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aula 3 - hospital e sua paramentação

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Hospital e suas dimensões
INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR 1
Aula 4
1
Um pouco da história……..
A palavra hospital tem sua origem do latim hospitalis, que quer dizer “ser hospitaleiro”, receptivo, acolhedor. Ela é derivada da palavra hospes, que significa hóspede, visitante, de onde vem hospedale, que tem o sentido de “aquele que hospeda”. 
Desse modo, os vocábulos hospital e hospedale tiveram sua origem no latim primitivo e se propagaram por muitos países.
Profa.Ms.Milena Vido
Um pouco da história……..
Da necessidade de cuidar e assistir o doente, em âmbito doméstico, atividade que era realizada pelos familiares, curandeiros, sacerdotes ou médicos da época, do desenvolvimento das primeiras formas de proporcionar o alívio da dor, dar conforto, realizar o tratamento com vistas a fazer o doente se recuperar, surgiu o hospital .
Percebeu-se que as pessoas doentes precisavam de um abrigo, um local onde pudessem ser assistidas, cuidadas, tratadas até que pudessem se reestabelecer. Nesse sentido, a arquitetura teve papel importante no desenvolvimento desses espaços destinados ao cuidado .
Nesse contexto, templos, mosteiros e conventos foram os primeiros locais a acolher os doentes, dando-lhes atenções e cuidados especiais.
Profa.Ms.Milena Vido
Trajetória histórica dos Hospitais
Profa.Ms.Milena Vido
Um pouco da história……..
Ao longo da história da humanidade, o conceito de hospital foi se modificando.
 De local de abrigo e assistência a pobres, necessitados e doentes, passou a ser o lugar de referência para a realização de diagnósticos, tratamentos, procedimentos, cirurgias e atendimento de emergência aos feridos.
Como local de assistência à saúde, o hospital adquiriu uma importância fundamental dentro da rede assistencial de municípios, dos estados e da União.
Além do tratamento de doenças, nos hospitais são realizados estudos e pesquisas que impactam diretamente no modo de ver, pensar, planejar e realizar ações em saúde no Brasil. 
Profa.Ms.Milena Vido
Definição de Hospital
Definido como todo estabelecimento de saúde dotado de internação, meios diagnósticos e terapêuticos com objetivo de prestar assistência médica curativa e de reabilitação, podendo dispor de atividades de prevenção, assistência ambulatorial, atendimento de urgência/emergência, de ensino e pesquisa (ANVISA, 1997).
Houve uma verdadeira revolução na evolução dos hospitais; hoje, o hospital não é mais uma organização onde os pobres e doentes são abandonados pelos familiares para morrer, ele se transformou em uma instituição preocupada com a cura da enfermidade, evolução tecnológica e com a qualidade de atendimento que garanta soluções para o usuário.
Profa.Ms.Milena Vido
6
Caracterização Hospitalar:
Nível de atenção à assistência:
Secundário: atende o usuário com nível médio de complexidade.
Terciário/quaternário: atende o usuário com maior complexidade.
Porte:
Pequeno: de 25 a 49 leitos.
Médio: de 50 a 149 leitos.
Grande: de 150 a 500 leitos.
Extra ou especial: acima de 500 leitos.
Profa.Ms.Milena Vido
Caracterização Hospitalar:
Natureza de assistência:
Geral: atende usuários de várias especialidades.
Especializado: atende usuário portador de patologias específicas.
Corpo clínico:
Fechado: com corpo clínico exclusivo.
Aberto: não dispõe de corpo clínico exclusivo, qualquer médico pode atender seus pacientes particulares.
Misto: associação das duas formas acima.
Profa.Ms.Milena Vido
Caracterização Hospitalar:
Natureza Jurídica:
Hospitais lucrativos: são hospitais particulares que têm como objetivo a obtenção de lucro financeiro com suas atividades, compensando o investimento realizado com a distribuição dos proventos.
�Hospitais não lucrativos: são hospitais que não têm como escopo a obtenção de lucro financeiro. Contudo, se ele existir, é revertido na execução, manutenção ou desenvolvimento de projetos.
�Hospitais filantrópicos: são instituições particulares, não lucrativas, que remetem um percentual de seus ganhos para a prestação de assistência de saúde aos pacientes que não possuem recursos financeiros para a realização do tratamento, nem convênio de saúde.
�Hospitais beneficentes: organizações particulares e não lucrativas dirigidas ao amparo de grupos específicos, sendo mantidos por contribuições de usuários ou associados.
Profa.Ms.Milena Vido
Caracterização Hospitalar:
Quanto ao tempo de estadia:
Curta permanência: o usuário permanece internado por período inferior a quinze dias.
Longa permanência: o usuário permanece internado por período maior que quinze dias
Profa.Ms.Milena Vido
Hospital
É uma das mais complexas empresas existentes, devido as suas múltiplas atividades e já ao ser construído exige participação multidisciplinar, que deve ser qualificada para atender todas as necessidades exigidas pela legislação vigente. 
Resolução da Diretoria Colegiada -RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002, dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
Profa.Ms.Milena Vido
Unidades de internação e suas principais atividades:
 A Unidade de Internação é definida como a que atende pacientes que necessitam de assistência direta programada por um período superior a 24 horas, ela obriga o edifício hospitalar a possuir uma infraestrutura complexa, que vai dos cuidados de alimentação e rouparia aos mais avançados equipamentos de diagnóstico.
RDC nº 50/2002 (BRASIL, 2004, p. 39-41) estabelece que no setor de internação deverá ter como atividades principais:
Separar, conforme os pacientes, a faixa etária (por exemplo: crianças de adultos), a patologia (pacientes imunodeprimidos não devem ser internados juntos a pacientes com diarreia), o gênero e a intensividade de cuidados.
Executar e registrar assistência de enfermagem e médica diária.
Prestar assistência nutricional.
Prestar assistência psicológica
Profa.Ms.Milena Vido
Classificação das áreas da infra estrutura hospitalar:
E dada pelo tipo de pacientes que recebem e seu grau de complexidade do atendimento.
Em relação aos pacientes: é possível separar as unidades por faixas etárias, como a de adultos, pediátricas, berçários, neonatologia e as da terceira idade.
Ainda relativamente aos pacientes, deve haver um agrupamento por gênero e tipo de agravo, como as de clínica médica, clínica cirúrgica, obstetrícia, queimados e outras.
2. Em relação complexidade de atendimento: têm-se as unidades gerais e as de terapia intensiva e semi-intensiva, que recebem pacientes que exigem maiores cuidados.
Profa.Ms.Milena Vido
Áreas de serviço :
As áreas dos serviços de saúde são classificadas em relação ao risco de transmissão de infecções com base nas atividades realizadas em cada local.
Essa classificação auxilia em algumas estratégias contra a transmissão de infecções, além de facilitar a elaboração de procedimentos para limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde. 
O objetivo da classificação das áreas é orientar as complexidades e o detalhamento dos serviços a serem executados nesses setores, de modo que o processo de limpeza desinfecção de superfícies esteja adequado ao risco. Portanto, a definição das áreas foi feita considerando o risco potencial para a transmissão de infecções, sendo classificadas em áreas críticas, semicríticas e não críticas.
Profa.Ms.Milena Vido
Áreas Criticas:
São os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de infecção, é realizado procedimento de risco, com ou sem pacientes ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos. São também considerados críticos os locais onde os profissionais manipulam constantemente materiais com alta carga infectante.
São exemplos desse tipo de área: centro cirúrgico (CC), centro obstétrico (CO), unidade de terapia intensiva (UTI), unidade de diálise, laboratório de análises clínicas, banco de sangue, setor de hemodinâmica, unidade de transplante, de queimados, de isolamento, berçário de alto risco, central de material e esterilização (CME).
Devem ser limpas e desinfectadasdiariamente.
Profa.Ms.Milena Vido
Áreas Semicríticas:
São todos os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas.
São exemplos desse tipo de área: enfermarias e apartamentos, ambulatórios, banheiros, posto de enfermagem, elevador e corredores, e dietética (SND), farmácia e área suja da lavanderia.
Devem ser limpas diariamente.
Profa.Ms.Milena Vido
Áreas não criticas:
São todos os demais compartimentos dos estabelecimentos assistenciais de saúde não ocupados por pacientes e onde não se realizam procedimentos de risco.
São exemplos desse tipo de área: vestiário, copa, áreas administrativas, almoxarifados, secretaria, sala de costura.
Devem ser limpas diariamente.
Profa.Ms.Milena Vido
Limpeza de Unidade:
A limpeza da unidade objetiva remover mecanicamente o acúmulo de matéria orgânica, reduzindo assim o número de microrganismos presentes, por meio da aplicação e ação de produtos químicos, ação física, aplicação de temperatura ou combinação de processos.
 Ela pode ser de dois tipos:
Limpeza concorrente: é realizada diariamente, após a arrumação de cama, remoção de poeiras que se acumulam durante o dia nos mobiliários, normalmente é utilizado um pano úmido e é realizada pela equipe de enfermagem.
Limpeza terminal: é realizada após a alta do paciente em todo o mobiliário do quarto do paciente, inclusive teto e piso. Em alguns serviços essa limpeza é realizada pelos profissionais de enfermagem, em outras pelo serviço de higienização, desde que devidamente treinados.
A realização da limpeza requer conhecimentos básicos assépticos e o uso de técnica adequada, evitando assim a disseminação de microrganismos e contaminação ambiental.
Profa.Ms.Milena Vido
Recomendações acerca do uso de luvas nos serviços de saúde
19
Introdução
A higiene de mãos e o uso de luvas estão intimamente relacionados na prática clínica nos serviços de saúde.
Segundo publicações, os profissionais da área da saúde usam luvas quando estas não são indicadas, e esta prática interfere negativamente na adesão à higiene das mãos.
Desta forma, deve-se considerar o uso de luvas quando se investiga as razões da baixa adesão à Higienização das mãos entre os profissionais da área da saúde.
Profa.Ms.Milena Vido
Introdução
O uso de luvas tornou-se um componente rotineiro na prática assistencial dos PAS desde a década de 80 .
A decisão de usar ou não luvas deve ser baseada na avaliação do risco de exposição a sangue e fluidos corporais potencialmente contaminados, e deve também levar em consideração a legislação vigente.
Profa.Ms.Milena Vido
Definição: tipo
LUVA ESTERIL – CIRURGICA.
Produto feito de borracha natural, de borracha sintética, de misturas de borracha natural e sintética, e de vinil.
São EPI de uso único, de formato anatômico, com punhos capazes de assegurar ajuste ao braço do usuário (a), para utilização em cirurgias.
Profa.Ms.Milena Vido
Definição: tipo
LUVA DE PROCEDIMENTO.
Não estéril.
Produto feito de borracha natural, de borracha sintética, de misturas de borracha natural e sintética, e de policloreto de vinila, de uso único, para utilização em procedimentos não cirúrgicos para assistência à saúde.
Profa.Ms.Milena Vido
Definição: material
Borracha natural ou Látex de borracha natural (NRL):
Oferecem alto nível de proteção contra sangue e fluidos corporais potencialmente contaminados, têm grande força, elasticidade, flexibilidade e conforto.
Devido a isto, o látex de borracha natural é o material de escolha para luvas quando se lida com sangue e fluidos corporais.
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Definição: material
Borracha não-natural (NBR):
São fabricadas a partir de um derivado do petróleo.
A borracha nitrílica pode ser utilizada como uma alternativa ao látex.
No entanto as propriedades de barreira devem ser definidas pelo fabricante. As luvas de borracha nitrílica geralmente contem aditivos químicos semelhantes ao látex, que podem atuar como alérgenos de contato.
São boas no uso com agentes químicos, mas não são tão flexíveis como as luvas de látex. 
Profa.Ms.Milena Vido
Definição: material
Vinil (PVC):
São fabricadas a partir de cloreto de polivinila (PVC), um material sintético que é menos flexível, elástico, durável e possui menos conformidade com a mão do que o látex.
Durante o uso pode ocorrer a quebra da integridade de barreira. Quanto mais abrasiva ou estressante a atividade ou quanto maior o tempo de utilização, maior a taxa de falha, por isso, esse tipo de luva não deve ser utilizado para uso clínico. 
Profa.Ms.Milena Vido
Policloropreno - NEOPRENE
Utilizada para os profissionais que tem alergia ao látex e ao pó.
Feitas de materiais sintéticos como o policloropreno (neoprene).
100% livres de pó e de látex (causadores de alergias do tipo I) e de aceleradores químicos (causadores de alergias do tipo IV), são aprovadas contra a penetração de vírus.
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NITRILICA
LATEX
NEOPREME
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VINIL
Seleção das luvas
As luvas fazem parte dos EPI e funcionam como uma barreira de proteção entre os microrganismos e as mãos do profissionais de saúde. 
A necessidade de usar luvas e a seleção do tipo de luva exige uma avaliação da atividade a ser executada e dos riscos relacionados aos pacientes e profissionais da saúde.
Neste sentido, uma avaliação de risco deve levar em consideração:
Quem está em risco (paciente ou profissional) e se são necessárias luvas estéreis ou não estéreis;
Qual é a atividade a ser realizada (asséptica ou não asséptica)
Qual é o potencial de exposição a sangue ou fluido corporal potencialmente contaminados;
Por quanto tempo a luva será utilizada;
Sensibilidade do paciente ou do profissional da saúde ao material da luva. 
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Luva Estéril
O procedimento de calçar um par de luvas estéreis requer a técnica correta para se evitar a contaminação da luva e, consequentemente, dos materiais.
Elas devem ser utilizadas quando houver a necessidade de manipular áreas ou artigos isentos de contaminação.
Dentro do ambiente hospitalar, são exemplos de procedimentos em que se utilizam luvas estéreis: cirurgias, intubação oro traqueal, punção de acesso central, curativos extensos, dentre outros. 
Podem ser encontradas nos tamanhos 6.0, 6.5, 7.0, 7.5, 8.0, 8.5, 9.0 ou nos tamanhos P, M ou G; essa variação ocorre de acordo com o fabricante.
Algumas considerações são importantes nesse procedimento. Umas delas é que, sempre antes de calçar a luva estéril, é preciso realizar a higienização das mãos. Outra consideração é que existem pessoas que são alérgicas ao látex, talco ou pó de amido de milho, esses indivíduos devem utilizar luvas especiais. Uma vez contaminada a luva por técnica errada, sempre a descarte e refaça o procedimento novamente.
Profa.Ms.Milena Vido
Técnica de colocação e remoção da luva
Profa.Ms.Milena Vido
TECNICA PARA CALCAR LUVA ESTERIL
Profa.Ms.Milena Vido
TECNICA PARA CALCAR LUVA ESTERIL
Profa.Ms.Milena Vido
TECNICA PARA CALCAR LUVA ESTERIL
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TECNICA PARA CALCAR LUVA ESTERIL
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TECNICA PARA CALCAR LUVA ESTERIL
Profa.Ms.Milena Vido
IMPORTANTE
As luvas devem ter o descarte adequado, em lixo hospitalar, não sendo necessárias quando não houver contato com líquidos corporais. Por exemplo: ao virar o paciente, alimentação, verificar sinais vitais, troca de soros; desde que não estejam presentes contatos potenciais com líquidos corporais. 
O uso das luvas deve ser restrito ao quarto, não devendo, ao utilizar-se delas, sair pelos corredores dos serviços de saúde, escrever no prontuário, usar o teclado ou atender telefone. 
As luvas previnem a contaminação das mãos dos profissionais de saúde e ajudam a reduzir a transmissão de patógenos. Entretanto, elas podem ter microfuros ou perder sua integridade sem que o profissional perceba, possibilitando a contaminação das mãos. Para se evitar o ressecamento das mãos, algumas instituições recomendam a aplicação de creme hidratantediariamente 
Profa.Ms.Milena Vido
Paramentação Cirúrgica
Desde os mais simples até os mais complexos procedimentos cirúrgicos e anestésicos, tornam-se necessárias precauções para reduzir os riscos biológicos na equipe multidisciplinar em centro cirúrgico.
As condições que colocam pacientes e equipes operacionais em contato com sangue, líquidos e tecidos orgânicos prioriza a observação rigorosa de normas e rotinas para minimizar os riscos de infecção hospitalar.
Um desses procedimentos é o uso da paramentação cirúrgica, que varia de acordo com a área de acesso e a atividade do profissional.
Profa.Ms.Milena Vido
INTRODUÇÃO
Profa.Ms.Milena Vido
Centro Cirúrgico
O centro cirúrgico é uma unidade de alta complexidade, considerada crítica;
É uma unidade especializada formada por salas destinadas à realização das mais variadas cirurgias.
Unidade de recuperação pós anestésica (RPA), Central de Material Esterilizado (CME), geralmente fazem parte da composição do bloco cirúrgico.
Profa.Ms.Milena Vido
Conceitos importantes:
ASSEPSIA: Conjunto de técnicas que tem como objetivo evitar a presença de microrganismos em locais que não os contém.
MEDIDAS DE ASSEPSIA ABRANGEM: 
Desinfecção da unidade;
Desinfecção de materiais;
Desinfecção dos mobiliários cirúrgicos e equipamentos;
Desinfecção do piso e áreas externas.
Profa.Ms.Milena Vido
Conceitos Importantes:
ANTISSEPSIA: Conjunto de técnicas que tem como objetivo reduzir a microbiota sobre determinadas estruturas orgânicas geralmente pele e mucosas.
A antissepsia é obrigatória antes da realização de intervenções cirúrgicas;
Ela é o preparo prévio da área a ser operada é a pintura ampla e abrangente do campo cirúrgico.
A paramentação cirúrgica é a troca das vestimentas rotineiras por outras adequadas, nas dependências do CC hospitalar, criando barreiras contra a invasão de microrganismos nos locais cirúrgicos dos pacientes e para a proteção dos profissionais contra exposição a sangue, fluidos ou tecidos orgânicos aí presentes.
Todos os profissionais da saúde, antes de entrarem na área limpa ou restrita do CC, devem trocar de roupa no vestiário localizado na sua área semi restrita pelo uniforme privativo ou veste cirúrgica (calça e blusa), propés, gorro, máscara buco nasal ou facial.
O avental cirúrgico e luvas cirúrgicas esterilizados serão colocados na área restrita do CC antes do início dos procedimentos
Profa.Ms.Milena Vido
PARAMENTAÇÃO:
Profa.Ms.Milena Vido
Uniformes Privativos:
São constituídos de jaleco e calça, geralmente confeccionados com tecido de algodão, não esterilizados e reprocessáveis.
Seu uso é restrito ao interior do CC.
O jaleco deve cobrir totalmente a pele do tronco, axilas e parte superior de braços, começando na parte final do pescoço até o início da pelve, com o intuito de fornecer uma barreira de penetração ou saída de microrganismos ao profissional.
A calça, da cintura aos tornozelos, deve cobrir totalmente os membros inferiores e nesse nível deve ter um fechamento com elástico.
Profa.Ms.Milena Vido
Propés:
São colocados antes da área restrita do CC e têm como finalidade a prevenção de contaminação do chão dessas áreas por microrganismos localizados nas solas dos calçados dos profissionais.
Sua eficácia no controle de infecções hospitalares ainda é questionada, mesmo após o pisoteamento de secreções orgânicas.
O ato de caminhar aumenta mais a dispersão de microrganismos no chão que o tipo de cobertura utilizada nos pés.
A contaminação da ferida cirúrgica se dá mais pela veiculação e por contato do que pela disseminação dos microrganismos do chão para o ar ambiente.
Profa.Ms.Milena Vido
Gorros ou toucas:
Há vários tamanhos e tipos de tecidos, com o intuito de evitar a contaminação do campo cirúrgico por cabelos ou de sua microbiota, mesmo que a maioria dessas espécies não seja patogênica.
São colocados antes da área restrita do CC. Devem ficar bem adaptados, cobrindo totalmente os cabelos da cabeça e face e sem solução de continuidade. Não há necessidade de serem esterilizados e não devem tocar superfícies estéreis. 
Profa.Ms.Milena Vido
Máscara Cirúrgica:
Seu uso justifica-se, considerando sua eficácia na filtração de partículas maiores de 5 micra, embora nem todas as partículas expelidas da orofaringe dos profissionais, quando falam, tossem ou espirram, contenham microrganismos.
O paciente deve ser protegido contra elas, assim como as mucosas dos profissionais contra respingos infectantes oriundos dos pacientes.
As máscaras devem apresentar capacidade mínima de filtração por certo período de tempo, o que tem dificultado achar o material mais adequado.
Elas devem cobrir totalmente desde a base nasal, passando pela boca e fixando-se no mento, aderindo à pele nessas regiões e nas laterais do rosto.
São usadas as máscaras descartáveis, sanfonadas, de polipropileno ou poliéster ou as de dupla gaze de algodão, com adaptadores maleáveis de metal ao nariz, não estéreis, não devendo entrar em contato com superfícies estéreis.
Profa.Ms.Milena Vido
Protetores oculares ou óculos:
São recomendados especialmente para a proteção do profissional contra o contato com sangue, secreções e fluidos dos pacientes.
De vários materiais e cores, devem aderir bem à pele, sem causar desconforto.
Com viseiras amplas de acrílico ou vidro e protetores da face contra os fluidos, tem sido encontrada certa resistência ao seu uso, por diminuírem a acuidade visual do cirurgião e embaçarem, pelo escape da respiração para dentro do visor.
Não são estéreis e devem ser de uso pessoal para cada profissional e limpos antes de serem usados.
Profa.Ms.Milena Vido
Aventais Cirúrgicos:
Colocados por cima do uniforme cirúrgico na área restrita do CC, evitam a disseminação dos microrganismos do corpo do profissional aos locais cirúrgicos, assim como protege o profissional da exposição ao sangue, secreções e fluidos advindos dos pacientes e que possam contaminá-lo.
De tamanhos variados, de acordo com os manequins dos usuários, devem começar na área do final do pescoço, cobrir completamente o tronco, membros superiores até o punho e membros inferiores até abaixo dos joelhos, com livre movimentação.
São esterilizados e devem vir em pacotes estéreis.
Desdobrados, serão vestidos, tocando-se somente o seu lado interno, que ficará em contato com o corpo do profissional.
Profa.Ms.Milena Vido
Profa.Ms.Milena Vido
Profa.Ms.Milena Vido
Minha Biblioteca:
Hospital e suas definições pag. 101.
Textos Complementares:
Paramentação Cirúrgica
Recomendações acerca do uso de luvas

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