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Usinas asfálticas Fixas e móveis Gabriel Eugênio – 4656 Isadora Alves – 4685 Raul Mendonça – 4858 Rayssa Gonçalves – 4667 Thalyson Borges – 4677 1. Introdução • Fatores para o bom desempenho da obra de pavimentação • Dois tipos básicos de usina asfáltica: as de dosagem descontínua (batelada/gravimétrica) e as de dosagem contínua 1. Introdução Usina Gravimétrica Usina Contínua Fonte: Ciber Ltda. Fonte: Livro Pavimentação Asfáltica 1. Introdução • A proporção granulométrica de agregados deve ser correta para que se possa obter uma mistura asfáltica de boa qualidade • Usina a quente ou a frio 2. Usinas fixas e móveis • Objetivo da usina • Conjunto de equipamentos mecânicos e eletrônicos que trabalham juntos para produzirem uma mistura asfáltica da melhor qualidade possível 2. Usinas fixas e móveis Descontínua Fonte: Asphalt Institute, 1998 2. Usinas fixas e móveis • Descontínua • Dosagem do agregado seco e quente • Classificação granulométrica realizada na própria usina com peneiramento vibratório • Silos de armazenamento aquecidos e silo de refugo 2. Usinas fixas e móveis Contínua Fonte: Asphalt Institute, 1998 2. Usinas fixas e móveis • Contínua • Dosagem do agregado frio e úmido • Classificação granulométrica realizada no sistema de britagem da pedreira (menor controle) • Ensaios diários de umidade em todas as granulometrias de agregados 2. Usinas fixas e móveis • Recomendação do DNIT para uso da usina Gravimétrica • As usinas podem ser estacionárias ou móveis e até mesmo a gravimétrica pode ser transportada, mesmo tendo maiores dimensões 2. Usinas fixas e móveis 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente • Estocagem e manuseio dos materiais na área da usina; • proporcionamento e alimentação do agregado frio no secador; • secagem e aquecimento do agregado à temperatura apropriada; • controle e coleta de pó; • proporcionamento, alimentação e mistura do ligante com o agregado aquecido; • estocagem, distribuição, pesagem e manuseio das misturas produzidas. 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Estocagem e manuseio • Garantia de boa integridade dos materiais • Evita contaminação dos agregados • Minimizar a degradação e segregação dos agregados Como garantir essas condições? • Estocagem em ambiente fechado • Drenagem • Estocagem suficiente de CAP 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Proporcionamento e alimentação do agregado frio Silos • Silos são utilizados para estocagem e fazer o controle de produção. São compostos por ao menos quatro silos que são carregados individualmente com agregados provenientes da estocagem. • Portas localizadas no fundo de cada silo controlam a quantidade de cada fração de agregado a ser utilizado. 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente • Cuidados para não permitir a mistura de agregados no preenchimento dos silos • Cuidados com a contaminação dos agregados • Não sobrecarregamento dos silos 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Tipos de silos • Silos em linha: Sequência de silos em paralelo, onde cada um recebera um tipo de material. Mais comum entre os tipos de silos nas usinas. Silos de agregado em linha 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Tipos de silos • Silos Bipartidos: Apresentam uma divisão interna para ser colocado dois agregados diferentes, com uma correia dosadora para cada. • Silos Mistos: Em uma mesma usina há silos de recebimento de único material e também bipartidos para receber dois tipos de agregados. Possibilitando a utilização de mais materiais sem a necessidade de instalação de silos adicionais. 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Silos bipartidos Silos bipartidos 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Silo misto 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Tipos de dosagem nos silos • Dosagem por volume: depende diretamente da largura da comporta do silo, consequentemente da altura e velocidade da correia transportadora. • Dosagem por passagem dinâmica: para usinas moveis a dosagem acontece de forma continua. Silos possuem células de carga por meio de controlador lógico garantindo a proporção adequada. • Dosagem estática: dosagem descontinua (usinas gravimétricas), por gravidade são separados granulometricamente por peneiras vibratórias e armazenas em silos com o auxílio de uma balança. Dosagem volumétrica Dosagem por passagem dinâmica 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Dosagem por passagem estática. 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Secagem e aquecimento eficiente do agregado à temperatura apropriada • Adesividade: necessidade dos agregados secos • Agregados proporcionados na etapa anterior são conduzidos ao tambor secador • Cilindro rotatório, com dimensões dependentes da capacidade da usina • Sistema possui um queimador de óleo ou gás numa extremidade e um ventilador de exaustão na outra • O agregado é transportado internamente e depende da inclinação e velocidade de giro do tambor secador • Dois tipos básicos: secadores de fluxo paralelo e de contrafluxo 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Secadores de fluxo paralelo Fonte: Asphalt Institute, 1998 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Secadores de contrafluxo Fonte: Asphalt Institute, 1998 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Secadores de fluxo paralelo Fonte: CIBER Equipamentos rodoviários. Usinas de Asfalto – Tecnologia e processos; 2012. 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Secadores de fluxo paralelo Fonte: CIBER Equipamentos rodoviários. Usinas de Asfalto – Tecnologia e processos; 2012. 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Controle e coleta de pó no secador • No processo de secagem dos agregados há um fluxo de gases provenientes da combustão • carregam consigo pequena quantidade de partículas de pó do agregado • As partículas são recolhidas por meio de um sistema de controle de emissões: coletores de pó • são instalados no final do secador e filtram o ar que entra no queimador e o que sai no sistema de exaustão • primários e secundários • primário: função de recolher as partículas maiores contidas nos gases • secundário: filtra e recolhe as partículas de pó mais finas 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Controle e coleta de pó no secador Fonte: Asphalt Institute, 1998 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Proporcionamento, alimentação e mistura do ligante asfáltico com o agregado aquecido • Após a secagem e aquecimento, os agregados são introduzidos no misturador • O processo de mistura varia de acordo com o tipo de usina de asfalto utilizado • Batelada ou gravimétrica: mistura externa • elevador – silos quentes – depósito de pesagem – misturador • Contínua: mistura interna ou externa • a mistura é realizada no próprio tambor secador, num processo contínuo 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente Sistema de transporte e armazenamento de mistura asfáltica • Após a mistura, o material asfáltico é transportador por um elevador com taliscas e chapas de desgaste resistente a abrasão, acionado por um motor elétrico. • Após o transporte, o material é direcionado a um compartimento específico de armazenamento, os silos, nos quais a temperatura da mistura asfáltica é monitorada. Existem silos de pequeno e grande porte. • A partir daí, um sistema de pesagem deve ser conectado aos silos para controle de qualidade da mistura a ser carregada em cada caminhão transportador. 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente 3. Operações de produção de misturas asfálticas a quente 4. Usinas para misturas a frio As misturas dos agregados com emulsões asfálticasrealizadas à frio, conhecidas como PMF são produzidas em temperatura ambiente em uma Usina de Pré- Misturado a Frio, conhecido também como Usina de Solos. Contêm: • Silo de agregados • Tanque de água • Tanque de emulsão • Caixa misturadora (pugmill) • Caixa de espalhamento OBS: Não necessita de sistema de secagem, mistura, filtragem e automação. 4. Usinas para misturas a frio • Usinas estacionárias ✔ Empregadas também para produzir misturas de solos, britas, solo-cimento etc. As de maior capacidade de produção possuem silos individuais para os agregados com comportas reguláveis, que descarregam os agregados em uma correia transportadora que os conduz ao misturador, onde é injetada a emulsão asfáltica na dosagem previamente estabelecida juntamente com a água. Fonte: Consmaq S.A. 4. Usinas para misturas a frio Usina de Pré-Misturado a Frio,UPMR 40/60 Fonte: http://www.romanelli.com.br/pt/equipamento/usina-de-base-e-pre-misturado-a-frio/upmr-40-60 4. Usinas para misturas a frio 4. Usinas para misturas a frio • Usinas móveis ✔ São montadas sobre um chassi único e devido à sua funcionalidade podem ser colocadas em operação em poucas horas. Usina de pré-misturado a frio móvel Fonte: Blog Novo Asfalto (2018) 4. Usinas para misturas a frio Usina de Base Móvel, UBR 100. Fonte: http://www.romanelli.com.br/pt/equipamento/usina-de-base-e-pre-misturado-a-frio/ubr-100- 4. Usinas para misturas a frio 5. Vantagens • Usinas móveis: - Custo benefício, menor investimento frente à precisão obtida; - a ótima portabilidade do sistema, cujas dimensões facilitam bastante o transporte; • Usinas fixas: - A forma de dosagem é a máxima precisão obtida, garantindo melhor controle sobre a massa produzida; - mínima suscetibilidade a fatores externos 6. Desvantagens • Usinas móveis: - Grande suscetibilidade a fatores externos, como umidade; - abastecimento errôneo de material prejudicando a produção da usina. • Usinas fixas: - Falta de portabilidade, devido as grandes dimensões que dificultam o transporte; - grande investimento inicial no produto. 7. Informações práticas sobre a usina de asfalto Juliano Gewehr Engenheiro Civil com mais de 10 anos de experiência como engenheiro de aplicação e especialista de produtos em fabricantes internacionais de equipamentos de pavimentação http://asfaltodequalidade.blogspot.com 7.1 Usina em chassi rodoviário: aumento desnecessário de custo ● Inicialmente vantagem de grande mobilidade; ● Na prática, não há movimentação; ● Chassi apresenta custo adicional de 25%. Opções: Instalação de usina fixa , pesagem dinâmica e contínua. 7.2 Usina de asfalto em contêiner: facilidade na logística de transporte ● Componentes iguais os móveis ● Transporte facilitado ● Usinas em chassi possuem exigências ○ Só rodas durante o dia ○ Limite de cargas por eixo ○ Divergência entre países ● Flexibilidade limitada e demanda de quantidade elevada de contêineres 7.3 Usina de asfalto gravimétrica: risco zero de falhas granulométricas ● Pesagem dinâmica ○ Diferentes tipos de velocidades ○ Menor custo ○ Demanda menos espaço ● Desvantagem: ○ Contaminação entre silos ○ Especialmente em bipartidos ● Contaminação em gravimétrica é zero ○ Demanda maior área ○ Maior custo ○ Sem mobilidade 7.4 Mistura interna drum mixer: possibilidade de instalação de misturador externo ● Drum Mixer: ○ Tambor dividido em área de secagem e área de mistura ○ Exposição do ligante asfáltico ○ Oxidação precoce do cap = redução da vida útil ● Sem comprovação científica ● Rejeição por alguns órgão técnicos ● Passível de instalação de misturador externo 7.5 Medidor de vazão de asfalto: investimento com ótimo retorno financeiro ● Opcional configurável ● Mede a vazão de cap na mistura ○ Densidade ○ Pressão ○ Temperatura ● Passível de realizar correções ● Quantidade de cap = alto valor no orçamento (50%) 7.6 Tanques de armazenamento: configurações e característica ● Mais comum: ○ Compartido 40/20 ● Consumo de CAP bem superior ao de combustivel ○ Relação de 1:10 ○ Necessidade de reabastecimento grande ● Consumo de combustível dependente: ○ Modelo de usina ○ Tipo de combustível ○ Umidade de agregados ● Ex: Produção de 500 tn/dia ○ 25 mil litros de CAP (5%) ○ 2,5 mil litros de combustível 7.7 Instalação de módulo PMF na usina de asfalto ● Vantagens: ○ Fácil instalação (conjunto com correia transportadora e misturador) ○ Acoplado junto as correias dosadoras ( sentido inverso) ● Ideal para produção de misturas para base 7.8 Utilização de armazenamento em massa ● Em usinas contínuas: ○ Caminhões de Transporte ○ Sem caminhão = sem produção ● Instalação de silos: ○ Permite armazenamento da mistura ○ Temperatura ideal ○ Utilização da usina menos horas/dia = operando em produção máxima 7.9 Fornecimento de energia elétrica: fundamental para o bom funcionamento ● Equipamentos sofisticados ● Equipamentos elétricos e de automação ● Boa qualidade de fornecimento de energia ● Possibilidade de Fornecimento ○ Conexão a rede concessionária ○ Gerador ● Variações de tensão = comprometimento da máquina ● Solução: ○ supervisor de tensão ○ Banco de capacitores = atenua as distorções Dúvidas? Obrigado pela atenção! Gabriel Eugênio – 4656 Isadora Alves – 4685 Raul Mendonça – 4658 Rayssa Gonçalves – 4667 Thalyson Borges – 4677
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