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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH) Prof. Enfermeiro Jhonny Douglas Lourenço OBJETIVOS • Conhecer um pouco da história de atendimentos de urgência e de emergência. • Compreender o significado de urgência e de emergência. • Entender o processo de avaliação inicial na urgência e emergência. INTRODUÇÃO “Devido ao crescente aumento no número de atendimentos de urgência e emergência no país, gerados pelos ‘acidentes’ de trânsito, violência, e doenças de várias etiologias, sobretudo cardiovasculares, surge no Brasil à necessidade de um atendimento rápido e especializado em prestar os primeiros socorros a estes doentes de traumas e males súbitos, ainda na cena do fato. O atendimento pré-hospitalar, seja móvel, seja fixo, tem como premissa o fato de que, dependendo do suporte imediato oferecido à vítima, lesões e traumas podem ser tratados sem gerar sequelas significativas (ROCHA, 2012 apud DIAS et. al., 2016). 1. UM POUCO DA HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR - APH O Barão Dominique Jean Larrey é considerado o Pai do APH, dizia que deveria ter acesso rápido ao paciente. Deveria também ter tratamento e estabilização no campo, além de cuidados durante o transporte. Barão Dominique Jean Larrey (1766 -1842) Jean Henri Dunant (1828 - 1910) Outro personagem histórico de atuação relevante nesta temática foi Jean Henri Dunant foi o Criador da Cruz Vermelha Internacional. 1. UM POUCO DA HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR - APH MARCOS HISTÓRICOS Mundo 1869 – Criação do serviço de ambulância 1870 – Primeiro registro de transporte aero médico 1899 – Primeira ambulância motorizada 1965 – Ministério de Saúde Francês cria o SAMU 1. UM POUCO DA HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR - APH Brasil 1983 - Lei que pretendia estabelecer o socorro médico em via público 1990 - Inicio do APH por bombeiro 1989 - Introdução do SAMU 2002 - Portaria M. S. nº 2.048 (Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência Ambulância do Corpo De Bombeiros Militar RJ -1899 Anos 1950Primeira década do século XX Anos 1970 2. DEFINIÇÕES ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR é o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido agravo à saúde, assistir ao paciente e transportar adequadamente a um serviço de saúde URGÊNCIA é a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata. EMERGÊNCIA é a constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato. 2. OBJETIVOS O APH tem como objetivos: Øpreservar as condições vitais; Øtransportar a vítima sem causar traumas iatrogênicos durante sua abordagem (por exemplo: danos ocorridos durante manipulação e remoção inadequada (do interior de ferragens, escombros, etc.); Øevitar o agravamento das lesões; Øprocurar estabilizar as funções ventilatórias e hemodinâmicas do paciente. 3. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Quando uma pessoa sofre agravo agudo à saúde, deve ser acolhido em serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) mais próximo de sua ocorrência, seja numa Unidade de Saúde da Família, pronto atendimento ou pronto socorro. Os componentes pré-hospitalar fixo e móvel, hospitalar e pós-hospitalar fazem parte da estrutura de atenção às urgências. 3. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR FIXO A Portaria do MS nº 2.048 estabelece o acolhimento de clientes com quadros agudos em unidades de saúde de baixa complexidade, como os estabelecimentos da atenção primária, denominados pré- hospitalar fixo. Na estrutura física do componente pré-hospitalar fixo, como a unidade básica de saúde, Unidade Saúde da Família, ambulatório de especialidades e serviço de apoio diagnóstico, os casos de urgência devem ser acolhidos em ambiente previamente estabelecido e organizado. 3. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR FIXO Os profissionais médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam no pré- hospitalar fixo são capacitados para estabilizar e encaminhar adequadamente o cliente. A criação de protocolos e rotinas e a sua aplicação auxiliam no tratamento, melhorando os resultados e contribuindo para melhor organização do trabalho e salvando vidas. 3. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR FIXO Serviços de média complexidade ou intermediária podem funcionar até 24 horas, são estruturados para acolher pacientes com quadros agudos ou crônicos agudizados, e funcionam à noite e finais de semana, diminuindo a sobrecarga dos hospitais de maior complexidade, como por exemplo as UPAS. São disponibilizados medicamentos, leitos de observação de 6 a 24 horas em algumas unidades e ambulância para o transporte. 3. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL Foi estruturado e organizado para prestação de serviços de saúde à pessoa que necessita de socorro em locais como domicílios, vias públicas, estabelecimentos comerciais, entre outros. Ao pedir ajuda por meio da central de regulação 192 (Samu) ou 193 (Corpo de Bombeiro), o socorrista, parentes da vítima ou a própria vítima recebe orientações do médico regulador que decide pelo envio de ambulância de suporte básico ou avançado com equipe habilitada em atendimento a situações de urgência, caso avalie que seja necessário disponibilizar esse recurso. 3. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 3. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL As equipes de saúde do APH são compostas por médico, enfermeiro, técnico e/ou auxiliar de enfermagem, que recebem habilitação específica para esta atividade. É necessário que conheçam suas atribuições, normas e rotinas operacionais, bem como desenvolvam seu trabalho baseado em protocolos de atendimento. A educação permanente desses profissionais é primordial para assegurar a qualidade na prestação da assistência. Outros profissionais como telefonista, rádio operador, condutor de ambulância ou de veículos aquáticos e aéreos fazem parte da equipe de APH. 3. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL Equipes Suporte Básico de Vida (SBV) Suporte Avançado de Vida (SBV) Profissionais Aux. de Enfermagem ou Técnico de Enfermagem Condutor de Veículo Bombeiro Militar* Enfermeiro Médico Condutor de Veículo Atribuição Atendimento de baixa complexidade, não realizando procedimentos invasivos, em casos de vítimas de menor gravidade. Atendimento de urgência e emergência de alta complexidade, realizando procedimentos não invasivos e invasivos, em casos de vítimas graves. Além dos profissionais acima listados, também atuam: Coordenador de Serviço com experiência em APH e gerenciamento de recursos e sistemas; Médico regulador; Médicos intervencionistas, enfermeiros assistenciais e técnicos de enfermagem, a fim de efetuar atendimento médico e de enfermagem para reanimação e estabilização do paciente; e o Responsável Técnico de Enfermagem. 4. A REGULAÇÃO MÉDICA DASURGÊNCIAS Na Central de Regulação Médica de Urgência um médico (Gerenciando, operacionalizando os meios para responder às solicitações, utilizando-se de protocolos técnicos para definir os equipamentos auxiliado por necessários para o atendimento do paciente), um ou vários técnicos, recebe as ligações de pedidos de urgência, tria e classifica em função da urgência do caso, e responde de acordo com a necessidade do mesmo. As respostas podem ser dadas de diversas maneiras e são adaptadas a cada necessidade: v ORIENTAÇÃO POR TELEFONE: Quando pode ser resolvido por telefone, tanto por uma orientação de encaminhamento como outras orientações. 4. A REGULAÇÃO MÉDICA DASURGÊNCIAS v ATIVAÇÃODE UNIDADES MÓVEIS: De acordo com o tipo de atendimento, traumático ou clínico, e a gravidade estimada do caso, podem ser acionados unidades de suporte básico (bombeiros, polícia), unidades de suporte básico do SAMU, UTI Móveis do SAMU, e até helicóptero de Suporte Avançado de Vida PRF-SAMU. Após o acionamento das unidades pela regulação médica de urgências do SAMU, independente da decisão tomada, a central de regulação médica de urgência acompanhará o atendimento até seu término, apoiando as equipes quando necessário e preparando a recepção hospitalar adequada ao atendimento da urgência. 4. A REGULAÇÃO MÉDICA DASURGÊNCIAS Fonte: https://www.arapongas.pr.gov.br/saude/50_saude_samu https://www.arapongas.pr.gov.br/saude/50_saude_samu 5. VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR Define-se ambulância como um veículo que se destine exclusivamente ao transporte de enfermos. TIPO A • Remoção simples e de caráter eletivo •Motorista, técnico ou auxiliar de enfermagem TIPO B • Suporte Básico • Transporte inter-hopitalar •com risco de vida conhecido • Transporte sem necessidade de intervenção no local, e ou, durante o transporte •Motorista, técnico ou auxiliar de enfermagem TIPO C • Resgate •Pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso • Equipamentos de salvamento • 3 profissionais militares 5. VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TIPO D • Suporte Avançado • Pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos • Motorista, enfermeiro e médico TIPO E • Aeronave de asa fixa ou rotativa • Transporte inter-hospitalar de pacientes e resgate • Equipamentos homologados pelo DAC • Considerado como Suporte avançado • Piloto, médico e enfermeiro TIPO F • Transporte Médico destinado ao transporte por via marítima ou fluvial • Condutor de embarcação • Suporte básico: auxiliar ou técnico de enfermagem • Suporte avançado: Médico e Enfermeiro 5. VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR OUTROS VEÍCULOS • Veículos habituais adaptados para transporte de pacientes de baixo risco, sentados VEÍCULOS DE INTERVENÇÃO RÁPIDA • Transporte de médicos e equipamentos que oferecem suporte para as ambulâncias Tipo A, B, C e F. 6. REGRAS BÁSICAS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 1. AVALIAR CUIDADOSAMENTE O CENÁRIO ü QUAL ASITUAÇÃO? Observar, reconhecer e avaliar cuidadosamente os riscos que o ambiente oferece (para você, sua equipe familiares, testemunhas, e terceiros: paciente, curiosos), qual o número de vítimas envolvidas, gravidade etc. A ESTRELA DAVIDA 6. REGRAS BÁSICAS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR üCOMO A SITUAÇÃO PODE EVOLUIR? Tenha sempre em mente que o ambiente pré-hospitalar nunca está 100% seguro e uma situação aparentemente controlada pode tornar-se instável e perigosa a qualquer momento. Portanto, a segurança deverá ser reavaliada constantemente! Identifique as ameaças ao seu redor, tais como riscos de atropelamento, colisão, explosão, desabamentos, eletrocussão, agressões etc. Na existência de qualquer perigo em potencial, aguarde o socorro especializado. üQUE RECURSOS DEVEM SER ACIONADOS? Verifique se há necessidade de solicitar recursos adicionais, tais como corpo de bombeiros, defesa civil, polícia militar, companhia elétrica e outros. 6. REGRAS BÁSICAS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 2. ACIONAR A EQUIPE DE RESGATE especializada e autoridades competentes, caso seja necessário, conforme avaliação anterior. Não devemos esquecer que solicitar o serviço de socorro pré-hospitalar profissional é tão importante quanto cuidar da própria vítima. Na maioria das cidades brasileiras, os principais números para acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), serviço de salvamento e resgate (Corpo de Bombeiros) e Polícia Militar, são respectivamente: 192, 193 e 190. 6. REGRAS BÁSICAS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 3. SINALIZAR O LOCAL: isso é especialmente importante em casos de acidentes automobilísticos, portanto não se esqueça de sinalizar a cena e torná-la o mais segura possível. Utilize o triângulo de sinalização, pisca- alerta, faróis, cones, galhos de árvores etc. 6. REGRAS BÁSICAS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 4. UTILIZAR BARREIRAS DE PROTEÇÃO contra doenças contagiosas. Ao examinar e manipular a vítima, o socorrista deverá tomar todas as precauções para evitar a sua contaminação por agentes infecciosos, sangue, secreções ou produtos químicos. O uso de equipamento de proteção individual (EPI), tais como luvas descartáveis, óculos de proteção, máscaras e aventais, é essencial para a segurança do profissional de saúde em atendimento. 6. REGRAS BÁSICAS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 5. RELACIONAR TESTEMUNHAS para sua própria proteção pessoal, profissional e legal enquanto prestador de socorro. 6. ABORDAGEM E AVALIAÇÃO DAVÍTIMA Após avaliar o ambiente e tomar todas as precauções de segurança e proteção individuais, o socorrista deverá se identificar e se apresentar à vítima dizendo: “Sou um profissional de saúde. Posso ajudar?” Em seguida, devidamente autorizado a prestar auxílio e observando todos os aspectos pessoais e legais da cena do acidente (ou doença aguda), o profissional poderá intervir diretamente no atendimento. 7. AVALIAÇÃO INICIAL Deverão ser avaliados os: Ø 3 “S” Ø 3 “C” Ø 3 “T” 7. AVALIAÇÃO INICIAL 3 ”S” •CENA (Scene): Durante o transporte. Na chegada ao local. •SITUAÇÃO •SEGURANÇA 3 “C” •COMANDO •CONTROLE •COMUNICAÇÃO 7. AVALIAÇÃO INICIAL 3 “T” TRIAGEM • Recursos insuficientes • START q Respiração q Circulação q Nível de consciência • Vítimas organizadas por prioridades • Trabalho dividido por zonas 7. AVALIAÇÃO INICIAL TRATAMENTO •Abordagem primária q A – Controle cervical e desobstrução de vias aéreas q B – Respiração q C – Circulação q D – Estado Neurológico q E – exposição da vítima e controle do frio •Abordagem Secundária •Identificar e tratar lesões TRANSPORTE 7. AVALIAÇÃO INICIAL 8. MEDICAMENTOS Medicamentos obrigatórios que deverão constar nos veículos de suporte avançado: •Lidocaína sem vasoconstritor: epinefrina, atropina; aminofilina; dobutamina; hidrocortisona; glicose 50%; • Glicosado 5%; fisiológico 0,9%; ringer lactato; • Hidantoína; meperidina; diazepan; midazolan • Fentanil, ketalar, quelicin dopamina; •Água destilada; metoclopramida; dipirona; hioscina; dinitrato de isossorbitol; furosemide; amiodarona; lanatosídeo C 9. BIOSSEGURANÇA segurança; luvas de capacetes; protetor segurança; respiratório; óculos de proteção; roupas. As Normas Reguladoras (NR) são relativas a segurança e medicina do trabalho. A NR - 6 define Equipamentos de proteção individual (EPI) como: “todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador”. Os principais EPI’s são: calçados de 9. BIOSSEGURANÇA A NR 32 trata da segurança do trabalhador da área da saúde. O profissional do APH está constantemente exposto a riscos. Semanalmente ou de acordo com a necessidade as ambulâncias devem receber limpeza geral. Diariamente deve ser realizada a limpeza parcial. Após cada regresso, deve ser feita a desinfecção da maca e dos demais materiais utilizados. 10. PRINCIPAIS INTERCORRÊNCIAS E DIAGNÓSTICOS Diagnósticos Respiratórios Fator Relacionado / Característica Definidora Prescrição Volume de líquido excessivo Alteração de pressão arterial pulmonar, Derrame pleural e Dispnéia Oferta Troca de gases prejudicada Hipoxemia e Hipoxia de Risco de choque Hipoxemia O2 Padrão respiratório ineficaz Dispnéia, Taquipnéia Débito cardíaco diminuído Dispnéia, Ortopnéia Oferta de O2; infusão de líquidos Risco de aspiração Trauma facial Lateralização de vias aéreas quando possível 10. PRINCIPAIS INTERCORRÊNCIAS E DIAGNÓSTICOS Diagnósticos Cardíacos Fator Relacionado / Característica Definidora Prescrição Risco de desequilíbrios de volumes de líquidos Lesões Traumáticas Aferir sinais vitais Troca de gasesprejudicada Taquicardia, pH arterial anormal Oferta de O2 Risco de choque Hipotensão Controle dos sinais vitais Débito cardíaco diminuído Arritmia Controle dos sinais vitais Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída Hipovolemia, Hipertensão Controle de sinais vitais 10. PRINCIPAIS INTERCORRÊNCIAS E DIAGNÓSTICOS Diagnósticos Hemorrágico Fator Relacionado / Característica Definidora Prescrição Volume de líquido deficiente Diminuição da Pressão Sanguínea Infusão de líquidos conforme prescrição Troca de gases prejudicada Hipoxemia Oferta de O2 Risco de choque Hipovolemia Controle dos sinais vitais, observar nível de consciência e hemorragias Debito cardíaco diminuído Pressão Venosa Central diminuída Controle dos sinais vitais Risco de sangramento Trauma, Coagulopatia inerentes Controle de sangramento ( Hemostase ) 10. PRINCIPAIS INTERCORRÊNCIAS E DIAGNÓSTICOS Diagnósticos Trauma Fator Relacionado / Característica Definidora Prescrição Volume de líquido excessivo Edema Controlar sinais vitais, observar sinais flogísticos; Cortar roupas se necessário Risco de desequilíbrio de volumes de líquido Lesões Traumáticas Observar lesões, sangramentos e fraturas Risco de infecção Trauma Observar sangramento, realizar limpeza e curativo Diagnósticos Neurológico Fator Relacionado / Característica Definidora Prescrição Confusão aguda Alucinações, delírio, Demência Observar nível de consciência Confusão crônica Abuso de substâncias Realizar apoio psicológico CONSIDERAÇÕES FINAIS São inúmeras as situações de urgências e emergências que necessitam do atendimento de um profissional de saúde ou de um socorrista especializado: traumatismos, queimaduras, convulsiva, afogamento, intoxicações etc. Para cada doenças cardiovasculares, parada cardiorrespiratória, crise caso específico, o profissional deverá estar apto a prestar um socorro adequado e de qualidade. Uma atenção pré-hospitalar qualificada é de suma importância para que a vítima chegue viva ao hospital. Nos locais onde esse sistema é inadequado, a mortalidade hospitalar por trauma, por exemplo, é baixa, porque os pacientes graves morrem no local do acidente, ou durante o transporte. MATERIAL DE APOIO O trabalho em equipe no atendimento pré-hospitalar à vítima de acidente de trânsito (PEREIRA, W. A. P.; LIMA, M. A. D. S.. O trabalho em equipe no atendimento pré-hospitalar à vítima de acidente de trânsito. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 43, n. 2, p. 320-327, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n2/a10v43n2.pdf>. Acesso em: 24/03/2020.) Link para acesso: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n2/a10v43n2.pdf RCP sem conhecimento (YOUTUBE. RCP sem conhecimento. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xKlE6vODq6U>. Acesso em: 24/03/2020.) Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=xKlE6vODq6U PCR revertida com sucesso (YOUTUBE. PCR revertida com sucesso. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=DIb0sbsdTPU>. Acesso em: 24/03/2020.) Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=DIb0sbsdTPU Exercícios de fixação: https://forms.gle/yFgLHVf1do2z7Xhw8 PCR. revertida com sucesso http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n2/a10v43n2.pdf http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n2/a10v43n2.pdf https://www.youtube.com/watch?v=xKlE6vODq6U https://www.youtube.com/watch?v=xKlE6vODq6U https://www.youtube.com/watch?v=DIb0sbsdTPU https://www.youtube.com/watch?v=DIb0sbsdTPU https://forms.gle/yFgLHVf1do2z7Xhw8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Intergestores Tripartite. Portaria GM / MS nº 2048, de 5 novembro de 2002. Define o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Brasília: 2002. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2048_05_11_2002.html >. Acesso em: 24/03/2020. CARPENITTO, L. J. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 8.ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. (DIAS, L. P. R. et. al. Enfermagem no atendimento pré-hospitalar: papel, riscos ocupacionais e consequências. Revista Interdisciplinar em Saúde, Cajazeiras (PB), v. 3, n. 1, p. 223-236, 2016. Disponível em: < http://interdisciplinaremsaude.com.br/Volume_9/Trabalho_13.pdf >. Acesso em: 24/03/2020.) MELO, D. P., DIAS L. E., PANCIERI, H. A. Protocolo de suporte básico de vida. Goiás: Corpo de Bombeiros Militar Grupo de salvamento em emergências sistema integrado de atendimento ao trauma e emergência, 2007. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2048_05_11_2002.html http://interdisciplinaremsaude.com.br/Volume_9/Trabalho_13.pdf
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