
fechamento de escolas e universidades e pelo isolamento social, 
tem contribuído para o aumento do estresse na população em 
geral. 
IV. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem 
melhorar a saúde mental, que foi afetada pela pandemia. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
 
 
• Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
Duas exigências comparecem no discurso científico: 
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente 
bem-feito, ordenado, com um texto bem tecido, sobretudo bem 
argumentado; 
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando 
em torno de dados mensuráveis, comprováveis e retestáveis. 
(...) 
De fato, ciência é, substancialmente,questão de método: o que torna um 
discurso científico é o modo como é elaborado, metodicamente, 
analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que 
seria o discurso do senso comum. 
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Científico. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis, 
comprováveis e possam ser testados, é preciso também que a 
apresentação dos resultados tenha lógica, um bom texto e 
argumentos válidos. 
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à 
interpretação de quem os recebe e às convicções pessoais de cada 
um; por isso, podem ser aceitos ou rejeitados. 
III. O senso comum não é constituído por análise crítica, método 
e possibilidade de comprovação. 
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos, é 
preciso apenas ter uma opinião diferente daquela que o 
pesquisador exprimiu. 
 
É correto apenas o que se afirma em 
Resposta Selecionada: e. 
I e III. 
 
 
• Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021. 
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a 
pandemia 
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste 
emocional e à falta de infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis 
de sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre os 
povos mais estressados do mundo. A constatação veio com o resultado da 
primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de 
covid-19: um estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade 
do Estado do Rio de Janeiro) em parceria com mais 24 países. 
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo 
por causa das medidas de isolamento e distanciamento social. Em 
contrapartida, governos que oferecem uma infraestrutura coletiva melhor 
reduzem o impacto emocional nos indivíduos. 
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções 
no campo da saúde mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de 
problema em crises futuras. 
Brasileiro e o mito da alegria contagiante 
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, 
o brasileiro não é aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o 
próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa. 
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma 
cultura baseada na celebração, na sensação de prazer", afirma a 
professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e 
coordenadora da pesquisa. 
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com 
os outros, e isso pode ser um problema. "Nossa maneira de lidar é se 
distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os problemas 
e transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse", 
acredita a especialista. 
Cultura coletivista é mais resiliente 
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo 
— o que também parece ser um contrassenso, já que o brasileiro tem 
fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas 
muito mais direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo social 
e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita. 
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão 
passando pela crise sanitária de forma coletiva estão conseguindo lidar 
melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a 
construção de pessoas mais resilientes e satisfeitas. 
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do 
estresse tem relação direta com o individualismo. "Essa falta de empatia 
 
nos deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", 
afirma ele, que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de Felicidade 
e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia 
Universidade Católica do Rio Grande do Sul). 
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e 
problemas sociais, mas é uma boa oportunidade para começarmos a 
solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e 
qualidade de vida", afirma. "Acredito que é o momento ideal para 
começarmos a refletir sobre como podemos começar a construir a nossa 
felicidade." 
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-
aumenta-estresse-do-brasileiro-durante-a-pandemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por ser 
naturalmente cordial e alegre, tem se estressado de maneira 
moderada com o isolamento social. 
II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é 
individualista, apesar da fama de solidário. 
III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a 
empatia, pode auxiliar as pessoas a lidar melhor com o sofrimento. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. 
II e III, apenas. 
 
 
• Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a charge e o texto a seguir. 
 
 
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando 
eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento 
Michelle Roberts (BBC News) 
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares 
e outros eletrônicos com telas pode atrasar o desenvolvimento de 
habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo com o estudo 
canadense. 
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, 
é a mais recente evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas 
é seguro para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, 
sobre o tempo de uso de telas e preencheram questionários sobre as 
habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 
anos. 
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames 
e usar computador, tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela. 
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em 
frente a telas por semana. Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 
 
anos, mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças 
começam a escola primária. 
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há 
aumento do tempo de uso de telas antes que qualquer atraso no 
desenvolvimento seja notado (...). 
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente 
responsável. O maior tempo da tela pode ser um aspecto simultâneo a 
outros ligados ao atraso no desenvolvimento, como a forma com que a 
criança é educada e o que a criança faz no restante do seu tempo de lazer. 
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando 
para telas, elas podem estar perdendo oportunidades de praticar e 
dominar outras habilidades importantes. 
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com 
que as crianças passam correndo e praticando outras habilidades físicas. 
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus 
colegas, autores do estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o 
tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as 
"interações interpessoais ou o tempo em família". 
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais 
vulneráveis aos danos causados pelo uso de telas e qual impacto que isso 
pode ter na sua saúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College 
of Psychiatrists. 
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo, 
porque há também formas positivas de usar telas". 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da 
influência do uso das tecnologias nas relações interpessoais entre 
as crianças.II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode 
ser uma brincadeira produtiva e interativa. 
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas 
pode influenciar negativamente no desenvolvimento infantil. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: d. 
I e III, apenas. 
 
 
• Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O 
Estado de S. Paulo. 
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos 
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do 
Ministério da Saúde, mostram que, com a pandemia de covid-19, o 
número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde 1994, 
informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-
 
nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os 
nascimentos já estavam em queda ou em estabilidade nos últimos anos, 
mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no 
número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país 
havia registrado leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de 
nascimentos é algo comum em períodos críticos e não significa que o 
fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No campo 
econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio de 
aumentar a produtividade nos anos seguintes. 
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até 
mesmo que o impacto do surto de zika e da microcefalia que afetou o país 
entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a 
gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, 
a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou 
número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, 
em 1994, 2.571.571 bebês nasceram. 
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores 
quedas porcentuais ocorreram em novembro e em dezembro, justamente 
nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. 
Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano. 
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso 
em 15 ago. 2021 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável 
na população brasileira, pois a taxa de mulheres que engravidaram 
em 2020 diminuiu. 
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide 
etária da população brasileira e tem impactos econômicos na 
sociedade. 
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo 
continuamente. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: e. 
II, apenas. 
 
 
• Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e 
leia o texto a seguir. 
 
 
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação 
de rua no Brasil 
CNN, São Paulo – 01.06.2021 
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito 
ver a pessoa em situação de rua. Pra mim, dói muito". Poucas pessoas 
 
que não experimentaram o que é dormir sem um teto sobre a cabeça 
poderiam dar uma resposta como essa. O músico Wellington Antônio 
Vanderlei sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde 
a adolescência, é certeiro quando responde qual o sentimento relegado à 
população que vive sem ter onde morar. "Ah, o sentimento é que você é 
invisível mesmo, né?". 
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do 
poder público. As discussões a respeito do adiamento do censo 
populacional que seria realizado neste ano lançaram luz sobre a 
importância de pesquisas para a formulação de políticas públicas. Políticas 
essas que reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o 
desemprego, o abandono escolar e tantos outros gargalos sociais. O 
problema é que quem vive na rua não entra nas estatísticas do Censo. 
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional 
exclusivamente sobre a população em situação de rua foi em 2008, 
quando foram registradas informações extremamente relevantes e até 
inesperadas, como o fato de que 70% dessa população tinha algum tipo 
de trabalho. Outros dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas 
pessoas eram negras, retrato do racismo e da desigualdade no nosso país. 
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua 
é uma estimativa produzida por Marcos Natalino, pesquisador do Instituto 
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas 
vivendo nas ruas do Brasil até março do ano passado. O cenário, é claro, 
agravou-se durante a pandemia. 
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a 
cidade, menos pessoas circulam pelas ruas. Os únicos que circulam nas 
ruas são eles. Então, é um jogo. Ora eles são visíveis, ora eles são 
invisíveis. Quando incomodam, são visíveis. Quando não incomodam a 
ordem estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há 
anos é uma referência no apoio a quem vive nas ruas. 
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-
invisibilidade-de-quem-vive-em-situacao-de-rua>. Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, 
pois o artista enfatiza, com seus traços, a visibilidade de um menino 
pobre, e a matéria aponta que as pessoas em situação de rua são 
ora visíveis, ora invisíveis. 
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis 
ao poder público, e isso implica a criação insuficiente de políticas 
direcionadas a elas. 
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode 
ter ascensão social, representada pela escada e pela rampa. 
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das 
pessoas que moram na rua porque gerou mais ações de 
solidariedade. 
É correto o que se afirma somente em 
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
Resposta Selecionada: e. 
II. 
 
 
• Pergunta 11 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas. 
 
Texto 1 
A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da 
educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa 
chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É 
uma espécie de cerceamento moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas 
a alma é política. 
A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos, 
mas, para a maioria, ela é, na verdade, a história da indústria da fome e 
da miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo 
um gigantesco apartheid. 
SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo: 
ECA/USP/CNPq, 1994. 
 
Texto 2 
No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em 
insegurança alimentar. Número corresponde a 41% da 
população. Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, 
segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU 
Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021 
 
 
Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, 
convivem com fome ou com algum grau de insegurança alimentar. Os 
números são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada 
nesta quinta-feira pelo IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 
2018. Para colocar em perspectiva, na Venezuela essa realidade assola 
um terço na população, segundo dados do Programa Mundial de Alimentos 
da ONU (Organização das Nações Unidas). 
Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, 
quando há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no 
futuro, além de perda na qualidade dos alimentos, a fim de nãocomprometer a quantidade de alimentação consumida. 
Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar 
moderada ou grave, em que a qualidade e a quantidade desejadas em 
relação aos alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 
13,9%. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no 
domicílio. 
Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que 
a dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade 
(segurança alimentar) esteja ainda maior. 
Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente 
da sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio emergencial às 
 
famílias, o valor menor do programa neste ano frente ao avanço da 
inflação não reduz o difícil acesso à compra de itens básicos, como 
alimentos, sobretudo pelos mais pobres. 
Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso 
em 13 set. 2021. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos exilados políticos, 
daqueles que deixam sua terra. 
II. Os dois textos apontam que a fome é um problema presente na 
realidade brasileira: o texto 1 culpa a indústria pela desigualdade, 
e o texto 2 aponta os efeitos da pandemia na falta de segurança 
alimentar. 
III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já foram 
destituídos de seus direitos básicos. 
É correto o que se afirma 
Resposta Selecionada: e. 
III, apenas. 
 
 
• Pergunta 12 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o poema. 
Porta do armário aberta 
Marina Colassanti 
Abro a porta do armário 
como abro um diário, 
a minha vida ali 
dependurada 
meu frusto cotidiano 
sem segredos 
intimidade exposta 
que os botões não defendem 
nem se veda nos bolsos, 
espelho mais real que todo espelho 
entregando à devassa 
as medidas do corpo. 
Armário 
tabernáculo do quarto 
que abro de manhã 
como à janela 
para sagrar o ritual do dia. 
Sala de Barba Azul 
coalhada de pingentes 
longas saias e véus 
emaranhados sem que sangue goteje. 
Corpos decapitados 
ausentes minhas mãos 
dos murchos braços. 
 
Do armário minhas roupas 
me perseguem 
como baú de herança ou 
maldição. 
Peles minhas pendentes 
em repouso 
silenciosas guardiãs 
dos meus perfumes 
tessituras de mim 
mais delicadas 
que a luz desbota 
que o tempo gasta 
que a traça rói 
ainda assim durarão nos seus cabides 
muito mais do que eu sobre meus ossos. 
Nenhuma levarei. 
Irei despida 
deixando atrás de mim 
a porta aberta. 
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de substituição 
das roupas no guarda-roupa de acordo com os ditames da moda. 
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por meio do 
armário e de suas roupas penduradas, a perda de um amor. 
III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher pelo fato 
de que suas roupas estão desbotadas e roídas pelas traças. 
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas penduradas 
revelam aspectos da sua vida. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: d. 
IV. 
 
 
• Pergunta 13 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
O que é desemprego 
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade 
para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão 
disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser 
considerado desempregado, não basta não possuir um emprego. 
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, 
não podem ser consideradas desempregadas: 
• um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos; 
• uma dona de casa que não trabalha fora; 
• uma empreendedora que possui seu próprio negócio. 
 
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por 
Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona 
de casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a 
empreendedora é considerada ocupada. 
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados 
há no Brasil. Nela, o que é conhecido popularmente como “desemprego” 
aparece no conceito de “desocupação”. Confira, no gráfico a seguir, os 
dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de 
trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD Contínua. 
 
 
 
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus 
conhecimentos, assinale a alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Aproximadamente, 7% da população brasileira é formada por 
desocupados. 
 
 
• Pergunta 14 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado 
na figura a seguir. 
 
 
 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre 
elas. 
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe 
R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por unidade. 
PORQUE 
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago. 
Assinale a alternativa correta. 
 
Resposta Selecionada: c. 
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa. 
 
 
• Pergunta 15 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz, 
complementado pelo artigo do Instituto Butantan. 
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina 
(...) 
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é 
constituído de diversas etapas, tratando-se, portanto, de um processo de 
alto investimento. A primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é 
onde as novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, 
 
há a realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por 
objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por 
fim, há a terceira etapa, composta pelos ensaios clínicos (fases I, II, III e 
IV). 
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por 
objetivo principal demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por 
objetivo estabelecer a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina tem 
de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A 
imunogenicidade, frequentemente, é medida por coletas de sangue, 
utilizando metodologias de análise adequadas, para avaliar a resposta 
imunológica à vacina administrada. A fase III é a última fase de estudo 
antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a 
sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção 
do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para 
a população. A fase IV é o estudo pós comercialização, em que é analisado 
o que ocorre já com a vacina disponível às pessoas. 
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem 
fundamentalmente do objetivo do estudo. De modo geral, os participantes 
devem representar o grupo de indivíduos/população para os quais o 
produto foi desenvolvido e aqueles que mais poderiam se beneficiar da 
intervenção. Além disso, é necessário selecionar áreas de maior 
transmissão onde o número esperado de casos é suficiente para a 
realização do estudo e interpretação dos resultados. 
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-
clinico-de-uma-vacina>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações). 
 
 
Ensaios clínicos 
(...) 
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan 
(IB) coordena todos os ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para 
os imunobiológicos produzidos pelo instituto incluindo as vacinas. Com 
isso, ela garante a internalização do conhecimento adquirido com a 
realização desses estudos e contribui para a integração de todas as etapas 
do processo de pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta 
Divisão também realiza atividades de farmacovigilância para todos os 
soros e vacinas produzidaspelo IB, ou seja, realiza monitoramento 
contínuo da segurança desses produtos quando eles já se encontram 
disponibilizados e em uso pela população. 
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população 
após o registro sanitário, que ocorre após a fase IV dos ensaios 
clínicos, os quais compõem a terceira etapa do processo de sua 
pesquisa e seu desenvolvimento. 
I. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são 
realizadas durante a fase IV dos ensaios clínicos. 
II. A avaliação da capacidade de o organismo produzir 
anticorpos contra um microrganismo como o coronavírus e o 
monitoramento da segurança das vacinas em uso pela população 
são efetuados durante as fases II e IV dos ensaios clínicos, 
respectivamente. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: d. 
II e III, apenas. 
 
 
• Pergunta 16 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século 
XX, sobre a gripe espanhola. 
Conheça as 5 maiores pandemias da história. 
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. 
Relembre outras doenças que mudaram os rumos da história da 
humanidade. 
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020 
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não 
é para menos. O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros 
momentos da história, em que doenças se espalharam pelo mundo e 
causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o 
planeta. 
1. Peste bubônica 
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se 
disseminar pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas 
incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. 
Outros sinais são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores 
musculares. 
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que 
assolou a Europa no século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões 
pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população 
mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões. 
2. Varíola 
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó 
egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França 
tiveram a temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido 
de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: 
febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, 
a varíola foi erradicada do planeta em 1980, após campanha de vacinação 
em massa. 
3. Cólera 
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de 
pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações 
e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda 
 
é considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do 
consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países 
subdesenvolvidos. 
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve 
vários surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do 
Nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido 
à enfermidade. 
4. Gripe Espanhola 
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido 
na pandemia de Gripe Espanhola de 1918, causada por um subtipo de 
vírus influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi 
infectado e até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da 
doença, em 1919. 
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus 
Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um 
remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto 
Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que 
nasceu a caipirinha. 
5. Gripe Suína (H1N1) 
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar 
uma pandemia no século 21. O vírus surgido em porcos no México, em 
2009, espalhou-se rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No 
Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de 
junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o 
Ministério da Saúde. 
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma 
superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe 
comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo. 
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-
pandemias-da-historia.html>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações). 
 
 
 
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens. 
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar... 
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. 
Isso é um embuste. 
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-
epidemias-pelo-mundo/conteudo/18980>. Acesso em 27 set. 2021. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . Das seis maiores pandemias da história (incluída a pandemia 
do novo coronavírus), quatro foram causadas por vírus e duas por 
bactérias. 
I. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria estão 
erradicadas no mundo. 
II. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma 
mulher com cara de caveira que bate à parte do gabinete da “Saúde 
Pública”, tem por objetivo mostrar que a sua entrada no Brasil foi 
bloqueada por medidas sanitárias eficientes. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: c. 
I. 
 
 
• Pergunta 17 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto e o gráfico. 
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na 
Amazônia 
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021 
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas 
devido às mudanças climáticas, o que pode ter grandes impactos na 
Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o 
bioma foi atingido por uma grande estiagem e incêndios florestais 
associados ao El Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três 
anos posteriores, resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores 
e na emissão de 495 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) – 
superior à média anual do desmatamento em toda a Amazônia brasileira. 
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a 
floresta amazônica não queima. No entanto, a seca extrema torna a 
floresta temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para 
queimar a floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na 
limpeza de um pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, 
provocando grandes incêndios florestais. 
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em 
outras florestas afetadas pela intervenção humana. As árvores com menor 
densidade de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer 
com a seca e os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em 
florestas afetadas pelo homem. 
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais 
foram quase seis vezes maiores do que as florestas afetadas apenas pela 
seca. 
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi 
reabsorvido pelo crescimento das plantas na floresta. 
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-
amazonia/36372/>. Acesso em 14 ago. 2021 (com adaptações). 
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020 
Herton Escobar – 07.08.2020 
 
 
 
 . O texto afirma que o principal causador dos incêndios na 
floresta Amazônica em 2020 foi a seca decorrente das mudanças 
climáticas do fenômeno El Niño. 
 
I. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015 estejam 
associadas ao fenômeno El Niño, danos ambientais também são 
provocados por intervenção humana na florestaAmazônica. 
II. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na Amazônia 
em 2019/2020 aumentou mais de 50% em comparação com o 
mesmo período do ano anterior. 
É correto o que se afirma somente em 
Resposta Selecionada: d. 
II. 
 
 
• Pergunta 18 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a tabela a seguir. 
 
 
 
Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas. 
 . Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos 
de desempenho das exportações brasileiras de proteína animal, 
considerados os períodos 2019 e 2020, a carne de suíno é a que 
obteve a maior variação positiva, seguida pela carne de bovino e 
pela carne de frango. 
I. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi 
responsável pela compra de exatamente metade das compras de 
carne de frango realizadas pela China, pela Ásia exceto China e pela 
União Europeia somadas. 
II. A maior variação percentual negativa nas compras de carne 
de frango observada na tabela refere-se ao Oriente Médio, 
apresentando, entre 2019 e 2020, uma redução de 1.753 para 
1.372 milhões de dólares. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: a. 
I, apenas. 
 
 
• Pergunta 19 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp. 
A Amazônia perde o gás 
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global 
Carbon Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres 
retiraram da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), 
o principal gás de efeito estufa que contribui para o aumento do 
aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. 
Esse efeito benéfico ao clima ocorre porque a taxa com que os vegetais 
fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o CO2 disponível no ar para 
 
se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de 
emissão de dióxido de carbono por meio da queima de biomassa, da 
decomposição de material orgânico e da respiração das plantas. A 
diferença a favor da coluna das absorções em relação à coluna das 
emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as 
florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes 
sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar as áreas em 
que as absorções de carbono superam as emissões. 
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda 
preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes 
sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, 
com o emprego de diferentes metodologias analíticas, como dados de 
satélites, registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras 
sistemáticas do ar sobre a floresta, indicam que o leste da Amazônia virou 
uma fonte de carbono na década passada, ou seja, a quantidade de 
CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é 
particularmente preocupante no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato 
Grosso, região em que fica o chamado Arco do Desmatamento, que 
concentra o grosso das intervenções humanas, sobretudo o 
desflorestamento, sobre a área. 
 
 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021. 
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as 
afirmativas. 
 . Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o CO2. 
Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a quantidade 
emitida, o que contribui indiretamente para a regulação da 
temperatura da superfície terrestre. 
I. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido 
pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas árvores 
da floresta amazônica. 
II. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica 
emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a região 
oeste, como consequência da diminuição da pluviosidade e do 
aumento da temperatura durante a estação seca. 
III. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste 
da floresta amazônica, atuam como sumidouros de carbono. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: a. 
I, apenas. 
 
 
• Pergunta 20 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 
nas diferentes regiões brasileiras, segundo dados fornecidos pelas 
secretarias de saúde dos estados em 15 de agosto de 2021. 
 
 
 
Com base na leitura da tabela, avalie as afirmativas. 
 . A região Sudeste concentra o maior número de casos de 
covid-19 e responde por aproximadamente 38% do total de casos 
observados no país. 
I. A taxa de letalidade da doença no Brasil, calculada como a 
proporção entre o número de óbitos e o número de casos, é da 
ordem de 25%. 
II. Os óbitos por covid-19 na região Centro-Oeste 
correspondem a aproximadamente 10% do total de mortos pela 
doença. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: d. 
I e III, apenas.

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