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Topografia de Lesões Periféricas

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Topografia lesões periféricas Bruna Malvestiti
Introdução 
 Neurônio motor: corno anterior medula 
 Neurônio sensitivo: gânglio da raiz dorsal 
 Neurônio autonômico 
» simpático 
· segmento torácico e lombar da medula 
» parassimpático 
· núcleos vagos e segmento sacral medula 
 Junção neuromuscular 
» terminal pré-sináptico, fenda sináptica, terminal pós-
sináptico 
 Músculo 
 
 
 Componentes 
» 1- eferentes somáticos 
» 2- aferentes somáticos e viscerais 
» 3- fibras autonômicas pré-ganglionar 
 
 
 
 
Diferenciar lesões: SNC e SNP 
 Alteração de força ou sensibilidade em um único 
membro/território 
 Alteração de força generalizada e com padrão proximal 
(miopatias) ou distal (polineuropatias) 
 Fraqueza extensão cervical 
 Dor 
 Hpo/arreflexia 
 Atrofia em padrão de nervo periférico ou raiz 
 Fasciculações 
 Hipotonia 
 Alteração de coordenação com alteração de força 
 Padrão dimidiado acometendo face 
 Raramente cursa com paresia extensão cervical 
 Reflexos exaltados/babinsky 
 Atrofia mais discreta 
 Hipertonia 
 Alteração de coordenação isoladamente 
 
Lesão no SNP 
 DIFERENCIAR SNC VS SNP 
» Se SNP diferenciar entre 
· nervo 
· junção neuromuscular (JNM) 
· músculo 
» Uma vez determinado o sítio da lesão, determinar o 
padrão de manifestação, se nervo (simétrico vs 
assimétrico, distal vs proximal, envolvimento sensitivo 
e/ou motor) 
» Determinar 1 ou mais causas etiológicas a depender do 
fenótipo encontrado 
 
 
 Nervo 
» Alteração de sensibilidade (sendo excluída lesão SNC) 
» Fraqueza restrita a um território (raiz, plexo, nervo 
periférico) 
» ROTS muito diminuídos 
» Dor + 
 JNM 
» Alteração de nervo craniano (sendo excluída lesão SNC) 
» Fraqueza de predomínio proximal 
» Fraqueza flutuante (é o que mais ajuda a diferenciar de 
miopatias 
» Fraqueza que acomete extensão cervical 
» ROTS pouco diminuídos 
» Pouca ou nenhuma dor 
 
 MIOPATIA 
· Fraqueza de predomínio proximal 
· Fraqueza que acomete extensão cervical 
· ROTS pouco diminuídos 
· Pouca ou nenhuma dor 
 
Padrão de manifestação das doenças do SNP 
 Radiculopatias (padrão radicular) 
 
 
 
 
 
 
 
 Plexopatias (padrão plexo braquial) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mononeuropatias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mononeuropatia múltipla 
 Polineuropatias 
 
A pattern recognition approach for multifocal or generalized sensory and motor 
symptoms. 
In each of the nine squares, diagnoses at the top tend to be symmetric, whereas 
diagnoses at the bottom tend to be asymmetric. 
AIDP = acute inflammatory demyelinating polyradiculoneuropathy 
ALS = amyotrophic lateral sclerosis 
CIDP = chronic inflammatory demyelinating polyradiculoneuropathy 
CISP = chronic immune sensory polyradiculoneuropathy 
CMT = Charcot-Marie-Tooth disease 
DADS = distal acquired demyelinating symmetric neuropathy 
DM1 = myotonic dystrophy type 1 
 FSHD = facioscapulohumeral dystrophy 
HNPP = hereditary neuropathy with liability to pressure palsies 
IBM = inclusion body myositis 
MADSAM = multifocal acquired demyelinating sensory and motor neuropathy 
MMN = multifocal motor neuropathy 
MND = motor neuron disease 
NMJ = neuromuscular junction 
PMA = progressive muscular atrophy 
SMA = spinal muscular atrophy 
 
 
 
 
 
 Neuropatias Periféricas Bruna Malvestiti
Definição 
 Afecções que acometem os nervos cranianos, raízes 
espinhais, gânglios das raízes dorsais, sistema nervoso 
autonômico e neurônios motores inferiores 
 
Classificação 
 GENÉTICAS 
» Atrofias músculo espinhais 
» Charcot-marrie-tooth 
 ADQUIRIDAS 
» Tóxico metabólicas 
» Imunomediadas 
· sd guillain barre e variantes 
· pidc e variantes 
· doenças reumatológicas 
· secundárias a vasculites 
· infecciosas 
» Ela? 
» Traumáticas 
» Associadas a neoplasias 
 
 
 
 
 
Doenças do neurônio motor 
 Atrofia músculo espinhal (AMS) 
 Esclerose lateral amiotrófica (ELA) 
 Marcador alteração neurônio motor inferior 
» fraqueza, atrofia importante, fasciculações 
AMS 
 Doença autossômica recessiva que acomete neurônios 
motores inferiores 
 Ocorre por deleção ou mutação no gene SMN1 - 
cromossomo 5 
 Quadro clínico variável 
» especialmente caracterizado por fraqueza e atrofia 
progressivas 
 Antes da terapia era classificado em 
» tipo 1: fraqueza grave, início antes dos 6 m idade, não 
chega a sentar 
» tipo 2: início antes dos 18 m de idade, fraqueza menos 
pronunciada, consegue sentar porém não deambula 
» tipo 3:início da fraqueza na infância, consegue alcançar 
deambulação 
» tipo 4: início na vida adulta 
 
 
 Teste genético 
 Outros: eletroneuromiografia 
 Nusinersina 
» nucleotídeo que promove a inclusão do exon 7 durante 
o processo de “splicing” do RNA gene SMN2 
» aplicação intra tecal 
» Onasemnogene Abeparvovec-xioi 
· inclusão de DNA SMN1 no núcleo que produz 
proteína 
 Risdiplam 
» molécula que aumenta eficiência do “splicing” no exon 
7 no RNAm do gene SMN2 → aumenta a quantidade 
de proteína funcional na ausência de SMN1 
 
ELA 
 Doença mais comum que acomete os neurônios motores 
» Superior: fraqueza, espasticidade, rots exaltados 
» Inferior: fraqueza, atrofia, fasciculações, hipotonia 
 Existem vários subtipos de ela, que diferem entre si pela 
região por onde os sintomas se iniciam ou são mais 
intensos, porém todos cursam com sinais NMS NMI 
 Pode haver alterações cognitivas e comportamentais 
 Afeto pseudobulbar 
» Alteração afetiva causada por alteração no trato 
corticopontocerebelar 
» Reações de risos ou choros imotivados fora do controle 
do paciente 
 Alterações cognitivas 
» Metade dos pacientes com ela 
» Sd disexecutva especialmente 
» Pode haver alteração comportamental e mnéstica (em 
5% casos) demência frontotemporal 
· desinibição, apatia 
 
 
 Quadro clínico 
 Eletroneuromiografia 
 RM encéfalo e um segmento rostral ao segmento mais 
caudal em que se há sinais piramidais (afastar lesões 
SNC) 
 
 
 RILUZOL 
 
 
 
Radiculopatias 
 Variado 
 
 
Plexopatia braquial 
 
 LESÃO TRONCO SUPERIOR 
» Fraqueza em mm c5/c6 (deltoide, bíceps, 
braquiorradial, supra espinhal, infra espinhal) 
» Alteração sensitiva 
· n axilar, n cutâneo lateral do antebraço, ramos 
sensitivos do radial e mediano para o indicador 
» Rots 
· bicipital e braquiorradial alterados com triciptal 
preservado 
 
 TRONCO MÉDIO 
» Formado diretamente de C7 (QC semelhante) 
» Fraqueza de tríceps, flexor radial do carpo e pronador 
teres 
» Alteração sensibilidade dedo médio e região dorsal do 
antebraço 
» Alteração ROT triciptal 
 TRONCO INFERIOR 
» Forma nervos ulnar, cutâneo medial do braço e do 
antebraço 
» Fraqueza de todos os músculos do ulnar, músculos do 
mediano com segmento C8/T1 (abdutor curto do 
polegar, flexor longo dos dedos, flexor profundo dos 
dedos) e radial proveniente de C8 (extensor indicador, 
extensor curto do polegar) 
» Alteração sensitiva parte medial do braço, antebraço, 
metade hipotenar do IV dedo e v dedo 
» Sem alterações de ROTS 
 
 CORDÃO LATERAL 
» Acometimento n musculocutâneo e porção C6-C7 do 
nervo mediano 
» fraqueza pronação do braço (pronator teres) flexão do 
punho (flexor radial do carpo) e da flexão do cotoevlo 
(bíceps braquial) 
» Alteração sensitiva parte lateral antebraço e da mão e 
primeiros 3 dedos (nervo cutâneo lateral do antebraço 
e ramo sensitivo do nervo mediano) - ROTS: biciptal 
alterado e braquiorradial e triciptal preservados 
 CORDÃO POSTERIOR 
» Envolvimento de nervos radial, axial e toracodorsal 
» Fraqueza em músculos do n radial (queda do punho e 
dificuldade extensão cotovelo), fraqueza abdução 
(deltoide) e adução (latíssimo do dorso)» Alteração sensitiva partes lateral e posterior do braço e 
posterior do antebraço (radial e cutâneo posterior do 
antebraço). 
» ROTS triciptal e braquiorradial alterados 
 CORDÃO MEDIAL 
» Semelhante a plexopatia de tronco inferior exceto por 
poupar mm C8 de radial 
» Fraqueza todos os músculos ulnar, mm c8-t1 do nervo 
mediano e poupa extensão dos dedos, especialmente 
indicador 
» Alteração sensitiva parte medial do braço e antebraço, 
mão e IV e V dedos 
 
 SUPERIOR 
» Dividido clinicamente em plexo lombar superior e 
plexo lombar inferior. 
» Normalmente acomete fibras de L2 à L4 (plexo lombar 
superior) : fraqueza quadríceps, iliopsoas, adutores do 
quadril 
» rot patelar hipoativo/abolido 
» Se houver dor ocorre no quadril com irradiação para a 
parte anterior da coxa 
» Alteração sensitiva na região lateral anterior e medial 
da coxa e pode se estender à região medial da 
panturrilha 
 
 INFERIOR 
» Plexopatia lombossacral inferior acomete fibras de L4-
S3 
» Fraqueza extensores do quadril (glúteo máximo), 
abdutores e rotadores internos (glúteo médio e tensor 
da fáscia lata). Pode haver fraqueza de todos os 
músculos da perna (nn tibial e fibular). Como as fibras 
que vão para o n fibular são mais facilmente 
acometidas, pode haver pé caído e alteração de 
sensibilidade na parte lateral da perna e dorso do pé 
» Alteração de sensibilidade coxa posteriormente, parte 
póstero-lateral da perna e pé 
» ROT aquileu hipoativo ou abolido 
 
 ETIOLOGIAS 
» Pós-parto 
» Hemorragia retroperitoneal 
» Tumores e lesões com efeitos de massa 
» Plexite inflamatória 
» Plexopatia por radioterapia 
» Amiotrofia diabética 
 
Mononeuropatias periféricas 
 Termo usado para caracterizar um padrão anatômico de 
comprometimento de nervos, normalmente secundário a 
trauma ou compressão 
 MEDIANO 
» Mulheres> Homens 
» Na maioria dos casos ocorre bilateralmente e mais 
intensamente na mão dominante 
» Formigamento/dor nos primeiros 3 dedos e metade 
lateral do IV dedo que pode se irradiar para 
punho/braço e até ombro 
» Tinel e Phallen + 
» Ocorre quando se dirige, anda de bicicleta, segura um 
livro 
» Pior à noite, melhora com movimentação das mãos 
» . Inicialmente acometimento sensitivo → motor com o 
passar do tempo 
 
» MEDIANO - INTERÓSSEO ANTERIOR 
· Inerva FPL, FDP dedos 2 e 3 e pronador quadrado 
· Da inervação profunda do punho porém não 
inervação sensitiva cutânea 
· Fraqueza para flexão falange distal do polegar, 
indicador e dedo médio e impossibilidade de pronar 
o punho. Não faz sinal “ok” 
· Etiologia: neurite braquial, FX, compressivo 
 
 ULNAR COTOVELO 
 
 
» Sintomas sensitivos predominantes aos motores 
» Fraqueza para apertar objetos (mm intrínsecos da mão) 
e fletir IV e V dedos completamente 
» Atrofia hipotenar (em alguns casos também tenar por 
inervação do adutor do polegar e cabeça profunda do 
flexor curto do polegar) → presença abdução do 
polegar (mediano) 
» Postura Benedict 
» Sinal de Wartenberg 
» Sinal de Froments 
» Alteração de sensibilidade região hipotenar, metade 
medial de IV e V dedos 
· não deve haver alteração de sensibilidade em região 
de antebraço e região dorsal medial da mão 
» Etiologia 
· Compressão mecânica no cotovelo: anestesia, coma 
 
 
 RADIAL 
 
 
» Neuropatia do nervo radial no sulco espiral 
· Fraqueza para realizar extensão dos dedos e do 
punho (acometimento extensor indicador, extensor 
comum dos dedos e extensor ulnar do carpo) 
supinação (fraqueza do músculo supinador) e flexão 
antebraço (braquiorradial) com preservação da 
extensão do cotovelo 
· Alteração sensitiva parte lateral dorsal da mão e 
falanges proximais 2, 3 e 4 dedos 
· Pode haver falsa interpretação de paresia no SMM 
ulnar na mão caso seja testado na posição de dedos e 
punho caídos. (testar abdução dos dedos com punho 
e dedos estendidos) 
· Etiologia: dormir sobre o cotovelo ou apoiando 
cotovelo (paralisia do sábado à noite), FX úmero 
» Neuropatia no nervo radial na axila – mesmo quadro 
clínico, porém com comprometimento da extensão do 
cotovelo (tríceps braquial) 
· Com preservação do deltoide e latíssimo do dorso 
(afastar uma plexopatia braquial) 
 Fraqueza extensão dedos, estende o punho porém com 
alguma fraqueza e desvio radial. (pela preservação do 
extensor radial do carpo porém fraqueza do extensor 
ulnar do carpo) 
 Preservação m braquiorradial (consegue fletir o cotovelo 
sem fraqueza) 
 Alteração sensitiva cutânea ausente, porém pode ter dor 
punho e antebraço distal (membrana interóssea) 
 ETIOLOGIAS 
» Compressão tendinosa na arcada de Frohse 
» Tumoração local 
 PERONEIRO 
 
 Normalmente acomete os ramos superficial e profundo 
» profundo: fraqueza dorsiflexão hálux e tornozelo 
» superficial: fraqueza para realizar eversão do tornozelo 
 Marcha escarvante 
 Alteração sensibilidade parte lateral da perna e dorso do 
pé 
 Preservação nn tibial, ciático e sural → preservação da 
inversão do tornozelo, flexão plantar, abdução, extensão 
e rotação interna do quadril (n glúteo sup e inferior, 
ramos direto do plexo lombossacro) 
 Sem alterações de ROTS 
 Sinais que fazem pensar que não é lesão do nervo fibular 
comum: fraqueza inversão tornozelo (n tibial), alteração 
de sensibilidade na parte lateral do joelho, (n cut lateral 
do joelho), parte lateral do pé, sola do pé ou panturrilha 
medial (sural e safeno), alteração abdução, extensão ou 
rotação externa do quadril. Alterações de ROTS 
 ETIOLOGIA 
» Trauma 
» Imobilização prolongada 
» Sedação ou anestesia 
» Cruzar pernas 
» Agachar muitas vezes 
» Fator de risco: pessoas magras ou perda de peso rápida 
 
 
 Fraqueza inicialmente território n fibular → flexão joelho 
e todos os movimentos do tornozelo 
 Alteração de sensibilidade lateral do joelho, lateral e 
medial da perna, dorso e lateral do pé e sola do pé 
 Atenção para mm não fibulares - tibial posterior flexor 
longo dos dedos (inversão do pé - tibial) flexão joelho (n 
ciático - quadríceps femoral) 
 Não deve ocorrer alteração de sensibilidade em regiao 
medial de panturrilha, medial de pé, e posterior de perna 
→ pensar lesão de plexo lombossacral ou proximal se 
ocorrerem 
 ETIOLOGIA 
» Fx fêmur ou cir para correção de fx fêmur 
» Tumor 
» Aneurismas arteriais 
» FAF FAB 
» Anestesia, sedação 
 
 
 
 
Polineuropatias 
 Termo que consiste em um padrão anatômico de 
acometimento dos nervos periféricos de maneira 
homogênea 
 Tem predominância distal 
 Muitas causas 
 Quadro clínico muito variável, a depender da etiologia e 
forma de manifestação (aguda/subaguda/crônica) 
 
 Relação temporal 
» aguda (ate 4 semanas): polirradiculoneuropatias 
inflamatórias agudas desmielinizantes (piad) 
» subaguda (4-8 semanas) polirradiculoneuropatias 
inflamatórias agudas e crônicas desmielinizantes 
» crônica (>8 semanas): polineuropatias axonais e 
polirradiculoneuropatias inflamatórias crônicas 
desmielinizantes (pidc) 
 Evolução 
» progressiva? Polineuropaitas axonais e 
polirradiculoneuropatias inflamatórias crônicas 
desmielinizantes 
» degraus? Mononeuropatia múltipla 
» Remitente recorrente? Exposição/intoxicação 
intermitente ou vriantes de pidc 
 TIPO DE FIBRA ENVOLVIDA 
 Motora predominante cmt, intoxicação por metais, 
porfiria, formas de PIAD 
 Sensitiva fibras grossas: polineuropatias axonais 
 Sensitiva fibras finas polineuropatias axonais 
 Autonômicas 
 
 Padrão de manifestação clínica 
» Gradiente distal-proximal: polineuropatias (quando 
chega nas panturrilhas altas, se inicia nos dedos) 
» Múltiplos nervos 
» Simetria: polineuropatias 
» Assimetria: mononeuropatia múltipla, variantes de 
PICD 
 Padrão eletroneuromiográfico 
» Axonal: maioria 
» Desmielinizante: menos diferenciais Há antecedente familiar de neuropatia? 
 AP de doenças ou sinais de doenças prévias? 
» Uso de medicações 
» Dm e outras afecções metabólicas (deficiência de 
vitamina B 12, hipotireoidismo) 
» Doenças infecciosas: HIV 
» Neoplasias 
» Doenças tecido conectivo 
» Outras 
 Exposição a agentes tóxicos (ocupacional/ambiental) 
» QT 
» Uso de álcool 
» Outras 
 
Charcot Marrie Tooth – CMT 
 Grupo de neuropatias hereditárias 
 Tipo depende do modo de transmissão genética e do 
tipo da neuropatia na eletroneuromiografia 
 CMT tipo 1 - 40-50% dos pacientes com CMT - mut gene 
PMP 22 
» Padrão de transmissão autossômico dominante padrão 
desmielinizante 
 CMT X - 10-15% dos pacientes com CMT 
» herança ligada ao X 
 CMT4 
» Autossômico recessivo padrão desmielinizante 
 Progressão lenta 
 Sensitivo-motora de predomínio motor e distal 
 Pé cavo, dedos em martelo 
 Hipertrofia de nervos 
 Atrofia distal em MMII 
 normalmente não acomete NNCC 
 Início normalmente na infância com alteração ortopédica 
dos pés, quedas frequentes, dificuldade para atingir 
marcos motores 
 AF + 
 Ataxia sensitiva 
 
 Quadro clínico 
 Eletroneuromiografia 
 Teste genético 
 
 Reabilitação: evitar contraturas, encurtamento de 
tendões, uso de órteses 
 Evitar fatores que possam piorar neuropatias: deficiência 
de vitaminas, dm, uso de oh, hipotireoidismo, drogas 
SGB 
 Síndrome: conjunto de sinais e sintomas 
 Nesse caso, heterogênea, com formas variáveis 
 Grande maioria doença aguda, monofásica, que cursa 
com alteração de força precedida por um gatilho 
imunológico 
 Normalmente acomete adultos jovens 
 Precedido em 60% pacientes por um gatilho (IVAS, 
GECA, vacina) imunológico 
 
 Pode ter alteração de sensibilidade/formigamento distal 
em MMII ou alteração de coordenação/equilíbrio 
 Evolui com alteração de força normalmente distal para 
proximal simétrica 
 Hipo/arreflexia 
 NNCCC 
» diparesia facial em 50%. Pode ter acometimento de mm 
bulbares 
 Dor radicular em até 25% 
 Disfunção autonômica pode ocorrer: febre, alterações de 
FC e PA, constipação intestinal/diarreia 
 Nadir por volta de 14 dias 
» Com 4 semanas 90% nadir → platô → melhora 
 
 Quadro clínico 
 Eletroneuromiografia - pode demorar semanas para 
mostrar alterações 
 Líquor 
» dissociação proteínocelular (por volta 7 dias presente 
em 66%) 
 
 Nível sensitivo 
 Fraqueza assimétrica 
 Alterações esfincterianas precocemente ou severas e 
persistentes muita alteração de mm torácicos e pouca de 
extremidades 
 Prevalência de sintomas sensitivos em detrimento 
motores: febre no início 
 Leucocitose > 50 
 
 
 
 Imunoglobulina 
 Plasmaférese 
 
 
 
 Qual dos abaixo não diferencia lesão central de 
periférica? 
a) Reflexos (vivos/exaltados em lesões centrais e 
hipoativos/abolidos em lesões periféricas) 
b) Alterações de sensibilidade ✔ 
c) Dor 
d) Tônus (aumentado em lesões centrais e reduzido em 
lesões periféricas) 
e) Comprometimento de força cervical 
 Uma vez topografada a lesão no sistema nervoso 
periférico, qual destes não diferencia nervo de jnm ou 
músculo? 
a) Alteração de sensibilidade 
b) Dor 
c) Rots hipoativos ✔ 
d) Padrão de distribuição da fraqueza (raiz, nervo, 
plexo, proximal) 
e) Nenhum das anteriores 
 Qual destes ajuda a diferenciar uma lesão da jnm da 
lesão no músculo? 
a) Flutuação dos sintomas ✔ 
b) Fraqueza proximal 
c) Rots hipoativos 
d) Sem sintomas sensitivos 
e) Comprometimento força cervical 
 Nas lesões de plexo braquial/raiz, o envolvimento de 
qual nervo ou nervos sugere comprometimento proximal 
ao plexo? (pode ser mais de uma alt) 
a) Nervo frênico (diafragma-respiração) ✔ 
b) Nervo dorsal da escápula (romboide menor - 
retração escápula) ✔ 
c) Nervo torácico longo (m serrátil anterior - protração 
escápula) ✔ 
d) Nervo musculo-cutâneo (m bíceps braquial flexão 
cotovelo) 
e) Nervo axilar (m deltoide abdução do ombro) 
 Com relação à inervação sensitiva dos MMSS, qual a 
incorreta? 
a) N ulnar inerva metade medial do IV dedo e V dedo 
(anterior e dorsal) - apenas sensibilidade mão 
b) N mediano inerva primeiro, segundo e terceiro 
dedo e metade lateral do quarto dedo, 
anteriormente apenas sensibilidade mão 
c) o nervo radial inerva apenas a parte dorsal da mão 
(falanges proximais 1-2 e 3 dedos) ✔ 
d) O nervo axilar inerva a região do m deltoide 
e) O nervo cutâneo sensitivo medial do antebraço 
inerva a parte medial do antebraço 
 Com relação à inervação periférica de MMII, qual a 
correta? 
a) Lesão do nervo cutâneo femoral lateral dá como 
clínica a chamada meralgia parestésica ✔ 
b) Lesão do n. Fibular profundo dá como clínica a 
chamada meralgia parestésica 
c) Lesão do n. Fibular superficial dá como clínica a 
chamada meralgia parestésica 
d) Lesão do n. Tibial dá como clínica a chamada 
meralgia parestésica 
e) lesão do n. Femoral dá como clínica a chamada 
meralgia parestésica 
 Para diferenciar uma radiculopatia de L5 de uma lesão do 
nervo fibular, qual a correta? 
a) Avaliação de músculos do nervo femoral com 
inervação L5 pode ajudar a diferenciar - no caso, se 
houver preservação da inversão do pé com fraqueza 
na dorsiflexão do tornozelo, há sugestão de lesão do 
nervo fibular 
b) Avaliação de músculos do nervo tibial com 
inervação L5 pode ajudar a diferenciar - no caso, se 
houver preservação da eversão do pé com fraqueza 
na dorsiflexão do tornozelo, há sugestão de lesão do 
nervo fibular 
c) Avaliação de músculos do nervo tibial com 
inervação L5 pode ajudar a diferenciar - no caso, se 
houver preservação da inversão do pé com fraqueza 
na dorsiflexão do tornozelo, há sugestão de lesão do 
nervo fibular ✔ 
d) Avaliação de músculos do nervo ciático com 
inervação L5 pode ajudar a diferenciar - no caso, se 
houver preservação da inversão do pé com fraqueza 
na dorsiflexão do tornozelo, há sugestão de lesão do 
nervo fibular 
e) Avaliação de músculos do nervo ciático com 
inervação L5 pode ajudar a diferenciar - no caso, se 
houver preservação da eversão do pé com fraqueza 
na dorsiflexão do tornozelo, há sugestão de lesão do 
nervo fibular

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