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ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE PROJETOS - 4

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ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE PROJETOS
Aula 4
Prof. Vander
VPL – Valor Presente Líquido
Exercício: (Newnan & Lavelle, 2000): Uma empresa está estudando qual de dois dispositivos mecânicos deve instalar, a fim de reduzir os custos em uma situação particular. Ambos os dispositivos custam $ 1.000,00 e têm vida útil de cinco anos, sem valor residual. O dispositivo A pode gerar uma economia anual de $ 300,00. O dispositivo B proporciona uma economia de $ 400,00 no primeiro ano, havendo, entretanto, uma redução anual de $ 50,00, o que faz com que a economia seja de $ 350,00 no segundo ano, de $ 300,00 no terceiro ano e assim por diante. Com a taxa de juros de 7% a.a., qual dispositivo a empresa deve adquirir?
VPL – Valor Presente Líquido
Exercício: A Empresa X pretende comprar uma máquina para aumentar a produção e dispõe de três opções de investimento. Determine o VPL dos projetos A, B, e C e defina qual é o mais viável, considerando uma taxa de desconto de 12% ao ano.
Exercício: Determinar a melhor alternativa para o recebimento pela venda de um equipamento dentre as seguintes opções: 
(a) 30% no pedido; 30% na entrega, após 2 meses; e o saldo em 2 parcelas mensais iguais, após a entrega; 
(b) 20% no pedido; 40% na entrega, após 2 meses; e 40% 2 meses após a entrega.
Considerar uma T.M.A. de 3% a.m.
VPL – Valor Presente Líquido
Taxa Interna de Retorno (TIR)
O conceito de taxa interna de retorno também é muito importante em análise de investimentos, por isso precisa ser bem entendido. A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa “i” que iguala as entradas de caixa ao valor a ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que faz o VPL de um projeto ser igual a zero.
Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneram adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramenta complementar à análise.
Critérios de tomadas de decisões pela técnica da TIR
Através dos cálculos chegamos a seguinte conclusão:
Se a taxa de retorno for maior que a taxa de juros do mercado (TMA), é rentável fazer o investimento.
Se a taxa de retorno for menor que a taxa de juros do mercado, não é rentável fazer o investimento.
Quando a taxa de retorno se equivale à taxa de juros do mercado, o investimento é indiferente, pois a rentabilidade é nula.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
A TIR é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do investimento. Isso quer dizer que a TIR é a taxa que “zera” o investimento. É uma taxa tal que, se utilizada, fará com que o lucro do seu projeto seja nulo, ou VPL=0.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Exemplo: Suponha que a empresa X necessita investir $ 30.000.000,00 para obter fluxos futuros de $ 11.000.000,00, $ 12.100.000,00 e $ 13.310.000,00 ao longo de três anos. Calcule a TIR.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Para que seja calculada a TIR, devemos considerar que o valor presente (VP) seja igual a zero. Se o VP for igual a zero, a única resposta seria 0,1. Concluímos, então, que a Taxa Interna de Retorno do projeto é de 10% a.a.
Se substituirmos i por 0,1, teremos que:
VP = -30.000.000,00 + 10.000.000,00 + 10.000.000,00 + 10.000.000,00
O valor presente, portanto, será igual a zero.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Exemplo: Uma empresa fará um investimento inicial de $ 100.000,00. A previsão é de que no primeiro ano o retorno seja de $ 60.000,00 somados com outros $ 60.000,00 no ano seguinte. Queremos saber a Taxa Interna de Retorno, portanto, conforme vimos, devemos igualar o VPL a zero.
A única maneira de calcular a TIR manualmente é por tentativa e erro. Vamos imaginar uma taxa de 10% e outra de 15%.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
TIR de 10%:
TIR de 15%:
Taxa Interna de Retorno (TIR)
= 4232,23
= -2457,47
Observando os resultados acima, a que conclusão chegamos? Bom, para um Valor Presente Líquido igual a zero a TIR deve ficar em um ponto entre 10% e 15%. Se formos prosseguir com os cálculos, chegaremos a uma TIR de 13,1%.
TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada
A Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM) serve, assim como a Taxa Interna de Retorno convencional (TIR), para avaliar a viabilidade econômica de um determinado projeto. Logo, essa rentabilidade encontrada é usada para auxiliar no processo de tomada de decisão de um investimento.
Entretanto, diferentemente da TIR convencional, a TIRM leva em conta o custo de capital da empresa. Dessa forma, ela consegue se aproximar mais da realidade financeira do projeto analisado. Por isso, é fundamental conhecê-la e saber como seu cálculo é feito.
TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada
A Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM) é um método de análise da viabilidade de empreendimentos que traz os fluxos de caixa negativos a valor presente líquido; e que leva os fluxos de caixa positivos para valor futuro.
Esse método é importante porque o fluxo negativo (investimento da empresa no projeto) necessita de ser descontado a uma taxa que represente seu custo de capital.
TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada
Nesse sentido, conforme o tempo do empreendimento passa, o primeiro investimento feito já “custa mais caro”, levando em conta que temos a inflação, os juros de empréstimos, e a taxa livre de risco.
Além disso, a utilização dessa técnica permite representar que os retornos obtidos do empreendimento serão reinvestidos a uma taxa de reinvestimento definida, normalmente a TMA (Taxa Mínima de Atratividade).
TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada
O cálculo da TIRM leva em conta alguns conhecimentos de contabilidade, como do fluxo de caixa. Esses conhecimentos são fundamentais para o investidor conhecer melhor a companhia que está analisando. Além disso, eles também servem para dar mais segurança ao realizar um determinado investimento.
TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada
O objetivo principal da TIRM é transformar um fluxo de caixa (convencional ou não convencional) em um fluxo convencional com apenas dois valores: um fluxo negativo no período “0” e outro fluxo positivo (ao menos espera-se que sempre seja positivo) no último período da duração do projeto.
Para cumprir seu objetivo, a Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM) traz todos os fluxos negativos do projeto a valor presente – VAC, ou Valor Atual dos Custos –, e leva todos os fluxos positivos para valor futuro – VT, ou Valor Terminal. Feito isso, a fórmula da TIRM fica:
TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada
Exemplo: Suponha um projeto de investimento com os seguintes fluxos de caixa e uma TMA de 20%:
	Período	Fluxo de caixa
	0	-1000
	1	1000
	2	1000
	3	1000
	4	-2000
		
TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada
Primeiramente, levamos os fluxos de caixa positivos do projeto para o final do quarto ano, usando o custo de capital da empresa (TMA), para determinar o que se costuma chamar de valor terminal (VT):
Agora, vamos calcular o Valor Atual dos Custos (VAC) e trazer todos os fluxos de caixa negativos do projeto, ao custo de capital da empresa (TMA), para o valor atual ou data zero:
TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada
Obs.: para cálculo do VAC considera-se os fluxos de caixa em valor absoluto, não esquecendo que no cálculo do VAC apenas são considerados os fluxos de caixa negativos. Portanto, temos que a TIRM do projeto será:
Como a TIRM do projeto é maior que a TMA de 20%, considera-se o mesmo viável.
ROI – Retorno sobre Investimento
ROI é a abreviação do inglês return on investment. Como o nome sugere, o ROI permite saber quanto dinheiro a empresa perde ou ganha com os investimentos feitos em diferentes canais. É um indicador que fornece o resultado final de cada ação ou campanha, além de mensurar o custo com novas ferramentas e treinamentos para a área.
Dessa forma, podemos identificar quais investimentos valem a pena e como otimizar aqueles que já estão funcionando para que possam performar ainda melhor.
Essamétrica é essencial porque permite que se avalie como certas iniciativas específicas contribuem com os resultados da empresa. Logo, é com base no ROI que conseguimos planejar metas baseadas em resultados tangíveis e entender se está valendo a pena ou não investir em determinados canais.
ROI – Retorno sobre Investimento
Existe uma fórmula simples para entender como calcular o ROI, que consiste em:
Exemplo: imagine que o ganho da uma empresa tenha sido de 100 mil reais e o investimento inicial tenha sido de 10 mil. Utilizando a fórmula de ROI acima, temos:
ROI = (100.000 – 10.000) / 10.000
ROI = 9
Neste exemplo meramente ilustrativo, o Retorno Sobre o Investimento foi de 9 vezes o investimento inicial. Podemos também multiplicar o resultado por 100 para obtê-lo em porcentagem – no caso, 900% de retorno.
ROI – Retorno sobre Investimento
Existe uma fórmula simples para entender como calcular o ROI, que consiste em:
Exemplo: imagine que o ganho da uma empresa tenha sido de 100 mil reais e o investimento inicial tenha sido de 10 mil. Utilizando a fórmula de ROI acima, temos:
ROI = (100.000 – 10.000) / 10.000
ROI = 9
Neste exemplo meramente ilustrativo, o Retorno Sobre o Investimento foi de 9 vezes o investimento inicial. Podemos também multiplicar o resultado por 100 para obtê-lo em porcentagem – no caso, 900% de retorno.
Retorno Contábil Médio e Valor Contábil Médio
O Retorno Contábil Médio é um dos diversos indicadores utilizados em orçamento de capital para se avaliar e estimar o valor de um projeto.
A sua definição é dada como o lucro contábil médio após as despesas, impostos e depreciação, dividido pelo valor contábil médio investido.
O retorno contábil médio (RCM) iguala o lucro líquido médio de um investimento dividido pelo seu valor contábil médio. A regra do retorno contábil médio especifica que um investimento é aceitável se o seu retorno contábil médio exceder a marca especificada de um nível.
Retorno Contábil Médio e Valor Contábil Médio
Existem muitas definições de cálculo diferentes para este indicador, mas todas elas se resumem de uma forma ou de outra em uma razão entre uma média de lucro contábil e uma média de valor contábil investido.
Uma definição de formula mais específica seria:
Retorno Contábil Médio e Valor Contábil Médio
Exemplo: A Empresa X irá realizar um investimento em um projeto que custa em torno de R$ 500.000 para lançar um novo produto.
A receita deste novo produto é estimada em R$ 150.000 por ano para os próximos 10 anos e então esta linha de produto será descontinuada.
Considerando uma despesa média de 15% de sua receita, uma depreciação de R$ 20.000 ao ano e uma alíquota de impostos de 30% nós teríamos:
Retorno Contábil Médio e Valor Contábil Médio
Primeiro passo: calcular o lucro médio anual
+ Receita Total = 150.000 * 10  = 1.500.000
– Despesas Total= 150.000 * 0,15 * 10 = (225.000)
– Depreciação Total = 20.000 * 10 = (200.000)
– Impostos Total = (150.000 – 22.500 – 20.000) * 0,3 * 10 = (322.500)
= Lucro Total = 1.500.000 – 225.000 – 200.000 – 322.500 = 752.500
Lucro Médio Anual =  752.500/10 = 75.250
Retorno Contábil Médio e Valor Contábil Médio
Segundo passo: Calcular o Valor contábil médio
Para se calcular o valor contábil médio desse investimento é preciso notar que será investido R$ 500.000 para o lançamento do produto e no final de 10 anos essa linha de produto será descontinuada, fazendo o valor no final de 10 anos ser 0.
Desta forma teremos:
Valor contábil médio = (500.000 + 0)/2 = 250.000
Terceiro passo: calcular o retorno contábil médio
Retorno Contábil Médio = 75.250/250.000 = 30,1%
Retorno Contábil Médio e Valor Contábil Médio
Exercício: A Empresa Y irá realizar aquisição de uma nova máquina que custa em torno de R$ 1.100.000.
A receita proveniente da nova máquina é estimada em R$ 250.000 por ano para os próximos 20 anos e então ela será vendida por 25% do valor inicial.
Considerando uma despesa média de 13% de sua receita, uma depreciação de R$ 46.750 ao ano e uma alíquota de impostos de 30%, calcule o retorno contábil médio da operação.
Influência do IR
Até agora consideramos apenas a premissa básica de que o objetivo da análise de investimentos é a maximização dos lucros, mas não foi levado em consideração que nem todos os lucros dos projetos privados destinam-se integralmente aos proprietários das empresas, uma vez que boa parte vai para o governo, sob a forma de impostos.
O procedimento para se considerar a existência dos impostos é simples: basta subtrair do diagrama de fluxo de caixa do projeto considerado, período a período, o fluxo correspondente aos impostos incidentes sobre o projeto.
Influência do IR
Até agora consideramos apenas a premissa básica de que o objetivo da análise de investimentos é a maximização dos lucros, mas não foi levado em consideração que nem todos os lucros dos projetos privados destinam-se integralmente aos proprietários das empresas, uma vez que boa parte vai para o governo, sob a forma de impostos.
O procedimento para se considerar a existência dos impostos é simples: basta subtrair do diagrama de fluxo de caixa do projeto considerado, período a período, o fluxo correspondente aos impostos incidentes sobre o projeto.
Influência do IR
A maioria dos impostos pode ser classificada num dos grupos abaixo:
impostos do tipo custos fixos: independem da produção e são pagos de uma só vez ou periodicamente (por exemplo, imposto de transmissão de imóveis e imposto predial);
impostos do tipo custos variáveis: dependem diretamente da produção, incidindo sobre os gastos com algum insumo, sobre o serviço, sobre a receita de venda ou sobre o valor agregado (por exemplo, impostos de importação, IPI, ICMS e ISS).
Influência do IR
Quando o imposto está em um desses grupos, torna-se simples colocar seu efeito no diagrama de fluxo de caixa de um projeto. Entretanto, quando o imposto não se enquadra nos grupos mencionados, como é o caso do Imposto de Renda - IR, existe a necessidade de se estudar seus efeitos sobre o projeto.
1
VFVF
 = - 1 = - 1
VPVP
n
n
i
æö
ç÷
èø

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