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@HELLODONTO_ ANESTESIA LOCAL ❖ Devido a dor, muitos procedimentos odontológicos seriam impraticáveis caso não existisse o recurso de anestesia local. ESCOLHA DO ANESTESICO LOCAL ❖ Intervalo de tempo em que é necessário o controle da dor. ❖ Necessidade de controle da dor após o tratamento. ❖ Possibilidade de automutilação no período pós-operatório. ❖ Necessidade de hemostasia. ❖ Presença de qualquer contra-indicação a determinada solução anestésica. CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA ❖ Classificação: Amida ❖ Fórmula química: Cloridrato de 2- dietilamino-2´,6-acetoxilidida ❖ Metabolismo: No fígado ❖ Excreção: Pelos rins ❖ Início da ação: Rápido (2 a 3 minutos) ❖ Concentração odontológica eficaz: 2% (5% em anestésicos tópicos)Classificação na gravidez: B ❖ Dose Máxima recomendada: 4,4 mg/kg, máximo de 300 mg ❖ A mais usada na odontologia ❖ Lidocaína 2% sem vasoc. → 5 a 10 min anestesia pulpar ❖ Lidocaína 2% com epinefrina 1:50.000 → 60 min ❖ Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 → 60 min ❖ Efeito vasodilatador rebote da epinefrina CLORIDRATO DE MEPIVACAÍNA ❖ Classificação: Amida ❖ Fórmula química: Cloridrato de 1-metil-2´,6´- pipecoloxilidida ❖ Metabolismo: No fígado ❖ Excreção: Pelos rins ❖ Início da ação: Rápido (1,5 a 2 minutos) ❖ Ação vasodilatadora: Leve vasodilatação ❖ Concentração odontológica eficaz: 3% sem vasoconsrictor; 2% com vasoc. ❖ Classificação na gravidez: C ❖ Dose Máxima recomendada: 4,4 mg/kg, máximo de 300 mg CLORIDRATO DE PRILOCAÍNA ❖ Classificação: Amida ❖ Fórmula química: Cloridrato de 2- propilamino-o-propionotoluidida ❖ Metabolismo: Metabolizada no fígado, rins e pulmão (subproduto: ortotoluidina) ❖ Excreção: Pelos rins ❖ Início da ação: Discretamente mais lento que a lidocaína (2 a 4 minutos) ❖ Ação vasodilatadora: Maior que a mepivacaína, porém menor que a lidocaína. ❖ Concentração odontológica eficaz: 4% ❖ Classificação na gravidez: B ❖ Dose Máxima recomendada: 6 mg/kg, máximo de 400 mg ❖ Prilocaína 4%, sem vasoc. → 5 a 10 min (infiltração) e até 60 min (bloqueio) ❖ Prilocaína 4% com epinefrina 1:200.000 → 60 a 90 min ❖ Prilocaína 3% com felipressina 1:30.000 → 60 a 90 min Em pacientes sensíveis à adrenalina, como os pacientes ASA III que apresentam doença cardiovascular, a prilocaína pura ou com felipressina é altamente recomendada, por sua biotransformação rápida, sendo considerada um anestésico local seguro. CLORIDRATO DE ARTICAÍNA ❖ Classificação: Amida ❖ Potência: 1,5 vez a lidocaína ❖ Metabolismo: No fígado e no plasma ❖ Excreção: Pelos rins ❖ Início da ação: 1 a 3 minutos ❖ Ação vasodilatadora: Equivalente à lidocaína ❖ Concentração odontológica eficaz: 4% ❖ Classificação na gravidez: Desconhecida @HELLODONTO_ ❖ Dose Máxima recomendada: 7 mg/kg, máximo de 500 mg ❖ Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 → 60 a 75 min ❖ Articaína 4% com epinefrina 1:200.000 → 45 a 60 min Melhor capacidade de difusão através dos tecidos moles e rígidos. Relatos frequentes de parestesia. A metemoglobinemia é um efeito colateral potencial da administração de grandes doses de articaína. Contra-indicada em pacientes alérgicos a sulfitos CLORIDRATO DE BUPIVACAÍNA ❖ Classificação: Amida ❖ Potência: 4 vezes a da lidocaína, mepivacaína e prilocaína ❖ Metabolismo: No fígado ❖ Excreção: Pelos rins ❖ Início da ação: 6 a 10 minutos ❖ Ação vasodilatadora: Relativamente significativas ❖ Concentração odontológica eficaz: 0,5% ❖ Classificação na gravidez: C ❖ Dose Máxima recomendada: 1,3 mg/kg, máximo de 90 mg. ❖ Bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:200.000 →90 min Indicações: ❖ Procedimentos prolongados, nos quais é necessária anestesia pulpar durante mais de 90 minutos. ❖ Controle da dor pós-operatória. ❖ Não é recomendado o uso em crianças ou pacientes com deficiência mental. FUNÇÃO DOS VASOCONSTRITORES ❖ Constrição dos vasos sanguíneos, reduzindo então o fluxo sanguíneo para o local da injeção. ❖ Retardar a absorção do AL para o sistema cardiovascular, o que resulta em níveis mais baixos do anestésico no sangue. ❖ Diminuem o risco de toxicidade. ❖ Volumes maiores do AL permanecem no local de injeção por períodos mais longos, aumentando assim a duração de ação. ❖ Hemostasia EPINEFRINA (ADRENALINA) ❖ Atua diretamente nos receptores alfa e beta adrenérgicos, os efeitos beta predominam. ❖ No sistema cardiovascular aumenta a FC, PA, DC e fluxo sanguíneo coronariano. ❖ Promove broncodilatação, sendo a droga de escolha para a asma aguda. (β1 ❖ Excelente efeito hemostático (α) nas concentrações 1:50.000 e 1:100.000 ❖ Efeito β de rebote, depois que a vasocontrição α induzida cessar. ❖ Doses máximas: - Pacientes saudáveis: 0,2 mg - 10 ml de uma diluição 1:50.000 (5 tubetes) - 20 ml de uma diluição 1:100.000 (11 tubetes) - 40 ml de uma diluição 1:200.000 (22 tubetes) @HELLODONTO_ ❖ Pacientes com doença cardiovascular importante (ASA III ou IV): 0,04 mg - 2 ml de uma diluição 1:50.000 (1 tubete) - 4 ml de uma diluição 1:100.000 (2 tubetes) - 8 ml de uma diluição 1:200.000 (4 tubetes) NOROADRENALINA ❖ Atua quase exclusivamente nos receptores α (90%) e nos receptores β no coração (10%). ❖ Apresenta apenas ¼ da potência da adrenalina. ❖ Deve-se evitar o uso de noradrenalina para fins de hemostasia, pois a injeção extravascular pode provocar necrose tecidual,por causa da estimulação α intensa ❖ Doses máximas: - Paciente saudável: 0,34 mg - Paciente ASA III ou IV: 0,14 m FELIPRESSINA ❖ Atua estimulando diretamente o músculo liso vascular, suas ações parecem ser mais acentuadas na circulação venosa que na arteriolar, tendo valor mínimo na hemostasia. ❖ Não apresenta nenhum efeito direto no miocárido. • Possui ações antidiuréticas e ocitóxicas. • Disponível com Prilocaína 3% na diluição 0,03UI/ml ❖ Doses máximas: - Paciente ASA III ou IV: 0,27 UI (5 tubetes) UTILIZAÇÃO EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS SISTÊMICOS GESTANTES ❖ A Prilocaína atravessa a placenta mais rapidamente ❖ Prilocaína e Articaína podem provocar metemoglobinemia. ❖ Felipressina por ser derivada da vasopressina, pode provocar contrações uterinas. ❖ O uso de vasoconstrictores, quando os benefícios superam os riscos, os mesmos devem ser utilizados. DIABÉTICOS ❖ A epinefrina tem efeito hiperglicêmico, devendo ser evitada em pacientes diabéticos descompensados. ❖ Em diabéticos compensados, o tratamento odontológico pode ser realizado normalmente. ASMÁTICOS ❖ Alergia a bissulfitos é muito comum nesses pacientes, especialmente nos asmáticos dependente de corticosteróides. IDOSOS ❖ É prudente ficar bem abaixo das doses máximas recomendadas, devido à possibilidade de disfunções hepáticas ou renais ❖ A articaína pode ser a droga apropriada, devido a sua biotransformação por colinesterases plasmáticas e teciduais., gerando um metabólito inativo
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