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22.10.2021 – AV2 Quinolonas – Pro. Ney – Mabel Peixoto- 5º período 2021.2 Cloranfenicol 1947: fungos do solo -Streptomyces venezuelae 1949: produção sintética Não exite nenhum quadro que usaríamos ele como droga de primeira linha. Ele só seria indicado como alternativa para paciente que tenha bactéria reisitente a outra drogas mais seguras. O clorofenicol tópico (pomada e clolírio) esses são mais utilizados atualmente, os efeitos tóxicos são bem menores Tiafenicol, é uma droga que não foi muito utilizada. Farmacocinética · Boa absorção oral e IM e pode ser usada IV; na IV tem que ser diluída para evitar flebite, o uso oral deve ser em capsular pois o gosto é muito forte. · Meia vida de 4 h; a posologia é de 6/6h até de 4/4h. · Boa distribuição tecidual incluindo o SNC; · Ligação protéica: de 25 a 50%; não é uma taxa muito alta · VD- Volume de distribuição: aproximadamente 100L; não é distribuído uniformemente, a concentração tecidual dele é maior que a concentração sanguínea. · Ótima penetração tecidual, inclusive líquor e olhos; · Cruza a barreira placentária, mas produz quantidades negligíveis no líquido amniótico. Seria pequena não servindo para tratar uma infecção uterina · Metabolismo hepático a enzima que faz o metabolismo é a UGT glicorinil transferase, essa enzima que faz a conversão da bilirrubina. Ela pega o ácido glicurônico mais a bilirrubina e conjuga os dois em bilirrubina conjugada. Em criança RN costumam ter uma concentração baixa dessa enzima, então para essas crianças o uso é muito perigoso, pois como ela tem essa deficiência vai está faltando UGT glicorinil transferase e como ela também já está sendo utilizada para conjugação da bilirrubina vai falta UGT para metabolizar o cloranfenicol e como acabamos tendo a síndrome do BB cinzento, que seria o acumulo do cloranfenicol indo para o sistema sanguíneos, para as hemácias se ligando a hemoglobina e competindo com o oxigênio. Essa síndrome geralmente é fatal e geralmente causada pelo uso do cloranfenicol em RN. Em criança somente a partir do 2/3 meses com cautela · Hepático, por glicuronidação (90%); · Excreção renal (recirculação enterohepática) e fecal dos monoglicuronídeos; ** · A recuperação real da droga ativa, embora baixa, é suficiente para o trat. de ITU. · Não há necessidade de ajustes posológicos na insuficiência renal; · Reduzido clearance por hemodiálise ou diálise peritoneal; · Reduzir dose e tempo de tratamento na insuficiência hepática avançada. MECANISMO DE AÇÃO · Ligação à subunidade 50S, com inibição da peptidil transferase · Em geral bacteriostático; para a maioria das bactérias, em algumas bactérias ele tem o efeito bactericida, isso não é questão e dose e sim de bactéria. · Resistência por inativação enzimática (acetiltransferase) a bactéria produz a enzima acetiltransferase que metaboliza o cloranfenicol OBS: Liga-se na subunidade 50S do ribossomo em sítio próximo ao dos macrolídeos-incompatibilidade e lincosamidas também. As reações adversas de ambos continuaram acontecendo, sendo assim expõem o paciente a uma toxicidade maior sem expor a uma eficácia maior. Atividade Antimicrobiana Droga de amplo espectro Germes típicos: Streptocuccus pneumoniae; Streptococcus pyogenes; Streptocuccus sp; S. aureus; H. influenzae; N. meningitidis; N. gonorrhoeae; Salmonella sp; Shigella sp; Vibriocholerae; Brucella sp; Bordetella pertussis; Espiroquetas; Anaeróbios gram + e gram-; VRE (Enterococo resistente a vancomicina) Germes atípicos: Riquétisias; Clamídias; Micoplasmas. Obs1: Cepas resistentes de salmonella, N.meningitidis, H.influenzae e S.pneumoniae apresentam variações regionais. Obs2: A princípio o cloranfenicol não deverá ser opção inicial para o tratamento de qual quer síndrome clínica, com a possível exceção da febre tifóide em países sub-desenvolvidos. E mesmo assim conseguimos tratar a febre tifóide com Quinolonas O fenobarbital é indutor do Cloranfenicol ele aumenta a destruição do cloranfenicol o metabolismo, e isso reduziria de mais a concentração dele atrapalhando a eficácia. Mecanismos de resistência: Redução da permeabilidade celular; Mutação ribossomal; Acetilação(acetil-transferase); Obs: Essa resistência é através da Transmissão plasmidial. USO RESTRITO “Nos tempos modernos o cloranfenicol será sempre uma escolha alternativa em todas as suas indicações clínicas” Usos Clínicos · Febre tifóide; · Meningite por S. pneumoniae, N. meningitidis e, S. pneumoniae; · Riquétsioses; · Infecções por clamídias e micoplasmas; · VRE (Enterococo resistente a vancomicina); · Profilaxia e tratamento de bioterrorismo (peste, antraz, tularemia). Febre maculosa Reações Adversas · Depressão medular reversível dose-dependente (inibição de síntese proteica mitocondrial), ocorrendo especialmente nos tratamentos prolongados com doses diárias superiores a 4g/dia, ou nos pacientes com insuficiência hepática avançada. · Anemia-aplásica idiossincrásica (1:25 a 40.000 tratamentos); índice 13 vezes superior a o risco da população geral, podendo ocorrer até meses após o término do tratamento, (Interação fisiopatológica complexa entre o hospedeiro e metabólitos intermediários tóxicos do cloranfenicol). · Na anemia aplásica idiossincrásica, a maioria dos pacientes havia recebido drogas orais, enquanto a forma de colírio apresentava incidência muito menor (1:442.000); · Leucemia linfocítica aguda e leucemia não-linfocítica? · Anemia hemolítica em deficientes de G6PD; · Síndrome do bebe cinzeto (distensão abdominal, vômitos, flacidez, cianose, choque e óbito); ocorre devido à dificuldade de excreção por glicuronidação hepática em recém-natos e prematuros). · Neurite óptica (geralmente reversível, associa-se atratamento prolongado); · Manifestações neurológicas diversas (neurite periférica, depressão, oftalmoplegia, confusão mental); · Reações de hipersensibilidade (RARAS); · Reações GI (nauséas, vômitos, diarréia, glossite, estomatite); · Hemorragias em terapias prolongadas (trombocitopenia, redução da síntese de vitamina K intestinal por alterações da flora); · Indução de ataques de porfiria. Interações · Fenobarbital: redução na concentração de cloranfenicol em 30 a 40% e a elevação no nível sérico de fenobarbital em 50%; · Fenitoína: redução ou elevação na concentração de cloranfenicol; poderá o correr elevação na concentração de fenitoína; · Ciclosporina: Elevação dos níveis de ciclosporina; · Cimetidina: possível efeito aditivo ou sinérgico para supressão medular; · Ciclofosfamida: redução da produção do metabólito ativo da ciclofosfamida; · Rifampicina/rifabutina: redução dos níveis do cloranfenicol; · Tacrolimus: elevação das concentrações séricas de tacrolimus. Apresentação / Posologia Cloranfenicol -(Quemicetina®, Sintomicetina®, Vixmicina®e mais 60®). Uso oral: Succinato de cloranfenicol:(capde250e500mg); Palmitato de cloranfenicol: xaropecom125mg/5ml Mais utilizado em conjuntivites Uso endovenoso: Cloranfenicol: frasco–ampolacom1g. Uso tópico: Pomada contendo cloranfenicol + colagenase. Dose padrão:25 a 50mg/kg/dia, dividido em 4 doses; · Meningite:100mg/kg/dia, dividido em 4 doses; · Neonatos e insuficiência hepática: máximo de25mg/kg/dia, dividido em 4doses. Obs: Duração variável conforme a síndrome clínica. Sulfonamidas
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