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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ 
CURSO DE ENFERMAGEM 
Nome: ________________________________________________Período: _________ 
Caso Clínico 
Paciente do sexo masculino, 68 anos de idade, é hipertenso e diabético tipo II. Apresentou subitamente, com início há 5 horas atrás, queixas de cefaleia holocraniana de moderada intensidade, latejante, além de dificuldade para mover membros superior e inferior direito e desvio de rima labial para esquerda. Ao exame físico apresentou bom estado geral, consciente, orientada em tempo e espaço, afebril, acianótica e anictérica. 
· PA= 150X102 mmHg, FC= 62 bpm irregular. 
· Ausculta cardíaca com bulhas arrítmicas e normofonéticas em dois tempos, sem sopros. 
· Apresenta hemiparesia e completa e proporcionado grau 3 à direita, disatria, anomia e hemi-hipoestesia completa à direita com escala NIHSS 9. O restante do exame clínico está sem alterações. 
· Aguarda Tomografia de crânio e exames complementares para o diagnóstico de AVC Isquêmico 
Diante do caso clínico exposto, responda: 
1) Qual será atuação do Enfermeiro, na sala de Emergência durante o atendimento de um caso suspeito de AVC? 
R: A atuação do enfermeiro na sala de emergência tem como base a organização da equipe para um bom atendimento ao caso, agilizar os exames, atentar para as medicações a serem administradas, ficar atenta aos SSVV, resultado de exames, acessos venosos periferico e prestart a atenção as escalas de NIHSS e NISS para avaliar a evolução do quadro do paciente.
2) Justifique qual a importância dos cuidados citados abaixo, realizado ao paciente durante o atendimento na sala de Emergência 
· Controle dos sinais vitais
Evitar possiveis complicações e monitorar o quadro do paciente para saber a evolução do quadro.
· Glicemia capilar 
Pacientes diabéticos ou com a glicemia aumentada tem maiores chances de AVC e a recuperação do paciente é mais lenta e delicada.
· Eletrocardiograma (ECG)
Pacientes com AVC são propensos a desenvolver fibrilação atrial, podendo levar o paciente a obito por uma parade cardiorespiratoria.
· Acessos venosos periféricos
Acessos permeáveis são impressindivel para administração de drogas, principalmente em casos de emergência. Acesso venosos precisam ser revisados e realizado a troca de curative diariamente para evitar a contaminação o que pode causar flebite e até mesmo choque septico. 
· Avaliação da Escala de NIHSS
Uma boa avaliação da escala de NIHSS mostra a progressão da doença e com isso saber qual a melhor forma de tratamento a ser realizada. 
3) Elabore um plano de orientações de cuidados com paciente acometido pelo AVC Isquêmico, para serem realizados na alta Hospitalar, baseado nos dados encontrados no caso clínico. 
Os cuidados na alta do paciente acometido por AVC isquêmico consiste em instruir os familiares em relação às condições e precauções que serão necessárias dali em diante, como o posicionamento do paciente no quarto, na cama, poltrona, as formas corretas de realizar a higiene e cuidados com a pele e mucosas do paciente. Como o paciente apresenta hemiplegia, o lado afetado deve ficar voltado para o centro do aposento, favorecendo a estimulação dos sentidos. A mobilização passiva e ativa na cama pode ser iniciada logo nas primeiras 48h, caso o paciente apresente bom nível de consciência, as condições de alimentação e o funcionamento do sistema excretor tendem a ser estimulados para que o paciente solicite ajuda ou os realize com a maior liberdade possível. Dependendo da resposta do paciente, pode-se indicar a necessidade de instalação de cateterismo vesical ou sondas. Realizar a orientação e estimular e quanto a realização das tarefas como fisioterapia de reabilitação, manter uma rotina ajuda na reabilitação do paciente. Sabe-se que quanto mais estimulado ao movimento o paciente é, mais rapido sera a sua reabilitação, portanto o papel do enfermeiro nesse processo deve sobretudo exaltar as habilidades de educador, conhecer o perfil do cuidador familiar, identificar facilidades e dificuldades para o cuidado domiciliar, proporcionando ao paciente e a familia maior bem estar.

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