Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
[ANEMIAS] ABORDAGEM CLÍNICA DAS ANEMIAS DR. GUSTAVO NAVARRO BETÔNICO • Conceitos • Classificação • Manifestações clínicas • Exames complementares básicos • Conclusões CONCEITOS Lembrando que na medula óssea temos a células pluripotentes, que darão origem a linhagem linfoide e a linhagem mieloide. A linhagem mielóide dará origem aos eritroblastos (eritrócitos), megacariócitos (plaquetas), promonócito (monócito), mielócito neutrófilo/ eosinófilo/ basófilo (neutrófilos, eosinófilos e basófilos respectivamente). • Origem dos eritrócitos: medula óssea • Contém: hemoglobina • Meia vida de 120 dias (em pacientes normais), porém em casos de pacientes doentes a ½ vida é menor • O eritrócito contém uma proteína que se liga ao ferro, que é a hemoglobina, responsável para transportar o oxigênio para as hemácias • Paciente com uma acidose ou diabetes descompensada, leva a diminuir essa ½ da hemácia, pois terá uma hemólise maior. O eritrócito normal dura 120 dias, em situação de estresse e acidose dura bem menos tempo. DEFINIÇÕES ANEMIA • A anemia é a diminuição do número de hemácias (glóbulos vermelhos) e/ou diminuição da quantidade de hemoglobina. É a deficiência do suprimento de oxigênio para os tecidos do organismo • Pode ser causada por: o Defeitos na produção pela medula óssea o Diminuição da vida média das hemácias FATORES DE RISCO • Extremos de idade (crianças e idosos) • Mulheres (ferropriva devido a menstruação) • Lactação • Gestação (ferropriva, pela produção excessiva de hemácias na gestação) Basicamente nesses 4 principais grupos, a principal causa é a deficiência de ferro! QUADRO CLÍNICO • Primária • Secundária a uma doença subjacente Sempre devemos lembrar que a anemia pode ser só a ponta do iceberg, devendo ser investigada as possíveis causas que estão gerando a anemia. Velocidade de instalação Intensidade Mecanismos compensatórios *A transfusão de sangue vai ser realizada apenas para pacientes SINTOMÁTICOS. VCM Volume corpuscular médio (VCM): É o TAMANHO da hemácia. Descobrimos esse valor médio pegando o espaço que ele ocupa e divido pelo número de hemácias. NORMOCITOSE: 80-96 MICROCITOSE: <80 MACROCITOSE: > 96 HCM Concentração de hemoglobina corpuscular média (HCM): é a concentração de hemoglobina dentro de cada hemácia; NORMOCRÔMICAS: 26-32 HIPERCRÔMICAS: >32 HIPOCRÔMICAS: <26 Sempre que possível, deve-se pedir um hemograma com reticulócitos. Se você tiver uma produção muito grande de hemácias, vai começar a ter um aumento de reticulócitos. Lodo, o reticulócito ajuda quando a anemia é normocítica. Quando ela é macrocítica nós separamos em megaloblástica e não megaloblástica. Agora quando ela é normocítica, devemos olhar para a medula, para ver se está produzindo muito ou pouco ANEMIA MICROCÍTICA ANEMIA FERROPRIVA - TEMOS QUE AVALIAR: ► Estoque de ferro (baixo) ► Estoque de ferritina (baixo) ► Altada capacidade de ligação do ferro (avidez da hemácia pelo ferro) – todo paciente que tem deficiência de ferro tem um aumento da capacidade de ligação ao ferro! Na anemia ferropriva não é incomum ter aumento de plaqueta, e se tivermos aumento de plaqueta em anemia microcítica, ajuda muito a pensar em uma anemia ferropriva, pois como o organismo está com deficiência de ferro, nossa medula precisa encontrar alguma maneira de estimular a produção, porém falta substrato, assim as interleucinas, eritropoetinas e fatores estimulantes de colônias ficam aumentados para tentar suprir a anemia, e ela não estimula só a serie vermelha, ela acaba estimulando também a série megacariocítica, aumentando o número de plaquetas também! Normalmente quando ficamos em dúvida se a anemia microcítica é ferropriva isolada ou se é uma anemia associada a uma doença renal crônica, nós devemos olhar a ferritina, pois na ferropriva vai estar diminuída e na doença crônica vai estar normal ou até um pouco aumentada. Também devemos olhar para o CFTL, que vai estar diminuído. Pois esse paciente com doença crônica vive inflamado, então a ferritina não abaixa e a hemácia tem pouca avidez pelo ferro. O grande diagnóstico diferencial da anemia ferropriva é a talassemia. A eletroforese de hemoglobina serve para dar o diagnostico de talassemia → dica no hemograma: se dividir o VCM pelo número de hemácia → se for < 13 isso sugere muito a ocorrência de talassemia (índice de mentzer). Intoxicação por chumbo é uma causa mais rara de anemia microcítica. ANEMIA MACROCÍTICA Hemograma completo + reticulócitos VCM < 80 Microcítica VCM 80-100 Normocítica Reticulócitos > 2% hiperproliferativa Reticulócitos < 2% hipoproliferativa VCM > 100 Macrocítica Não megaloblástica Megaloblástica Hemograma completo Microcítica Checar estoque de ferro Normocítica Contagem de reticulócitos Macrocítica Hipersegmentação neutrofílica e macrocitose Microcitose Checar estoque de ferro ↓ Ferro ↓ Ferritina e ↑ CTFL índice de Mentzer: VCM/hemacia < 13 Ferro ↓ ou N Ferritina ↓ ou N e CTFL ↓ Macrocitose Megaloblástica Vitamina B12 Ácido fólico Não megaloblástica Etilismo Mielodisp lasia Ins. hepática ANEMIA FERROPRIVA TALASSEMIA ANEMIA DE DÇ. CRÔNICA + DEF. DE FERRO? VCM > 100, nós separamos nossa anemia em megaloblástica e não megaloblástica. A megaloblástica é por deficiência de acido fólico e vitamina B12. Se você tiver um bom laboratório, para diferenciar, você pode solicitar um exame para ver se tem hipersegmentação neutrofílica → já dá diagnóstico de anemia megaloblástica. Se não têm → é não megaloblástica (também podemos dosar o B12 e o ácido fólico rs) Neutrófilo com quase 6 segmentações → altamente sugestivo de anemia megaloblástica, principalmente deficiência de vitamina B12 ANEMIA NORMOCÍTICA NORMOCITOSE: nesses casos observamos o reticulócito. Se ele estiver alto: pose ser por hemólise ou por hemorragias agudas (fico mais tranquilo). Agora se for uma anemia normocítica com reticulócito baixo, o problema está na medula, então pode ser uma leucemia, uma aplasia de medula, uma doença crônica mais grave (como leishmaniose) ou até infecções. Na anemia microcítica não faz diferença pedir o reticulócito, pois se eu não tenho ferro p. ex., a produção de hemácias vai estar diminuída (porque para produzir hemácia e hemoglobina eu preciso de ferro), então o número de reticulócitos vai estar diminuído. O mesmo raciocíneo pode ser feito em um paciente com deficiência de B12 por exemplo, ele também vai estar diminuído, ou sejá, não faz diferença dosar ele tanto na microcítica quanto na macrocítica, ele vai estar diminuído nas duas (são anemias carênciais na qual falta substrato) ANEMIA FERROPRIVA • Não pode ser considerado um diagnostico terminal • Deve haver uma causa subjacente a ser investigada • Dietas pobres em carne • Gestação • História de sangramento ► Menstrual ► Melena ► Vômitos ► Uso de AINES, corticoesteroides (podem ocasionar gastrite crônica) ► Síndromes disabsortivas (bariátricas, diarreias crônicas) – pacientes com cirurgia bariátrica precisam ser suplementados com ferro e B12 • História menstrual e gastrointestinal detalhada • Pesquisa de sangue oculto nas fezes • Parasitológico de fezes • Endoscopia com pesquisa de H. Pylori (causa má absorção tanto de ferro como de B12) • Colonoscopia • IgA transglutaminase (doença celíaca) • USG endovaginal • Na suspeita de talassemia: eletroforese de hemoglobina TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO • Os alimentos ricos em ferro devem ser recomendados: ► Carnes vermelhas ► Vísceras (fígado e míudos) ► Carnes de aves ► Peixes ► Hortaliças verde-escuras • Para melhorar a absorção do ferro, recomenda-se a ingestãode alimentos ricos em vitamina C ► Frutas cítricas ► Evitar excessos de chá ou café, que dificultam a absorção TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Para decidir quando entrar com a medicação, temos que observar a gravidade e se o paciente tem acesso venoso (NÃO SE FAZ FERRO IM - dói muito e deixa tatuagem). Já o problema de ser oral é a intolerância gastrointestinal. Além disso devemos levar em consideração a capacidade disabsortiva do ferro Oral Normocitose Reticulócitos > 2% Hemólise: pode ser macrocítica Hemorragias agudas Reticulócitos < 2% Leucemias, Aplasia de medula, doença crônica, infecções Gravidade Acesso venoso Intolerância Capacidade absortiva REPOSIÇÃO ORAL • O ferro é mais bem absorvido no duodeno e no jejuno proximal • NÃO deve ser administrado com refeições • NÃO deve administrar com antiácidos, bloqueadores da bomba de prótons, bebidas e suplementos com cálcio, antibióticos (quinolonas e tetraciclinas), café, chá, leite ou ovos (coisas que atrapalham a absorção do ferro) • Temos no mercado basicamente 3 opções: ► Sulfato ferroso 40 mg de ferro elementar por cp ► Sulfato ferroso 25 mg/ml de ferro elementar em solução oral ► Sulfato ferroso 5mg/ml de ferro elementar em xarope • Esquemas de administração: ► Crianças: 3-6 mg/kg/dia de ferro elementar, sem ultrapassar 60 mg/dia ► Gestantes: 60-200 mg/dia de ferro elementar associadas a 400 mcg/dia de ácido fólico ► Adultos: 120 mg/dia de ferro elementar ► Idosos: 15 mg/dia de ferro elementar REPOSIÇÃO PARENTERAL Vou fazer parenteral em pacientes que não conseguem tolerar de jeito nenhum a medicação oral! • Sacarato de hidróxido de ferro (Noripurum) • 100 mg de ferro injetável/frasco-ampola de 5 ml • Formula para cálculo de dose total: ► Ferro (mg) = (Hb desejada conforme sexo e idade do paciente – Hb atual em g/dl) x peso corporal (Kg) x 2,4 + 500 mg ► Administração em hospital, em infusão IV lenta, por 30 minutos, de uma a três vezes na semana, com intervalos mínimos de 48 horas e não ultrapassando 300 mg em casa dose. Diluir cada ampola em 250ml de SF 0,9% ► Para gestantes utilizar peso corporal anterior a gestação *Como cada ampola tem 100, nós colocamos 200mg em 500, coloca EV, em 1 hora, 3 vezes por semana. ANEMIA MACROCÍTICA ANEMIA MEGALOBLÁSTICA • Deficiência de vitamina B12 e de folato • Pesquisar autoimunidade na história pessoal e familiar ► Vitiligo ► Tireoidites ► DM-1 ► Lupus ► Síndrome disabsortivas (bariátricas, diarreias crônicas) • Checar medicação em uso ► Metotrexato, trimetoprin, anticonvulsivantes, hidroxiureia *Metrotexato: todo paciente que usa tem que fazer reposição de ácido fólico (medicamento muito utilizado na reumatologia) Metabolismo do folato: o folato vem da dieta, presente principalmente em verduras e vegetais, porém o folato é suplementado em boa parte dos alimentos, muitas vezes na farinha, é LEI, porque o acido fólico é muito importante para formação do tubo neural da criança (por isso quando for engravidar, tem que tomar acido fólico pelo menos 3 meses antes). O folato obrigatoriamente vem da dieta e vai ser transformado em metionina para ser absorvido e ser utilizado principalmente no metabolismo na formação das hemácias. Metabolismo da vitamina B12: a única fonte de vitamina b12 que temos é na proteína animal, nenhum produto vegetal tem vitamina b12. Por isso veganos precisam suplementar com vit. B12. O nosso estoque no organismo de vitamina b12 demora muito pra sumir, até 10 anos. Além do fato que ela só vem da proteína animal, ela tem um detalhe, porque quando ela chega no estomago, ela se liga a uma proteína chamada fator intrínseco, esse fator é secretado pela célula parietal do estomago, com isso a vit b12 só é absorvida se tiver ligado nesse fator intrínseco. • SINTOMAS: diarreia, glossite, língua careca, queilite e perda do apetite, eventual esplenomegalia • VITAMINA B12 E SINTOMAS NEUROLÓGICOS: ► “Degeneração combinada subaguda da medula espinhal”, (deficiência da metionina) ► Sensações parestésicas dos pés (formigamento ou picada de agulhas), atinge pernas e tronco ► Dificuldades da marcha, marcha atáxica ► Redução da sensibilidade vibratória, ► Comprometimento das sensibilidades termoalgésica e dolorosa “em bota” ou “em luva” ► Fraqueza, dor na língua e parestesias: deficiência de vit b12 ► Manifestações mentais como a depressão e os déficits de memória, disfunção cognitiva e demência ► Distúrbios psiquiátricos graves como alucinações, paranoias, esquizofrenia • ÁCIDO FÓLICO: a deficiência durante a gravidez aumenta a incidência de defeitos de tubo neural em recém nascidos • AUSÊNCIA DE FATOR INTRÍNSECO: pode acontecer tanto por cirurgia bariátrica que retira a parte do estômago que produz o fator intrínseco, ou por doença autoimune que produz anticorpos anti-fator intrínseco (denominada de anemia perniciosa). ETIOLOGIAS DAS ANEMIAS MEGALOBLÁSTICAS CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA • Os níveis séricos de vitamina B12 são reduzidos e os de ácido metilmalônico são elevados na deficiência de vitamina B12 • Os niveis séricos de folato estão baixos na deficiência de folato, porém existe elevação da hemocisteína • Os anticorpos contra fator intrínseco e para células parietais são positivos na anemia perniciosa • Endoscopia digestiva com biopsia gástrica mostrando atrofia confirma o diagnóstico de anemia perniciosa ANEMIA PERNICIOSA: *Complexo B: iremos dar comprimido para indivíduos por erro dietético, do contrário é sempre injetável ANEMIA NÃO MEGALOBLÁSTICA DADOS DA HISTÓRIA • Checar consumo elevado de bebidas alcoólicas • Doença hepática crônica • Síndrome mielodispásica (disturbio medualar pré- leucemia) – acontece bastante em pacientes pós quimioterapia, indivíduos que trabalham com solventes e distúrbios hematológicos • Exposição prévia aos destilados de petróleo (especialmente benzeno), quimioterapia ou radioterapia • Febre, calafrios, fadiga, fraqueza, infecção recorrente, anrexia, sudorese noturna, dispneia e formação fácil de hematomas • Achados de hipertensão portal (varizes esofágicas...) • Neutropenia e trombocitopenia assoaciadas a macro- ovalócitos na síndrome mielodisplásica • Aspirado de medula óssea e biópsia mostram mieloblastos com precursores imaturos na síndrome mielodisplásica (único jeito de diagnosticar as mielodisplasias é pelo aspirado de medula óssea) NORMOCITOSES HIPERPRODUÇÃO MEDULAR ANEMIA HEMOLÍTICA • É o ↑ da destruição periférica do glóbulo vermelho • Diminuição da sobrevida eritrocitária • Aumento compensador da eritropoiese QUADRO CLÍNICO DAS ANEMIAS HEMOLÍTICAS • Anemia • Icterícia: devido ao aumento da bilirrubina indireta • Colúria pode estar ausente (urobilinogênio) – pois se não der tempo de metabolizar ela não sai na urina (mas na maioria das vezes está presente) • Esplenomegalia: estou perdendo muita hemácia, o baço então resolve aumentar de tamanho para produzir mais hemácia (eritropoiese extra-medular), e além disso ele é o lixão das hemácias, assim ele aumenta por que está destruindo mais hemácias • Cálculos biliares: porque tem mais bilirrubina indireta, logo tem mais conjugação e logo tem mais bile, formando mais calculo biliar *Anemia falciforme é o maior exemplo de anemia hemolítica, sendo comum a pessoa ter auto-esplenectomismo, o paciente fica sem baço. Por isso que é comum que esses pacientes não tenham baço e nem vesícula biliar (devido ao aumento no número de cálculos) ANEMIAS HEMOLÍTICAS – MECANISMOS • Anormalidades da membrana das hemáticas • Anormalidades da hemoglobina (ex.: anemia falciforme) • Anormalidades das enzimas eritrocitárias • Fatores extrínsecos às hemácias (ex.: valvula cardiaca defeituosa, infecção por plasmócito,etc.) HEMÓLISE • Dividida em íntrinseca e extrínseca ► Intrínseca: problema está na hemácia ► Extrínseca: problema está no vaso, baço, coração, endotélio • Também é dividida em causas extravasculares e intravasculares: ► Extravascular: destruídas (fagocitadas) pelos macrófagos do sistema retículo-endotelial (baço, fígado e mefula óssa) ► Intravascular: destruição ocorre dentro do vaso Hemólise extravascular CAUSAS DE ANEMIA HEMOLÍTICA INTRAVASCULAR: • Anemia hemolítica autoimune • Esferocitose hereditária • Hemoglobinopatias - Anemia falciforme / talassemia • Malária – Plasmodium spp • Prótese valvar: sangue passa por uma falsa luz que muda as formas das hemácias causando sua destruição • Leishmaniose visceral: aumenta o baço, mas também acomete a medula, então você tem pancitopenia CAUSAS DE ANEMIA HEMOLÍTICA EXTRAVASCULAR • Hemoglobinopatias ► Anemia falciforme / talassemia • Microangiopatia trombóticas ► Síndrome hemolítico urêmica ► Púrpura trombocitopênica trombótica • Anomalias de membrana ► Esferocitose hereditária ► Hemoglobinúria paroxística noturna ► Acantocitose • Enzimopatias ► Deficiência de G6PD Resumindo: em uma anemia normo-normo precisamos pedir reticulócitos, precisa fazer um TSH, uma creatinina, um hemograma e ver se tem plaquetopenia ou neutropenia que possam sugerir a presença de uma neoplasia hematológica HIPORRESPONSIVIDADE MEDULAR DIAGNÓSTICOS POTENCIAIS Anemia normo-normo é muito mais preocupante, não podemos relaxar até descobrir o que está acontecendo com a medula, se o reticulócito estiver baixo, tenho que verificar todos esses diagnósticos diferenciais: • Diagnósticos potenciais incluem disturbios que diminuem a produção de eritrócitos • Neoplasias hematológicas e anemia aplásica • parvovírus B19 • Geralmente associadas a várias citopenias • Doença renal crônica • Hipotireoidismo Hemólise intravascular
Compartilhar