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Aula 9_CAD_SUP_Embalagem e manuseio

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Aula 9: Embalagem e manuseio
	Nesta aula, nós vamos tratar de embalagens. Nós estamos acostumados a ver embalagem de apresentação do produto, mas agente nunca sabe como essa embalagem chegou até aquele ponto, no ponto de venda. Normalmente a embalagem hoje, ela se divide em embalagem primária, embalagem secundária, embalagem terciária e por aí em diante.
Normalmente as embalagens primárias e secundárias, são embalagens de marketing, são aquelas embalagens que agente vê nas prateleiras na apresentação do produto, mas tem as embalagens terciárias, quartanárias que elas têm um objetivo, são as caixas de papelão que guardam essas embalagens primárias e secundárias. São os paletes que são organizados as caixas dos produtos e são os containeres que normalmente servem para exportação. Esses são os tipos básicos de armazenagem.
Normalmente, a embalagem, ela deve ser compatível por todos os meios onde ela passa. Ela tem que ser compatível com os processos de armazenagem tem que ser compatível com os equipamentos que vão transportá-las, tem que ser compatível para fazer este deslocamento do produto de uma forma mais suave e fácil até o produto final.
Os riscos das embalagens, a embalagem logística agente vê na prateleira produtos bonitos, embalagem de marketing sendo apresentadas, agente nunca imagina que aquilo ali percorreu através de riscos, risco de temperatura, riscos de avarias, risco de transportes e esse é o verdadeiro papel da embalagem. É o conjunto da embalagem, é a embalagem primária, a embalagem secundária e a embalagem terciária e assim sucessivamente. Esse é o real papel da embalagem.
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Compreender as funcionalidades e princípios dos transportes.
2. Compreender e identificar as características e classificação dos modais.
O papel da embalagem
	
A embalagem se tornou item fundamental da vida de qualquer pessoa e principalmente das atividades de qualquer empresa. O desenvolvimento da embalagem acompanhou o desenvolvimento humano, da necessidade inicial do homem de armazenar água e alimentos em algum recipiente, visando à sobrevivência própria, até o início das atividades comerciais, e à disseminação do uso das embalagens. Hoje estão presentes em todos os produtos, com formas e funções variadas, sempre com a evolução das tecnologias utilizadas, que as tornam cada vez mais eficientes e estratégicas.
Para a Logística, a embalagem é item de fundamental importância, possui relacionamento em todas as áreas, e é essencial para atingir o objetivo logístico de disponibilizar as mercadorias no tempo certo, nas condições adequadas ao menor custo possível, principalmente na distribuição internacional. Para se ter uma idéia da representatividade da embalagem na economia, segundo Moura e Banzato (2000), os gastos com embalagem representam aproximadamente 2% do PNB. E o Brasil perde entre 10% e 15% da sua receita de exportação por causa de embalagens deficientes. 
Dependendo do foco em que está sendo analisado, o conceito de embalagem pode variar. Para um profissional da área de distribuição, por exemplo, a embalagem pode ser classificada como uma forma de proteger o produto durante sua movimentação. Enquanto que para um profissional de marketing a embalagem é muito mais uma forma de apresentar o produto, visando atrair os clientes e aumentar as vendas, do que uma forma de protegê-lo. Neste conceito, os autores tentam abranger tudo que envolve a concepção da embalagem: arte, técnicas e ciências, bem como suas funções: a de proteção da mercadoria, durante as atividades de Logística, e a de exposição ao consumidor, como meio de aumentar as vendas. Sem deixar de considerar os custos envolvidos na produção e no transporte de mercadorias.
Na movimentação de materiais, dentro dos armazéns, e na troca de modal de transporte, é onde a embalagem sofre os maiores impactos, os quais podem causar danos à embalagem primária e ao produto, e onde os impactos da falta de planejamento podem ser percebidos, seja pelo alto número de perdas e/ou adaptação dos equipamentos de transporte, seja pelo aumento do custo decorrente destas perdas e impossibilidade de padronização dos métodos e equipamentos de movimentação, que acabam por aumentar a necessidade de mão-de-obra e reduzir a eficiência.
Neste sentido, Moura & Banzato (2000) citam alguns pontos a serem analisados: até que ponto a embalagem para matéria-prima e para produtos acabados facilita as operações de recebimento, descarga, inspeção, movimentação;
Classificação das embalagens 
Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de acordo com as funções em primária, secundária, terciária, quaternária e de quinto nível. 
Funções das embalagens
	
	
As principais funções da embalagem são: contenção, proteção e comunicação. A contenção refere-se à função de conter o produto, de servir como receptáculo, por exemplo, quando ocorre de o produto vazar da embalagem, esta função não foi cumprida. O grau de eficiência da embalagem nesta função depende das características do produto. Uma mercadoria perigosa, inflamável, deve sempre ter 100% de eficiência, realizando o investimento necessário para tal. Enquanto um fabricante de um material de menor valor, como sal, por exemplo, pode utilizar uma embalagem com menor grau de eficiência nesta função, o mesmo ocorre com relação à função de proteção.
A função de proteção possibilita o manuseio do produto até o consumo final, sem que ocorram danos na embalagem e/ou produto. Também, com relação a esta função, deve-se estabelecer o grau desejado de proteção ao produto. Alguns dos principais riscos aos quais a embalagem está submetida são: choques, aceleração, temperatura, vibração, compressão, oxidação, perfuração, esmagamento, entre outros.
E a função de comunicação é a que permite levar a informação, utilizando diversas ferramentas, como símbolos, impressões, cores, RFID1. Nas embalagens primárias, esta função ocorre diretamente com os consumidores finais, trazendo informações sobre a marca e o produto. E nas embalagens ditas industriais, relacionadas à Logística, a comunicação ocorre na medida em que impressões de códigos de barra nas embalagens, marcações, cores ou símbolos permitam a localização e identificação de forma facilitada nos processos logísticos de armazenagem, estoque, separação de pedidos e transporte. 
Planejamento da embalagem 
A interação da embalagem com as operações logísticas deve iniciar-se no planejamento da embalagem, pois nesta etapa são definidos aspectos fundamentais, que irão influenciar todo o processo, como: dimensões, tipo de material, design, custo e padronização das embalagens. Estes aspectos são fundamentais para o planejamento e eficiência no armazenamento e transporte dos produtos, caso a embalagem não seja planejada de acordo com os recursos existentes, será necessário adequar todos os recursos à embalagem. 
Há um conflito no planejamento da embalagem, por interferir em diversas áreas da empresa e ter grande representatividade nos custos. Neste sentido, Moura e Banzato (2000) estabelecem cinco critérios básicos para desenvolver uma embalagem: função, proteção, aparência, custo e disponibilidade. Têm-se prioridades diferentes de acordo com o tipo de produto que será acondicionado e o tipo de embalagem, se para consumo ou industrial (transporte). Entretanto, para ambas é essencial que se verifiquem, nesta etapa do planejamento, quais serão as condições de manuseio, armazenagem e de transporte a que serão submetidas. A falta de planejamento ou um planejamento deficiente podem levar à ocorrência de graves problemas, desde o aumento do custo por um superdimensionamento da embalagem, que torna o transporte e a armazenagem mais caros, até a deterioração da embalagem e/ou produto.
Padronização das embalagens
A eficiência e a facilidade de manuseio de materiais são influenciadas pelas características das embalagens, principalmente pelo seu grau de padronização e unitização das cargas. O papel da comunicação nas embalagens é permitir a identificaçãodos conteúdos, além de rastrear e proporcionar informações sobre o 
manuseio. A embalagem logística contribui substancialmente no deslocamento rápido dos produtos, através da padronização de acessórios e equipamentos utilizados em seu trajeto.   Além disso, contribui no tocante à proteção contra avarias

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