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PSICOPATOLOGIA INFANTO-JUVENIL: HISTÓRICO AULA 01 – A fabricação de loucura na infância • O local universal que a escola assumiu teve papel crucial na criação da infância e a adolescência. • O momento histórico de passar para um sistema produtivo para o outro assistimos a divisão do trabalho. Essa divisão vai levar a escola para sua estrutura universal. O capitalismo trasformou a escola no que ela é hoje. • Duas classes na escola: Ciências constituídas que constroem o que vai ser estudado nos bancos escolares junto à luta de classes. • Educação (para várias coisas na vida) é diferente de escolaridade (escolas). • A exclusão que acontece na escola é produzida pelo próprio capitalismo e transportado para dentro do espaço escolar. • O modo como vemos a criança está extremamente interlaçado aos acontecimentos sociais que perpassam o sistema economico e educacional no sentido de instituição. *** • A crítica não é apenas à psiquiatria, mas também a psicologia se encontra no olho do furacão do problema discutido. • Existe um ciclo repetitivo das instancias que fazem parte da sociedade que pedem por um diagnóstico e um tratamento. Entre essas instâncias está a escola e as redes de saúde. É um processo que perpassa várias classes sociais. • Transformação histórica entre a disciplina e a medicalização que foi sendo produzida até os momentos de hoje. • A escola ordena para que a família leve a criança para uma intervenção que ela mesmo detém a forma. • Geralmente as medicações mais utilizadas para crianças são a ritalina, concerta e risperidona. Diagnosticando o TDAH e o transtorno opositivo. • 1) A escola tem se tornado o dispositivo regulador da inclusão/exclusão da criança da criança no domínio do saber psíquico médico psiquiátrico; 2) O saber e a intervenção médica e farmacológica são assegurados pelos dispositivos sociais disciplinares, tais como as escolas, as unidades de saúde e as clínicas privadas; 3) A medicação tornou-se a principal forma de tratamento utilizada pela medicina para responder às demandas sociais realizadas, fundamentalmente, pelas instituições de assistência à infância. • A clinica sofre perca quando a medicação começa a agenciar sua principal atuação. A relação com a palavra é fundamental na instituição clínica. • Inversão do vetor diagnóstico e tratamento. O avanço da indústria farmacêutica cria um novo farmacológico que precisa de um transtorno para ser vendido. Ou seja, o medicamento vem antes do transtorno. Agenciamento do diagnóstico.