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Av1 HISTÓRIA MEDIEVAL E MODERNA

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Av1 - História Medieval e Moderna
Informações Adicionais
· Situação: Confirmado
· Pontuação: 750
1)
Ainda na Idade Média, a Europa se viu impelida a lidar com uma forma de vida totalmente nova – o islã – que aparecia como uma versão fraudulenta do cristianismo, provocando um certo temor. Temor que, para [o autor Edward] Said, era justificado porque, após a morte de Maomé em 632, a hegemonia militar, cultural e religiosa do islã cresceu enormemente. Com isso, o islã passou a "simbolizar o terror, a devastação, o demoníaco, as hordas de odiosos bárbaros", enfim um perigo para o conjunto da civilização cristã.
SOARES, Vera Lucia. Violência, gênero e poder na literatura de Assia Djebar e Leïla Sebbar. Alea: Estudos Neolatinos, v. 5, n. 1, p. 71-82, 2003.
 
A morte de Maomé, em 632, é um evento que marca o desencadeamento de tensões internas entre os seguidores do Islã.
A respeito deste período, analise o texto com lacunas que se segue:
 
As tensões políticas que se seguiram à morte de Maomé, que não havia deixado sucessores, engendraram uma divisão entre os seguidores da doutrina islâmica, com a formação de dois clãs principais. Um grupo, liderado por ____________, que era primo de Maomé, passou a denominar-se ____________, e acreditava no direito de sucessão dos parentes do Profeta. Um segundo grupo, ligado a ____________, que pertencia ao grupo familiar dos Omíadas, seria conhecido como o ramo ____________. A expansão política e militar do islã marca, neste contexto, o surgimento dos primeiros ____________.
Assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente.
Alternativas:
· a)
Otomão – Coraixita – Suleiman – Hajemita – Califados.
· b)
Omar – Fatímida – Otomão – Coraixita – Abássidas.
· c)
Ali – Xiita – Omar – Sunita – Califados.
Alternativa assinalada
· d)
Otomão – Coraixita – Omar – Xiita – Sultanatos.
· e)
Omar – Xiita – Ali – Sunita – Coraixitas.
2)
Seriam os generais cristãos menos prudentes do que os dos adversários? Resposta difícil. Os militares bizantinos responsáveis certamente devem ter cometido erros. Mas quem não os comete? Isto não é o essencial. O que é impressionante é a superioridade, durante vinte anos, das forças muçulmanas sobre os exércitos cristãos. Será preciso, com isso, aceitar a tese comum: o islã, novo e conquistador, não podia deixar de expulsar um cristianismo que seis séculos já haviam envelhecido?
 
 
A formação e consolidação do islamismo teria por resultado uma alteração drástica nas relações sociais no mundo conhecido, especialmente entre as civilizações e sociedades da Europa Ocidental, desde o século VII d.C., situação esta que prolonga-se até os dias atuais.
Sobre os conceitos relativos a esta etapa histórica na Idade Média, analise as opções que se seguem e assinale a correta:
Alternativas:
· a)
O avanço do islã pelo mundo mediterrâneo foi decisivo para a reordenação das relações econômicas na Europa Ocidental, com o consequente declínio das cidades e expansão do mundo rural.
Alternativa assinalada
· b)
A centralidade da governança do califado islâmico em torno de Meca permitiu que as conquistas dos sucessivos califas que se seguiram a Maomé estabelecessem um estado teocrático, governado pelos ímas muçulmanos, que detinham autoridade espiritual e política.
· c)
 A doutrina islâmica agrega o conceito de jihad para enfatizar a importância do processo de renovação interior (a pequena jihad) e a conversão de indivíduos e povos infiéis (grande jihad), que determinou historicamente as instâncias morais do indivíduo e sua relação com povos não-islamizados.
· d)
A expansão dos domínios islâmicos no Oriente Médio foi viabilizada através de um pacto de não-agressão com o Império Bizantino em 654, à época governado pelo imperador Justiniano, o que garantiu a manutenção da fé cristã no território que compreende o atual Estado de Israel.
· e)
A dinastia Fatímida xiita, ligada a Ali e seus partidários, consolidou-se como potência política hegemônica no Oriente Médio (nos atuais territórios do Irã e Iraque) sobre os Omíadas, que vinham perdendo força em função de uma série de lutas sucessórias internas.
3)
No dia 4 de setembro de 476 d.C., aos 13 ou 14 anos, o último soberano do império ocidental, Rômulo Augusto, foi deposto por Odoacro, um chefe germânico. É uma coincidência irônica que ele tivesse os nomes do fundador de Roma e do maior imperador de todos. O diminutivo Augustulus, pelo qual agora ele é universalmente conhecido, é uma alusão à sua juventude e irrelevância política. Há também quem se refira a ele usando o diminutivo grego Momyllus, ‘pequena desgraça’.
McKEOWN, J.C. O livro das curiosidades romanas: histórias inusitadas e fatos surpreendentes do maior império do mundo. Tradução Daniel Veloso. Belo Horizonte: Gutenberg, 2011.
 
Os chamados ‘povos bárbaros’ estabeleceram-se nos séculos IV e V d.C nos territórios pertencentes ao antigo Império Romano do Ocidente, trazendo elementos, usos e costumes culturais e religiosos que se misturaram à cultura greco-romana, agora decisivamente influenciada pela Igreja Católica.
A respeito deste período, analise o texto com lacunas que se segue:
 
O ____________ desenvolveu-se a partir do Século VIII, sob a liderança de ____________, que, ao derrotar os muçulmanos na batalha de ____________ em 732, pôde consolidar o domínio dos ____________ e deter o avanço do islamismo sobre o restante da Europa Ocidental. Seu descendente, ____________, criou uma estrutura de administração pública que fundia elementos políticos e religiosos, estabelecendo um controle amplo e centralizado sobre a sociedade.
Assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente.
Alternativas:
· a)
Império Romano do Ocidente – Justiniano – Verdun – saxões – Carlos Martel.
· b)
Império Carolíngio – Carlos Martel – Poitiers – francos – Carlos Magno.
Alternativa assinalada
· c)
Império Merovíngio – Justiniano – Verdun – hunos – Pepino, o Breve.
· d)
Império Franco – Clóvis – Poitiers – francos – Carlos Martel.
· e)
Império Merovíngio – Carlos Magno – Verdun – mouros – Luís, o Piedoso.
4)
Foi provavelmente ainda em vida de Carlos Magno que os trovadores e menestréis começaram a exaltar nas suas canções e histórias o valor e afama do imperador e dos seus cavaleiros.
Essas canções e histórias pintavam então fielmente os costumes e tradições daqueles tempos. Mas foram correndo os anos. Morreram os cavaleiros; morreram os menestréis e trovadores que os cantaram. Outros menestréis foram surgindo – os quais sucederam aos velhos bardos – e também esses tomaram para tema predileto de suas trovas o Grande Imperador e seus doze paladinos.
Carlos Magno e seus cavaleiros. Adaptação de Pepita de Leão. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
 
O estudo da geopolítica da Europa medieval deve, obrigatoriamente, compreender a formação do Império Carolíngio e seu desenvolvimento, em uma perspectiva histórica.
A respeito deste império, nos quadros da formação histórica da Europa Ocidental na Idade Média, é correto afirmar que
Alternativas:
· a)
o Império Carolíngio reorganizou-se administrativamente sob Carlos Magno, dividindo-se em autarquias independentes, de modo a deter as invasões muçulmanas a partir da Espanha.
· b)
em seu reinado, Clóvis unificou o reino dos francos, consolidando um padrão de crescimento e apogeu deste reino a partir das conquistas de seu antecessor, Carlos Martel, no Século VII d.C.
· c)
o Tratado de Verdun caracterizou-se por um cessar-fogo entre francos e muçulmanos, mediado pela Igreja Católica, após décadas de disputas pelo controle da região norte da Espanha (Marca de Espanha).
· d)
as invasões normandas sobre o Império Carolíngio tornaram necessário centralizar progressivamente o controle político e militar do reino, sob a liderança de Pepino, o Breve.
· e)
após o reinado de Luís, o Piedoso, o Império Carolíngio dividiu-se em três regiões autônomas, mas que partilhavam os mesmos hábitos sociais e culturais.
Alternativa assinalada
5)
Omar podia morrer: ele conquistara um império que ia da Armênia à Líbia. O resto da África do Norte não demorariaa cair. Estava terminada a segunda onda da conquista árabe. O Império do Oriente sobreviveu, mas perdeu três quartos dos países que controlava. A cristandade, de um só golpe, é reduzida nas mesmas proporções. O que nem Roma nem Constantinopla avaliam exatamente é que os vínculos entre as duas metades do Império estão se desfazendo. Haverá uma terceira onda: ela levará os discípulos de Maomé até os muros de Viena e para além dos Pirineus.
SUFFERT, Georges. Tu és Pedro. Editora Objetiva, 2001.
 
A Idade Média marca a redefinição de importantes relações sociais, a partir da reestruturação do ambiente político da Europa, relativos ao declínio do Império Romano, ao surgimento do islamismo e da influência da Igreja Católica.
Tendo estas questões de fundo histórico por base, analise as opções que se seguem e assinale a correta:
Alternativas:
· a)
Os estudos mais recentes no âmbito da historiografia permitem avaliar e validar as concepções clássicas a respeito do desenvolvimento das civilizações ocidentais na Idade Média, marcadas por uma profunda decadência dos espaços urbanos e desenvolvimento da ruralidade feudal.
· b)
Um dos fatores para a destruição do Império Romano do Oriente, no Século V, foi a ameaça premente das invasões bárbaras, que reconfiguraram o território político do Império a partir da formação de reinos menores, com destaque para o reino dos francos.
· c)
O avanço do islamismo sobre parcela importante do mundo mediterrâneo (nas costas africanas) desencadeou a formação de novos eixos comerciais ao longo da Idade Média, em direção aos reinos e povos nórdicos.
Alternativa assinalada
· d)
Sob o reinado de Luís, o Piedoso, redefiniram-se as relações políticas do Império Carolíngio com a Igreja Católica, com iniciativas de promoção de culto cristão e repressão às expressões religiosas dos povos bárbaros, no contexto da Crise Iconoclasta.
· e)
As conquistas militares de Carlos Magno, sobretudo a retomada dos territórios correspondentes a Espanha e Portugal, consolidaram o cristianismo na Europa Ocidental frente à ameaça de invasão islâmica ao longo do século IX d.C.

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