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LER/Dort e PAIR - Slides

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LER/Dort e PAIR
LER/DORT 
● Lesões de Esforço Repetitivo (LER) e os Distúrbios Osteomusculares 
Relacionados ao Trabalho (DORT);
● São agravos relacionados ao trabalho decorrentes da utilização excessiva, 
imposta ao sistema musculoesquelético, sem que haja tempo para sua 
recuperação fisiológica. 
SINTOMAS
- Dor 
- Sensação de peso e fadiga
- Limitação funcional
- Parestesia
- Sofrimento psíquico 
- Dificuldades nas atividades da vida diária 
- Incapacidade laboral
Podem ser concomitantes ou não, de caráter insidioso e geralmente em 
MMSS
LER/DORT - Epidemiologia
● São as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros. (Ministério da 
Saúde, 2018)
● Mais prevalente no sexo feminino (51,7%), entre 40-49 anos, e em indivíduos 
com ensino médio completo. 
● Maior ocorrência nos setores da indústria, comércio, alimentação, transporte 
e serviços domésticos/limpeza.
● Profissionais como, faxineiros, operadores de máquinas fixas, alimentadores 
de linhas de produção e cozinheiros, foram os mais atingidos. 
Ocupações e atividades de risco
Embalagem de 
produtos
Setores de controle 
de qualidade de 
indústrias diversas
Corte e 
processamento de 
carnes
Digitadores e 
Teleatendentes
Produção de 
alimento industrial 
e artesanal
Costureiras Trabalhadores de lavanderia
Cortadores de 
cana
Operadores de 
caixa de 
supermercado e 
bancos
LER/DORT - Diagnóstico
Primeira etapa:
a) história clínica detalhada (história da moléstia atual)
b) investigação dos diversos aparelhos
c) comportamentos e hábitos relevantes
d) antecedentes pessoais
e) antecedentes familiares
f) história ocupacional
g) exame físico detalhado
h) exames complementares, se necessário
Principais distúrbios a ser investigados a depender da 
queixa do paciente
● Síndrome do desfiladeiro
● Síndrome do supinador
● Síndrome do Pronador redondo
● Síndrome do interósseo anterior
● Síndrome do túnel do carpo
● Lesão do nervo mediano na base da 
mão
● Síndrome do Canal Ulnar
● Síndrome de Guyon
● Síndrome do interósseo Posterior
● Epicondilite Lateral
● Epicondilite Medial
● Doença de DE Quervain
● Tendinite do Bicipital
● Tendinite do Supra-espinhoso
● Tenossinovite dos extensores dos 
dedos e do carpo
● Tenossinovite dos Flexores dos 
dedos e flexores do carpo;
● Tendinite distal do Bíceps
● Tenossinovite do Braquiorradial
● Cisto Sinovial
● Distrofia Simpático-reflexa
● Síndrome Miofascial
● Dedo de gatilho
Exames complementares
● RADIOGRAFIA: Adequada para análise de estruturas 
osteoarticulares.Deve-se observar a necessidade de solicitar incidências 
especiais em alguns casos.
● USG: Extremamente util para estruturas tendíneas e musculares. Por se 
tratar de um exame dependente do operador recomenda-se que seja 
realizado pelo mesmo profissional na evolução de uma doença.
● RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: Útil na avaliação de partes moles e avaliação 
de estruturas osteoarticulares é bem mais cara que a USG e raramente 
apresenta vantagens em relação a ela na avaliação de estruturas 
miotendíneas nos membros superiores.
Exames complementares
● CINTILOGRAFIA ÓSSEA: Muito sensível na detecção de distúrbios do 
metabolismo ósseo.Indicação principal: pesquisa de fraturas de stress e de 
necrose asséptica do quadril. Não é eficaz na avaliação de lesões 
miotendíneas.
● TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: Excelente resolução para estruturas 
osteoarticulares e baixa resolução de contraste em tecido moles.
● ELETRONEUROMIOGRAFIA: Deve ser solicitada quando há queixas e 
exame físico compatível com compressão dos nervos periféricos.Resultados 
normais não devem ser interpretados como ausência de patologia específica 
neuromuscular,deve-se confiar na clínica.
Hipótese Diagnóstica
● Após análises das queixas,provavelmente será possível chegar a uma 
conclusão diagnóstica,essa conclusão é presumível.
● Não existe um exame ou qualquer outro instrumento capaz de provar que o 
quadro clínico é causado por fatores laborais.
● Todo o raciocínio é baseado na história clínica do paciente,na relação das 
queixas com a existência dos fatores propiciadores da ocorrência da 
LER/DORT.
LER/DORT - Diagnóstico
● O paciente tem LER/DORT (quadro clínico relacionado com o trabalho), 
apresentando as formas clínicas características;
(ou)
● O paciente tem LER/DORT (quadro clínico relacionado com o trabalho) e 
concomitantemente outro quadro que tenha influência sobre seus sintomas 
musculoesqueléticos;
(ou)
● O paciente tem quadro musculoesquelético não relacionado com o trabalho.
Há algum profissional específico para fazer o 
diagnóstico de LER/DORT?
O Ortopedista poderá fazer um diagnóstico ortopédico específico de forma 
mais precisa,porém necessariamente não fará o nexo causal entre o trabalho e o 
quadro clínico melhor que outro profissional.
Muitas vezes é necessário o trabalho em conjunto entre médicos, 
engenheiros, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e ergonomistas.
Sobretudo é fundamental que a análise das características do trabalho seja 
realizada em conjunto com o paciente,que melhor que ninguém conhece seu 
trabalho real.
LER/Dort - Tratamento
O tratamento varia de acordo com a origem, a natureza dos sintomas 
apresentados pelos pacientes, porém de maneira geral as medidas tomadas tem 
como base:
- Correção e adaptação do ambiente de trabalho
- Afastamento das atividades para permitir a recuperação da região afetada
- Uso de órteses (talas, coletes e cintas)
- Fisioterapia
- Medicamentos (anti-inflamatório, corticoides)
- Cirurgia
LER/Dort - Prevenção
Não existem receitas miraculosas para prevenir a LER/DORT, porém existem 
estratégias que ajudam a minimizar o estresse dos segmentos do sistema 
músculo-esquelético e, assim, prevenir a instalação da doença.
- Pausas durante a jornada de trabalho
- Redução da jornada de trabalho
- Treinamento (adquirir bons métodos ou boa postura)
- Supervisão (avaliar se não há sobrecarga de trabalho sobre o empregado)
- Alteração de tarefas (diminuir a chance de sobrecarga sobre um determinado 
grupo de músculos e tendões)
 
PAIR
Perda Auditiva Induida por Ruído (PAIR) é a perda provocada pela exposição por 
tempo prolongado ao ruído. Configura-se como uma perda auditiva do tipo 
neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de 
exposição ao ruído (CID 10 – H 83.3).
Sinônimos: perda auditiva por exposição ao ruído no trabalho, perda auditiva 
ocupacional, surdez profissional, disacusia ocupacional, perda auditiva induzida 
por níveis elevados de pressão sonora, perda auditiva induzida por ruído 
ocupacional, perda auditiva neurossensorial por exposição continuada a níveis 
elevados de pressão sonora de origem ocupacional.
PAIR - Epidemiologia
Os dados epidemiológicos sobre perda auditiva no Brasil são escassos e 
referem-se a determinados ramos de atividades e, portanto, não há registros que 
caracterizem a real situação. Os dados disponíveis sobre as ocorrências dão uma 
idéia parcial da situação de risco relacionada à perda auditiva.
Estima-se que 25% da população trabalhadora exposta seja portadora de PAIR 
em algum grau. 
PAIR - Diagnóstico
- A maior característica é a degeneração das células ciliadas do órgão de 
Corti - lesão neurossensorial 
- Quase sempre bilateral
- Não produz perda maior que 40 dB nas frequências baixas e 75 dB nas altas
A exposição continuada a ruído pode provocar:
Efeitos auditivos da
exposição ao ruído
Efeitos não-auditivos da 
exposição ao ruído
Efeitos auditivos da exposição ao ruído
- Perda auditiva
- Zumbidos
- Dificuldades no entendimento de fala
- Outros sintomas auditivos menos frequentes: algiacusia, sensação de 
audição “abafada”, dificuldade na localização da fonte sonora
PAIR - Avaliação
A avaliação dos efeitos auditivos é formada por uma bateria de exames: 
- Audiometria tonal por via aérea
- Audiometria tonal por via óssea
- Logoaudiometria
- Imitanciometria
Deve ser feita sob determinadas condições: utilização de cabina acústica, 
utilizaçãode equipamento calibrado, repouso acústico de 14 horas, profissional 
qualificado para a realização do exame 
Efeitos não-auditivos da exposição ao ruído
- Nervosismo
- Irritabilidade
- Cefaleia
- Insônia 
- Alteração da visão
- Alterações gastrointestinais e 
circulatórias 
Podendo se manifestar como:
- Transtornos da comunicação
- Alterações do sono
- Transtornos neurológicos
- Transtornos vestibulares
- Transtornos digestivos
- Transtornos comportamentais
- Transtornos cardiovasculares
- Transtornos hormonais
PAIR - Avaliação
- A avaliação dos efeitos não-auditivos está relacionada com o significado 
da perda de audição e suas consequências na vida diária do indivíduo 
(pessoal e profissional)
- Pode ser feita por anamnese ocupacional ou questionários de autoavaliação
PAIR - Consequências
- Alteração na percepção ambiental: 
- Problemas de comunicação: em grupos, lugares ruidosos, carro, ônibus, 
telefone
- Podendo provocar: esforço e fadiga, ansiedade, dificuldades nas 
relações, isolamento e auto-imagem negativa
- Dificuldade para ouvir sons de alarme, sons domésticos…
- Dificuldade para compreender a fala em grandes salas (igrejas, festas), 
necessidade de alto volume de televisão e rádio
PAIR - Diagnóstico diferencial
- Trauma acústico: perda súbita decorrente de uma única exposição 
- Mudança transitória de limiar (MTL): elevação do limiar de audibilidade 
que se recupera gradualmente após a exposição ao ruído 
- Exposição ao ruído não-relacionada ao trabalho: exposição ao ruído 
em atividades de lazer
PAIR - Tratamento
- Não existe até o momento tratamento para PAIR
- O fundamental, além da notificação que dará início ao processo de vigilância em 
saúde, é o acompanhamento da progressão da perda auditiva por meio de 
avaliações audiológicas periódicas.
- Podem ser realizadas em serviço conveniado da empresa onde o trabalhador 
trabalha ou na rede pública de saúde, na atenção secundária ou terciária, que 
dispuser do serviço.
- A reabilitação pode ser feita por meio de ações terapêuticas individuais e em 
grupo, a partir da análise cuidadosa da avaliação audiológica do trabalhador. 
PAIR - Prevenção
- Existem limites de exposição preconizados pela legislação, bem como 
orientações sobre programas de prevenção e controle de riscos, os quais 
devem ser seguidos pela empresa.
- Cabe ao Ministério do Trabalho, por meio das Delegacias Regionais do 
Trabalho (DRT), e ao serviço de vigilância à saúde a fiscalização do 
cumprimento da legislação pertinente.
As empresas devem manter, de acordo com as Normas Regulamentadoras do 
Ministério do Trabalho, um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
(PPRA–NR9), no qual os diversos riscos existentes no trabalho devem ser 
identificados e quantificados para, a partir dessa informação, direcionar as ações do 
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO-NR7), que 
procederá às avaliações de saúde dos trabalhadores. 
PAIR - Prevenção
COLETIVO:
- Novas instalações 
- Novos equipamentos
- Controle na fonte
- Rotatividade na função
INDIVIDUAL: uso de EPIs, como os protetores auditivos, que devem ser usados 
de maneira correta a todo tempo, que devem ser trocados caso estiverem 
danificados
- Aviso de alerta
- Treinamentos
- Audiometria periódicas 
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas 
Estratégicas. Perda auditiva induzida por ruído (Pair) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à 
Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 
2006
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Ações Programáticas e 
Estratégicas. DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO, REABILITAÇAO E FISIOPATOLOGIA DAS LER/DORT. 
Brasília: Editora Ministério da Saúde, 2001
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde 
Ambiental e Saúde do Trabalhador. dor relacionada ao trabalho: Lesões por Esforços Repetitivos 
(LER): Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Brasília: Editora do Ministério da 
Saúde, 2012. 68 p. il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Saúde do Trabalhador; 10. Protocolos de 
Complexidade Diferenciada).

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