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APG 19 - RADICULOPATIAS LOMBARES - RESUMO

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ADALGISA BELUZZO 
DISCENTE – MEDICINA 
5º Período – UNIDEP 
25/10/2021 
APG 19 – RADICULOPATIAS LOMBARES – RESUMO PARA ESTUDO 
 
 
 
 
 
 
ADALGISA BELUZZO 
DISCENTE – MEDICINA 
5º Período – UNIDEP 
25/10/2021 
 
 
 
 
ADALGISA BELUZZO 
DISCENTE – MEDICINA 
5º Período – UNIDEP 
25/10/2021 
 
 
 
 
ADALGISA BELUZZO 
DISCENTE – MEDICINA 
5º Período – UNIDEP 
25/10/2021 
DEFINIÇÃO 
 
Síndrome radicular lombossacral (SRL) 
“Outros autores também conceituam radiculopatia como dor originada na coluna 
secundária a disfunção da raiz nervosa que causa dor no dermátomo, 
parestesias, fraqueza do miótomo associada ou não a alteração nos reflexos 
profundos tendinosos” (SANTOS FILHO, SÁ, 2011). 
 
ETIOLOGIA. 
 
(SANTOS FILHO, SÁ, 2011). 
 
“As polirradiculopatias lombossacrais e síndrome da cauda eqüina não são 
incomuns. As primeiras estão associadas ao comprometimento de múltiplas 
raízes nervosas por mecanismos compressivos, quer no canal vertebral ou no 
forame neural, também, mas menos freqüente por processos inflamatórios 
infiltrativos das meninges. A síndrome de cauda eqüina deve ser suspeitada 
quando do envolvimento de mais de duas raízes nervosas em níveis vizinhos, 
de forma aguda ou insidiosa. A etiologia mais freqüente do quadro agudo é a 
compressão das raízes lombossacrais por uma grande hérnia de disco central, 
geralmente em L4-L5. Raízes sacrais são afetadas desproporcionalmente 
levando a quadros de polirradiculopatia com intestino e bexiga neurogênicos. Já 
 
ADALGISA BELUZZO 
DISCENTE – MEDICINA 
5º Período – UNIDEP 
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a lesão das raízes lombares acarreta fraqueza dos membros podendo evoluir 
para paraplegia” (SANTOS FILHO, SÁ, 2011). 
Destaca-se a hérnia de disco lombar e a estenose foraminal, ou do canal 
medular. Dentre os sintomas, destaca-se a irradiação de dor nas pernas. 
Acredita-se que a principal causa dos sintomas seja o processo inflamatório, 
resultando na irritação ou compressão da raiz nervosa afetada pelos tecidos ao 
redor (LOPES, 2016). 
A lombalgia pode se originar em diversas regiões da coluna lombar (L1-L5), 
ligamentos, musculatura e fáscia paravertebral, anel fibroso do disco 
intervertebral, articulações interapofisárias, periósteo, vasos sanguíneos e raízes 
nervosas 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
“Irritação da raiz nervosa sensorial espinal ou gânglio da raiz dorsal causa 
sintomas referentes à dermátomo. Disestesias espontâneas são a hipótese de 
que resultam de tecido ectópico do nervo lesionado; a sensibilização do nervo 
lesionado leva a disestesias evocadas táteis na mesma distribuição. A 
compressão mecânica do nervo contribui para a síndrome. Além disso, 
citocinas inflamatórias vazam do núcleo pulposo para o espaço epidural, onde 
resultam em edema endoneural e dor. As citocinas pró-inflamatórias, fator-α de 
necrose tumoral é um provável contribuinte principal. A ruptura do núcleo 
pulposo libera fosfolipase A2, que desempenha também um papel importante 
no processo inflamatório. O processo inflamatório pode causar dor, mesmo na 
ausência de compressão da raiz franca. Raiz nervosa sai através do forame 
intervertebral, onde está sujeita à compressão e lesão. A porção proximal da raiz 
nervosa tem uma pequena região da diminuição do suprimento vascular, onde é 
especialmente propensa a edema, o qual pode exacerbar o efeito da lesão 
original. O tratamento desse edema é um dos potenciais efeitos terapêuticos de 
infiltrações com corticoides. A raiz S1 é a mais suscetível à lesão no forame 
porque ela é o nervo espinal de maior diâmetro e sai através do forame lombar 
mais estreito. Além disso, porque ela se desloca inferiormente a partir do nível 
 
ADALGISA BELUZZO 
DISCENTE – MEDICINA 
5º Período – UNIDEP 
25/10/2021 
da medula espinal S1 para passar para fora do forame sob o corpo vertebral S1, 
ela passa através da parte superior, mais estreita do forame. A localização 
superior da raiz sensorial sobre estes nervos pode ser responsável pela 
predominância inicial de sintomas sensoriais versus os sintomas motores” 
(CECIL, 2015) 
A fisiopatologia da lombalgia com irradiação para membros inferiores está 
relacionada aos danos ou disfunções das estruturas músculo-esqueléticas ou 
neurais. Os possíveis eventos causadores de lesão neurológica na coluna 
lombossacra são: fatores mecânicos e bioquímicos, sendo os primeiros devido 
as protusões discais e os outros pela ação de citocinas inflamatórias (SANTOS 
FILHO, SÁ, 2011). 
 
 
(SANTOS FILHO, SÁ, 2011). 
 
 
 
 
 
ADALGISA BELUZZO 
DISCENTE – MEDICINA 
5º Período – UNIDEP 
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
Manifestações clínicas, que vão desde sintomas negativos, tais como déficits 
motores e perda da sensibilidade para os sintomas positivos como parestesias 
ou hiperalgesia com sensibilização central (SANTOS FILHO, SÁ, 2011). 
Existem expressões diversas para descrever quadros álgicos, tais como 
cansada, queimação ou latejante (SANTOS FILHO, SÁ, 2011). 
Na avaliação da radiculopatia, a dor pode ser exacerbada com a inclinação para 
frente, na posição sentada, na tosse ou no esforço e aliviada em decúbito ou na 
deambulação. A dor que não melhora na posição de decúbito é um sinal de alerta 
para lesões neoplásicas na coluna lombossacra. Outros sinais de alerta que 
devem ser investigados são: idade superior a 50 anos, história prévia de câncer, 
perda de peso inexplicável e a falha no tratamento conservador após um mês 
(SANTOS FILHO, SÁ, 2011). 
 
“Sintomas de radiculopatias comuns por níveis da medula 
Nível Sintomas 
C4 
Dor na parte inferior do pescoço e na região do trapézio 
com parestesia na parte inferior do pescoço e a parte 
superior da cintura escapular 
C5 
Dor na região cervical, no ombro e na face dorsal do 
antebraço com parestesia e dormência na face dorsal do 
membro superior. 
Fraqueza do deltode, do bíceps e do manguito rotador 
Diminuição dos reflexos do bíceps 
C6 
Dor na borda do trapézio e ponta do ombro, geralmente 
irradiada para o polegar, com parestesias e alterações 
sensoriais nas mesmas áreas 
 
ADALGISA BELUZZO 
DISCENTE – MEDICINA 
5º Período – UNIDEP 
25/10/2021 
Nível Sintomas 
Fraqueza do bíceps 
Diminuição dos reflexos bíceps braquial e braquirradial 
C7 
Dor, parestesia e dormência na escápula e na axila, 
irradiando para o dedo médio 
Fraqueza do tríceps 
Diminuição do reflexo do tríceps braquial 
T 
(qualquer) 
Disestesia em faixa em torno do tórax (p. ex., região 
mamilar T4, região umbilical T10) 
L3 
Dor, dormência, e parestesia na região anterior e medial 
da coxa e do joelho com fraqueza do quadríceps e 
diminuição do reflexo patelar 
L4 
Dor, dormência e parestesia na região medial do membro 
inferior e do tornozelo 
Fraqueza do quadríceps, dorsiflexão do tornozelo e 
diminuição do reflexo patelar 
L5 
Dor na região glútea, porção posterior lateral da coxa, 
panturrilha e pé 
Queda do pé com fraqueza dos músculos tibial anterior, 
tibial posterior e peroneais 
Perda sensitiva na face anterolateral do membro inferior e 
no dorso do pé 
S1 
Dor na porção posterior do membro inferior e da região 
glútea 
 
ADALGISA BELUZZO 
DISCENTE – MEDICINA 
5º Período – UNIDEP 
25/10/2021 
Nível Sintomas 
Fraqueza do músculo gastrocnêmico medial e alteração 
da flexão plantar do tornozelo. 
Perda do abalo do tornozelo 
Perda sensorial sobre parte lateral da coxa e do pé 
 
 
 
 
 
 
 
Santos Filho CS, Sá EC. Utilidade diagnóstica dos procedimentos e medidas no exame clínico 
de radiculopatias lombossacrais segundo os princípios da Medicina Baseada em Evidências: 
revisão sistemática. Rev Med (São Paulo). 2011 jul.-set.;90(3):133-43. 
 
LOPES, G. R. Prevalência de radiculopatia em idosos com dor lombar aguda: análise dos dados 
do estudo bacebrasil. 2016. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-
AQBJRW/1/tcc_pronto.pdf. Acesso em 25/10/2021. 
 
GOLDMAN,Lee; SHAFER, Andrew. Cecil Medicina. 24ed. 4v. Rio de Janeiro. Elsevier, 2015. 
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AQBJRW/1/tcc_pronto.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AQBJRW/1/tcc_pronto.pdf

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