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AULA 01_MED DAS VARIAVEIS MACROECON_PROD_RENDA_DESPESA NO AGREGADO

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- -1
MACROECONOMIA
MEDIÇÃO DAS VARIÁVEIS 
MACROECONÔMICAS: PRODUTO, RENDA E 
DESPESA, NO AGREGADO
- -2
Olá!
Nesta aula, vamos estudar o PIB, evidenciando sua importância como indicador da avaliação da economia de um
país.
Vamos apresentar o PIB sob as óticas da produção, da despesa e da renda, mostrando sua importância, sua
composição e o que é considerado ou não no seu cálculo.
Bons estudos!
Ao fim desta aula, você será capaz de:
1. Estudar o Produto Interno Bruto (PIB) como indicador da avaliação da economia de um país pelas óticas da
produção, da despesa e da renda;
2. Estudar o cálculo do PIB nominal e real, do deflator do PIB e da taxa de inflação;
3. Entender as limitações do Produto Interno Bruto (PIB) como indicador do bem-estar social.
1 Indicador da avaliação da economia
Na nossa primeira aula, vamos estudar o Produto Interno Bruto (PIB), evidenciando sua importância como
indicador da avaliação da economia de um país.
Vamos apresentar o PIB sob as óticas da produção, da despesa e da renda, mostrando sua importância, sua
composição e o que é considerado ou não no seu cálculo.
Para melhor entendimento do PIB, vamos definir o PIB nominal e o PIB real e apresentar a forma de cálculo
destes dois tipos de PIB. Vamos introduzir o cálculo do deflator do PIB e da taxa de inflação, evidenciando sua
utilidade para o estudo do crescimento da economia de um país.
Por fim, vamos mostrar as limitações da consideração do PIB como medida do crescimento econômico e como
indicador do bem-estar social, mencionando os conceitos de PIB per capita e Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH).
2 Medição das variáveis macroeconômicas
A Ciência Econômica divide-se em dois ramos: a Microeconomia e a Macroeconomia.
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2.1 Microeconomia
A Microeconomia estuda como as famílias e empresas tomam decisões e como interagem nos mercados.
Basicamente estuda a relação entre vendedores e compradores, ou seja, entre a oferta e a demanda.
O encontro entre os ofertantes e os demandantes acaba por determinar o preço do produto comercializado. A
determinação dos preços é a essência da Microeconomia.
2.2 Macroeconomia
Já a Macroeconomia parte da relação entre a oferta e a demanda na determinação dos preços, mas consiste no
estudo da Economia como um todo e tem por objetivo explicar as mudanças que afetam o seu funcionamento.
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Assim, procura explicar, por exemplo, por que a renda média é elevada em alguns países e baixa em outros, por
que os preços sobem rapidamente em algumas épocas e permanecem estáveis em outras e por que a produção e
o emprego aumentam em alguns anos e se contraem em outros.
3 Produto Interno Bruto (PIB)
Para monitorar o desempenho da economia em sua totalidade, os órgãos estatísticos calculam o Produto Interno
Bruto (PIB), que vem a ser a produção total de um país ou de regiões.
Uma vez que a produção que está sendo calculada é a produção vendida, o PIB de um país pode também ser
mensurado através da despesa total dos compradores na aquisição dos bens e serviços produzidos na sua
economia.
O dinheiro gerado nas vendas totais no país vem a ser o total dos recursos financeiros que todos têm para viver.
É a renda total de um país e indica se uma economia vai bem ou vai mal; se a população conta com mais ou
menos recursos financeiros para viver. O PIB pode ser então mensurado ainda através da renda total.
O PIB é o indicador mais utilizado na avaliação do desempenho de uma economia. Por ser a medição de
estatísticas sobre a produção total do país, é acompanhado por responsáveis pela política econômica, por
homens de negócio e pela comunidade financeira.
Mais precisamente, o PIB pode ser definido como o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em um
país, em um dado período de tempo, geralmente o ano civil.
O PIB soma vários tipos de produtos em uma economia em um valor total. É preciso atentar para o termo “valor”.
Isto porque surge sempre uma dúvida inicial quando se diz que o PIB é a soma de tudo que é produzido no país.
4 PIB pela ótica da produção
Temos quatro observações importantes sobre o PIB pela ótica da produção:
Saiba mais
Clique aqui e saiba como calcular o PIB:
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon056/docs/pdf_T4_a.pdf
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon056/docs/pdf_T4_a.pdf
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Observação 1: Sendo o PIB uma medida de produto, não se pode chegar ao seu valor simplesmente somando
todas as receitas registradas no país. Assim, todos os bens e serviços produzidos no ano devem apenas ser
contados uma vez.
Muitos bens passam por vários estágios de produção, antes de chegar às mãos do cliente final.
Para se evitar a dupla contagem, é preciso que se retirem os bens que são usados em estágios intermediários da
produção — bens intermediários — dos cálculos dos bens finais e serviços, que são aqueles comprados pelo
usuário final, e não por quem vai revendê-los ou promover uma transformação produtiva neles.
Um exemplo seria a produção do pão. Antes de o pão chegar às mãos do cliente final, ele passa por vários
estágios intermediários do processo de produção: os agricultores produzem o trigo e o vendem ao moinho, que o
utiliza na produção de farinha de trigo, que por sua vez é vendida à padaria. O padeiro produz o pão com a
farinha e outros ingredientes para vendê-lo ao consumidor final.
Se o PIB tivesse considerado os valores do trigo e farinha utilizados na fabricação do pão, os produtos
intermediários estariam sendo contados mais de uma vez. Isto porque no valor da farinha de trigo vendida, o seu
fabricante incluiu os gastos totais, dentre os quais a despesa com o trigo, além do seu lucro.
Por sua vez, o padeiro considerou os gastos totais, dentre os quais a despesa com a farinha de trigo, além do seu
lucro. Portanto, no valor do pão, já estão incluídos os valores do trigo e da farinha de trigo, que não precisam
mais ser contabilizados. Somente o valor final do pão é incluído no PIB.
É nesse sentido que se diz que os bens intermediários são excluídos do cálculo do PIB.
Mas é bom que se diga que se parte da produção, como por exemplo, da farinha de trigo, for vendida ao
consumidor final, seu valor será incluído no cálculo do PIB. Assim, o PIB só vai considerar os bens finais, isto é, os
que irão para os consumidores finais.
- -6
Observação 2: As transações financeiras e as transferências de renda não estão incluídas no PIB porque não
envolvem produção.
Por exemplo: compra e venda de ações, debêntures, títulos da dívida pública, pois consistem em transferências
de renda entre particulares ou agentes públicos.
Observação 3: Só a produção elaborada dentro do país é contada. Quando um estrangeiro ganha renda no
Brasil, ela é contada no PIB brasileiro, mas não a renda recebida por brasileiros no exterior.
Observação 4: Só os produtos produzidos no período corrente são contados. Produtos produzidos no passado
não são contados.
O PIB mede duas coisas ao mesmo tempo: a renda total de todas as pessoas da economia e a despesa total com os
bens e serviços produzidos na economia.
O PIB consegue medir tanto a renda total como a despesa total porque, na verdade, para a economia como em
seu todo, a renda deve ser igual à despesa.
5 PIB pela ótica da despesa
Pela ótica da despesa, o PIB é expresso pela seguinte equação:
Como falamos, o PIB pode ser expresso por três óticas, já vimos duas. A terceira ótica e não menos importante é
a da renda.
Para entender melhor a ótica da renda do PIB, é necessário introduzir os conceitos de fatores ou recursos de
produção: http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon056/docs/pdf_fatores.pdf
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon056/docs/pdf_fatores.pdf
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon056/docs/pdf_fatores.pdf
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6 PIB pela ótica da renda
Pela ótica da renda, o PIB pode ser calculado pela soma da remuneração dos fatores de produção utilizados na
obtenção de todos os bens e serviços, durante o ano.
A produçãode bens e serviços tem custo porque os recursos devem ser alocados para a produção desses bens e
serviços. Estes custos geram as rendas dos proprietários dos fatores de produção.
Renda Y
Renda (Y) = componentes da renda (salários, renda de autônomos, juros, lucros e aluguéis) + impostos indiretos,
depreciação e renda líquida enviada ao exterior.
7 PIB real
Como já vimos, o PIB mede a despesa total em bens e serviços em todos os mercados de uma economia.
Se a despesa total aumenta de um ano para o outro, pelo menos uma das duas situações pode ter ocorrido:
1) A economia está produzindo uma quantidade maior de bens e serviços e/ou
2) Os bens e serviços estão sendo vendidos a preços mais elevados.
Quando os economistas estudam mudanças ao longo do tempo, esses dois efeitos devem ser separados. Ou seja,
eles desejam estabelecer uma medida da quantidade de bens e serviços produzidos na economia que não sejam
afetados pelas variações nos preços desses bens e serviços.
Para isso, os economistas usam uma medida chamada de PIB real, que responde à seguinte questão hipotética:
Qual seria o valor dos bens e serviços produzidos este ano se os avaliássemos aos preços vigentes em
algum outro ano específico?
Avaliando a produção a preços fixos em níveis passados, por exemplo, o PIB real mostra como a produção geral
de bens e serviços da economia muda com o passar do tempo.
Vale ressaltar que o crescimento econômico corresponde ao aumento do PIB. Como o cálculo do PIB é realizado
pela multiplicação do preço pela quantidade, seu crescimento pode se dar tanto pelo aumento dos preços como
pelo aumento das quantidades.
Como no PIB real o que interessa é verificar se houve aumento das quantidades produzidas, a solução é imaginar
que não houve aumento dos preços, ou seja, a ocorrência de inflação, pois desta forma, se houver variação do
PIB, o aumento decorre de variação nas quantidades.
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8 PIB real e nominal
Para se calcular o PIB real (a preços constantes) e nominal (a preços correntes), veremos, a seguir, o exemplo de
uma economia que produz apenas dois bens: carne e frango.
8.1 PIB Nominal
No caso do PIB nominal, usam-se os preços correntes (que vigoram em cada ano) para atribuir um valor à
produção de bens e serviços.
Cálculo do PIB nominal:
8.2 PIB Real
Os dados do exemplo apresentado mostram que houve aumento contínuo do PIB real nos anos apresentados. O
cálculo foi feito tomando-se o ano de 2008 como base e em todos os anos os cálculos foram feitos com preços
constantes, com no ano base.
Cálculo do PIB real (ano base 2008):
- -9
9 Deflator do PIB
Até este ponto, vimos a avaliação da evolução do valor do PIB (PIB nominal), e a evolução da quantidade
produzida (PIB real). Podemos agora ver também como as variações dos níveis de preços podem ser aferidas,
através do cálculo do chamado deflator.
O deflator do PIB é calculado de forma a refletir apenas os aumentos dos preços dos bens e serviços. É uma
medida do nível de preços calculada como a razão entre o PIB nominal e o PIB real multiplicada por cem.
9.1 Cálculo do deflator do PIB
Ano
2008 R$ 2.600/R$ 2.600 x 100 =100
2009 R$ 7.000/R$ 4.000 x 100 =175
2010 R$ 17.000/R$ 7.000 x 100 =243
Fique ligado
Nos dois exemplos, podemos observar que os valores aumentaram, mas o PIB nominal ocorreu
pelo aumento dos preços também.
O PIB real é uma medida melhor do bem-estar econômico do que o PIB nominal, pois mostra se
há ou não mais produtos à disposição da sociedade. Quando os economistas falam do PIB da
economia estão, em geral, falando do PIB real.
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Como o PIB nominal e o PIB real devem ser iguais no ano-base, o deflator do PIB para o ano-base é sempre igual
a 100.
O deflator do PIB é um número adimensional que mostra apenas o patamar em que se encontra a média dos
preços dos produtos que foram considerados no cálculo do PIB nominal. O exemplo mostra os níveis de preços a
partir do patamar de 100.
10 Inflação
A inflação se refere a uma situação em que o nível geral de preços da economia aumenta. A taxa de inflação é a
mudança percentual do nível de preços de um período para o outro. Ao empregar o deflator, a taxa de inflação
entre dois anos consecutivos é calculada da seguinte forma:
Usando o exemplo anterior, considerado o deflator do PIB, aumentou em 2009 de 100 para 175, como é
calculada a taxa de inflação?
100 x (175-100)/100 ou 75%.
Em 2010, o deflator do PIB aumentou de 175 para 243, como é calculada taxa de inflação?
100 x (243-175)/171 ou 68%.
O deflator do PIB é uma medida usada pelos economistas para monitorar o nível médio de preços na economia e,
consequentemente, a taxa de inflação dos produtos que entraram no cálculo do PIB.
O deflator do PIB tem esse nome porque pode ser empregado para obter a inflação do PIB nominal, ou seja,
“deflacionar” o PIB nominal em virtude da elevação de preços.
Saiba mais
Clique aqui e conheça algumas limitações do uso do PIB para medir o crescimento do produto:
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon056/docs/pdf_limitações.pdf
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon056/docs/pdf_limita%C3%A7%C3%B5es.pdf
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11 O que você entende de PIB como medida do bem estar?
Para considerarmos o PIB como medida do bem-estar, precisamos, inicialmente, entender este conceito.
Considerando-se o conceito de bem-estar econômico, pode-se afirmar que o crescimento econômico aumenta o
bem-estar, na medida em que o aumento e a diversificação da produção permitem à população contar com mais
produtos à sua disposição, bem como contar com a introdução de novos produtos (o celular e a internet são
exemplos).
Todavia, o PIB pode não captar alterações do bem-estar social, que apresenta um conceito mais amplo,
envolvendo aspectos qualitativos como condições de saúde, educação, não violência urbana, distribuição de
renda etc.
12 PIB per capita
O PIB per capita, que é o PIB total dividido pelo número de habitantes, pode ser considerado uma medida natural
do bem-estar econômico do indivíduo médio.
Todavia, existem críticas quanto à validade do PIB per capita como medida perfeita do bem-estar, por não levar
em consideração aspectos qualitativos da educação, saúde, lazer, qualidade do meio ambiente e distribuição de
renda.
Em síntese, podemos afirmar que o PIB per capita é uma boa medida do bem-estar econômico para a maioria dos
propósitos, mas não para todos os propósitos.
Uma maneira de avaliar a utilidade do PIB como medida do bem-estar econômico é examinar dados
internacionais do PIB. Países pobres e ricos têm níveis muito diferentes de PIB per capita. Se um PIB elevado se
traduz em melhor padrão de vida, deve-se observar que o PIB está fortemente correlacionado com medidas de
qualidade de vida.
Nos países ricos, como os EUA, Japão, Canadá, Suécia, Noruega, Alemanha, Inglaterra, Suíça e França, as pessoas
têm expectativa de vida de 80 anos, quase toda a população sabe ler, grande parte usa internet regularmente, a
taxa de mortalidade infantil e desnutrição é baixa e há acesso à água tratada.
Já em países pobres como o Haiti, Paquistão, Somália, Nigéria e Bangladesch, a expectativa de vida é de 60 anos,
grande parte da população é analfabeta, o uso da internet é raro, as taxas de mortalidade infantil e desnutrição
são altas e não há acesso à água tratada, dentre outros aspectos que denotam baixa qualidade de vida ou sua
ausência.
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13 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
Um indicador utilizado para avaliar o bem-estar do ponto de vista social é o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), divulgado periodicamente pelas Nações Unidas.
Trata-se de um índice calculado a partir de uma média de indicadores sociais (taxa de alfabetização, nível de
escolaridade e expectativa de vida) e econômicos (PIB real per capita). São considerados no cálculo do IDH os
seguintes indicadores:
• Índice de esperança de vida, esperança de vida ao nascer em anos;
• Índice de educação;
• Taxa de alfabetização de adultos (2/3 do índice);• Taxa de escolaridade bruta conjunta do 1º, 2º e 3º graus (1/3 do índice);
• Índice do PIB: PIB real per capita, em dólares ajustados pelo poder de compra dos países.
Para a maioria dos países, a classificação a partir do IDH apresenta alto grau de correlação com o PIB per capita.
Os maiores contrastes são registrados nos países árabes produtores de petróleo, que apresentam IDH baixo e
estão entre os países mais ricos do mundo. Já os países que integram a União Soviética apresentam IDH
proporcionalmente mais elevado que o PIB per capita.
O que vem na próxima aula
• A inflação;
• O cálculo e significado do índice de preços;
• A inflação no Brasil e os principais índices de preços calculados no país.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Entendeu a importância do PIB como medidor do crescimento da economia de um país;
• Aprendeu a calcular o PIB nominal, o PIB real, o deflator do PIB e a taxa de inflação;
• Analisou as limitações do PIB como indicador do bem-estar social de um país.
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Saiba mais
Para saber mais sobre os tópicos estudados nesta aula, pesquise na internet sites, vídeos e
artigos relacionados ao conteúdo visto. Se ainda tiver alguma dúvida, fale com seu professor
online, utilizando os recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.
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- -13
• Analisou as limitações do PIB como indicador do bem-estar social de um país.
Referências
ALÉM, Ana Cláudia. : análise do ambiente econômico com casosMacroeconomia teoria e prática no Brasil
brasileiros. São Paulo: Elsevier, 2010. Cap. 1.
CARVALHO José L., et al. : Macroeconomia Vol. 1. São Paulo: Cengage Learning,Fundamentos de Economia
2009. Cap. 7.
MANKIW, N Gregory. . Princípios da Macroeconomia São Paulo: Cengage Learning, 2009. Cap. 10-11.
ROSSETTI, João Paschoal. . São Paulo: Atlas, 1997. Cap. 11-13.Introdução à Economia
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval. . São Paulo: Editora Atlas, 2002, 5.Economia Micro e Macro
•
	Olá!
	1 Indicador da avaliação da economia
	2 Medição das variáveis macroeconômicas
	2.1 Microeconomia
	2.2 Macroeconomia
	3 Produto Interno Bruto (PIB)
	4 PIB pela ótica da produção
	5 PIB pela ótica da despesa
	6 PIB pela ótica da renda
	7 PIB real
	8 PIB real e nominal
	8.1 PIB Nominal
	8.2 PIB Real
	9 Deflator do PIB
	9.1 Cálculo do deflator do PIB
	10 Inflação
	11 O que você entende de PIB como medida do bem estar?
	12 PIB per capita
	13 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO
	Referências

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