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Trabalho TCC versão Final

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ- UNESA 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTEFANI DIANA DA ROCHA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO REFERENTE ORÇAMENTO DA RECEITA PÚBLICA DO 
COMAER E DETALHAMENTO DA DESPESA RELATIVO AO ANO DE 2020 
 
 
 
 
 
 
 
SANTA CRUZ - RJ 
2021 
Trabalho de Conclusão do Curso, 
apresentado para obtenção de aprovação 
na disciplina para o Curso de Ciências 
Contábeis da Universidade Estácio de Sá, 
UNESA. 
ESTEFANI DIANA DA ROCHA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO REFERENTE ORÇAMENTO DA RECEITA PÚBLICA DO 
COMAER E DETALHAMENTO DA DESPESA RELATIVO AO ANO DE 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Prof. MSc. Carmelinda Parizzi 
 
 
 
SANTA CRUZ - RJ 
2021 
RESUMO 
O presente artigo visa apresentar o Orçamento das Receitas e despesas públicas do Comando 
da Aeronáutica referente ao ano de 2020, além de fazer um breve estudo sobre orçamento 
público para que qualquer cidadão possa compreender como funciona o orçamento público no 
Brasil e com isso possa fiscalizar os órgão públicos através dos meios disponíveis para tal. 
Para isso, foi utilizado como banco de dados o site do portal da transparência e o Relatório de 
Gestão do Comando da Aeronáutica do ano de 2020. 
 
Palavras-chave: Despesas. Comando da Aeronáutica. Orçamento. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O controle dos gastos do governo pelos cidadãos é importante para assegurar que os recursos 
públicos sejam bem empregados em benefício da coletividade, avaliando os objetivos, 
processos e resultados. Para cumprir esse objetivo, este artigo trouxe um panorama do 
orçamento público no Brasil e apresentou o orçamento da despesa e da receita pública do 
COMAER no ano de 2020, fins de auxiliar a população a analisar a execução dos recursos 
públicos alocados neste órgão, bem como apresentar a missão da Força Aérea Brasileira. 
Deste modo foi utilizado como referencial teórico para a confecção deste artigo o site do 
Portal da Transparência; Relatório de Gestão do EMAR; a Lei Orçamentária anual; Anais de 
instituições renomadas; Site da Câmara dos deputados; a Constituição Federal de 1988, dentre 
outro materiais. Explicito que essa pesquisa não tem como fundamento esgotar o assunto, 
tendo em vista o pouco tempo para maior aprofundamento sobre o mesmo, porém serve como 
base para pesquisas posteriores e como fonte de informação inicial para os pesquisadores 
interessados no orçamento alocado no Comando da Aeronáutica. 
Com esse fim, o texto foi organizado de forma que o leitor adquirisse bagagem, conforme 
leitura, para que no final pudesse entender com clareza a apresentação do Orçamento da 
Receita e da Despesa da Aeronáutica. Primeiramente foi feito um breve roteiro sobre a 
história do orçamento público no Brasil, desde a época do Império até a sua atual definição na 
Carta Magma de 1988, em seguida foram elencadas as espécies orçamentárias, ferramentas de 
gestão muito importante para os gestores públicos, logo após foram enumerados os princípio 
orçamentários, que garantem a padronização do uso do dinheiro público e também o foi 
discorrido sobre a execução orçamentária e financeira, por fim temos o nosso estudo de caso. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 HISTÓRIA DO ORÇAMENTO PÚBLICO NO BRASIL 
O orçamento público é essencial para a correta administração dos recursos arrecadados pelo 
Estado e é através dele que é feita a previsão das receitas e a melhor forma de distribuir as 
despesas. Para iniciar o estudo sobre a História do orçamento público no Brasil deixo essa 
citação. Segundo PIRES E MOTTA (2006, p. 20) “Isso demonstra o quão importante 
historicamente o orçamento público é para o Brasil. Tanto que, desde o Império, todas as 
constituições e leis orgânicas possuem dispositivos sobre o assunto”. 
Dom João VI assim que chegou ao Brasil determinou a abertura dos portos brasileiros às 
“nações amigas” permitindo ao Brasil negociar a nível global. Com essa ação as negociações 
comerciais já não eram mais intermediadas por Portugal, aumentando consideravelmente a 
arrecadação dos impostos Aduaneiros. Por conta disso surgiu a necessidade de organizar as 
finanças públicas o que resultou na criação, em 1808, do Erário público e do Regime de 
Contabilidade. 
Na constituição de 1824 surgiram às primeiras citações relacionadas ao orçamento e nelas já 
se observava que somente lei poderia autorizar gastos e a mesma deveria ser votada pelo 
parlamento. Era responsabilidade da câmara dos Deputados as leis relacionadas a impostos e a 
elaboração do orçamento ficou a cargo do poder Executivo que depois era encaminhado o 
senado junto coma câmara dos deputados para aprovação. 
A constituição de 1891 foi a primeira do regime Republicano e apesar de abordar pouco sobre 
o orçamento público seu objetivo foi desconcentrar essa função do poder executivo. Passando 
a competência da elaboração do orçamento para todos os poderes e criando um Tribunal de 
contas. 
Em 1922, por ato do Congresso Nacional, foi aprovado o Código de Contabilidade da União 
(Decreto 4536/1922), possibilitando o ordenamento dos procedimentos orçamentários, 
financeiros, contábeis e patrimoniais da gestão federal. O Código formalizou a prática de o 
Executivo fornecer ao Legislativo todos os elementos para que este exercitasse sua atribuição 
de iniciar a elaboração da lei orçamentária. 
No Art. 13 do referido Código lê-se: "O governo enviará à Câmara dos Deputados, até 31 de 
maio de cada ano, a proposta de fixação da despesa, como cálculo da receita geral da 
República, para servir de base à iniciativa da Lei de Orçamento." Esse artigo deixava claro 
que a proposta do governo deveria ter a forma de um projeto de lei acabado, não se 
assemelhando ao caso americano no qual o Congresso recebia e analisava as solicitações de 
dotações por parte dos órgãos. 
A constituição de 1934 centralizou as funções de elaboração orçamento público no poder 
executivo federal, cabendo ao legislativo votar junto com o tribunal de contas e não foi 
colocado um restrição as emendas para os legisladores por conta disso foi considerado a 
participação em conjunto dos dois poderes na elaboração da lei. 
A constituição de 1937 foi outorgada no regime autoritário do Estado Novo, vista por muitos 
como um retrocesso a democracia, também alterou a forma como o orçamento era elaborado e 
autorizado. A princípio ele seria elaborado pelo departamento administrativo do serviço 
público e posteriormente serra enviado para votação na câmara dos deputados e pelo conselho 
federal. Porém o que ocorria era o envio para aprovação direta ao presidente da república. 
Giacomoni afirma: “A verdade é que essas duas câmaras legislativas nunca foram instaladas e 
o Orçamento federal foi sempre elaborado e decretado pelo chefe do Executivo”. 
A constituição de 1946 retomou a coautoria da elaboração do projeto de lei orçamentária, o 
executivo elaborava a lei e mandava para votação nas casas legislativas; consagrou também os 
princípios básicos do orçamento. A sanção da Lei 4.320 de 17 de março de 1964, que atendeu 
o disposto no art. 5°, inciso XV, letra b, da Constituição Federal de1946 que diz: “compete à 
União legislar sobre normas gerais de direito financeiro; de seguro e previdência social; de 
defesa e proteção da saúde; e de regime penitenciário” (BRASIL, 1946). Esta lei trouxe 
normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da 
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. 
A Constituição federal de 1967 trouxe a previsão do orçamento baseado em planos e 
programas nacionais, regionais e orçamentos plurianuais. 
A constituição federal de 1988 devolveu ao poder legislativo, cabendo ao executivo 
consolidar planos e programas nacionais, regionais e orçamentos plurianuais, apresentar ao 
congresso nacional para aprovação e posterior devolução ao Presidente da república para 
sanção e execução. 
 
 ESPÉCIES ORÇAMENTÁRIASO sistema orçamentário brasileiro é composto pelo Plano Plurianual(PPA); Pela Lei 
Orçamentária Anual (LOA); e pela Lei de Diretrizes Orçamentária (LOA), previstos nos 
artigos 165 a 169, CRFB/88 
 
PLANO PLURIANULA (PPA) 
O plano plurianual é o instrumento de planejamento governamental de médio prazo que 
define de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal 
num horizonte de quatro anos e visa melhorar o desempenho do gerenciamento e 
monitoramento da Administração Pública. É nele que são expressas as prioridades do governo 
no âmbito federal, podendo ser revisado anualmente. Têm vigência do segundo ano de um 
mandato governamental até o primeiro ano do mandato seguinte. Por definição metodológica 
do Ministério da Economia, cada programa finalístico é constituído por um objetivo, uma 
meta e um indicador associados. 
 
 
 
Figura 1- Resumo do programa: cadastro (2021) e monitoramento (ano-base 2020) 
 
Fonte: Ministério da Agricultura, 2020. 
 
 
 
 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA (LDO) 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece quais serão as metas e prioridades para o ano 
seguinte, serve de diretriz para a execução da lei orçamentária anual, baseando-se no que foi 
estabelecido no plano plurianual. A elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias deve 
seguir os dispositivos contidos na Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal 
(LRF). 
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) 
A LOA realiza a estimativa das receitas e a fixação das despesas de forma detalhada. 
Enquanto o PPA planeja e a LDO orienta, A LOA executa as despesas para um período de um 
ano. 
A Constituição Federal, em seu art. 165, § 5o, estabelece que a lei orçamentária 
anual compreenda: 
I – o orçamento fiscal, referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e 
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e 
mantidas pelo poder público; 
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela 
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações 
instituídos e mantidos pelo poder público. 
 
 PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
Os princípios orçamentários estão contidos na Constituição Federal, na Lei de 
Responsabilidade Fiscal (LRF), na Lei 4.320/64 (Lei de Finanças Públicas) e nas Leis de 
Diretrizes Orçamentárias. Essas premissas devem ser observadas na concepção e execução da 
Lei Orçamentária São eles: Princípio da unidade; princípio da universalidade; Princípio da 
Anuidade ou Periodicidade; Princípio da Exclusividade; Principio da Especificação ou 
Discriminação; Principio do Equilíbrio; Principio da Publicidade. 
 
 PRINCÍPIO DA UNIDADE 
Deve existir apenas um orçamento para um exercício financeiro. Válido de 01 de janeiro até 
31 de dezembro. 
 
PRÍNCÍPIO DA UNIVERSALIDADE 
Todas as receitas e despesas devem estar previstas na lei do orçamento. 
 
 PRINCÍPIO DA ANUIDADE OU PERIODICIDADE 
O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, 
chamado exercício financeiro, e que corresponde ao civil. A exceção se dá nos créditos 
especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício, que podem ser 
reabertos nos limites de seus saldos, no ano seguinte, incorporando-se ao orçamento do 
exercício subsequente. 
 
 PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE 
Dispõe que a Lei Orçamentária Anual deve conter apenas matéria orçamentária, previsão de 
receita e fixação de despesas. Visa evitar que se incluam matérias não relacionadas ao 
orçamento dentro do Projeto de Lei do Orçamento Anual. 
 
PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO 
Este princípio possibilita uma maior transparência, pois detalha a origem das receitas e 
específica às despesas de modo que não sejam autorizadas dotações genéricas. 
 PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO 
O orçamento anual deve sempre manter um equilíbrio entre a previsão da receita e a fixação 
da despesa, limitando assim o endividamento do ente público. Esse princípio evita a contração 
de dívidas. 
Segundo Fortes (2006, p. 89) tratam do equilíbrio entre receitas e despesas 
apresentando o seguinte comentário: 
Prevê a igualdade entre a previsão da receita e a fixação da despesa em cada 
exercício financeiro. Esse princípio defende que a proposta orçamentária deve ser 
encaminhada ao legislativo, equilibrada (Previsão=Fixação), mesmo que essa 
igualdade considere as operações de crédito. Observaram-se, na sua grande maioria, 
os orçamentos são equilibrados com as chamadas operação de crédito, que 
representam autorizações de Legislativo para o endividamento do ente da federação 
com o objetivo de manter a igualdade entre receitas e despesas na elaboração do 
orçamento. 
 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE. 
O conteúdo orçamentário deve ser divulgado (publicado) nos veículos oficiais de 
comunicação para conhecimento do público e para eficácia de sua validade. 
 
 EXECUÇÕES ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 
A execução orçamentária e financeira é fundamental para assegurar ao ente público recursos 
suficientes que possibilitem uma melhor execução de seus programas de governo, bem como 
assegurem a execução daquele orçamento e o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa 
realizada, evitando assim eventuais déficits de caixa. 
 
Segundo Kohama (2010, p. 46): 
“A etapa de execução deve, necessariamente, fundamentar-se na programação, não 
só para ajustar-se às orientações estabelecidas no orçamento aprovado, como 
também para alcançar a máxima racionalidade possível na solução de problemas que 
decorrem da impossibilidade de se fazer uma previsão exata sobre detalhes ligados à 
execução das modificações produzidas nas condições vigentes à época da elaboração 
do orçamento.” 
 
 PROGRAMAÇÃO DA RECEITA 
A receita pública é a entrada de dinheiro nos cofres públicos de forma definitiva, 
incondicional e que acresça um elemento positivo no patrimônio do Estado. Pode ser 
classificada quanto à categoria econômica, quanto à origem e quanto à espécie, dentre outras 
formas. 
 
 Classificação da Receita quanto à categoria econômica 
 
1 - Receitas Correntes: são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades 
financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem 
instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às 
políticas públicas. 
2 - Receitas de Capital: aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de 
forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam efeito sobre o 
Patrimônio Líquido. 
 Classificação da Receita quanto à origem 
As receitas com relação à origem podem ser orçamentárias ou extraorçamentária 
 
Figura 2: Receita na administração Pública 
 
Fonte: Contabilidade pública: teoria, técnica de elaboração de balanços e questões/ João Eudes Bezerra 
Filho. -3 ed. -Rio de janeiro: Elsevier, 2008. 
 
 Receita orçamentária: São ingressos que pertencem a Entidade que as recebem, 
como por exemplo: receita tributária, obtenção de operações de crédito e alienação de 
bens. E então descriminadas no anexo 3 da Lei Federal número 4.320/64 
 
Figura 3: Receitas 
Fonte: Contabilidade pública: teoria, técnica de elaboração de balanços e questões/ João Eudes Bezerra 
Filho. -3 ed. -Rio de janeiro: Elsevier, 2008. 
Figura 4: Continuação Receitas 
Fonte: Contabilidade pública: teoria, técnica de elaboração de balanços e questões/ João Eudes Bezerra 
Filho. -3 ed. -Rio de janeiro: Elsevier, 2008. 
 
Figura 5: Continuação Receitas 
Fonte: Contabilidade pública: teoria, técnica de elaboração de balanços e questões/ João Eudes Bezerra 
Filho. -3 ed. -Rio de janeiro: Elsevier, 2008. 
 
2.4.2.1.2 Receita Extraorçamentária: 
São ingressos de recursos financeiros que não pertencem à entidade que os recebe. São 
recursos que estão apenas temporariamentetransitando pelo patrimônio e serão 
oportunamente restituídos a seu proprietário, como por exemplo, caução e garantia em 
dinheiro. 
 
 Despesa Pública 
Despesa pública são os gastos realizados pelos entes públicos para custear os serviços 
públicos prestados à sociedade ou para a realização de investimentos e podem ser 
classificados das seguintes formas: 
 
 Classificação da despesa quanto à natureza: 
 
Despesa orçamentária: é a despesa fixada na lei orçamentária, que precisam de autorização 
legislativa para ser executada e precisa ter um crédito orçamentário vinculado. 
 
Despesa extraorçamentária: Esse tipo de despesa não precisa está vinculado ao orçamento 
público. Como exemplo temos os desembolsos extraorçamentários resultantes de devoluções 
de canções, fianças, salários, taxas de editais de licitação, créditos especiais empenhados e 
transferidos a outros órgãos dentro do mesmo exercício. 
 
 Classificação econômica da Despesa pública 
 
Despesas correntes: Não resultam em ganho patrimonial e não contribui para a formação de 
um bem de capital, é utilizado apenas para manutenção e funcionamento dos órgãos públicos. 
 
Despesas de capital: Visa o aumento do patrimônio público através de investimentos ou 
inversões financeiras 
 
 Classificação funcional programática da despesa pública 
 
Mostra o resultado final do trabalho executado, mostra onde o governo está investindo o 
dinheiro público. Os programas mostram os desdobramentos das funções e determinam o que 
vai ser executado para ser eficiente e os subprogramas são os detalhamentos dos programas 
 
 Classificação por elemento da despesa 
 
O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, classifica conforme 
tabela abaixo: 
Figura 6: Elementos da Despesa 
 
Fonte: Tabela apoio FDA 
Figura 7: Elementos da Despesa 
 
Fonte: Tabela apoio FDA 
Figura 8: Elementos da Despesa 
 
Fonte: Tabela apoio FDA 
3 ESTUDO DE CASO 
 Definição e apresentação da missão do Comando da Aeronáutica 
De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, o Comando da 
Aeronáutica é uma Força Armada, subordinado ao Ministério da Defesa (MD), destinado à 
defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da 
Lei e da Ordem. Tem por objetivo manter a operacionalidade e o funcionamento de todas as 
instalações, dentro das possibilidades orçamentárias disponibilizadas ao COMAER, bem 
como o adestramento da tropa, incluindo suas equipagens, e atendendo ao chamado de suas 
atribuições subsidiárias em calamidades públicas, vacinações, apoio às comunidades 
indígenas, apoio à segurança pública, entre outras atividades. Tudo isso sem perder o foco da 
missão-síntese precípua da Força Aérea Brasileira de “Manter a soberania do espaço aéreo e 
integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria. E para atingir essa meta o 
COMAER utiliza o modelo de negócios e o plano estratégico das figuras abaixo. 
Figura 9: Modelo de negócio 
Fonte: EMAR 
 
Figura 10: Plano estratégico 
Fonte: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica- PEMAER (PCA 11-47) 
 
orçamentos da receita do Comando da Aeronáutica no ano de 2020 
 
Podemos observar que o orçamento inicial de receita para o ano de 2020 as seguintes origem: 
93%, representando um total de R$ 9.092.306.068,00 referente a operações de crédito- 
mercado interno, que são os títulos de responsabilidade do Tesouro nacional; 6%, 
representando um total de R$ 623.340.000,00, referente a operações de crédito contratuais no 
mercado externo; 1%, representando um total de R$ 30.000.000,00 referente à transferência 
dos estados, distrito federal e suas entidades. 
 
Figura 10: Orçamento Inicial de Receita 
Fonte: Portal da transparência 
 
Orçamentos da Despesa do Comando da Aeronáutica no ano de 2020 
 
Podemos observar que as despesas foram executadas pelo Comando da Aeronáutica da 
seguinte: 31%, representado um total de R$ 7.654.730.841,61 referente a aposentadoria do 
Regime Geral da Previdência Social, reserva remunerada e reforma dos militares; 24% 
representando um total de R$ 6.069.571.225,53 referente a vencimentos e vantagens fixas- 
Pessoal militar; 20% representando um total de R$ 5.036.421.666,15 referente a Pensões do 
Regime geral da previdência social - Pessoal militar; 16% representando um total de R$ 
4.032.287.285 referente a Outros; 5% representando um total de R$ 1.283.575.046,56 
referente a Equipamentos e Material Permanente; 3% representando um total de R$ 
778.648.776,66 Principal corrigido da dívida contratual refinanciado. 
Figura 11: Orçamento de Despesa 
Fonte: Portal da transparência 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A partir da leitura e ciência deste artigo o leitor será capaz de compreender o funcionamento 
do orçamento público no Brasil, bem como a missão do Comando da Aeronáutica e como a 
instituição atinge seus objetivos através da execução de seu orçamento. Podendo através deste 
entendimento cobrar as autoridades gestoras do Orçamento Público, quanto ao adequado 
investimento da verba pública. Tendo em vista que essa pesquisa não visa esgotar os 
conhecimentos sobre o assunto, ela é capaz de servir de base para pesquisas posteriores sobre 
orçamento público em diversos setores da Administração Pública Brasileira. 
 
 
5 REFERÊNCIAS 
 
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importância para a sociedade</b&gt; - doi: 10.4025/enfoque.v25i2.3491. Enfoque: Reflexão 
Contábil, v. 25, n. 2, p. 16-25, 7 ago. 2008. 
 
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Acessado em: 24 de ago. de 2021. 
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em: 24 de ago. de 2021.

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