Buscar

Patologias da Tireoide

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Darah Azini 2021 Patologia Médica 
Patologia da Tireoide
→ Geralmente, as patologias da tireoide acome-
tem mais mulheres. 
→ Não é feita biópsia, o lóbulo é logo retirado. 
→ Inflamação da glândula tireoide. 
→ Infecciosa ou autoimune. 
→ Doença aguda com dor grave. 
→ Pouca inflamação, porém com disfunção tireoi-
diana. 
→ Mais comuns: tireoidite de Hashimoto, tireoidite 
granulomatosa (de Quervain), tireoidite linfocítica 
aguda, tireoidite de Riedel. 
→ Doença autoimune. 
→ Falência gradual da tireoide (morte de células 
foliculares) ⇢ falha na produção hormonal. 
→ Acomete mais mulheres do que homens (10:1) 
entre 45 e 65 anos. 
→ Patogenia: 
• Ocorre inicialmente uma infestação de linfócitos, 
e pode ser que eles destruam as células tireoidia-
nas de forma direta, pode ser que induzam uma 
resposta inflamatória local (chamando células infla-
matórias) que atacam as células da tireoide. Po-
dendo causar insuficiência da glândula. 
→ Quadro clínico: 
• Aumento indolor da glândula. 
• Sinais e sintomas de hipotireoidismo. 
• Hashitoxicose: ruptura de folículos liberando hor-
mônios ⇢ T3 e T4 livre são aumentados (cau-
sando um quadro de hipertireoidismo) e TSH dimi-
nuído 
A hashitoxicose é transitório e depois dela aconte-
cer o paciente fica hipotireoideo, pois a tireoide 
não consegue mais produzir os hormônios de 
forma adequada. 
→ Macroscopia 
• A tireoide fica mais branca, pelo acumulo de lin-
fócitos. 
 
→ Microscopia: 
• Infiltrado inflamatório lin-
focítico intenso. 
• Folículos tireoidianos 
atróficos. 
• Fibrose. 
 
→ Subaguda ou de DeQuervain. 
→ Acomete mais mulheres do que homens (4:1) 
entre 40 a 50 anos. 
→ Autolimitada ⇢ geralmente ocorre depois de 
inflamação de vias aéreas superiores, a tireoide é 
atingida de tabela. 
→ Patogenia: 
• Infecção viral (IVAS): coxsackie vírus, adenoví-
rus, vírus da caxumba, sarampo. 
• Linfócitos T atacam também o tecido tireoidiano. 
 
Darah Azini 2021 Patologia Médica 
→ Quadro clínico: 
• Aumento glandular. 
• Dor. 
• Sinais e sintomas de 
infecção: febre, cala-
frios. 
• Sinais e sintomas de hipotireoidismo. 
→ Tireoidite indolor ou silenci-
osa. 
→ Causa rara de hipertireoi-
dismo. 
→ Geralmente ocorre em mulheres no pós-parto. 
→ Autoimune. 
→ Manifestação local de um processo fibrótico sis-
têmico 
→ Nodulação dura, imóvel 
e indolor 
→ Sintomas: compressão 
→ Diagnóstico: biópsia 
→ Nódulos tireoidianos. 
→ Nódulos únicos são mais frequentes que os 
múltiplos. 
→ A grande maioria dos nódulos são benignos ou 
malignos localizados. 
→ Nódulos preocupantes: 
• Únicos. 
• Em homens, por ser mais raro. 
• Em jovens. 
• Nódulo frio (não produz T3 e T4). 
• História de radiação em cabeça e pescoço. 
→ Para ter certeza do diagnóstico é preciso de 
uma citologia ou estudo da peça cirúrgica. 
Como investigar 
→ Exames laboratoriais: 
• Hormônio estimulante da tireoide (TSH): o nível 
de TSH é geralmente normal ou mais baixo no 
câncer de tireoide. 
• T3 e T4 (hormônios da tireoide): os níveis de 
T3 e T4 são normais no câncer de tireoide. 
• Tireoglobulina: não é utilizado para diagnóstico e 
sim segmento (tratamento com iodo radioativo 
provocam diminuição do nível de tiroglobulina no 
sangue). 
• Calcitonina: se existe uma suspeita de câncer 
medular de tireoide ou se houver histórico familiar 
da doença. 
→ Exames de imagem: 
• Ultrassom: Importante para determinar se um 
nódulo é sólido, quantidade e tamanho dos nódulos 
e se há linfonodomegalia. Útil para guiar precisa-
mente o posicionamento de uma agulha de bióp-
sia em um nódulo suspeito. 
• Cintilografia da tireoide: Nódulos frios têm a 
chance de serem malignos. Após o diagnóstico do 
câncer de tireoide, são realizadas cintilografia de 
corpo inteiro para detectar se existe disseminação 
da doença. A cintilografia de corpo inteiro também 
pode ser realizada após a cirurgia para detectar 
se existe alguma célula tireoidiana remanescente. 
→ Diagnóstico 
• Punção por agulha fina (PAAF) ⇢ suga o con-
tudo do tumor (células). Válido para tumores com 
características celulares. 
• O diagnóstico é dado a partir do tipo de células 
que foi extraída. 
Classificação 
de Bethesda 
– 2007 
 
 
 
Darah Azini 2021 Patologia Médica 
→ Neoplasia benigna. 
→ Nódulo único. 
→ Origem no epitélio folicular. 
→ Geralmente, não funcionante (“nódulo frio”). 
→ Quadro clínico: 
• Massa indolores, unilaterais. 
• Se há suspeita clínica ⇢ indicar cirurgia. 
→ Morfologia: 
• Nódulo bem delimitado, em cápsula. 
• Tamanho variável. 
• Calcificação, hemorragia e fibrose. 
 
→ Microscopia: 
• Folículos uniformes com coloide. 
• Cápsula intacta. 
 
→ Neoplasia maligna. 
→ Bom prognóstico. 
→ Fatores de risco: 
• Sexo feminino 
• Idade 
• História familiar (medular). 
• Dieta pobre em iodo. 
• Radiação prévia ⇢ a radiação é um fator rele-
vante para o aparecimento do câncer. 
→ Patogênese 
• Mutações esporádicas. 
• Deficiência genética. 
• Não hereditário. 
→ A maioria dos carcinomas é derivada do epitélio 
folicular. 
Principais subtipos: 
• Carcinoma Papilar – 85% dos casos 
• Carcinoma Folicular – 5 a 15% dos casos 
• Carcinoma Anaplásico – menos que 5% dos ca-
sos (muito agressivo) 
• Carcinoma Medular – 5% dos casos (muito 
agressivo). 
→ Mais comuns, entre 24 a 50 anos. 
→ Radiação Ionizante 
→ Maioria é assintomático – pode ser que os 
hormônios se alterem. 
→ Bom prognóstico, até mesmo com metástase 
cervical 
• 5 a 20% com recorrência local 
• 10 a 15% metástase (pulmão) 
• 20 a 50% metástase 
linfonodal 
→ Diagnóstico 
Punção por agulha fina 
(PAAF). 
→ Macroscopia: 
• Nódulos únicos ou múlti-
plos. 
• Avaliar cápsula para dar o 
prognóstico – cresce mais 
devagar, nesse caso. 
 
Darah Azini 2021 Patologia Médica 
→ Microscopia: 
• Papilas com eixo fibrovascular, 
revestidas por células foliculares. 
 
• Fendas intranucleares-grooves. 
• Pseudo inclusões nucleares. 
 
→ Manifestações clínicas: 
• Variam de nódulos assintomáticos até massa em 
linfonodo cervical. 
• Nódulo simples que move com a deglutição – 
Igual a patologias benignas 
• Doença avançada – rouquidão, disfagia, tosse e 
dispneia. 
→ Mais comum em mulheres. 
→ Idade: 40 a 60 anos 
→ Mais frequentes em áreas deficientes de Iodo. 
→ Disseminação hematogênica é mais comum. 
→ Metástase sistêmica muda o prognóstico. 
→ Macroscopia: 
• Nódulos únicos ou múlti-
plos. 
• Avaliar a cápsula ⇢ ter 
ruptura de cápsula para 
ser carcinoma. 
→ Microscopia: 
• Áreas sólidas sem coloide 
• Semelhante ao ade-
noma folicular 
• Ausência das alterações 
citológicas do carcinoma 
papilífero. 
→ 5% das neoplasias malignas da tireoide 
→ Origem nas células C (parafoliculares). 
→ Carcinoma neuroendócrino: 
•calcitonina; 
• ACTH, serotonina, etc. 
→ Casos esporádicos ou ligados a Síndromes Fa-
miliares 
→ Macroscopia: 
• Nódulos solitários (esporá-
dicos) e múltiplos (familia-
res). 
→ Microscopia: 
• Células poligonais em ninhos ou trabéculas. 
• Depósito amiloide (proteína). 
 
→ Origem no epitélio folicular 
→ Indiferenciado. 
→ Muito agressivo. 
• 2% dos CA de Tireoide, porém responsável 
por 40% das mortes por Ca de Tireoide. 
→ Associação com outros tipos histológicos (pré-
vio/ concomitante). 
→ Macroscopia: 
• Crescimento rápido da tireoide. 
 
→ Microscopia 
• Muita mitose, núcleos 
variados. 
 
Darah Azini 2021 Patologia Médica 
→ Remover o tumor primário e as metástases lo-
corregionais. 
→ Tireoidectomia - remover toda a glândula em 
diagnóstico maligno. 
→ Duas finalidades: 
• Radioablação: após a cirurgia para destruir tecido 
tireoidiano remanescente 
• Terapêutica: destrói do tecido remanescente e 
elimina micrometástase 
→ Indicações: 
• Doença residual operatória 
• Metástases à distância 
• Linfonodos cervicais e mediastinais 
• Recidivatumoral 
• Invasão vascular e da capsula glandular. 
→ Preparo para iodoterapia ⇢ iodo radioativo é in-
jetado no paciente 
• Elevação o TSH. 
• Dieta pobre em iodo. 
• Evitar fonte externa de iodo: tinturas, esmaltes... 
→ Cuidados em casa após radiação 
• Durante aproximadamente 7 dias mantenha uma 
certa restrição quanto ao contato com crianças e 
gestantes (abraços prolongados, dormir junto, 
proximidade prolongada, etc.). 
• Continue ingerindo líquidos (mais que o normal) 
por pelo menos 1 semana. 
• Dê pelo menos 3 descargas após a ida ao ba-
nheiro, durante 1 semana. 
• Não urine durante o banho! 
• Lave bem as mãos, principalmente após a ida 
ao banheiro. 
• Não pratique relações sexuais e evite beijo du-
rante 15 dias. 
• Durma sozinho(a) (cama) durante 1 semana. 
• Lave separadamente suas roupas e toalhas du-
rante 1 semana, mantendo o uso exclusivo de toa-
lhas, escovas de dente, pratos e talheres. 
• Pare com a amamentação 
→ Pode ser empregada como uma medida palia-
tiva para 25% dos casos sintomáticos de carci-
noma diferenciado da tireoide recorrente inoperá-
vel ou metastático, padrão folicular ou misto, que 
não concentram Iodo131. 
→ Responde muito mal, por isso só é utilizada em 
poucos casos.

Outros materiais