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Página 1 de 19 Curso Atendimento a Emergências Químicas – Produtos Perigosos Página 2 de 19 Curso Capacitação Segurança Nas Atividades De Atendimentos A Emergências Químicas Com Produtos Perigosos - Ref: 1597 Em conformidade com o Anexo II da NR-01 e suas atualizações, seguindo as diretrizes e requisitos mínimos para utilização da modalidade EAD, Conforme Decreto Governamental 9.057/2017 1. Diretrizes e Requisitos 1.1 Objetivo O objetivo do curso é apresentar técnicas focadas para Atendimentos a Emergências com Produtos Químicos Perigosos, visando instruir sobre o atendimento emergencial, prevenção e o atendimento pós emergencial, respeitando os requisitos normativos modernos do Ministério dos Transportes, Exército, NFPA 472, entre outros. 1.1.1 O que são Produtos Perigosos ? Produtos perigosos são aqueles cujo as características se dão por representar risco à saúde humana, ao meio ambiente e patrimônio. É fundamental o cuidado com estes tipos de produtos pois, a liberação dos mesmos no meio ambiente seja por acidente ou vazamento pode causar grandes danos ambientais bem como emergências ambientais. Resumindo: produtos químicos perigosos são substâncias com propriedades físico-químicas que podem causar danos à saúde e ao meio ambiente. 1.2 Disposições Gerais Cabe ao empregador capacitar seus colaboradores em suporte básico de vida para que os mesmos saibam colocar em prática as técnicas de SBV em atendimento ao Plano de Ação de Emergência elaborado conforme NBR 15219- 05. Quer saber mais? Clique aqui. 1.3 Estruturação Pedagógica https://www.rescuecursos.com/plano-de-acao-de-emergencia/ Página 3 de 19 Nossa capacitação à distância ou semipresencial atende e é elaborada conforme Anexo 2 da NR-01. 1.4 Requisitos Operacionais e Administrativos O empregador deve manter o projeto pedagógico disponível para a inspeção do trabalho, para a representação sindical da categoria no estabelecimento e para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA. A Rescue Cursos é especializada em capacitação de cursos online e semi-presencial, e disponibiliza o projeto pedagógico de todos os seus treinamentos ao empregador atendendo o item 4.1.1 da NR-01 Anexo II, devendo o empregador se atentar a esses detalhes. 1.5 Requisitos Tecnológicos Somente serão válidas as capacitações realizadas na modalidade de ensino a distância ou semipresencial que sejam executadas em um Ambiente Virtual de Aprendizagem apropriado à gestão, transmissão do conhecimento e à aprendizagem do conteúdo. O empregador deve contratar empresa que atenda aos requisitos mínimos do exercício legal da profissão de engenharia de segurança do trabalho, conforme Art. 6 da Lei n° 5.194 de 24 de dezembro de 1966. Quer saber mais, clique aqui. 1.6 Glossário Em atendimento ao Anexo II da NR-01: ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas Acidente ambiental: Evento inesperado e indesejado que afeta direta ou indiretamente a saúde e a segurança da população ou deoutros seres vivos , causando impactos agudos ao meio ambiente . Acidente tecnológico: Evento inesperado e indesejável que envolve tecnologia desenvolvida pelo homem e ter a capacidade deafetar direta ou indiretamente a saúde e a segurança dos trabalhadores da população, ou causar impactos agudos ao meioambiente. Acidente: Evento não programado, que gera consequência(s) indesejáveis tais como: vítimas, danos, ou prejuízo e/ou todos estes efeitos http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=25 Página 4 de 19 combinados. Acidentes rodoviários com produtos químicos. Deve ser adotada a versão vigente da norma na época da expedição do produto. Agentes portuários: são a Autoridade Portuária e demais autoridades que exercem função no porto organizado; o Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO): os operadores portuários, os tomadores de serviços em geral, os sindicatos de categoria profissional e decategoria econômica, entre outros que respondem por uma ou mais tarefas específicas na atividade portuária, conforme o caso; Amarração: Termo relacionado a amarração de cargas, uso de uma amarração só é bem feita, se for precedida de um arranjo adequado e com medidas de remediação a possíveis acidentes em vias públicas. Análise de risco: Processo de idenaficação e registro escrito de riscos, análise do impacto e balanço das consequências destes riscos em caso de ocorrência de evento não programado. ANDAV: Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários. ANTT: Agência Nacional de Transportes Terrestres. Área Segregada: Local esico, reservado, sinalizado e idenaficado para fim específico e de acordo com o controle ualizado. Armador ou seu preposto: é o responsável pela embarcação com os produtos perigosos dados a transporte aquaviário; Arranjo: Termo relacionado a arranjo de carga, forma como os produtos são esavados sobre a carroceria do veículo, respeitando critérios de balanceamento sobre eixos, forma das embalagens e seu intertravamento de forma que permaneçam intactas durante o transporte. Arrendatária: enSdade de direito público ou privado, que tenha celebrado, nos termos da Lei nº 12.815 de 5 de junho de 2013, contrato de arrendamento de área ou infraestrutura pública localizada dentro dos limites da área do porto organizado, para exploração por prazo determinado; atendimento é obrigatório para que o documento/permissão/alvará, licença ou dispensa, Atualmente a Resolução CONTRAN 552:2015 e 676: 2017 regulamentam esta matéria no tocante a veículos com carrocerias abertas. Demais Spos de AVCB: Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Página 5 de 19 Capacitação (treinamento de pessoas): Atualização, complementação e/ou ampliação das competências necessárias e obrigatórias ao desempenho de profissionais do segmento Carga a Granel: Quando o produto perigoso é transportado sem qualquer embalagem ou recipiente, sendo conKdo pelo próprio tanque, vaso, caçamba, contentor de granéis, instalado ao veículo ou em contêiner tanque Carga Fracionada: Quando o produto perigoso é transportado em Carga perigosa: É toda carga mal acondicionada para transporte, oferecendo risco de acidente. Considera-se também quando o Produto Perigoso não e transportado dentro das condições legais de segurança. Carregamento (de veículo com insumos agrícolas e/ou veterinários): Ação de transferir produtos embalados da loja, terminal, armazém, depósito ou local de embarque, para veículos de transporte, por meio manual ou mecanizado. Carregamento fracionado/embalado ou granel, Ex carrocerias (aberta, sider, baú, dry container, container open top outros) tanques, isotanques, container tanque etc. CB: Corpo de Bombeiros. “Check List”: Aplicação de uma lista de verificação no veículo, para confirmar conformidade com as condições de segurança: veículo, carroceria, documentação, etc. Cofres de carga: “São caixas com fechos para acondicionamento de carga geral perigosa ou não com a finalidade de segregar durante o transporte produtos Composta: “São embalagens que consistem numa embalagem externa e num recipiente interno construídos de tal modo que formam uma embalagem única. Uma vez montada passa a ser uma unidade integrada, que é enchida, armazenada, transportada e esvaziada como tal.” Comunidade: Rede de relacionamentos da empresa pode estar perto geograficamente (vizinhança) ou perto em termos de interesses comuns ou mútuos, por exemplo, sua associação, seus clientes. Condicionantes de licenças, permissões ou alvarás de Funcionamento: Condições descritas numa autorização, alvará ou licença cujo atendimento é obrigatório para que o Página 6 de 19 Contaminação cruzada: processo pelo qual um contaminante e levado para fora da zona quente e contamina pessoas, animais, meio ambienteou equipamentos. Contaminação: processo de transferência de um material perigoso, de sua nascente ate as pessoas, animais, meio ambiente , ou equipamentos, que podem atuar como um portador. Contaminante: qualquer substancia perigosa que esteja presente no meio ambiente ou em pessoas e/ou outros seres vivos e apresente riscos a saúde ou degradação do meio ambiente. Contenção: ações tomadas para manter material na embalagem ou reduzir o montante a ser liberado. Corredor de redução de contaminante: Área normalmente localizada no interior da zona morna, onde a descontaminação e realizada. Curso MOPP: “Curso de Treinamento Específico e Complementar para Condutores de Veículos de produto perigoso entregue para transporte por um expedidor”. Descarregamento: Ação de transferir produtos embalados do veículo Descontaminação de emergência: processo físico para imediata redução da contaminação de indivíduos em potencial risco de vida, com ou sem estabelecimento formal de corredor de descontaminação. Descontaminação de emergência: processo (sico para imediata redução da contaminação de indivíduos em potencial risco de vida, com ou sem estabelecimento formal de corredor de descontaminação. Propagação de contaminantes em pessoas, animais, meio ambiente ou equipamentos envolvidos noatendimento. Dique de contenção: ultização de uma ou mais barreiras para conter ou confinar o deslocamento de líquido. Distribuidor: Comerciante de insumos, produtos finais, distribuidor da indústria produtora. Documento/permissão/alvará, licença ou dispensa, seja considerado válido, além do aspecto de prazo. Embalagem certificada de segurança: Embalagem, simples ou composta, testada e, aprovada por organismos de inspeção e teste acreditado pelo INMETRO. Página 7 de 19 Embalagens de Resgate: “São embalagens especiais que atendem às disposições aplicáveis deste regulamento, nas quais se colocam para fins de transporte, recuperação ou disposição, embalagens de produtos perigosos danificados, defeituosos ou com vazamento, ou produtos perigosos que tenham derramado ou vazado” Embalagens grandes: Embalagens com capacidade acima de 450 L/400 Kg e até 3000 L Embalagens pequenas: Embalagens com capacidade para até 450L/400 Kg. Embalagens singelas: “São embalagens constituídas de um único contentor e não necessitam de uma embalagem externa para serem transportadas” embalagens, IBC’s (Intermediate Bulk Container) embalagens grandes e tanques portáteis. Embalagens: São recipientes e quaisquer outros componentes ou materiais necessários para que o recipiente desempenhe sua função de contenção. Emergência com produtos perigosos: evento em que produtos perigosos, de alguma forma, podem representar um perigo a saúde e segurança da população, ao meio ambiente e ao patrimônio público ou privado, requerendo intervenções imediatas. Tais acontecimentos ou situações incluem incêndios, explosões, pequenos ou grandes vazamentos ou derramamentos de materiais perigosos. Emergência: Situação que requer uma ação imediata de corte e cessação de seus efeitos, mas que deve ser planejada para que não desencadeie eventos subsequentes. EPC´s - Equipamento de Proteção Coletiva: dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros. EPI´s - Equipamento de Proteção Individual: todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis que ameaçam a segurança e a saúde no trabalho. Equipe de descontaminação: grupo de profissionais treinados e especializados, com a finalidade de realizar descontaminação de equipes, Página 8 de 19 vitimas e materiais contaminados por substancias perigosas oriundas da área quente. Equipe de intervenção: grupo de profissionais treinados e especializados com a finalidade de entrar na área quente, a fim de conter o acidente ambiental, realizar o salvamento e mitigar os riscos potenciais. Equipe de suporte: grupo de profissionais treinados e especializados em diversas áreas (comunicações, logísticas, proteção respiratória, pessoal, emergências médicas e toxicologia, analises laboratoriais, meteorologia e operações de defesa civil), a fim de dar o apoio necessário para as operações de intervenção e descontaminação. ETC - Empresa de transportes de cargas: transportadoras prestadoras de serviços a terceiros e remuneradas por fretes. EAPP - Evento Adverso com Produtos Perigosos: transtorno as pessoas, bens, serviços e ao ambiente de uma comunidade, causado ou potencializado por produto perigoso. Exercício simulado: Reprodução de cenários de emergência de um acidente em ambiente químico com objetivo de treinamento e capacitação funcional. Exigência: Requisito mandatório de um sistema ou regulação. Expedição: “É qualquer volume ou volumes ou carregamento. Expedidor: “É a qualquer pessoa, organização ou governo que prepara uma expedição para transporte”. Exposição: Processo pelo qual as pessoas, animais, meio ambiente e equipamentos estão sujeitos ou entrem em contato com produto perigoso; processo pelo qual as pessoas ficam sujeitas aos efeitos da radiação, podendo ser irradiadas e/ou contaminadas pelo material radioativo. Ficha de emergência: Emitida em folha única, padronizada pela norma ABNT-NBR 7503. Fumigação: tratamento fitossanitário utilizado no processo de exportação para a eliminação de pragas e vetores de doenças que possam estar impregnados nas embalagens que protegem o produto a ser exportado. Gerenciamento: Processo de controlar, planejar e monitorar uma atividade, bem como medir seus resultados. Página 9 de 19 Grau de risco: Medição da intensidade e possibilidade de ocorrerem fatalidades. Grupo de embalagem: Categoria associada a um produto e seu número ONU (relação de produtos perigosos,) diz respeito ao grau de risco de um produto, graduada de I à III, sendo Grupo I: maior risco, Grupo II: moderado risco e Grupo III: menor risco. Hazmat: Abreviação de "Hazardous Materials" (materiais perigosos), termo originário da língua inglesa. Designa os trajes ou artigos respondedores para ocorrência com produtos perigosos. IBAMA: Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Incompatibilidade química: Possibilidade de reação entre produtos químicos incompatíveis”, quando colocados em contato entre si, por rompimento de uma embalagem, vício da reação química adversa. INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Instalação especializada em produtos perigosos: é aquela destinada exclusivamente ao manuseio de produtos perigosos, inclusive a armazenagem por tempo indeterminado desses produtos, como petróleo e derivados, etanol, produtos químicos líquidos a granel e outros; Interstício: Intervalo de descanso (pelo menos 11 horas, podendo ser de 8 + 3 horas) do empregado, entre uma jornada e outra. Itinerário: Rota principal e todas as ramificações programadas para trajeto de um veículo entre o ponto de expedição da carga e o ponto de destino. Limites de inflamabilidade: Limites de inflamabilidade: existem dais apos de limites de inflamabilidade, a concentração mínima de combustível para o qual e possível a propagação da chama (mistura pobre), conhecido coma o limite inferior de inflamabilidade - Lli, e a concentração máxima de combustível para o qual a propagação da chama e possível (mistura rica), conhecido coma o limite superior de inflamabilidade - LSI. Os gases ou vapores combustíveis só queimam quando sua percentagem em volume estiver entre os limites (inferior e superior) de inflamabilidade, que é a "mistura ideal" para a combustão. Manual da ABIQUIM: livro de referência as indústrias químicas, produzido pela Associação Brasileira da Indústria Química, escritoem linguagem Página 10 de 19 simples, para orientar a equipe de emergência nas ações iniciais na cena do incidente. Manutenção preventiva de frota: Manutenção feita de forma proativa, de forma a prevenir que o veículo se quebre em viagem. materiais de estiva adequados a fixação da carga na carroceria do veículo. NR: Norma Regulamentadora (do Ministério do Trabalho, vinculadas ao cumprimento da Portaria 3214/78). Operador Portuário: conforme Lei 12.815, Artº2 XIII o operador portuário é a pessoa jurídica pré-qualificada para exercer as atividades de movimentação de passageiros ou movimentação e armazenagem de mercadorias. PAE: Plano de Atendimento à Emergências, procedimento programado para estabelecer para a loja, terminal de transporte, armazém, depósito ou local de destino, por meio manual ou mecanizado. Paradas para descanso: Pequenos intervalos de paradas ao longo da viagem, a cada 2 ou 3 horas de direção, com duração de 15 a 30 minutos. PCMSO: Programa de Controle de Médico de Saúde Ocupacional (Medicina do trabalho). PDV: Ponto de Venda. Perigo: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos ao ser humano em termos de lesão ou doença, ou uma combinação destas. (BS OHSAS 18001:2007). Permissão de trabalho (PT) ou Ordem de Serviço (OS) para trabalhos de risco: Documento que mediante condições de trabalho pré-estabelecidas por um profissional de formação técnica, autoriza outro profissional a executar uma tarefa, conforme descrito na PT/S ou OS. Deve ser precedido de uma APR - Análise Preliminar de Risco. No transporte, por exemplo, trabalhos em altura – NR 35. Porto Sem Papel – PSP: é um sistema de informação que tem como objetivo principal reunir em um único meio de gestão as informações e a documentação necessárias para agilizar a análise e a liberação das mercadorias no âmbito dos portos brasileiros. Plano de Alarme: reprodução de uma hipotética situação de pânico ou princípio de sinistro. Página 11 de 19 PPCI: Programa de proteção e combate a incêndio. Termo utilizado na legislação estadual de corpo de bombeiros de alguns estados, quando aprovado e instalações vistoriadas com base neste PPCI equivale ao AVCB, projeto de incêndio e memorial descritivo do sistema. PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, Norma Regulamentadora (NR 09) que visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou venham a existir no ambiente de trabalho. Produto perigoso: é toda substancia de natureza química, radioativa ou biológica nos estados sóIido, liquido ou gasoso, que pode afetar direta ou indiretamente de forma nociva o patrimônio, os seres vivas ou o meio ambiente. Produtos perigosos: são quaisquer substâncias nocivas ou perigosas classificadas pelo código marítimo internacional de produtos perigosos (código IMDG), da organização marítima internacional (IMO), que, sob condições normais, tenham alguma instabilidade inerente, que, sozinhas ou combinadas com outras cargas, possam causar incêndio, explosão, corrosão de outros materiais, ou ainda, que sejam suficientemente tóxicas para ameaçar a vida, as instalações portuárias e o meio ambiente, se não houver controle adequado. Incluem-se também os recipientes ou embalagens que tenham contido anteriormente produtos perigosos e estejam sem as devidas limpeza e descontaminação que anulem os seus efeitos prejudiciais. Produtos químicos em geral: são quaisquer elementos e compostos químicos, e suas misturas, sejam naturais ou sintéticos, mas que não esteja classificado pelo código internacional de produtos perigosos; profissional, no exercício de sua função. Resíduo: “Para efeito de transporte são substâncias, soluções, misturas ou artigos que contém ou estão contaminados por um ou mais produtos sujeitos às disposições deste regulamento e suas instruções complementares, para os quais não seja previsto utilização direta, mas que são transportados para fins de despejo, incineração, etc. Responsável pelo produto perigoso: é o proprietário da carga, o importador, o exportador ou seus prepostos; Página 12 de 19 Risco: “Probabilidade de ocorrência de perigos, que causem danos”. ABNT-NBR 14.725-1. RNTRC: Registro Nacional de Transportador Rodoviário de Cargas. Pode ser obtido nas categorias: ETC, TAC ou CTC. Lei 11442/07 da Casa Civil. RTPP: Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos. Segurança química: refere-se a proteção das pessoas e do meio ambiente, em todo o ciclo de vida dos produtos químicos: produção, transporte, armazenamento, utilização e descarte de resíduos. TAC: Transportador autônomo de cargas. TCP: Transportador de carga própria (dono do comércio que entrega os produtos que vende com veículos pertencentes à sua empresa, mas não tem como atividade comercial o transporte de cargas ou não é remunerado por fretes para estas entregas). Trajes encapsulados: trajes que protegem completamente o respondedor, coma botas, luvas e mascaras. Trajes não encapsulados: trajes que protegem o respondedor de salpicos ou respingos de líquidos perigosos. Transbordo de cargas: a movimentação de cargas realizada entre distintas embarcações da modalidade aquaviária ou entre modalidade aquaviária e outras modalidades de transporte; Trânsito portuário: consiste em toda operação portuária envolvendo o produto perigosos, como o seu transporte interno, manuseio e armazenagem em pátio ou em outra instalação portuária; Transporte interno: é aquele efetuado com veículo de transporte dentro do porto organizado – em área comum ou em instalação arrendada. Transportador: “É qualquer pessoa, organização ou governo, que efetua o transporte de produtos perigosos, por qualquer modalidade de transporte. O termo inclui tanto os transportadores comerciais quanto os de carga própria.” Transportadores de Produtos Perigosos": (Res.CONTRAN 91/99 atualizada pela 168/04). Transporte a granel: recipiente que contêm a carga e a pr6pria estrutura da carroceria. Página 13 de 19 Transporte fracionado: quando a carga esta separada em compartimentos por embalagens exclusivas. Uso do termo “deve”: Quando aplicado o termo "deve" em um documento, procedimento ou registro a ação é obrigatória. Uso do termo “pode”: Quando aplicado o termo "pode" em um documento, procedimento ou registro a ação é recomendada. 2. Projeto Pedagógico a) Objetivo geral da capacitação: Prover conhecimentos técnicos em linguagem clara quanto aos procedimentos de manuseio, estocagem, armazenagem, transporte e legislação de produtos perigosos, incentivando a proatividade e raciocínio lógico para que o aluno consiga identificar e tomar decisões em possíveis situações de emergência durante este processo de trabalho. b) Princípios e conceitos para a proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores com relação a NR-07 e NR-23 com ênfase na biossegurança do trabalhador e das demais pessoas ao redor. c) Estratégia pedagógica da capacitação: O aluno recebe o material didático atualizado conforme protocolo AHA e as demais atualizações de normas correlatas. Fornecemos vídeos exclusivos produzidos em nosso estúdio, que complementam os módulos desenvolvidos por nosso pedagogo. d) Identificação do responsável técnico pela capacitação EAD: Os responsáveis pela capacitação, são: Eng. Segurança do Trabalho - Frederico Abritta (Responsável Técnico) Técnico Atendimento à Emergências Médicas, Resgatista Francisco Carlos de Castro e) Relação dos Instrutores: Os instrutores, são: Eng. Segurança do Trabalho - Frederico Abritta (Responsável Técnico) Página 14 de 19 Técnico Atendimento à Emergências Médicas, Resgatista Francisco Carlos de Castro f) Infraestrutura operacional de apoioe controle: O aluno conta com plataforma de estudos à distância onde tem acesso ao material didático de forma única e interativa, de fácil acesso e utilização. Nossas plataformas contam com módulos onde o aluno recebe o acesso à apostila, aos vídeos e à materiais complementares ao curso, após o login de acesso. Todo processo de aprendizado atendem as exigências do Anexo II da NR-01. g) Conteúdo Programático Teórico e Prático, quando houver: O aluno poderá optar pelo curso à distância ou semipresencial, onde o mesmo poderá agendar o treinamento prático In Company ou em nossas sedes espalhadas pelo Brasil. Definição, Classificação e Sub-classificação dos Produtos Perigosos; Responsabilidade Civil e Criminal; Estatística de Acidentes; Legislação e Normatização do Transporte e Movimentação de PP (Nacional/Internacional); Explosivos; Gases; Peróxidos Orgânicos; Substâncias (Oxidantes, Tóxicas, Corrosivas, Infectantes, Radioativas, Diversas Substâncias Perigosas e Perigosas ao Organismo); Vias de Contaminação Química; Efeitos da Exposição á Substâncias; Equipamentos de Proteção Respiratória; Métodos de monitoramento e controle de derrames; Controle de Cargas e de Vapores; Transferência de cargas; Aterramentos / Eletricidade Estática; Kit de Contenção para Derramamento; Fichas de Segurança e Emergência (MSDS); Página 15 de 19 Utilização das guias de Emergências; Abordagem da Emergência; Isolamento de Área (Zona Quente, Morna e Fria); Como agir com a FISPQ; Como auxiliar e proceder com os órgãos competentes: Corpo de Bombeiros, CETESB e outros; Complementos da Atividade: Conscientização da Importância: APR (Análise Preliminar de Riscos); PAE (Plano de Ação de Emergência; PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos); Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate; A Importância do conhecimento da tarefa; Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros; Proteção contra incêndios; Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas; Impacto e fatores comportamentais na segurança; Fator medo; Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades; Como controlar a mente enquanto trabalha; Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho; Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade; Consequências da Habituação do Risco; Causas de acidente de trabalho; Noções sobre Árvore de Causas; Noções sobre Árvore de Falhas; Entendimentos sobre Ergonomia; Análise de Posto de Trabalho; Riscos Ergonômicos; Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA; Página 16 de 19 Exercícios Práticos: Registro das Evidências; Avaliação Teórica e Prática; Certificado de Participação. (Conforme Anexo 2 da NR-01, item 3.2 O projeto pedagógico do curso deverá ser validado a cada 2 (dois) anos ou quando houver mudança na NR, procedendo a sua revisão caso necessário). h) Objetivo do Módulo: MÓDULO I – Serão tratados os conceitos básicos sobre a administração de Produtos Perigosos. O conteúdo será abordado de forma gradual, do básico ao avançado, nesta fase inicial tratando-se do ‘o que são os produtos perigosos’, quais são as principais obrigações, jurisprudências internacionais, nacionais, estaduais e municipais, quais as principais leis em vigor no Brasil no que se refere às legislações que afetam quem produz, transporta ou armazena Produtos Perigosos. Serão abordadas também as legislações aplicáveis para segmentos distintos; os principais itens da ANTT e Normas Regulamentadoras aplicáveis com as exigências e regras referentes aos Produtos Perigosos, as principais NBR’s e NR’s que tratam das exigências e demandas regulamentadoras. A partir disso, serão tratadas as relações previstas na ISO 45001 que está em vigor desde 2018, com ênfase na principal mudança das responsabilidades pela implementação dos processos na empresa e com as devidas sugestões para melhora dos relacionamentos interpessoais entre todos os departamentos envolvidos direta ou indiretamente nos processos. Conforme à própria norma, cabe à alta diretoria da empresa garantir o cumprimento de todos os requisitos abordados nas respectivas normas tratadas. MÓDULO II – No segundo módulo, serão abordados os fatores químicos dos produtos perigosos; a interpretação adequada da Ficha de Instruções de Segurança de Produtos Químicos, com ênfase na Incompatibilidade Química; a quantificação de produtos e armazenamento correto; identificação e tratamento adequado, bem como as técnicas adequadas de armazenamento correto; Página 17 de 19 comunicação eficaz de informações e incidentes, com a devida atenção aos protocolos de GHS – Global Harmonized System. MÓDULO III – Nesta fase, serão abordados os requisitos do Padrão de Comunicação de Perigo (Hazard Communication Standard), enfatizando a conscientização dos riscos e danos ao meio ambiente em caso de possíveis acidentes. Serão tratados também as questões de controle coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis, a partir de suas características, propriedades, perigos e riscos, com informações toxicológicas e os riscos que envolvem os produtos perigosos. MÓDULO VI – Serão tratados nesta etapa os procedimentos para ocasião de acidentes, com noções básicas de primeiros socorros, neutralização de vazamentos e descartes de produtos químicos. O padrão ABIQUIM para segurança química também é de suma importância para que sejam definidas as medidas de prevenção mencionadas anteriormente, bem como os programas de prevenção de riscos ambientais e programa de gerenciamento de riscos. MÓDULO V – Nesta última etapa serão tratadas todas as fases do protocolo de atendimento à emergências, desde a chegada no local, identificação dos produtos, sinalização e isolamento, avaliação preliminar e acionamento, sistema de comando em operações (SCO), planejamento das ações de resposta, restabelecimento da segurança e encerramento da resposta emergencial. Terminado este item, serão tratados os tipos de transporte de material perigosos, com o devido distanciamento interno ao estacionamento, os devidos equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamento de proteção coletiva (EPC), segregação das áreas por classe de risco, registro para admissão de veículo em estacionamento e listas de verificação e transporte para produtos perigosos. i) Carga Horária: 40 horas/aula j) Estimativa de tempo mínimo de dedicação diária ao curso: O curso é disponibilizado em módulos com carga horária definida, somando um total de 40 horas/aula, cabendo ao empregador definir a carga horária mínima diária de estudo do empregado, conforme item 1.6.1.2.2. Página 18 de 19 k) Prazo máximo para conclusão da capacitação: De preferência concluir o curso dentro da carga horária estipulada pelo conteúdo programático ou até o vencimento da data da capacitação anual anterior. A validade deve seguir a periodicidade pré-estabelecida nas NR. l) Público Alvo: Operadores e colaboradores que atuam na função de manuseio, estocagem, armazenagem e transporte de produtos perigosos. Gestores, administradores, supervisores e diretores que atuam diretamente ou indiretamente no processo de obtenção de licenças e registros de produtos controlados pelo exército brasileiro, policia federal e policia civil. m) Material didático: Literatura técnica com apostila detalhada formato e-book em PDF (Formato Portátil de Documento), podendo ser na modalidade semipresencial, onde o aluno tem acesso a manequins e material de apoio para avaliação e correção para atingir a alta performance. Caso opte pelo curso EAD o mesmo terá vídeos técnicos mostrando todos esses recursos sendo utilizados. n) Instrumentos para potencialização do aprendizado: Figuras e tabelas claras, apresentaçõesmultimídia para fixação do conteúdo. Além disso o aluno conta com um canal de esclarecimento de dúvidas pertinentes ao conteúdo do curso. o) Avaliação de Aprendizagem: Seguindo os requisitos operacionais e administrativos, citados na íntegra, o item 4 do anexo II da NR-01. Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações: NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais – GRO; Página 19 de 19 ABNT NBR 14725-2 – Produtos químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente – Parte 2: Sistema de classificação de perigo; ABNT NBR 9735 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos; Protocolo – Guidelines American Heart Association; Portaria GM N.2048 – Política Nacional de Atenção as Urgências; OIT 161 – Serviços de Saúde do Trabalho; ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento; ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso; Outras Normas Técnicas aplicáveis Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
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