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RESUMO AULA 8 – MIRELLA ZOLNER DOS SANTOS – 00323596 A Política de humanização foi lançada em 2003, e busca por em pratica os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, mudando a maneira de gerir e cuidar. A humanização serve para criar melhores condições com aqueles que fazem parte do Sistema de Saúde, tanto profissionais como usuários se beneficiam dessa política. A PNH busca por em prática os princípios do SUS e estimula a comunicação entre gestores e trabalhadores, procurando manter os processos mais humanizados. A estrutura da PNH se dá através de princípios, métodos, diretrizes e dispositivos. Os princípios são transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão e o protagonismo. Os métodos são as maneiras de conduzir um processo, dentro da PNH existe o “método tríplice de inclusão”. Entre eles há a inclusão de sujeitos, inclusão de fenômenos e a inclusão do coletivo. A inclusão das diferenças é de extrema importância para a haja de fato a humanização, pois sem essa, não há como ter empatia entre todos os participantes dessa rede. As maneiras mais efetivas de inclusão se dão através de conversas, movimentos sociais, redes, gestão de conflitos e gestão compartilhada. As diretrizes vão ser o modo de como será feita a inclusão. Entre elas há o acolhimento, cogestão, ambiência, clinica ampliada, valorização do trabalho e do trabalhador, defesa dos direitos do usuário, fomento das grupalidades e construção da memória do SUS. Os dispositivos são os elementos concretos e/ou materiais que fazem funcionar o processo de humanização. Os dispositivos da PNH são acolhimento com classificação de risco, projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva, projetos cogeridos de ambiência, colegiado gestor e ouvidoria. Política Nacional de Humanização – Humaniza SUS A transversalidade diz que a PNH deve estar presente em todas as políticas e programas do SUS, e que deve melhorar a comunicação intra e entre grupos. A indissociabilidade diz que os trabalhadores e usuários devem procurar como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde, além de operar ativamente nas tomadas de decisões. Esse princípio aborda também que a assistência em saúde é de responsabilidade do usuário e da família. O protagonismo diz que os usuários e trabalhadores cumprem mais que de fato seu papel, e o SUS deve ser responsável pelos seus valores. O acolhimento será o primeiro contato que usuário terá com o sistema de saúde, ou seja, com o profissional da saúde. Nesse momento é muito importante o profissional manter uma escuta ativa e procurar o melhor método de resolução para a queixa que o usuário apresenta. A cogestão é a inclusão de novos sujeitos no processo de gestão, como os usuários e os trabalhadores do sistema. A ambiência aborda a necessidade de criar um ambiente saudável e acolhedor para suprir as necessidades dos usuários e trabalhadores. A clínica ampliada aborda o conceito de particularidades, ou seja, cada caso é um caso diferente e particular, que não deve ser generalizado. Por exemplo, dois pacientes com a mesma doença não devem ser tratados iguais, pois cada ser é diferente. Por isso a importância do acolhimento, para que seja possível entender o contexto que o usuário está inserido no momento.
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