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Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br MEDICINA VETERINÁRIA Relatório de Estágio Supervisionado MAYRA EDUARDA ALMEIDA COUTO Vilhena Outubro de 2021 Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br MEDICINA VETERINÁRIA Relatório de Estágio Supervisionado MAYRA EDUARDA ALMEIDA COUTO Relatório apresentado como conclusão do estágio supervisionado do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Marechal Rondon - FARON. Período: abril a julho de 2021 Vilhena Outubro de 2021 Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO Identificação da Empresa: Nome: KC Reprodução Animal Bairro: Estrela CEP: 68745-055 Endereço: Travessa Cônego Luiz Leitão, edifício imperial IV, apt. 304. Cidade: Castanhal - Pará Telefone: (91) 99128-5545 Área na empresa onde foi realizado o estágio: Data de início: 20/04/2021 Data de término: 17/07/2021 Duração em horas: 512 Nome do profissional responsável pelo estágio: Keile Nepomuceno Cavalcante Informar o setor (es) de atuação: Proprietária APRESENTAÇÃO DA EMPRESA A empresa KC Reprodução Animal está localizada em Castanhal – Pará, atuando principalmente na clínica médica e reprodução de grandes animais, diagnóstico por imagem em caninos, felinos, equinos e bovinos, além de eventualmente realizarem cirurgias. No escritório da firma, está anexo o laboratório para análise de amostras sanguíneas, onde são realizados exames de triagem para detecção de reação sorológica em pesquisa de Brucella abortus, exame morfológico de sêmen bovino e bubalino, encaminhamento de soro para laboratório autorizado, para exame de anemia infecciosa equina e mormo. A médica veterinária supervisora, Keile Nepomuceno, é pós-graduada nas áreas de reprodução animal, clínica, cirurgia e ultrassonografia, trabalha em consultoria e prestação de serviços na área de reprodução, clínica e sanidade no Brasil e Estados Unidos da América, atua na área de imaginologia em clínica de pequenos animais e mestranda em reprodução animal. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br LISTA DE FIGURAS Figura 1: Imagens referentes a farmácos utilizados na IATF e animais que foram atendidos. A – Bezerros apartados para que as mães fossem examinadas ginecologicamente, fazenda Flor do Ipê; B – Búfalas sendo direcionadas para o curral, para posterior atendimento; C – Vacas da raça Canchim, na fazenda Acostumado, localizada no Arquipélago do Marajó.............................................................................20 Figura 2: Imagens referentes a dias de Diagnóstico de prenhez e exames ginecológicos. A – Palhetas de inseminação e vacas inseminadas; B – Ultrassom Z5 Vet Doppler Color demostrando diagnóstico de gestação 19 dias pós IATF; C – Vacas prenhas, que foram trocadas de lote, diagnóstica através do Doppler; D – Médica Veterinária fazendo diagnóstico de prenhez e exame ginecológico em novilha e anotações sendo transferidas para o excel. ..............................................................................................21 Figura 3: imagens referentes a implante de dispositivo de progesterona intravaginal e toque para diagnosticar prenhez em búfalas. A – Mesa organizada no curral, com ultrassom, bastão de identificação por chipagem, tubos para coletar sangue, tinta para definir os lotes, implante de progesterona e luvas, para realizar o procedimento; B – Vacas diagnosticadas; C – Palpação retal em búfalas e posteriormente palpação com Prob de ultrasssom........................................................................................................22 Figura 4: imagens referentes a implante de dispositivo de progesterona intravaginal e aplicação de benzoato de estradiol em búfalas; A – Mesa organizada no curral, com notbook e planilhas de excel impressas, implantes, ultrassom luvas e papel toalha; B – Búfalas descansando na lama; C – Búfalas descansando na lama; D – Búfalas no curral, aguardando para serem atendidas................................................................................23 Figura 5: Imagens referentes a bezerros búfalos e marcação australiana; A – Marcação australiana por corte nas orelhas, para identificar os animais de cada propriedade; B – Búfalos bezerros apartados das mães, para as mesmas irem ao curral.......................24 Figura 6: Imagens referentes a análise seminal e IATF; A – Sêmen bovino, analisado da palheta de inseminação, previamente a IATF; B – Microscópio com gota de sêmen bubalino, para análise de eficiência; C – Búfala inseminada; D – Palheta de Sêmen de búfalo. ...........................................................................................................................25 Figura 7: Imagens referentes inoculação de tuberculina; A – Tuberculina PPD aviária e bovina, que serão separadamente aplicadas nas regiões tricotomizadas, na respectiva ordem; B – Região do terço médio do pescoço tricotomizada; C – Cutímetro utilizado para medir a espessura das pregas cutâneas. .............................................................26 Figura 8: Imagens de alguns meios de transportes utilizados durante o estágio; A – Barco no porto de Belém, durante uma tempestade; B – Cavalo dentro das fazendas; C – Curral para peixe na beira do Rio Marajó, durante ida a fazenda; D – Barco para ir de uma balsa a outra, até a chegada na fazenda São Victor..............................................27 Figura 9: Imagens de alguns meios de transportes utilizados durante o estágio; A – Cavalo utilizado para ir da balsa até a entrada da Fazenda São Victor; B – Lancha na beira do porto de Belém; C – Triciclo para chegar no curral, na fazenda da Luz; D – Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br Mapa da Ilha de Marajó, onde atendíamos a fazenda Acostumado e São Victor, localizadas em Soure.....................................................................................................28 Figura 10: Imagens de quati de estimação e carneira, apelidada de Julia; A – Quati e eu; B – Julia e eu; C – Julia; D – Quati. ........................................................................29 Figura 11: Imagens do queijo de búfala, produzido na fazenda São Victor e ordenhadeira, na Ilha de Marajó; A – Bezerra apartada para realizar ordenha na mãe; B – Queijo de búfala; C – Queijo de búfala, reconhecido como o melhor do mundo, em 2019; D – Local de ordenha. .........................................................................................30 Figura 12: Imagens coletando sangue para exame de brucelose em bovinos e bubalinos; A Coleta de sangue em vaca, na veia coccígea; B – Coletando sangue na região caudal, veia coccígea em búfala; C – Coletando sangue na região caudal, veia coccígea em búfalo; D – Vaca que virou no corredor, durante a coleta, expressa a importância de ter vaqueiros preparados para intercorrências dentro do curral.............31 Figura 13: Imagens no laboratório, realizando exame de triagem para diagnosticar Brucella abortus e centrifuga para separar soro de sangue equino, para enviar ao CERNITAS e diagnosticar Burkholderia mallei e Lentivirus; A Pipeta automática e ponteiras para coletar soro de dentro do eppendorf com o soro, palitos para homogeneizar o rosa bengala (AntígenoAcidificado Tamponado (AAT) com o soro; B – Centrifuga com tubos de sangue equino, para dessora-los; C – Placa para leitura do material biológico, na luz fluorescente; D – Teste positivo para brucelose bovina. Observa-se aglutinação do material com aspecto arenoso, de fácil observação..........32 Figura 14: Imagem de ultrassonografia em pequeonos animais. A – Estudando caso clínico; B – Felina, fêmea, tricotomizada previamente a realização do ultrassom, suspeita clínica: hiperplasia mamária............................................................................33 Figura 15: Imagem montada em búfalo utilizado para tração, acompanhada de quilombos que trabalham na fazenda São Victor, na Ilha de Marajó.............................33 Figura 16: Imagens do projeto São Paulo (dissertação), com os dados já transferidos para o excel....................................................................................................................34 Figura 17: Continuação das imagens do projeto São Paulo, com os dados já transferidos para o excel. ..............................................................................................................35 Figura 18: Imagem do projeto GERAR, lançado em planilha do excel.........................36 Figura 19: Imagens da equipe KC Reprodução animal; A Na esquerda, Dra. Daiane Braga, ao meu lado esquerdo, Dra. Keile Nepomuceno, supervisora do estágio e ao lado, Dr. Edyvaldo Junior; B – Eu e Dra. Daiane, na beira do rio Marajó, a caminho da fazenda São Victor, Marajó; C – Eu e Dra. Daiane, com bezerra, na fazenda São Victor; D – Despedida da equipe, no aeroporto de Belém............................................37 Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 2 2. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO ....................................................................... 3 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................................................................. 3 3.1. EXAME GINECOLÓGICO, DIAGNÓSTICO GESTACIONAL E SINCRONIZAÇÃO PARA INSEMINAÇÃO ARTIFIAL EM TEMPO FIXO EM BOVINAS E BUBALINAS .......................................................................................... 3 3.1.1. O que foi feito ............................................................................................. 3 3.1.2. Por que foi feito .......................................................................................... 3 3.1.3. Como foi feito ............................................................................................. 4 3.1.4 Qual aprendizagem com a atividade ......................................................... 5 3.2 ADMINISTRAÇÃO DE PROSTAGLANDINA PARA PROTOCOLO DE IATF ...... 5 3.2.1 O que foi feito .............................................................................................. 5 3.2.2 Por que foi feito ........................................................................................... 6 3.2.3 Como foi feito .............................................................................................. 6 3.2.4 Qual a aprendizagem com essa atividade ................................................. 6 3.3 RETIRADA DO IMPLANTE DE PROGESTERONA PARA PROTOCOLO DE IATF .......................................................................................................................... 6 3.3.1 O que foi feito .............................................................................................. 6 3.3.2 Por que foi feito ........................................................................................... 7 3.3.3 Como foi feito .............................................................................................. 7 3.3.4 Qual a aprendizagem com a atividade ...................................................... 7 3.4. INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL POR TEMO FIXO – IATF ...................................... 7 3.4.1 O que foi feito .............................................................................................. 7 3.4.2 Por que foi feito ........................................................................................... 8 3.4.3 Como foi feito .............................................................................................. 8 3.4.4 Qual a aprendizagem com a atividade ...................................................... 8 3.5. DIAGNÓSTICO DE PRENHEZ - IATF ................................................................ 9 3.5.1 O que foi feito .............................................................................................. 9 3.5.2 Por que foi feito ........................................................................................... 9 3.5.3 Como foi feito .............................................................................................. 9 3.5.4 Qual a aprendizagem com a atividade ...................................................... 9 3.6. COLETA DE SANGUE E EXAME DE TRIAGEM PARA DETECÇÃO DE REAÇÃO SOROLÓGICA EM PESQUISA DE Brucella abortus................................. 9 Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 3.6.1 O que foi feito .............................................................................................. 9 3.6.2 Por que foi feito ......................................................................................... 10 3.6.3 Como foi feito ............................................................................................ 10 3.6.4 Qual aprendizagem com a atividade ....................................................... 11 3.7. COLETA DE SANGUE PARA EXAME DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA E MORMO .................................................................................................................. 11 3.7.1 O que foi feito ............................................................................................ 11 3.7.2 Por que foi feito ......................................................................................... 12 3.7.3 Como foi feito ............................................................................................ 12 3.7.4 Qual a aprendizagem com a atividade .................................................... 13 3.8. TESTE INTRADÉRMICO PARA DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE EM BUFÁLOS ............................................................................................................... 13 3.8.1 O que foi feito ............................................................................................ 13 3.8.2 Por que foi feito ......................................................................................... 13 3.8.3 Como foi feito ............................................................................................ 13 3.8.4 Qual a aprendizagem com a atividade .................................................... 14 3.9. PROJETO GERAR ........................................................................................... 14 3.9.1 O que foi feito ............................................................................................ 14 3.9.2 Porque foi feito.......................................................................................... 14 3.9.3 Como foi feito ............................................................................................ 14 3.9.4 Qual aprendizagem com a atividade ....................................................... 15 4. PROJETO DISSERTAÇÃO (USP) ...................................................................... 15 4.1.1 O que foi feito ............................................................................................15 4.1.2 Por que foi feito ......................................................................................... 15 4.1.3 Como foi feito ............................................................................................ 15 4.1.4 Qual aprendizagem com a atividade ....................................................... 16 4.2. ULTRASSONOGRAFIA EM PEQUENOS ANIMAIS ......................................... 16 4.2.1 O que foi feito ............................................................................................ 16 4.2.2 Por que foi feito ......................................................................................... 16 4.2.3 Como foi feito ............................................................................................ 16 4.2.4 Qual aprendizagem com a atividade ....................................................... 16 5. SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO ................................................................. 17 6. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 17 Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 7. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 18 APÊNDICES ............................................................................................................... 20 Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 2 1. Introdução O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, foi realizado na empresa KC Reprodução Animal, na cidade de Castanhal – Pará, que também abrange atendimento do sul ao norte paraense, sob a orientação da Dra. MV. Keile Nepomuceno Cavalcante, durante o período de 20 de abril de 2021 a 17 de julho de 2021, totalizando desta forma, 512 horas. A escolha do estágio supervisionado na KC Reprodução Animal, deu-se por uma oportunidade cedida pelo meu professor, Dr. MV. Me. Giancarlo Rieger, através de uma seletiva realizada pelo mesmo, para desenvolver o estágio na área da reprodução de animais de grande porte e diagnóstico por imagem de pequenos animais. Visando aprimorar conhecimentos nestes ramos da veterinária, aceitei o desafio com segurança e decidi sair da minha cidade natal, Vilhena – RO, para acompanhar a rotina desta conceituada equipe, que conta com atividades intensas na pecuária do estado, mas também garante suporte em ultrassonografia diagnóstica de animais de companhia em Castanhal e região, proporcionando assim, um excelente aprendizado. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 3 2. Desenvolvimento do estágio 3. Atividades desenvolvidas Em bovinos e bubalinos: auxílio em ultrassonografia para diagnóstico gestacional e exame ginecológico; realização de protocolos hormonais objetivando sincronização de cio e indução de ovulação para inseminação artificial em tempo fixo (implantes de dispositivos de progesterona, retirada destes e descongelamento de sêmen para inseminação artificial; indução de ciclicidade de novilhas e clínica de bovinos e bubalinos. Andrologia de bubalinos. Laboratório: exame de triagem para detecção de reação sorológica em pesquisa de Brucella abortus; Inoculação de tuberculina (PPD Bovina e PPD aviária) para diagnóstico de tuberculose bovina por prova comparativa cervical; Coleta de sangue de equídeos para exame de anemia infecciosa equina e mormo. Pequenos animais: diagnóstico por imagem. 3.1. EXAME GINECOLÓGICO, DIAGNÓSTICO GESTACIONAL E SINCRONIZAÇÃO PARA INSEMINAÇÃO ARTIFIAL EM TEMPO FIXO EM BOVINAS E BUBALINAS 3.1.1. O que foi feito Nos exames ginecológicos das bovinas e bubalinas, realizamos o toque de palpação retal e exame ultrassonográfico, para separar as fêmeas positivas para prenhez e descartar outras com alterações patológicas. Se o diagnóstico for negativo, iniciávamos a sincronização de ovulação em vacas e búfalas e sincronização de ciclicidade em novilhas, para futuramente inseminar. 3.1.2. Por que foi feito Dentre o processo de IATF, existem quatro manejos, sendo eles: dia 0 (D0) – exame ginecológico, diagnóstico gestacional e sincronização com implante de progesterona e aplicação do benzoato de estradiol (GONADIOL®), dia 7 (D7) – ocorre a luteinização com a aplicação de prostaglandina, apenas nas vacas (LUTALYSE®), dia 9 (D9) – retirada de implante (CIDR®) e indução da ovulação e por fim, dia 11 (D11) onde é realizada a inseminação; após trinta Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 4 dias, deve ser feito o diagnóstico de prenhez, para seguir uma nova ressincronização nas fêmeas vazias. Esse exame foi realizado em todas as propriedades atendidas, já que é clínico específico complementar, de suma importância na reprodução animal, pois desta forma, podemos detectar prenhez, descartar animais com infecções uterinas, principalmente metrite puerperal, cistos ovarianos, infertilidade e outras patologias que afligem o sistema reprodutor. Durante o contato com o animal no curral, analisamos fêmeas agressivas e com baixa habilidade materna, que não estão aptas para reproduzir. Nele, observamos o aspecto da vagina, cérvix, útero, ovários, se há presença de folículos e corpo lúteo, podendo assim, concluir em que fase do ciclo estral, as bovinas se encontram e então, iniciar o processo de sincronização. Existe também, através deste exame, a possiblidade de manter um padrão de reprodutoras e separa-las em lotes categóricos, para melhor manejo, como por exemplo: primíparas (vaca ou novilha que já teve uma gestação), solteiras (paridas, mas com bezerro desmamado), secundíparas (pariu duas vezes), multíparas (pariu várias vezes), paridas/maternidade (que estão amamentando bezerro) e novilhas, fêmeas jovens que estão sendo preparadas para criar (Embrapa, 2014). 3.1.3. Como foi feito Fizemos primeiramente uma programação da estação de monta da propriedade, para fazer um cronograma de atividades. Feito isso, iniciasse um levantamento de dados do rebanho, como nutrição, sanidade, idade média dos animais, resultados das últimas gestações, coberturas ou inseminações anteriores, como citado por Silva et al. (2014). Em todos os dias de atendimento, estávamos devidamente paramentados com macacão de proteção, avental e bota de borracha. Após realizarmos a organização da mesa de apoio, forra-la, colocar luvas de palpação retal e de procedimento sobre ela, avental, papel toalha, seringas e agulhas, balde com água para lavar o aplicador para implante de progesterona e GONADIOL®. Eu tanto auxiliei, quanto pratiquei as atividades mencionadas Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 5 neste relatório. No D0, avaliamos a condição anatômica interna e externa do órgão reprodutor da fêmea, primeiramente com as mãos e depois com a prob do ultrassom Z5 vet. Se o animal estiver apto para reprodução, inserimos em vacas paridas, o dispositivo intravaginal de progesterona, de primeiro ou segundo uso, pois o nível de hormônio está alto, já em novilhas, preferencialmente CIDR® de quarto ou quinto uso. Para isso, o CIDR® é inserido cuidadosamente no aplicador, pressionando as hastes e empurrando para dentro do aplicador, feito isso, abrimos a vulva para receber o aplicador juntamente com o dispositivo e pressionamentos o mesmo atéo fundo da vagina, apertamos o embolo para inserir, retiramos o aplicador e conferimos se ficou bem posicionado, pois pode gerar incomodo no animal. Os aplicadores devem ser lavados e desinfetados a cada uso. Aplicamos 2 ml de GONADIOL®, por via intramuscular, em todos as fêmeas. Conforme informações colhidas no site da Zoetis (2020) o implante de progesterona tem como principal função, sincronizar o cio e induzir a ovulação. O benzoato de estradiol exercerá um efeito feed-back sobre o hipotálamo, para liberar Hormônio Liberador de Gonadotrofinas (GrNH), hormônio responsável pela liberação das gonadotrofinas Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e Hormônio Luteinizante (LH). Todo o procedimento é anotado em planilhas de excel, parâmetros como: número/nome da matriz, situação, raça, cor e ordem, escore de condição corporal. A 3.1.4 Qual aprendizagem com a atividade Já de início, pude entender todo o processo da inseminação artificial em tempo fixo, as etapas em que ocorre, e a função de cada medicamento. Adquiri confiança para lidar e entender os animais. 3.2 ADMINISTRAÇÃO DE PROSTAGLANDINA PARA PROTOCOLO DE IATF 3.2.1 O que foi feito Nas bovinas, no D7, foi realizada a aplicação de 2,5 ml de prostaglandina – PGF2α, (LUTALYSE ®), por via intramuscular. Nas búfalas, o D7 é descartado. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 6 3.2.2 Por que foi feito Segundo Walvonvitis et al. (2017, p.1), a PGF2α possui diversas utilidades na reprodução animal, devido a sua função luteolítica, que melhora a qualidade uterina, para iniciar uma gestação. Existem estudos, que evidenciam que o uso da PGF2α na fase de crescimento tardio de um folículo dominante, resulta em possível ovulação, mesmo quando não há um corpo lúteo. 3.2.3 Como foi feito A aplicação de prostaglandina, foi realizada preferencialmente no mesmo horário do manejo do dia zero, onde realizamos o exame ginecológico, diagnóstico de prenhez e sincronização. Em todas as propriedades, conferimos se a quantidade de animais que passaram no curral, no dia zero, confere com o dos demais dias. Sempre que os lotes iam adentrando no corredor, íamos observando se ela ainda estava com o implante de progesterona, caso não estivesse, ela era marcada e entrava na ressincronização. Em todos os atendimentos, fora ressaltada, a importância do manejo dos vaqueiros, com os animais, pois não é interessante que haja um comportamento estressante dentro do tronco de contenção, pode interferir nos resultados finais e até mesmo em acidentes de trabalho. 3.2.4 Qual a aprendizagem com essa atividade Pude aprender a importância da aplicação da PGF2α, como manejar os animais no curral corretamente, sem que haja estresse e principalmente a relevância do uso de planilhas para organizar a estação de monta das propriedades. 3.3 RETIRADA DO IMPLANTE DE PROGESTERONA PARA PROTOCOLO DE IATF 3.3.1 O que foi feito Nas bovinas, no dia 9 (D9), foi realizada a retirada do dispositivo intravaginal liberador de progesterona. Neste processo, aplicou-se em todos os protocolos, 0,3 ml de cipionato de estradiol (E.C.P.®), por via intramuscular. Utilizamos também, 1,5 ml (vacas paridas) e 1 ml (novilhas e solteiras) de eCG – Gonadotrofina coriônica equina, (NOVORMON®) por via intramuscular. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 7 O protocolo para bovinas dos médicos veterinários que acompanhei, são de 4 manejos, ou seja, D0, D7, D9 e D11, além da aplicação de PGF2α no D7, também se aplica 2,5 ml de LUTALYSE® dia da retirada. Em bubalinas, no D9 retiramos os implantes e aplicamos 2,5 ml de prostaglandina e 2 ml de NOVORMON®, sempre as 17:00hrs. 3.3.2 Por que foi feito O E.C.P.® é utilizado porque fornece uma correção de anestro e estímulo ovariano (Zoetis, 2018). O NOVORMON® induz a ovulação e também a sincronização da mesma, facilitando o manejo da inseminação artificial. Nas búfalas, o horário deve ser seguido à risca, pois na maioria das vezes elas ciclam dentro das 48 horas. E o LUTALYSE®, como dito anteriormente, não se sabe exatamente onde a prostaglandina atua no ovário, no D9, já que não há corpo lúteo, para luteinizar, mas conforme a prática e sabedoria dos veterinários, observou-se que desta forma, a taxa de prenhez aumentou consideravelmente, estudos serão descritos posteriormente neste trabalho. 3.3.3 Como foi feito Assim como no D7, seguimos o cronograma dentro dos horários dos procedimentos anteriores, conferimos a identificação na orelha de cada vaca/novilha, retiramos o implante cuidadosamente, puxando o cabo que fica para fora da vagina do animal. Aplicamos todos os fármacos e todas as atividades são lançadas no excel. Após o uso, todos os implantes são devidamente esterilizados, com uma solução recomendada pelo fabricante. 3.3.4 Qual a aprendizagem com a atividade Em todas as retiradas de implante, pude entender a linguagem corporal dos animais, a importância da limpeza de todo o ambiente e do bom manejo das pessoas envolvidas. 3.4. INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL POR TEMO FIXO – IATF 3.4.1 O que foi feito A IATF consiste no ultimo processo dos 4 manejos programáticos, onde os animais são de fato inseminados. Todos os outros dias, existem para essa função. Sempre que era dia de inseminação, separávamos os materiais que Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 8 seriam utilizados, tais como: Notebook com as planilhas organizadas, botijão de sêmen com nível adequado de nitrogênio, sêmen dos touros selecionados para cada ordem animal, aplicador de sêmen, bainhas, cortador de palheta, pinça anatômica, descongelador de sêmen, termômetro, luvas de inseminação, papel toalha, panos brancos para forrar a mesa. Todos íamos de macacão e botas de borracha, para segurança. 3.4.2 Por que foi feito A IATF é feita, principalmente por ser um meio de facilitar a implantação de tecnologias que resultam em melhorias na genética e heterose de todo o rebanho da propriedade, em um curto prazo. Além de possibilitar a inseminação de matrizes que não foram detectadas e não estão apresentando cio. Antecipa a prenhez dentro da estação de monta, diminuindo seu tempo. Facilita a organização da maternidade e o manejo do mesmo, padronizando o rebanho e acelerando o melhoramento genético, gerando assim, consequentemente, um monitoramento preciso das perdas de gestação. 3.4.3 Como foi feito Seguindo a programática, quando os animais chegam ao curral, vão entrando no brete e são identificadas uma por uma, de acordo com a ordem de chegada, seja pela leitura do chip pelo bastão e/ou pelo número de identificação na orelha. Feito isso, eu olhava na planilha de qual touro essa vaca receberia o sêmen, dizia para a médica veterinária e ela descongelava o sêmen e entregava para o inseminador. O mesmo abre a vulva do animal para receber o aplicador de sêmen e insere o material. Após isso, sempre massageava o local. A manifestação de cio entre a retirada do CIDR® e a IATF, avalia a eficiência do protocolo, quanto mais fêmeas manifestarem cio, maiores são as chances de sucesso. De acordo com a escolha da fazenda e/ou médico veterinário, soltamos os touros para repasse após 3-5 dias de IATF, para não perder o cio. 3.4.4 Qual a aprendizagem com a atividade Essa é a fase mais importante de todo processo, pois é nela que todas as outras se concretizam. Pude aprender a relevância de optar pela IATF, devido Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 9sua qualidade. Uma propriedade vai bem, se ela sabe escolher o material genético dos seus animais, juntamente com o médico veterinário, dando bons frutos para ambos. 3.5. DIAGNÓSTICO DE PRENHEZ - IATF 3.5.1 O que foi feito Após 30 dias da inseminação, voltamos as propriedades para realizar o diagnóstico de prenhez. 3.5.2 Por que foi feito Para definir se a vaca/novilha vai para o lote de prenha ou para a ressincronização, onde o processo todo ocorre novamente. 3.5.3 Como foi feito Todo o lote que foi inseminado, volta para o curral. Com o ultrassom (Z5 VET), fazemos o exame de prenhez, se for positivo, pintamos o dorso do animal com uma tinta vermelha, com um sinal de “+”, circulado; se for negativo, pintamos de azul, com o sinal de “-“, também circulado. Todas as vacas diagnosticadas são descritas em planilhas do excel. As vacas que não estiverem prenhas, devem ser ressincronizadas do dia do diagnóstico de gestação. 3.5.4 Qual a aprendizagem com a atividade O principal aprendizado desta etapa, foi enaltecer o quão importante é a organização de toda estação de monta. As planilhas do excel apontam erros, se o animal passou no curral dos demais dias e as demais atividades que serão realizadas. 3.6. COLETA DE SANGUE E EXAME DE TRIAGEM PARA DETECÇÃO DE REAÇÃO SOROLÓGICA EM PESQUISA DE Brucella abortus 3.6.1 O que foi feito A coleta de sangue para o teste de triagem para brucelose bovina, ocorreu no dia 0 de cada protocolo nas fêmeas ou quando os animais eram novos na propriedade. Já nos touros e butourinhos (búfalos), o exame era realizado para leilões e reprodução. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 10 3.6.2 Por que foi feito A brucelose bovina é uma enfermidade endêmica no Brasil, de caráter zoonótico, que causa grandes prejuízos econômicos, já que os animais testados positivos, devem ser isolados e abatidos, dentro de 30 dias. Ela é causada por uma bactéria denominada Brucella abortus, responsável está, por ocasionar comumente aborto em vacas, principalmente no terço final da gestação e causar orquite nos machos (BATAIER et al., 2009, p.1). O exame de triagem foi realizado em todas as propriedades atendidas. A vacina B.19, é eficiente e deve ser realizada em todas as fêmeas da espécie bovina e bubalina, entre três e oito meses de idade, não existe vacina para os machos. Em novilhas, sempre fazemos uma nova coleta, pois devido a vacinação, pode ocorrer um resultado falso-positivo. 3.6.3 Como foi feito De acordo com o planejamento do dia, numerávamos uma estante com tubos de coleta de sangue conforme a quantidade de animais que passariam no curral, cada frasco numerado pertencia a um animal, que já estava lançado na planilha de excel. A punção do sangue era feita na região da cauda, na veia coccígea, local de fácil acesso nos bovinos e bubalinos. Cerca de 3 ml de sangue eram coletados no frasco individual e armazenado novamente na estante, é importante ressaltar que os tubos para hemograma não contêm anticoagulante, pois devem ser dessorados. Em questão de horas, o coagulo já estava separado do soro. Aproximadamente 24 horas após a coleta, íamos para o laboratório da empresa, realizar o teste sorológico. Esse exame é popularmente chamado de rosa bengala, realizado com um Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) (Tecsa, 2020). Fazíamos o teste em três pessoas, a médica veterinária habilitada para realizar o exame, eu e outro auxiliar. Inicialmente organizamos a bancada do laboratório e quebramos palitos ao meio, enquanto o sangue e o AAT que estavam armazenados na geladeira, entra em temperatura ambiente. Em Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 11 seguida, já devidamente paramentados, destampamos os tubos de coleta com soro não diluído. Cada frasco possui um número, para identificar o respectivo animal pertencente ao sangue. Feito isso, uma pessoa fica com a pipeta automática, encaixando as ponteiras e coletando o soro do tubo, colocando o conteúdo de cada frasco, separadamente, sob a placa de vidro quadriculada e a outra entregando os tubos. Depois, acionamos o cronometro em 4 minutos e adicionamos uma gota do reagente sob a amostra e misturamos os conteúdos, para homogeneizar. Encerrando o tempo, vamos com a placa até uma luz incidente, para observar se houve aglutinação ou não das amostras, se aglutinar, o teste é positivo. Outra contagem de 4 minutos é realizada e observada todas as amostras novamente. Em casos de animais com alto valor zootécnico, uma nova amostra era coletada e enviada para um laboratório credenciado, que realiza os testes sorológicos, 2-Mercaptoetanol e teste do anel em leite (TAL). 3.6.4 Qual aprendizagem com a atividade Nessa etapa, pude aprender coletar sangue dos bovinos e bubalinos. Identifiquei a diferença anatômica de ambos os animais, quanto em relação a coleta. É indiscutível a importância de realizar esse teste e a empresa onde estagiei não abre exceções e restrições nas propriedades que atendem, pois sabem que um controle sanitário dos animais, é essencial para o sucesso. Cada passo desse processo requer muita atenção e disciplina, pois identificar um frasco errado, pode resultar em problemas maiores. 3.7. COLETA DE SANGUE PARA EXAME DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA E MORMO 3.7.1 O que foi feito Conforme informações adquiridas no site (Portal do Agronegócio, 2020), o mormo é uma doença infectocontagiosa fatal, de punho zoonótico, causada pela bactéria Burkholderia mallei. A Anemia Infecciosa Equina (AIE), é causada por um Lentivirus. Ambas atingem equídeos (cavalos, jumentos e os muares ou burros) não possuem vacina, sendo desta forma, incluídas no Programa Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 12 Nacional de Sanidade dos Equídeos – PNSE, (Cernitas, 2020). É indispensável a realização do diagnóstico laboratorial, que só pode ser feito por laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA. 3.7.2 Por que foi feito Esse exame é de suma importância para realizar um levantamento sorológico dos equídeos das propriedades, já que os animais só podem transitar, se possuírem o laudo veterinário, comprovando que sejam negativos para essas duas doenças. 3.7.3 Como foi feito Antes de coletar o sangue, o médico veterinário credenciado, deve fazer a resenha de cada animal, para futuramente fazer o reconhecimento, caso o exame aponte positivo. Com a resenha, podemos diferenciar os equídeos por padrão racial, pelagem, particularidades e marcações presentes (Procópio et al., 2011, p.3). Para realizar a coleta, a médica veterinária coloca as luvas de procedimento, seringa de 5ml + agulha e um tubo de coleta sem EDTA em mãos e faz a punção na jugular, aproximadamente 3ml de sangue é colhido. Após concluir a coleta, colocamos na estante de hemograma e enviamos as amostras para o laboratório da empresa, que aguarda o sangue coagular e com uma pipeta, retiramos todo o soro do frasco. Esse soro é colocado no eppendorf, o nome do animal é descrito no mesmo. O laboratório oficial mais próximo de Castanhal, CERNITAS, fica em São Luís – Maranhão. As resenhas são guardadas em pastas e todos os eppendorfs são inseridos dentro de uma caixa de isopor, com gelo para manter a temperatura. Por fora da caixa térmica, é exposta o remetente e o destinatário, para que a transportadora identifique e não cometa erros. Após 48 horas, os resultados são enviados por e-mail. Dentre todas as amostras que enviamos durante o meu estágio, apenas um deu positivo para AIE, e o animal foi abatido.Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 13 3.7.4 Qual a aprendizagem com a atividade Para realizar o exame de AIE e Mormo, existe uma logística desde a coleta, até o transporte para o CERNITAS. O médico veterinário responsável deve ser cauteloso em todo o processo. 3.8. TESTE INTRADÉRMICO PARA DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE EM BUFÁLOS 3.8.1 O que foi feito Esse teste foi realizado em todas as fazendas de bubalinocultura que a empresa atende. 3.8.2 Por que foi feito A tuberculose bovina é uma zoonose, causada por um bacilo, em forma de bastonete, Mycobacterium bovis (SCORPIO et al., 1997). O teste para diagnóstico desta doença é o Teste Cervical Comparativo (TCC). Ele deve ser realizado tanto em bovinos, quanto em bubalinos, para conter a disseminação da bactéria, que pode ser propagada através de maus hábitos de higiene, manejo alimentar e sanitário incorreto, fezes, urinas, secreção nasal, vaginal e genital e também pelo sêmen (Dinonet, 2006). 3.8.3 Como foi feito O TCC é um teste comparativo com dois tipos de tuberculina, a aviária (TA) e a bovina (TB). Inicialmente realizamos a tricotomia de duas áreas no terço médio do pescoço, com distância de aproximadamente 15 cm e mensuramos com um cutímetro a distância em milímetros (mm) da prega cutânea de cada local e anotamos na planilha do excel. Feito isso, inoculamos na derme 0,1 ml de TA na primeira área e 0,1 ml de TB na segunda. Após 72 horas, mensuramos novamente a dobra da pele. O padrão de interpretação recomendada pelo MAPA: se a TB for menor que a TA o resultado é negativo. Se a TB for maior que a TA, entre 0,0 a 2,0 mm também é negativo; TB maior que TA de 2,1 a 3,9 mm é suspeito e se a TB for maior que a TA de 4,0 mm ou mais, o resultado é positivo. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 14 3.8.4 Qual a aprendizagem com a atividade Nesta atividade tive contato com os búfalos, pude entender o comportamento animal e aprendi a realizar o teste de tuberculose, pois nunca tinha presenciado. Exerci todas as funções nesta atividade. 3.9. PROJETO GERAR 3.9.1 O que foi feito O Grupo Especializado em Reprodução Animal – GERAR, existe com intuito de colaborar com a troca de conhecimentos, para aprimorar a pecuária brasileira, através de levantamento de dados fornecidos por médicos veterinários em fazendas de gado de corte e de leite (Zoetis, 2020). 3.9.2 Porque foi feito Anualmente ocorre uma reunião/encontro, onde cada técnico representante, apresenta os dados das propriedades atendidas. Essas informações são processadas em sistemas de estáticas e os resultados da IATF são analisados pela equipe da UNESP- Botucatu – São Paulo. Desta forma, os médicos veterinários compartilham informações, disseminando conhecimentos técnicos, que resultam em melhorias na pecuária brasileira. 3.9.3 Como foi feito Nesta tarefa, eu basicamente lançava dos cadernos de anotações, para o excel dado como: Município da propriedade, nome da fazenda, tamanho da fazenda em hectares, mês do início da estação de monta, lote, número de identificação da matriz, ordem (0: novilhas, 1: primípara, S: secundípara, 2: multípara, 3: solteira), método para indução de puberdade nas novilhas, mês do parto, quantas vezes inseminadas, início da ressincronização, escore de condição corporal, tipo de mineral e suplementação que os animais recebem, os dias de aplicação de prostaglandina no protocolo, se era apenas no D7 e/ou D7+D9, estímulo ovariano com cipionato de estradiol (E.C.P.®), estímulo final com dose utilizada de eCG (Gonadotrofina coriônica equina), dia da retirada do implante de progesterona, tipo e número de usos, horário do manejo, data em que a IATF foi realizada, se houve cio da retirada, temperamento agressivo ou calmo, nome do touro, raça e central de sêmen que forneceu a dose inseminante, Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 15 partida do sêmen, inseminador, escore, diagnóstico da IATF, se teve presença de corpo lúteo no diagnóstico da IATF e o diagnóstico de prenhez final. Foram usadas para esse projeto 22 fazendas. 3.9.4 Qual aprendizagem com a atividade Com essa atividade, pude ter contato com grandes profissionais na área da pecuária brasileira, ter disciplina e foco para entregar o que foi a mim designado, no tempo estipulado. Muitas informações contribuíram para meu desenvolvimento pessoal e profissional. Observei que ter uma organização diária, planejando a estação de monta, manter os dados sempre atualizados, gera bons resultados para a equipe, que neste caso, contribui diretamente com a economia do Brasil. 4. PROJETO DISSERTAÇÃO (USP) 4.1.1 O que foi feito O projeto de dissertação dos médicos veterinários que acompanhei, consiste na aplicação de uma segunda dose de prostaglandina no D9, para isso foram utilizadas duas fazendas modelos, durante duas estações de monta e todos os dados coletados foram lançados no excel, para gerar estatística. 4.1.2 Por que foi feito Estudos realizados com uma dose adicional de prostaglandina no D9, mostraram que além de realizar a lise do corpo lúteo, também atua na liberação de hormônios que facilitam o desenvolvimento folicular. Essa adição mostrou-se eficiente principalmente em novilhas pré-púberes (LEONARDI et al., 2012; PFEIFER et al., 2014). Não se sabe exatamente, onde a segunda dose atua, já que não há corpo lúteo. O estudo tem como objetivo, contribuir com a ciência para avaliar o desempenho da PGF2α na reprodução. 4.1.3 Como foi feito Os dados adquiridos durante o experimento, foram transferidos para planilhas de excel, após a conclusão do GERAR. As informações lançadas foram: Identificação do animal, fazenda, raça, lote, ordem, data do parto, ginecológico no D0, CIDR, grupo controle e tratado, ginecológico D9 e D11, circunferência/área/distância/perfusão do corpo lúteo e folículos, circunferência Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 16 do corpo lúteo cavitário, número do frasco de sangue na IATF para dosagem hormonal e no D18 para exame de brucelose, diagnóstico de gestação, escore corporal, touro/partida/inseminador e cio da retirada. 4.1.4 Qual aprendizagem com a atividade Criei habilidades no excel e pude evidenciar as vantagens da aplicação de prostaglandina no D9. 4.2. ULTRASSONOGRAFIA EM PEQUENOS ANIMAIS 4.2.1 O que foi feito A empresa KC Reprodução Animal, presta serviço na área de diagnóstico de pequenos animais, em Castanhal e redondeza. 4.2.2 Por que foi feito Esse exame é utilizado para complementar e auxiliar nos diagnósticos clínicos de pequenos animais. 4.2.3 Como foi feito Conforme agendamento, as clínicas entravam em contato com a empresa e solicitavam a presença de um médico veterinário, para fornecer atendimento de diagnóstico por imagem. Nos deslocávamos até o referido local e realizávamos os exames. O laudo era fornecido, mas questões posteriores a este, ficam na responsabilidade da clínica, como tratamento, intervenção cirúrgica e internação, caso haja necessidade. 4.2.4 Qual aprendizagem com a atividade Aprendi com essa atividade, a localizar estruturas anatômicas e entender a importância do exame ultrassonográfico para auxiliar diagnóstico médico. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 17 5. SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO Em todas as atividades desenvolvidas, eu era acompanha e auxiliadapelos três médicos veterinários, que não mediram esforços para sanarem as dúvidas que surgiam em cada atividade. A cada tarefa fui direcionada, para melhor absorver o aprendizado. 6. CONCLUSÃO Através da análise pessoal deste estágio, pude concluir que ele agregou de forma positiva na minha vida profissional. Exerci tarefas de forma coerente e adquiri confiança para futuramente entrar no mercado de trabalho. Graças a confiança de toda equipe, tive liberdade para realizar tarefas importantes. Foi uma oportunidade ímpar, que me trouxe um diferencial profissional. Todo conhecimento adquirido durante a graduação, foi aplicado e aprimorado para realização do estágio supervisionado. Aprendi a ter uma ótima conduta prática durante cada procedimento e atendimento, ter agilidade, competência e compromisso, lidando com diversas situações. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 18 7. REFERÊNCIAS EMBRAPA (Brasília). Descarte de vacas é essencial para manter produtividade nas propriedades. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Brasília - DF, p. 1, 27 maio 2014. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/1746238/descarte-de- vacas-e-essencial-para-manter-produtividade-nas-propriedades. Acesso em: 11 ago. 2021. SILVA, A. C. et al. Manual de exame ginecológico da vaca. IX MICTI, p. 1-5, 5 ago. 2014. Disponível em: https://eventos.ifc.edu.br/micti/wp- content/uploads/sites/5/2014/08/MANUAL-DE-EXAME- GINECOL%C3%93GICO-DA-VACA.pdf. Acesso em: 13 set. 2021 RODRIGUES, W.B. et al. Acão da Prostaglandina F2α como indutor de ovulação em vacas de corte submetidas a protocolos de IATF. Congresso Brasileiro de Reprodução Animal, Santos, SP, p. 1, 1 abr. 2017. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/164861/1/4-PDFsam- resumos-congresso-cbra-p374-e-433-bovinos1.pdf. Acesso em: 26 set. 2021. ZOETIS. PROTOCOLOS DE IATF DA ZOETIS. 1. ed. São Paulo, SP., 2019. v. 1, cap. Manual de iatf para gado de corte, p. 15. Disponível em: https://www.zoetis.com.br/especies/bovinos/gerar/pdf/zoetis-2019-manual- iatf.pdf. Acesso em: 26 set. 2021. NETO, Miguel Baiter et al. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA. Brucelose Bovina, v. 12, p. 1-3, 12 jan. 2009. Disponívelem:http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/VY CMGJ4XfZ846Wr_2013-6-19-11-33-43.pdf. Acesso em: 8 set. 2021. RISTOW, Luiz Eduardo et al. Jornada do conhecimento: TECSA Bovinocultura. Diagnóstico de brucelose – Perguntas mais frequentes, v. 12, p. 1-3, 23 jan. 2015. Disponível em: http://www.tecsa.com.br/assets/pdfs/PNCEBT- Diagn%C3%B3stico%20de%20brucelose.pdf. Acesso em: 8 set. 2021. ZOETIS, Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho. O programa gerar, p. 1, 2 abr. 2019. Disponível em: https://www.zoetis.com.br/especies/bovinos/gerar/o-programa-gerar.aspx. Acesso em: 8 set. 2021. PORTAL DO AGRONEGÓCIO. Saúde animal. Exames para Anemia Infecciosa Equina e Mormo são obrigatórios para o trânsito interestadual, participação em eventos e levantamentos sorológicos de equídeos, p. 1, 24 abr. 2020. Disponível em: https://www.portaldoagronegocio.com.br/pecuaria/saude- animal/noticias/exames-para-anemia-infecciosa-equina-e-mormo-sao- https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/164861/1/4-PDFsam-resumos-congresso-cbra-p374-e-433-bovinos1.pdf%2026/09 https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/164861/1/4-PDFsam-resumos-congresso-cbra-p374-e-433-bovinos1.pdf%2026/09 https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/164861/1/4-PDFsam-resumos-congresso-cbra-p374-e-433-bovinos1.pdf%2026/09 https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/164861/1/4-PDFsam-resumos-congresso-cbra-p374-e-433-bovinos1.pdf%2026/09 https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/164861/1/4-PDFsam-resumos-congresso-cbra-p374-e-433-bovinos1.pdf%2026/09 ZOETIS.%20PROTOCOLOS%20DE%20IATF%20DA%20ZOETIS. 1.%20ed.%20São%20Paulo,%20SP.,%202019.%20v.%201,%20cap.%20MANUAL%20DE%20IATF%20PARA%20GADO%20DE%20CORTE,%20p.%2015.%20Disponível%20em:%20https:/www.zoetis.com.br/especies/bovinos/gerar/pdf/zoetis-2019-manual-iatf.pdf.%20Acesso%20em:%2026%20set.%202021. ZOETIS.%20PROTOCOLOS%20DE%20IATF%20DA%20ZOETIS. 1.%20ed.%20São%20Paulo,%20SP.,%202019.%20v.%201,%20cap.%20MANUAL%20DE%20IATF%20PARA%20GADO%20DE%20CORTE,%20p.%2015.%20Disponível%20em:%20https:/www.zoetis.com.br/especies/bovinos/gerar/pdf/zoetis-2019-manual-iatf.pdf.%20Acesso%20em:%2026%20set.%202021. ZOETIS.%20PROTOCOLOS%20DE%20IATF%20DA%20ZOETIS. 1.%20ed.%20São%20Paulo,%20SP.,%202019.%20v.%201,%20cap.%20MANUAL%20DE%20IATF%20PARA%20GADO%20DE%20CORTE,%20p.%2015.%20Disponível%20em:%20https:/www.zoetis.com.br/especies/bovinos/gerar/pdf/zoetis-2019-manual-iatf.pdf.%20Acesso%20em:%2026%20set.%202021. ZOETIS.%20PROTOCOLOS%20DE%20IATF%20DA%20ZOETIS. 1.%20ed.%20São%20Paulo,%20SP.,%202019.%20v.%201,%20cap.%20MANUAL%20DE%20IATF%20PARA%20GADO%20DE%20CORTE,%20p.%2015.%20Disponível%20em:%20https:/www.zoetis.com.br/especies/bovinos/gerar/pdf/zoetis-2019-manual-iatf.pdf.%20Acesso%20em:%2026%20set.%202021. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 19 obrigatorios-para-o-transito-interestadual-participacao-em-eventos-e- levantamentos-sorologicos-de-equideos-195205. Acesso em: 5 out. 2021. CERNITAS, Mormo e AIE, p. 1, 30 jul. 2021. Disponível em: https://cernitas.com.br/mormo-e-aie/. Acesso em: 19 ago. 2021. PROCÓPIO, Alessandro Moreira et al. Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina CETERC. Manual de orientação para confecção de resenha, p. 5-8, 8 ago. 2011. Disponível em: http://www.campolina.org.br/pdfs/enacam/DESCRICAODASPELAGENSESUA SPARTICULARIDADES.pdf. Acesso em: 16 set. 2021. EMBRAPA. Documentos 250. Teste Intradérmico no Diagnóstico da Tuberculose em Búfalos, Belém, PA, p. 5-6, 1 abr. 2006. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/37707/1/Doc250.pdf. Acesso em: 12 out. 2021. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 6, de 08 de janeiro de 2004. LEONARDI, C. E., L. F. Pfeifer, M. I. Rubin, J. Singh, R. J. Mapletoft, G. A. Pessoa, A. M. Bainy, and C. A. Silva. 2012. Prostaglandin F2α promotes ovulation in prepubertal heifers. Theriogenology. 78:1578–1582. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 20 APÊNDICES Figura 1: Imagens referentes a farmácos utilizados na IATF e animais que foram atendidos. A – Bezerros apartados para que as mães fossem examinadas ginecológicamente, fazenda Flor do Ipê; B – Búfalas sendo direcionadas para o curral, para posterior atendimento; C – Vacas da raça Canchim, na fazenda Acostumado, localizada no Arquipélago do Marajó. A B C D Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 21 Figura 2: imagens referentes a dias de Diagnóstico de prenhez e exames ginecológicos. A – Palhetas de inseminação e vacas inseminadas; B – Ultrassom Z5 Vet Doppler Color demostrando diagnóstico de gestação 19 dias pós IATF; C – Vacas prenhas, que foram trocadas de lote, diagnóstica através do Doppler; D – Médica Veterinária fazendo diagnóstico de prenhez e exame ginecológico em novilha e anotações sendo transferidas para o excel. C A B C D B Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br22 Figura 3: imagens referentes a implante de dispositivo de progesterona intravaginal e toque para diagnosticar prenhez em búfalas. A – Mesa organizada no curral, com ultrassom, bastão de identificação por chipagem, tubos para coletar sangue, tinta para definir os lotes, implante de progesterona e luvas, para realizar o procedimento; B – Vacas diagnosticadas; C – Palpação retal em búfalas e posteriormente palpação com Prob de ultrasssom. A B C Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 23 Figura 4: imagens referentes a implante de dispositivo de progesterona intravaginal e aplicação de benzoato de estradiol em búfalas; A – Mesa organizada no curral, com notebook e planilhas de excel impressas, implantes, ultrassom luvas e papel toalha; B – Búfalas descansando na lama; C – Búfalas descansando na lama; D – Búfalas no curral, aguardando para serem atendidas. A B C D Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 24 Figura 5: Imagens referentes a bezerros búfalos e marcação australiana; A – Marcação australiana por corte nas orelhas, para identificar os animais de cada propriedade; B – Búfalos bezerros apartados das mães, para as mesmas irem ao curral. A B Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 25 Figura 6: Imagens referentes a análise seminal e IATF; A – Sêmen bovino, analisado da palheta de inseminação, previamente a IATF; B – Microscópio com gota de sêmen bubalino, para análise de eficiência; C – Búfala inseminada; D – Palheta de Sêmen de búfalo. A C B D Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 26 Figura 7: Imagens referentes inoculação de tuberculina; A – Tuberculina PPD aviária e bovina, que serão separadamente aplicadas nas regiões tricotomizadas, na respectiva ordem; B – Região do terço médio do pescoço tricotomizada; C – Cutímetro utilizado para medir a espessura das pregas cutâneas. A B C Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 27 Figura 8: Imagens de alguns meios de transportes utilizados durante o estágio; A – Barco no porto de Belém, durante uma tempestade; B – Cavalo dentro das fazendas; C – Curral para peixe na beira do Rio Marajó, durante ida a fazenda; D – Barco para ir de uma balsa a outra, até a chegada na fazenda São Victor. A B D C Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 28 Figura 9: Imagens de alguns meios de transportes utilizados durante o estágio; A – Cavalo utilizado para ir da balsa até a entrada da Fazenda São Victor; B – Lancha na beira do porto de Belém; C – Triciclo para chegar no curral, na fazenda da Luz; D – Mapa da Ilha de Marajó, onde atendíamos a fazenda Acostumado e São Victor, localizadas em Soure. A B C D Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 29 Figura 10: Imagens de quati de estimação e carneira, apelidada de Julia; A – Quati e eu; B – Julia e eu; C – Julia; D – Quati. A B D C Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 30 Figura 11: Imagens do queijo de búfala, produzido na fazenda São Victor e ordenhadeira, na Ilha de Marajó; A – Bezerra apartada para realizar ordenha na mãe; B – Queijo de búfala; C – Queijo de búfala, reconhecido como o melhor do mundo, em 2019; D – Local de ordenha. A B D C Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 31 Figura 12: Imagens coletando sangue para exame de brucelose em bovinos e bubalinos; A Coleta de sangue em vaca, na veia coccígea; B – Coletando sangue na região caudal, veia coccígea em búfala; C – Coletando sangue na região caudal, veia coccígea em búfalo; D – Vaca que virou no corredor, durante a coleta, expressa a importância de ter vaqueiros preparados para intercorrências dentro do curral. A B D C Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 32 Figura 13: Imagens no laboratório, realizando exame de triagem para diagnosticar Brucella abortus e centrifuga para separar soro de sangue equino, para enviar ao CERNITAS e diagnosticar Burkholderia mallei e Lentivirus; A Pipeta automática e ponteiras para coletar soro de dentro do eppendorf com o soro, palitos para homogeneizar o rosa bengala (Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) com o soro; B – Centrifuga com tubos de sangue equino, para dessora-los; C – Placa para leitura do material biológico, na luz fluorescente; D – Teste positivo para brucelose bovina. Observa-se aglutinação do material com aspecto arenoso, de fácil observação. A B D C Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 33 Figura 14: Imagem de ultrassonografia em pequeonos animais. A – Estudando caso clínico; B – Felina, fêmea, tricotomizada previamente a realização do ultrassom, suspeita clínica: hiperplasia mamária. Figura 15: Imagem montada em búfalo utilizado para tração, acompanhada de quilombos que trabalham na fazenda São Victor, na Ilha de Marajó. A B Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 34 Figura 16: Imagens do projeto São Paulo, com os dados já transferidos para o excel. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 35 Figura 17: Continuação das imagens do projeto São Paulo, com os dados já transferidos para o excel. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 36 Figura 18: Imagem do projeto GERAR, lançado em planilha do excel. Faculdade Marechal Rondon Mantidas pela Associação Educacional Modotte E-Mail: secretaria@faron.com.br - Internet: www.faron.com.br 37 Figura 19: Imagens da equipe KC Reprodução animal; A Na esquerda, Dra. Daiane Braga, ao meu lado esquerdo, Dra. Keile Nepomuceno, supervisora do estágio e ao lado, Dr. Edyvaldo Junior; B – Eu e Dra. Daiane, na beira do rio Marajó, a caminho da fazenda São Victor, Marajó; C – Eu e Dra. Daiane, com bezerra, na fazenda São Victor; D – Despedida da equipe, no aeroporto de Belém. A B D C
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