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Engenharia de Segurança Contra Incêndio

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DESCRIÇÃO
Compreensão dos projetos de engenharia de segurança contra incêndio, tendo em vista a correlação
entre SESMT e CIPA, com a interpretação das normas regulamentadoras aplicadas no combate a
incêndio – NR 6, NR 23, NR 26, e a relação à manutenção dos sistemas e equipamentos de segurança
contra incêndio.
PROPÓSITO
A engenharia de segurança contra incêndio é essencial para que os profissionais entendam as
concepções e esquematizações dos projetos de segurança contra incêndio, interpretem corretamente as
normas regulamentadoras aplicadas no processo, relacionem CIPA e SESMT no combate a incêndio e
possam descrever as técnicas de procedimentos de manutenção dos sistemas e os equipamentos de
segurança contra incêndio.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever o projeto de engenharia de segurança contra incêndio
MÓDULO 2
Relacionar CIPA e SESMT no combate a incêndio
MÓDULO 3
Identificar as normas regulamentadoras aplicadas no combate a incêndio – NR 6, NR 23, NR 26
MÓDULO 4
Descrever as técnicas de manutenção dos sistemas e os equipamentos de segurança contra incêndio
INTRODUÇÃO
DESVENDANDO OS FUNDAMENTOS DA
ENGENHARIA DE COMBATE A INCÊNDIO
AVISO: Orientações sobre unidades de medida
ORIENTAÇÕES SOBRE UNIDADES DE MEDIDA
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por questões de
tecnologia e didáticas. No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um espaço entre o número e a
unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e demais materiais escritos por você devem seguir o
padrão internacional de separação dos números e das unidades.
javascript:void(0)
MÓDULO 1
 Descrever o projeto de engenharia de segurança contra incêndio
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe o que é RQP? 
Conseguiria identificar as fases dos incêndios na visão de projeto?
Para entendermos os conceitos envolvidos, tomando por base uma situação prática, vamos analisar o
case da empresa: Hm serviços imobiliários.
A empresa Hm serviços imobiliários está passando por um processo de modernização de seu projeto de
incêndio, realizando a sua revisão qualitativa do projeto (RQP), junto com a sua análise quantitativa
(AQ). Essas duas ferramentas são utilizadas para modernização e concepção do projeto.
A análise realizada pelo engenheiro de segurança para melhoria do projeto de incêndio da empresa Hm
serviços imobiliários teve foco na investigação nas fases de incêndio na visão de projeto de combate,
que são: fase incipiente, fase de crescimento, fase de incêndio plenamente desenvolvido, fase de
decaimento, extinção. O técnico responsável pelo levantamento também analisou e constatou os
critérios de aceitação dos projetos de incêndio que são: comparativo, determinístico e probabilístico.
Ocorre que em determinado dia, a equipe de revisão qualitativa de projeto – composta por engenheiro
de segurança contra incêndio (coordenador),arquiteto, engenheiro de utilidades, engenheiro estrutural,
gerenciador do empreendimento, representante do órgão aprovador (corpo de bombeiros) e
representante da seguradora – detectou um problema do projeto na fase de sua revisão arquitetônica,
em que as unidades extintoras (para incêndios classe C - motores, transformadores, quadros de
distribuição) estavam locadas nas áreas obstruídas por um pilar e uma saída de emergência estava
locada dentro de pilar, ou seja, não tinha sido feita a compatibilização de projeto.
 
Foto: Shutterstock.com
Foram fornecidos os seguintes dados sobre a edificação, seus ocupantes e usos à equipe de RQP:
Estrutura da edificação e layout.
Usos e conteúdo da edificação.
Acesso dos profissionais de combate ao incêndio na edificação.
Ocupantes (incluindo as pessoas com restrições).
Sistemas de ventilação.
Como a revisão qualitativa de projeto de incêndio faz toda a diferença na situação de incêndio e pânico,
a equipe identificou a anomalia logo na fase de concepção do projeto, evitando perdas materiais
(financeira) e humanas (colaboradores).
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. CONFORME O ESTUDO DE CASO, A EQUIPE DE SEGURANÇA DO TRABALHO
PRECISOU REALIZAR UMA REVISÃO DO PROJETO DE INCÊNDIO. ESTA EQUIPE
POSSUI UM CORPO TÉCNICO QUE PODE CONTAR COM: UM ENGENHEIRO DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (COORDENADOR), UM ARQUITETO, UM
ENGENHEIRO DE UTILIDADES, UM ENGENHEIRO ESTRUTURAL E UM GESTOR
DO EMPREENDIMENTO. DIANTE A ISTO, QUE TIPO DE REVISÃO DEVERÁ SER
EXECUTADA PELA EQUIPE?
A) Revisão qualitativa do projeto.
B) Análise quantitativa.
C) Atendimento aos critérios previamente estabelecidos.
D) Métodos preventivos.
E) Compartimentação de soluções.
2. NA HORA DA TOMADA DE DECISÃO SOBRE A ESTRUTURA DA EDIFICAÇÃO
E LAYOUT, USOS E CONTEÚDO DA EDIFICAÇÃO E ACESSO DOS
PROFISSIONAIS DE COMBATE AO INCÊNDIO NA EDIFICAÇÃO, O
PROFISSIONAL DEVE OBSERVAR QUAL ETAPA DA RQP?
A) Revisão da concepção do projeto arquitetônico.
B) Análise dos objetivos da segurança contra incêndio.
C) Avaliação das amostras simples.
D) Controle de perdas.
E) Impactos ambientais.
GABARITO
1. Conforme o estudo de caso, a equipe de segurança do trabalho precisou realizar uma revisão
do projeto de incêndio. Esta equipe possui um corpo técnico que pode contar com: um
engenheiro de segurança contra incêndio (coordenador), um arquiteto, um engenheiro de
utilidades, um engenheiro estrutural e um gestor do empreendimento. Diante a isto, que tipo de
revisão deverá ser executada pela equipe?
A alternativa "A " está correta.
Segundo a Norma Britânica BS 7974:20011, a alternativa correta é A, pois está em conformidade com a
conceituação da norma, no que diz respeito ao corpo técnico responsável pelas revisões qualitativas “1.
Engenheiro de segurança contra incêndio (coordenador). 2. Arquiteto. 3. Engenheiro de utilidades. 4.
Engenheiro estrutural. 5. Gerenciador do empreendimento. 6. Representante do órgão aprovador (corpo
de bombeiros). 7. Representante da seguradora”.
2. Na hora da tomada de decisão sobre a estrutura da edificação e layout, usos e conteúdo da
edificação e acesso dos profissionais de combate ao incêndio na edificação, o profissional deve
observar qual etapa da RQP?
A alternativa "A " está correta.
Segundo a Norma Britânica BS 7974:20011, a alternativa correta é a A, pois está em conformidade com
a conceituação da norma “As informações sobre a edificação, seus ocupantes e usos, deve ser
fornecida à equipe de RQP, são elas: 1. Estrutura da edificação e layout. 2. Usos e conteúdo da
edificação. 3. Acesso dos profissionais de combate ao incêndio na edificação. 4. Ocupantes. 5. Sistemas
de ventilação. 6. Necessidades do proprietário”.
3. TENDO EM VISTA A SITUAÇÃO ANTERIOR, PARA A
ACEITAÇÃO DO PROJETO DE INCÊNDIO, A EQUIPE
TÉCNICA DEVE TER UM PLANO CUJA BASE APRESENTE O
ATENDIMENTO AOS CRITÉRIOS PREVIAMENTE
ESTABELECIDOS. DENTRO DO PROCESSO DE TOMADA DE
DECISÃO, QUAIS CRITÉRIOS DEVEM SER OBSERVADOS
PARA O ACEITE DO PROJETO?
RESPOSTA
Na tomada de decisão, o profissional projetista de combate a incêndio deve observar que a relação está
entre as conformidades. Após vistos os critérios, o projeto está concluído, obedecendo à análise quantitativa
como sendo um comparador aos critérios de aceitação identificados no RQP, para testar a aceitabilidade das
propostas.
javascript:void(0)
RELAÇÃO ENTRE RQP E AQ
OS CONCEITOS DE ENGENHARIA DE COMBATE
A INCÊNDIO
 
Imagem: Shutterstock.com
Neste módulo, abordaremos a engenharia de segurança contra incêndio como um novo campo de
competência, tecnológica e multidisciplinar, de que se tem falado nos últimos dez anos. Vamos mostrar
que a literatura sobre combate a incêndio sofreu poucas variações na descrição do assunto.
Uma definição aceita de engenharia de segurança contra incêndio é dada pela Norma Britânica BS
7974:20011, cujo conceito é o seguinte:
APLICAÇÃO DE PRINCÍPIOS DE CIÊNCIA E ENGENHARIA À
PROTEÇÃO DE PESSOA, PROPRIEDADE E MEIO
AMBIENTE, DA AÇÃO DO INCÊNDIO.
(NORMA BRITÂNICA BS 7974:20011)As medidas de combate a incêndio estão presentes de forma constante nas edificações. Elas têm sido
historicamente especificadas, de forma completa e com abrangência mundial, utilizando-se códigos e
normas de aplicação e combate. Esses códigos ajudam na parte de projeto, tornando o produto final do
engenheiro projetista uma concepção e execução elogiável, levando sempre em consideração o custo-
benefício.
Nesse sentido, tanto no Brasil quanto em grande parte do mundo tem-se um sistema chamado de tempo
requerido de resistência ao fogo (TRRF). Tal sistema representa o menor tempo de resistência ao fogo
de um elemento construtivo, e serve como parâmetro para ajustar as tomadas de decisões, levando em
consideração a classificação e altura da construção.
Na engenharia de segurança contra incêndio há o aparecimento de um grande bloco de variáveis para
análise que envolve a segurança contra incêndio oferecendo estabilidade para vários ramos industriais,
principalmente pela necessidade de se construir estruturas grandes e complexas.
Esse ramo da engenharia vem se tornado cada vez mais fundamental para o desenvolvimento
econômico e a redução de perdas humanas nos setores industrial e comercial. Entretanto, ainda há uma
grande barreira cultural a ser quebrada, pois muitas técnicas antigas e já consideradas ultrapassadas
ainda são utilizadas para prevenção contra incêndio.
No quadro a seguir, há a realização de uma comparação entre a visão da engenharia contra incêndio e a
visão de técnicas, que comumente são aplicadas por meio de conhecimento chamado senso comum:
Engenharia contra incêndio Técnicas comumente aplicadas
Um bloco de soluções embasadas nas medidas de
segurança contra incêndio é acabado sob medida para os
riscos e objetivos previamente especificados.
Não possui flexibilidade.
Possui um caráter inovador, visando à segurança e à
responsabilidade.
Incapaz de prever todas as
situações reais.
Possui uma boa relação custo-benefício, um investimento
controlado e retorno satisfatório.
Em geral, não fornece a
solução ótima, ou seja, não
possui um bom custo-benefício.
É composta com equipe muito técnica com um grande
aparato de resolução de problemas.
A evolução técnica é lenta.
Uso constante de software.
Não requer nenhuma
capacidade computacional.
⇋ Utilize a rolagem horizontal
Quadro - Engenharia contra incêndio versus técnicas anteriores 
Elaborado por Seito et al. (2008, p. 412) e adaptado por Hermerson Martins de Lima
O PROJETO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO
 
Imagem: Shutterstock.com
A área de engenharia de segurança contra incêndio considera a presença de um bloco de medidas de
segurança contra incêndio (único, “pacote global”), fornecendo uma resolução mais vasta, científica e,
muitas vezes, mais econômica do que aquela proporcionada por outros métodos e bem distantes do
cunho da ciência aplicada na engenharia de combate a incêndio.
Segundo a Norma Britânica BS 7974:20011, a engenharia de combate a incêndio, possui três estágios
de aplicação:
REVISÃO QUALITATIVA DO PROJETO (RQP)
Tem por base um escopo e objetivos a serem alcançados, sendo claramente definidos. Os critérios de
desempenho são estabelecidos de acordo com as padronizações normativas e uma ou mais soluções
potenciais de projeto são propostas.

ANÁLISE QUANTITATIVA (AQ)
Tem por visão métodos de ciência e engenharia utilizados para avaliar as soluções potenciais
identificadas na RQP.

ATENDIMENTO AOS CRITÉRIOS PREVIAMENTE
ESTABELECIDOS
Após vistos os critérios, o projeto está concluído, obedecendo à análise quantitativa como sendo um
comparador aos critérios de aceitação identificados no RQP, para testar a aceitabilidade das propostas.
REVISÃO QUALITATIVA DO PROJETO (RQP)
 
Imagem: Shutterstock.com
A RQP é um processo realizado com base na experiência de mercado e competência de um time
multidisciplinar. O escopo e os objetivos a serem conquistados no programa de engenharia de
segurança contra incêndio são definidos por um quadro de colaboradores extremamente técnico e
experiente que inclui os seguintes profissionais:
Engenheiro de segurança contra incêndio (coordenador).
Arquiteto.
Engenheiro de utilidades.
Engenheiro estrutural.
Gerenciador do empreendimento.
Representante do órgão aprovador (corpo de bombeiros).
Representante da seguradora.
 
Foto: Shutterstock.com
A RQP é uma técnica que permite à equipe pensar sobre por que o fogo pode ter tido sua fase inicial e
instaurar certas estratégias para conservar o perigo em um nível admissível. A RQP pode, então, ser
avaliada quantitativamente, comparando-se junto aos objetivos e critérios estabelecidos pela equipe
técnica.
De forma satisfatória, a RQP tem obrigação de acontecer e ser levada a cabo já nos estágios iniciais de
esboço, de maneira que alguma modificação essencial possa ser incorporada no projeto da construção,
antes que o projeto executivo seja posto na fase de desenvolvido. O projeto passa de um grande
parecer “abstrato” para um grande nível de detalhamento.
FASES DA RQP
As fases da revisão qualitativa do projeto são:
A) REVISÃO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO
ARQUITETÔNICO
O engenheiro deve observar, de forma aceitável e eficaz, a concepção do projeto arquitetônico tendo a
visão de que é o projeto principal para formação dos projetos complementares das plantas industriais.
Com isso, tem a obrigação de reexaminá-lo nos primeiros estágios do crescimento conceitual, de modo
a assegurar que as medidas de segurança contra incêndio sejam desenvolvidas de forma harmônica.
A equipe técnica das revisões deve preparar um memorial com as informações sobre a edificação, seus
ocupantes, conforme a seguir:
Estrutura da edificação e layout.
Usos e conteúdo da edificação.
Acesso dos profissionais de combate ao incêndio na edificação.
Ocupantes.
Sistemas de ventilação.
Necessidades do proprietário.
Pessoas que poderão fornecer futuras informações, quando necessário.
Veja na tabela a seguir as áreas de revisão e os itens a serem considerados durante a revisão do projeto
arquitetônico.
Área de revisão Itens presentes no checklist
Área de revisão Itens presentes no checklist
Avaliação do arquitetônico
Quantidade de pavimentos
Áreas da pavimentos
Finalidade da construção
Projeto constando as geometrias dos ambientes
Parte contendo as divisões dos cômodos
Definição das rotas circulação
No projeto deve ter saídas de emergência
Planos para dispersão dos ocupantes da edificação
Brigada de incêndio preparada e eficaz
Rotas de acesso aos equipamentos e do corpo de
bombeiros
Planta de situação da edificação
Área de revisão Itens presentes no checklist
População da edificação
Número e distribuição
Mobilidade estado de atenção
Familiaridade com a edificação
Agrupamento social
Líder de equipe
Treinamentos com os brigadistas
Elementos estruturais e
divisórias
Identificação de locais com materiais periculosos
Revestimentos com material antichamas para de
paredes e pisos
Medições de ruídos e capacidade térmica
⇋ Utilize a rolagem horizontal
Tabela – Áreas para revisão do projeto arquitetônico 
Elaborada por Hermerson Martins de Lima.
B) SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E SEUS OBJETIVOS
A definição dos objetivos do projeto de combate a incêndio deve acontecer nos primeiros estágios da
concepção. A proteção e o resguardo da vida está no topo de lista, como também evitar danos
econômicos para as empresas, pois um incêndio causa impactos financeiros muitas vezes irreversíveis.
Desse modo, o engenheiro deve ter em suas pautas os seguintes objetivos:
 
Imagem: Shutterstock.com
SEGURANÇA DA VIDA
 
Imagem: Shutterstock.com
CONTROLE DAS PERDAS
 
Imagem: Shutterstock.com
IMPACTO AMBIENTAL
INCÊNDIOS E SEUS DANOS
O engenheiro de segurança do trabalho, responsável pela análise sistemática do projeto de combate a
incêndio, possui como uma de suas atribuições, classificar os danos ocasionados pelo fogo no interior
da edificação e dimensionar as consequênciasque esse dano pode trazer às estruturas da edificação,
para saber quais medidas corretivas devem ser tomadas na estrutura da edificação.
O projetista deve seguir os seguintes fatores:
Fontes de ignição.
Conteúdo combustível.
Materiais de construção.
Natureza das atividades na edificação.
Fatores não usuais porventura existentes.
MODELAGENS DOS PROJETOS DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO
Nessa etapa, o engenheiro de segurança, juntamente com sua equipe técnica, faz a modelagem do
projeto criando situação de falhas dos sistemas. Tal procedimento gera o aperfeiçoamento tanto das
pessoas quanto do sistema de segurança aplicado.
Para compreender um pouco melhor essa etapa, vamos considerar oito situações em que a edificação
está enfrentando um incêndio, e há uma falha de algum elemento de proteção corta-fogo:
1. Situação em que a edificação ficará com as portas corta-fogo sempre abertas
Essa falha é grave, pois as portas corta-fogo possuem resistência para aguentar a alta
temperatura. Servem como isolantes térmicos, para impedir que a temperatura do outro lado da
porta não aumente muito. Têm como principal função, reduzir o fluxo de oxigênio para dentro do
ambiente em chamas, de modo a fazer ele se autoconsumir —sem oxigênio, sem fogo.
2. Novos materiais combustíveis são colocados na planta industrial
Falha que ocorre quando a edificação é construída com materiais que são altamente inflamáveis,
e eles se encontram próximos a locais cujo potencial de labaredas de fogo é alto, como cozinhas,
quadros de luz etc.
3. Projeto de compartimentação sem resistência ao fogo
Esse é um erro, pois projetos em edificações preveem compartimentações verticais e horizontais,
sem função estrutural, com intuito de ação corta-fogo, isolando compartimentos da edificação.
4. A planta industrial contém materiais de inflamabilidade acima dos limites especificados
É um erro grave, pois os tanques que armazenam combustíveis, no interior de edifícios, por
exemplo, segundo a NR 16, devem estar enterrados. Então, se houver material acima do limite de
capacidade do tanque, haverá material erroneamente armazenado, que será um grande potencial
para inflamabilidade e explosão.
5. Deve constar a energia elétrica necessária ao acionamento de ventiladores (exaustores
elétricos) ou à criação de aberturas pode falhar
Aqui há um erro de não haver a previsão de nobreaks, nem de grupo motogeradores, para
garantir o funcionamento dos exaustores elétricos em caso de incêndio.
6. Chuveiros automáticos com sensores quebrados
Os chuveiros automáticos devem estar em constante manutenção para poderem captar o sinal de
fumaça/calor e serem acionados para agirem contra o fogo.
7. Sistemas de detecção defeituosos
Os sistemas de detecção devem sempre estar em constante manutenção, para que os alarmes
sejam soados na presença de um incêndio.
8. Uma situação de fogo próximo das saídas
As saídas devem estar sempre liberadas, portanto a existência de algo que possa gerar fogo
próximo às saídas é um grande erro, pois colocará toda a população do prédio em risco de morte.
⇋ Utilize a rolagem horizontal
PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO: CRITÉRIO E
METODOLOGIA
Vamos conhecer e avaliar os critérios e metodologias adotados atualmente para segurança contra
incêndio. Tais critérios e metodologias possuem três vertentes importantes:
COMPARATIVO
Mostra, para o engenheiro, o demonstrativo da equivalência, com códigos prescritivos estabelecidos,
utilizando métodos determinísticos ou probabilísticos.
DETERMINÍSTICO
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Demonstra que, no caso de um incêndio, não ocorrerá situação de morte, pois os critérios e métodos
adotado, se cumpridos, salvam vidas.
PROBABILÍSTICO
Mostra as aplicações da estatística em combate a incêndio, pois estabelece que a frequência de um
evento não desejado seja aceitavelmente pequena.
 ATENÇÃO
O tipo de critério de aceitação adotado está intimamente ligado ao método de análise, e o engenheiro de
segurança contra incêndio deve identificar o método de análise mais apropriado em sua tomada de
decisão.
MODELAGEM PARA O INCÊNDIO EM POTENCIAL
Vamos abordar a necessidade de a equipe ter como base a antecipação e o reconhecimento de
situações que possam gerar um incêndio de variadas proporções. O engenheiro deve observar que em
uma descrição de situação de incêndio, há diversas classificações, logo, deverá sinalizar alguns fatores,
tais como:
 
Imagem: Shutterstock.com
CRIAÇÃO DE UM INCÊNDIO
javascript:void(0)
O engenheiro deve prever como as situações de incêndio acidental podem ser criadas no interior da
edificação, como: curto-circuito, labaredas em tecidos etc.
 
Imagem: Shutterstock.com
LOCALIZAÇÃO DO INCÊNDIO
O engenheiro deve sempre adotar uma metodologia para conseguir localizar o incêndio da forma mais
rápida possível.
 
Imagem: Shutterstock.com
CARACTERÍSTICAS DOS OCUPANTES
Conhecer as características das pessoas que ocupam a edificação, suas localizações e suas rotas de
fuga em caso de incêndio.
AS ETAPAS DO PROJETO DE INCÊNDIO
Grande parte dos incêndios em variados seguimentos pode ser caracterizada pelas seguintes fases ou
etapas:

ETAPA INCIPIENTE
Esse processo possui uma fase inicial, com crescimento lento, tendo por característica uma combustão
lenta.
ETAPA DE CRESCIMENTO
Inflamação de forma generalizada.


ETAPA DE INCÊNDIO PLENAMENTE DESENVOLVIDO
Possui como característica velocidade não variável em incêndios por ventilação ou combustíveis.
ETAPA DE DECAIMENTO
Período de queda do índice do incêndio.


ETAPA DE EXTINÇÃO
Quando é utilizada alguma técnica de extinção – abafamento ou resfriamento impedindo a liberação de
energia.
A maioria dos incêndios que não envolve líquido ou gases terá um começo moderadamente demorado.
O crescimento do volume do incêndio gera aumento na propagação, e isso depende de muitos fatores,
como:
Natureza dos combustíveis
Arranjo geométrico dos combustíveis
Ponto de ignição
Velocidade da reação exotérmica
Processo de Ventilação
Avaliação do fluxo de calor externo ao ambiente
Superfície exposta
Em acréscimo aos parâmetros de projeto relativos aos meios de desocupação, como rotas de fuga e
saída de emergência, alguns fatores podem atuar e alterar a resposta das pessoas em uma situação de
emergência de incêndio, como:
Familiaridade do ocupante com a edificação (a casa onde a vítima mora)
Prontidão dos ocupantes
Mobilidade dos ocupantes (pessoas com deficiência)
Grau de parentesco com as pessoas envolvidas no incêndio
Responsabilidade dos ocupantes
ANÁLISE QUANTITATIVA (AQ)
 
Foto: Shutterstock.com
Abordaremos a importância e a conceituação da relação entre a análise qualitativa e quantitativa.
O profissional deve entender que, após à análise qualitativa, uma análise quantitativa pode ser feita para
conferir a adesão e eficácia da modelagem de projetos desenvolvidos pela RQP.
Nesse contexto, aparecem os sistemas auxiliares de combate a incêndio divididos por setores. Vejamos
alguns:
SISTEMA AUXILIAR 01: PROCESSO DE INICIAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
Relata dados sobre os fatores que provocam a ignição.
Relata a metodologia para o controle dos efluentes.
Traz a visualização ao engenheiro para a escolha correta em relação ao projeto de incêndio
particular.
SISTEMA AUXILIAR 02: COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
Mostra as formas de disseminação dos focos de incêndio para outro compartimento.
Avalia as respostas do sistema estrutural (estrutura da edificação) ao fogo.
SISTEMA AUXILIAR 03: ANÁLISE DO SISTEMA DE
DETECÇÃO DO INCÊNDIO
Submete as rotas de saída em caso de incêndio e a resposta dos detectores de fumaça/calor em
relação aos seus níveis, ao analista de segurança.
Descreve a funcionalidade dos chuveiros automáticos e sistema de exaustão, em relatórios
periódicos.
SISTEMA AUXILIAR 04: AÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO
Apresenta os seguintes parâmetros:
Análise da temporização de chegada e intervenção.
Análise da Capacidade de extinção, dos sistemasde combate.
Análise da temporização de controle do incêndio.
SISTEMA AUXILIAR 05: PROCESSO DE EVACUAÇÃO
Relata a ação dos ocupantes em resposta a incêndio.
Mostra os efeitos e danos causados pelo calor, fumaça e gases tóxicos, nos ocupantes da
edificação.
Mostra a presença das saídas de emergências e seus dimensionamentos.
A NBR 9077/2001 – Saídas de Emergência em Edifícios – define como deve ser calculada a largura das
saídas de emergência, isto é, dos acessos, escadas, descarga e outros. Na fórmula para encontrar o
número de unidades de passagem para as saídas, divide-se a população pela capacidade da unidade
de passagem.
SISTEMA AUXILIAR 06: PROCESSO DE ANÁLISE DE RISCO
Mostra a quantificação dos riscos de um incêndio associado à edificação e seus ocupantes.
Traz também uma análise com enfoque nos sistemas de proteção instalados.
Traz o nível de risco. Mostra a aplicabilidade da estatística como na frequência dos incêndios como
também na Probabilidade de falhas dos sistemas de proteção a incêndio.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O CONCEITO DE: APLICAÇÃO DE PRINCÍPIOS DE CIÊNCIA E ENGENHARIA À
PROTEÇÃO DA PESSOA, PROPRIEDADE E MEIO AMBIENTE, DA AÇÃO DO
INCÊNDIO, É DEFINIDO POR QUAL NORMA?
A) NBR 5410
B) NR 23
C) NBR 10898
D) NBR 14100
E) BS 7974:20011
2. COM RELAÇÃO AO ASSUNTO ABORDADO NESTE MÓDULO, O CONCEITO
“MÉTODOS DE CIÊNCIA E ENGENHARIA SÃO UTILIZADOS PARA AVALIAR AS
SOLUÇÕES POTENCIAIS IDENTIFICADAS NA RQP” ESTÁ RELACIONADO A
QUAL MÉTODO?
A) Revisão qualitativa do projeto.
B) Análise quantitativa.
C) Atendimento aos critérios previamente estabelecidos.
D) Métodos preventivos.
E) Compartimentação de soluções.
GABARITO
1. O conceito de: aplicação de princípios de ciência e engenharia à proteção da pessoa,
propriedade e meio ambiente, da ação do incêndio, é definido por qual norma?
A alternativa "E " está correta.
 
A BS 7974:20011 – norma inglesa voltada à engenharia de combate a incêndio, está em conformidade
com o conceito descrito – “aplicação de princípios de ciência e engenharia à proteção da pessoa,
propriedade e meio ambiente, da ação do incêndio.”
2. Com relação ao assunto abordado neste módulo, o conceito “métodos de ciência e engenharia
são utilizados para avaliar as soluções potenciais identificadas na RQP” está relacionado a qual
método?
A alternativa "B " está correta.
 
Segundo a BS 7974:20011, a alternativa correta é Análise quantitativa, pois está em conformidade com
a conceituação da norma que informa que os métodos de ciência e engenharia são utilizados para
avaliar as soluções potenciais identificadas na RQP.
MÓDULO 2
 Relacionar CIPA e SESMT no combate a incêndio
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe o que são os SESMT? Conseguiria identificar as ações da CIPA?
Para entendermos os conceitos envolvidos, tomando por base uma situação prática, vamos analisar o
case da empresa: Hm serviços imobiliários.
Na empresa Hm serviços imobiliários, a equipe de segurança do trabalho é composta por engenheiros
de segurança do trabalho, técnicos em segurança do trabalho, médicos do trabalho e enfermeiros do
trabalho. Esses profissionais trabalham em forma de integração com os componentes da comissão
interna, estabelecendo uma relação entre os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança
(SESMT) e em Medicina do Trabalho e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no combate a
incêndios (CIPA).
Em determinado dia, o escritório da Hm serviços imobiliários, passou por uma fiscalização realizada pela
secretaria do trabalho e emprego, e os fiscais constataram as seguintes características na empresa:
Local bem-sinalizado.
Presença de extintores de incêndio (localizados conforme determinações técnicas).
Rotas de fugas bem definidas.
Locais desobstruídos.
Todos os treinamentos e documentação em dia.
Teste de carga e a reserva técnica de água (incêndio).
 
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Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. A PREVENÇÃO A INCÊNDIOS POSSUI DIVERSAS FUNÇÕES, EM ESPECIAL
PROTEGER A VIDA, SEJA HUMANA, SEJA NÃO HUMANA. ALÉM DISSO, O
INCÊNDIO PODE TAMBÉM CAUSAR IMPACTOS AMBIENTAIS. CONSIDERANDO,
PELOS OLHOS DOS SESMT E DA CIPA, AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA
INCÊNDIOS, ASSINALE A OPÇÃO QUE APRESENTA UMA EXIGÊNCIA DE
AMBOS OS ÓRGÃOS (SESMT E CIPA) NO PROJETO DA EDIFICAÇÃO, PARA
COMBATE A INCÊNDIO:
A) Emissão de ordens de serviços de combate a incêndios.
B) Produção, ainda no período de projeto da edificação, de mapas de riscos ambientais.
C) Relatório de curso de treinamento contra incêndio ministrado pelo CIPA, como estabelecido pela
Norma Regulamentadora NR 5.
D) Disponibilizar máscaras faciais de oxigênio para toda a população da edificação.
E) Relatório de cursos de treinamento contra incêndio e primeiros socorros para vítimas de incêndio
ministrados pelos SESMT e CIPA.
2. APÓS A ANÁLISE DA SITUAÇÃO APRESENTADA NO CASE, O ENGENHEIRO
PERCEBEU NA PRÁTICA A EXISTÊNCIA DA RELAÇÃO ENTRE AS ATRIBUIÇÕES
DA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA E DO SERVIÇO
ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO
TRABALHO – SESMT. COM BASE NA NORMA E SEU SUBITEM (NR 5 – 5.16)
QUAL A TOMADA DE DECISÃO DO ENGENHEIRO VISANDO À MELHORIA DA
SAÚDE DO TRABALHADOR, COM AUXÍLIO DA CIPA EM PARCERIA COM OS
SESMT?
A) Identificar que cabe à CIPA coordenar a participação dos trabalhadores subcontratados, que atuam
no estabelecimento, nas discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de
alterações no ambiente e processo de trabalho, relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores.
B) Identificar que a CIPA tem atribuição de participar, em conjunto com os SESMT, onde houver, ou com
o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução
dos problemas identificados.
C) Escolher os membros da CIPA, pois a eles cabem a paralisação de máquina ou setor que considere,
por motivos razoáveis, haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores que atuam
no estabelecimento.
D) Perceber que a CIPA deve identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos
com a participação do maior número de empregados do estabelecimento, afixando-o em local de grande
circulação após obter a aprovação dos SESMT, onde houver.
E) Observar que cabe à CIPA requerer aos SESMT, onde houver, ou ao empregador, as informações
necessárias à investigação e análise das causas das doenças e acidentes de trabalho, propondo
medidas para solucionar os problemas identificados.
GABARITO
1. A prevenção a incêndios possui diversas funções, em especial proteger a vida, seja humana,
seja não humana. Além disso, o incêndio pode também causar impactos ambientais.
Considerando, pelos olhos dos SESMT e da CIPA, as medidas de prevenção contra incêndios,
assinale a opção que apresenta uma exigência de ambos os órgãos (SESMT e CIPA) no projeto
da edificação, para combate a incêndio:
A alternativa "B " está correta.
A tomada de decisão do engenheiro está assegurada, segundo a Norma regulamentadora 5 (NR5), pois
apresenta conformidade com o subitem 5.16 - a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar
o mapa de riscos.
2. Após a análise da situação apresentada no case, o engenheiro percebeu na prática a existência
da relação entre as atribuições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA e do
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT. Com
base na norma e seu subitem (NR 5 – 5.16) qual a tomada de decisão do engenheiro visando à
melhoria da saúde do trabalhador, com auxílio da CIPA em parceria com os SESMT?
A alternativa "B " está correta.
A tomada de decisão do engenheiro está assegurada segundo a NR 5, em conformidade com o subitem
5.16 – CIPA e suas atribuições - “participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas
pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho
relacionadosà segurança e à saúde dos trabalhadores”.
3. O DIRETOR DA HM SERVIÇOS IMOBILIÁRIOS, PERCEBEU
A NECESSIDADE DE CONTRATAR MAIS PROFISSIONAIS
PARA COMPOR O QUADRO DE SESMT. EM SUA TOMADA
DE DECISÃO PARA FECHAR O EDITAL DE CONTRATAÇÃO,
ELE DECIDIU CONTRATAR TODOS OS PROFISSIONAIS DO
QUADRO DA NR 4. QUAIS SÃO OS PROFISSIONAIS DO
QUADRO DE SESMT?
RESPOSTA
A equipe de SESMT deverá ser composta por um engenheiro de segurança do trabalho, um médico do
trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem do trabalho, técnico de segurança do trabalho,
todos empregados da empresa.
PONTOS IMPORTANTES DA CIPA NO COMBATE
A INCÊNDIO
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
 
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Neste módulo, trataremos especificamente das Normas Regulamentadoras, as chamadas NRs de
Segurança, Higiene e Saúde Ocupacional, que são aplicáveis no campo da prevenção contra
incêndios.
É fundamental compreender que as NRs estão relacionadas diretamente à Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), logo, estão acima de qualquer outra legislação estadual ou municipal, por se tratar de
determinação federal e, por força da hierarquia das leis, será soberana.
Temos, no Brasil, diversas legislações aplicadas à prevenção e ao combate a incêndio e pânico,
incluindo legislações estaduais que nem sempre estão interligadas.
 EXEMPLO
Os Códigos de Incêndio e Pânico são divergentes de um estado para outro, o que causa uma grande
dificuldade de implementação de procedimentos unificados em território brasileiro.
Entretanto, a Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, estabeleceu a obrigatoriedade por parte das
empresas públicas e privadas de garantirem um ambiente seguro tanto para os trabalhadores quanto
para os que possam a vir utilizar as diversas dependências de uma empresa. Por isso, por estarmos
tratando de uma legislação nacional, sua aplicabilidade é exatamente a mesma em todo o Brasil, não
cabendo qualquer tipo de conflito quanto às suas determinações.
Entendemos ser um grande avanço, pois o legislador garantiu que as instituições públicas, como o
próprio corpo de bombeiros de cada estado, ficassem adequadas às Normas Regulamentadoras, fato
que vem trazendo melhor entendimento no campo da prevenção e combate a incêndios e explosões.
Apresentaremos, a seguir, as NRs mais pertinentes à prevenção e ao combate a incêndios e explosões.
A IMPORTÂNCIA DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
 
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É muito comum um empregador, após uma fiscalização por parte do Ministério do Trabalho, por
exemplo, ficar surpreso por desconhecer a importância e a obrigatoriedade da implementação das
Normas Regulamentadoras. Muitos afirmam que nunca ouviram falar das chamadas NRs, ou ainda,
outros questionam tantas Normas Regulamentadoras, pois seu segmento econômico não é de
segurança e sim de calçados, farmacêutica, óleo e gás, construção civil etc.
 ATENÇÃO
Todo e qualquer seguimento econômico deverá cumprir e fazer cumprir as diversas Normas
Regulamentadoras.
Observe que um simples escritório de contabilidade, com seu excesso de arquivos e papéis, plásticos e
demais insumos, necessita de estar bem sinalizado, com os extintores de incêndio localizados conforme
determinações técnicas, rotas de fugas bem definidas, locais desobstruídos etc.
 SAIBA MAIS
O principal objetivo das Normas Regulamentadoras está em garantir que o empregador não receba
multas ou autuações que venham a colocar em risco seu empreendimento.
NR 4
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho estabelece a
obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela CLT, de
implementarem a equipe de SESMT em suas organizações.
A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência dessa NR, é o
artigo 162 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Essa observação é fundamental para que todos
tenhamos a certeza de que se trata de uma legislação federal, logo, de aplicabilidade em todo o território
nacional.
A implantação dos SESMT depende da gradação do risco da atividade principal da empresa, conforme
os dados da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e do número total de
empregados do estabelecimento. Dependendo desses elementos, os SESMT deverão ser compostos
por um engenheiro de segurança do trabalho, um médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de
enfermagem do trabalho, técnico de segurança do trabalho, todos empregados da empresa.
 EXEMPLO
Uma empresa de pequeno porte de Grau de Risco 01 e com 15 funcionários, poderá estar desobrigada
de contratar em regime de CLT esses profissionais, mas não estará isenta de manter os ambientes
seguros, assim, deverá contratar de forma terceirizada, ou por meio de consultoria, profissionais para
lhes darem suporte em segurança.
Quando falamos de profissionais especializados dos SESMT, estamos abordando profissionais
preparados para atuar em casos na prevenção e combate a incêndios. Vejamos a seguir:
 
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Os engenheiros de segurança do trabalho e os técnicos em segurança do trabalho deverão
ministrar treinamentos de combate a incêndios, efetuar vistorias rotineiras quanto aos padrões de
segurança, verificar se os extintores estão localizados em locais corretos, atuar em conjunto com o
corpo de bombeiros local, elaborar projetos de prevenção e combate a incêndios etc.
 
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Os médicos do trabalho e os enfermeiros do trabalho também deverão ter pleno conhecimento dos
riscos de incêndios, participar dos treinamentos junto aos demais profissionais, atuar nos primeiros
socorros, em casos de trabalhadores que venham a sofrer qualquer tipo de lesão, e atuar sempre na
prevenção e no combate a incêndios.
Observe que estamos exemplificando medidas relacionadas à prevenção e ao combate a incêndios com
os profissionais especializados, mas é importante deixar registrado que são muitas outras ações e
procedimentos que esses profissionais desenvolvem nas empresas no campo da prevenção de
acidentes de forma geral.
Note a grande responsabilidade dos profissionais especializados no controle e na prevenção contra
incêndios e explosões. Na figura a seguir, o engenheiro de segurança do trabalho está avaliando o teste
de carga e a reserva técnica de água para ações de primeiros procedimentos de combate a um possível
incêndio.
 
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NR 5
A Norma Regulamentadora 5 (NR5) – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) estabelece a
obrigatoriedade de as empresas organizarem e manterem em funcionamento, uma comissão constituída
exclusivamente por empregados, com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, eliminando as
possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, incluindo os riscos decorrentes de
incêndios e explosões.
A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico, são os artigos 163 a 165 da Consolidação das
Leis Trabalhistas (CLT).
Todas as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, instituições beneficentes,
cooperativas, clubes, desde que possuam empregados celetistas, dependendo do grau de risco da
empresa e do número mínimo de 20 empregados, são obrigadas a constituir a CIPA e a manter em
regular funcionamento.
Os trabalhos desenvolvidos pela CIPA são da maior importância para a segurança dos trabalhadores,
logo, a CIPA tem como objetivo fundamental a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, de modo a tornar permanentemente o trabalho compatível com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador, como também promover, anualmente, em conjunto com os SESMT,
onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT). A CIPA será composta
de representantes do empregador e representantes dos empregados.
Percebeu que o SESMT é formado por profissionais especializados, e a CIPA, por qualquer trabalhador
em uma empresa?
Somente um trabalho conjunto poderá garantir queas edificações e os ambientes de trabalho estejam
devidamente protegidos dos riscos de incêndio, logo, é fundamental o engajamento de todos os
envolvidos, sejam funcionários das empresas (incluindo gestores), fornecedores, clientes e todos os
demais.
A CIPA E O SESMT NA PREVENÇÃO CONTRA
INCÊNDIOS
Observem que ainda é muito comum as pessoas confundirem ou não compreenderem as funções da
CIPA e dos SESMT em uma empresa. As perguntas são as mais variadas:
Uma empresa que tem CIPA precisa ter SESMT?
CIPA e SESMT são obrigatórios?
Onde está determinando que temos que contratar profissionais especializados?
O que faz um membro da CIPA?
São diversos questionamentos que necessitam ser respondidos para que, tanto a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes quanto os Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho,
possam, alinhados, contribuir para evitar que as sinistralidades decorrentes dos riscos de incêndio
ocorram ou que tenham grande magnitudes.
RELAÇÃO SESMT E CIPA
 
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Veja a tabela ilustrativa, a seguir, com as respectivas responsabilidades dos membros dos SESMT e da
CIPA, em relação à prevenção contra incêndios.
Atividades dos SESMT Atividades da CIPA
Ministram treinamentos e procedimentos
de orientações para prevenção e combate
a incêndios.
Participam de treinamentos, recebem orientações
de práticas preventivas de combate a incêndios.
Realizam simulados de planos de
abandono para todos os envolvidos na
empresa, com o objetivo de que todos
entendam como devem proceder na
evacuação de área.
Atuam em conjunto e sob as orientações dos
profissionais especializados para garantir que os
demais trabalhadores procedam em conformidade
com as diretrizes.
Avaliam os diversos ambientes de
trabalho, verificando se os extintores
estão colocados em locais corretos,
desobstruídos e recarregados.
Verificam rotineiramente se as orientações quanto
às instalações dos extintores estão corretos e,
caso identifiquem alguma não conformidade,
informam imediatamente aos profissionais de
SESMT.
Atividades dos SESMT Atividades da CIPA
Os profissionais especializados, após o
treinamento, orientam os membros da
CIPA de como deverão elaborar os
Mapas de Riscos Ambientais.
Os membros da CIPA, após as orientações de
SESMT, elaboram os Mapas de Riscos conforme
entendimentos próprios e discussões com os
trabalhadores.
⇋ Utilize a rolagem horizontal
Elaborador por Hermerson Martins de Lima.
MAPAS DE RISCOS AMBIENTAIS
São simbologias nas plantas baixas da edificação, mostrando os riscos presentes na
compartimentação, em círculos de três tamanhos, que indicam risco pequeno, médio e grande.
Observe que os membros da CIPA recebem as orientações dos profissionais de SESMT e colaboram
para que os ambientes estejam com todos os procedimentos preventivos.
Nessa relação entre os SESMT e a CIPA no combate a incêndios, um item é muito importante e merece
ser destacado: os profissionais dos SESMT ministram um treinamento, realizado no prazo máximo de 30
dias, a partir da data da posse, com carga horária de 20 horas para os membros da CIPA, indicados e
eleitos (titulares e suplentes).
Em tal treinamento, as questões de prevenção e combate a incêndios devem ser priorizadas e o
conteúdo programático deve conter, além de uma introdução à prevenção e combate a incêndios, outros
temas, como:
aspectos legais
teoria do fogo
pontos e temperaturas
propagação do fogo
produtos da combustão
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classificação dos incêndios
classes de incêndio
métodos de extinção do fogo
agentes extintores
quantidade e capacidades dos extintores
uso dos extintores
sinalização e localização dos extintores
distribuição dos extintores
NBR 12962
equipamento de proteção individual (EPI)
sistema hidráulico preventivo
sistemas de chuveiros automático
gases liquefeitos de petróleo (GLP)
causa e prevenção de incêndios
abandono de área
instruções gerais em caso de incêndios
deveres e obrigações
primeiros socorros
 
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Observe que os membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes devem seguir atentamente a
todas as orientações dos profissionais especializados dos SESMT, para que, em uma ocorrência,
possam reduzir os riscos de perdas em geral.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. EXISTE UMA RELAÇÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTE NO CAMPO DA
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS ENTRE OS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS DO
SESMT E OS INTEGRANTES DA CIPA DE UMA ORGANIZAÇÃO. MARQUE A
SEGUIR A ÚNICA ALTERNATIVA QUE SE REFERE A UMA ATRIBUIÇÃO DIRETA
DOS MEMBROS DA CIPA.
A) Cabe aos membros da CIPA a emissão das ordens de serviços para as atividades de prevenção e
combate a incêndios.
B) Os membros da CIPA são responsáveis por ministrar os treinamentos, de acordo com o estabelecido
na Norma Regulamentadora NR 5.
C) Os membros da CIPA deverão definir quais os equipamentos coletivos e individuais deverão ser
implementados nos ambientes para a proteção contra incêndios.
D) Caberá aos membros da CIPA a elaboração dos Mapas de Riscos Ambientais.
E) Os membros da CIPA deverão ministrar os treinamentos para primeiros socorros para os profissionais
dos SESMT.
2. COMO SABEMOS, AS NORMAS REGULAMENTADORAS SÃO FUNDAMENTAIS
PARA A GARANTIA DE UM AMBIENTE SEGURO, MINIMIZANDO OS RISCOS,
ESPECIALMENTE OS RELACIONADOS À PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E
EXPLOSÕES. MARQUE, A SEGUIR, A ÚNICA ALTERNATIVA QUE EXPRESSA
ESSE CONTEXTO NORMATIVO.
A) As Normas têm como objetivo principal garantir que o empregador receba multas ou autuações que
venham a colocar em risco seu empreendimento.
B) As Normas Regulamentadoras têm como um de seus grandes objetivos levar os conhecimentos de
segurança para todos os envolvidos em uma organização.
C) Não garantir a implementação de treinamentos, orientações e rotinas quanto à prevenção e ao
combate a incêndios.
D) As Normas determinam que não cabe ao empregador cumprir e fazer cumprir os procedimentos de
segurança, exatamente como deve ocorrer com a prevenção e o combate a incêndios.
E) As Normas Regulamentadoras, além de não garantirem os procedimentos de segurança, não
possibilitam que as empresas implementem uma cultura prevencionista contra incêndios com a
participação de todos.
GABARITO
1. Existe uma relação extremamente importante no campo da prevenção de incêndios entre os
profissionais especializados do SESMT e os integrantes da CIPA de uma organização. Marque a
seguir a única alternativa que se refere a uma atribuição direta dos membros da CIPA.
A alternativa "D " está correta.
 
Após empossados, os membros da CIPA, indicados ou eleitos (titulares e suplentes), receberão um
treinamento específico pelos profissionais especializados dos SESMT e, ao final, deverão estar
capacitados para a elaboração dos mapas de riscos ambientais, um importante documento (visual) de
orientação para os trabalhadores quanto aos riscos aos quais eles estão expostos.
2. Como sabemos, as Normas Regulamentadoras são fundamentais para a garantia de um
ambiente seguro, minimizando os riscos, especialmente os relacionados à proteção contra
incêndios e explosões. Marque, a seguir, a única alternativa que expressa esse contexto
normativo.
A alternativa "B " está correta.
 
As Normas Regulamentadoras têm como base fundamental a implementação de procedimentos
preventivos, que evitem perdas humanas (em primeiro plano) e materiais. Não têm como objetivo central
a redução ou eliminação de multas para o empregador, mas sua correta implementação será uma
consequência natural em relação à preservação da integridade física dos trabalhadores.
MÓDULO 3
 Identificar as normas regulamentadoras aplicadas no combate a incêndio – NR 6, NR 23, NR
26
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe quais são as classificações dos incêndios com base na NR 23? Vamos aprender juntos.
A alta administração da empresa Hm construções, com sede no interior de São Paulo, contratou um
engenheiro de segurança para treinar sua equipe em prevenção e combate a incêndios,segundo
Normas Regulamentadoras NR 23 e NBR 12693.
Em sua palestra, o engenheiro evidenciou os tipos de incêndio e os principais elementos incendiáveis
presentes no dia a dia, os tipos de extintores de incêndio mais adequados para cada classificação dos
incêndios, e as duas principais maneiras de se realizar a extinção do fogo.
O prevencionista falou também de dicas de evacuação em caso de emergência. Em um segundo
momento do treinamento, o engenheiro falou da importância do equipamento de proteção individual (NR
6) e relatou tópicos sobre as sinalizações das saídas de emergência e as marcações da área dos
extintores e a cor da canalização de incêndio, assuntos referentes à NR 26.
 
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O engenheiro também abordou uma hierarquia de comando para as ações:
1º - EPC (Equipamentos de proteção coletiva). 
2º - Medidas Administrativas (Treinamentos e simulados de evacuação de área). 
3º - EPI (equipamento de proteção individual).
Após os treinamentos, em uma sexta-feira após o almoço, o alarme soou; devido à prática adquirida em
combate a incêndio, a empresa toda estava ciente de como proceder, visto o aparecimento de um
princípio de incêndio do tipo A no almoxarifado, e do tipo C no escritório. A equipe de segurança em sua
tomada de decisão realizou as seguintes ações:
Na primeira situação, no incêndio de classificação A, o técnico em segurança utilizou o
resfriamento como medida de extinção, com o uso do extintor de água.
Na segunda situação, no incêndio de classificação C, o auxiliar administrativo que participou do
treinamento utilizou o abafamento como medida de extinção, com o uso do extintor de pó químico
seco.
Os brigadistas realizaram os procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com
segurança.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO É IDENTIFICADO NA SALA DE ENGENHARIA DA
HM CONSTRUÇÕES, LOGO, O TÉCNICO EM SEGURANÇA CHEGA AO LOCAL E
INDICA A CLASSIFICAÇÃO COMO TIPO C. EM SUA TOMADA DE DECISÃO,
QUAL EXTINTOR ELE DEVE UTILIZAR PARA CONTROLAR O PRINCÍPIO DE
INCÊNDIO NESSA CLASSIFICAÇÃO?
A) Água
B) Espuma
C) Acetato de potássio
D) Água pressurizada
E) Gás carbônico
2. OCORREU UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO NO TRANSFORMADOR DE ENERGIA
DA HM CONSTRUÇÕES, LOCALIZADO NA REGIÃO EXTERNA DO EDIFÍCIO. A
EQUIPE DE SEGURANÇA FOI ACIONADA E FICOU A CARGO DO ENGENHEIRO
A DECISÃO DE IDENTIFICAR O MÉTODO DE EXTINÇÃO E O EXTINTOR
ADEQUADO. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CORRESPONDE AO MÉTODO DE
EXTINÇÃO E O EXTINTOR MAIS ADEQUADO PARA ESSA SITUAÇÃO.
A) Resfriamento / água.
B) Resfriamento / espuma química.
C) Abafamento / espuma mecânica.
D) Abafamento e resfriamento / gás carbônico.
E) Resfriamento / soda-ácido.
GABARITO
1. Um princípio de incêndio é identificado na sala de engenharia da Hm construções, logo, o
técnico em segurança chega ao local e indica a classificação como tipo C. Em sua tomada de
decisão, qual extintor ele deve utilizar para controlar o princípio de incêndio nessa classificação?
A alternativa "E " está correta.
Apresenta conformidade com a Tabela 3 – Seleção do agente extintor, segundo a classificação do fogo
da NBR 12693. Os extintores mais adequados para a classificação C são gás carbônico, pó químico
seco e Halon.
2. Ocorreu um princípio de incêndio no transformador de energia da Hm construções, localizado
na região externa do edifício. A equipe de segurança foi acionada e ficou a cargo do engenheiro a
decisão de identificar o método de extinção e o extintor adequado. Assinale a alternativa que
corresponde ao método de extinção e o extintor mais adequado para essa situação.
A alternativa "D " está correta.
Apresenta conformidade com a Tabela 1 – Classificação dos extintores segundo o agente extintor, o
princípio de extinção e o sistema de expulsão da NBR 12693.
3. TOME COMO PARAMETRIZAÇÃO OS TREINAMENTOS
PRÁTICOS E CONCEITUAIS NA EMPRESA HM
CONSTRUÇÕES. QUAL DEVE SER A HIERARQUIA DE
COMANDO E QUAIS OS COMPONENTES DAS FASES,
NESSA TOMADA DE DECISÃO DO ENGENHEIRO, PARA
MONTAR UM PLANO QUE VISE À PROTEÇÃO CONTRA
INCÊNDIO DA PLANTA INDUSTRIAL DA QUAL É
RESPONSÁVEL TÉCNICO?
RESPOSTA
O engenheiro deve elencar as seguintes prioridades em sua tomada de decisão: 1º - Projetos de proteção
coletiva (EPC); 2º - Medidas administrativas (ADM); 3º projeto de proteção individual (EPI). Seu planejamento
deverá prever que a primeira etapa será composta por: portas corta-fogo, sinalizações de emergência,
mangueiras e chuveiros automáticos; a segunda etapa será composta por: treinamentos e palestras; e a
terceira etapa será composta por: capacetes tipo Hércules e luvas.
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TREINAMENTOS E APLICAÇÕES DA NR 23
CONCEITOS INICIAIS
 
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Apresentaremos algumas Normas Regulamentadoras, fundamentais na questão da proteção contra
incêndios e explosões. Engana-se quem entende que apenas a NR 23 trata do tema. Você já verificou
que NR 5 e NR 4, CIPA e SESMT, em conjunto, poderão garantir excelentes resultados preventivos,
logo, outras Normas Regulamentadoras estão, direta ou indiretamente, contribuindo para que tenhamos
as garantias mínimas dos controles desses riscos.
NR 1
Esta Norma trata das Disposições Gerais. Ela tem um campo de aplicação de todas as Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, bem como os direitos e obrigações do
governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a esse tema específico.
 SAIBA MAIS
A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência dessa NR, são
os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Determina que as Normas
Regulamentadoras, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, obrigatoriamente, deverão ser
cumpridas por todas as empresas privadas e públicas, desde que possuam empregados celetistas
(CLT).
Determina, também, que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) é o órgão
competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar todas as atividades inerentes.
Trata-se de uma Norma Regulamentadora bem abrangente, e você deve estar se perguntando: mas
onde estão inseridas as questões de prevenção e combate a incêndios nessa NR?
Observe o seguinte: essa Norma orienta a implementação das demais Normas Regulamentadoras, além
de determinar que para toda e qualquer atividade de risco, as Ordens de Serviços (OS) devem ser
implementadas, com orientações de segurança, modelos de gestão e demais procedimentos
amplamente aplicáveis e determinantes no controle de incêndios e explosões.
Será nessa NR que deveremos elaborar os treinamentos, as orientações, as análises preliminares de
riscos, entre outros procedimentos, exatamente como exigido nesse contexto. Assim, está muito claro o
quanto a NR 1 é fundamental para a prevenção e o combate a incêndios, além da utilização dos planos
de abandono.
NR 6
Norma que trata de equipamentos de proteção individuais (EPIs). Ela estabelece e define os tipos de
EPIs que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de
trabalho exigirem, como nos procedimentos de combate a incêndio e pânico, a fim de resguardar a
saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico,
são os artigos 166 e 167 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Os equipamentos de proteção individuais deverão ser utilizados nas seguintes condições:

Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.

Enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas.

Para atender às emergências:
Projetos coletivos (EPC)
Medidas administrativas (ADM)
Recursos individuais (EPI)
Observe que no caso dos equipamentos de proteção individuais, eles se enquadram perfeitamente no
caso de combate a incêndios, porse enquadrarem exatamente como “emergências”.
Observe alguns exemplos:
PROJETOS COLETIVOS
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
RECURSOS INDIVIDUAIS
PROJETOS COLETIVOS
Adoção de portas corta-fogo, sinalizações de emergência e segurança, extintores de incêndio,
mangueiras, demarcações dos pontos de encontro em casos de evacuações de área, ou mesmo de um
simulado.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
Treinamentos e simulados de evacuação de área, garantias documentais, como os certificados emitidos
pelos órgãos públicos etc.
RECURSOS INDIVIDUAIS
Podemos citar os equipamentos individuais utilizados pelos brigadistas ou pelos profissionais treinados
para as primeiras ações, como o capacete Hércules, luvas de proteção a temperaturas, produtos
líquidos e abrasivos, capuz de segurança tipo balaclava, capa 7/8 de segurança com faixas refletivas
etc.
Observe na imagem a seguir a perfeita conjugação do equipamento coletivo: as mangueiras de combate
a incêndios, com os equipamentos individuais utilizados pelo combatente.
 
Imagem: Shutterstock.com
NR 23
Sempre que falamos em Norma Regulamentadora de Combate a Incêndios, a primeira NR que nos vem
à lembrança, obviamente é a NR 23 – Proteção Contra Incêndios. Essa Norma estabelece as medidas
de proteção contra incêndios que devem dispor os locais de trabalho, sempre visando à prevenção da
saúde e da integridade física dos trabalhadores.
 SAIBA MAIS
A fundamentação legal, jurídica, é o artigo 200, inciso IV, da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas para retirada de pessoal em serviço
e/ou público; pessoal treinado e equipamentos. As empresas devem observar as normas do corpo de
bombeiros sobre o assunto.
Além disso, a NR 23 ainda afirma que para que qualquer um possa utilizar um extintor para combater o
incêndio, a altura máxima dos extintores em relação ao piso não deve ultrapassar a uma distância
superior a 1,60m.
Vejamos alguns tópicos da Norma Regulamentadora 23 (NR 23):
23.1. Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em
conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
23.1.1. O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre: 
a) utilização dos equipamentos de combate a incêndio; 
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança; 
c) dispositivos de alarme existentes.
23.2. Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo
que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em
caso de emergência.
23.3. As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de
placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4. Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de
trabalho.
23.5. As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que
permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
⇋ Utilize a rolagem horizontal
A norma regulamentadora 23 também apresenta a classificação de fogo:
23.9 Classes de fogo.
23.9.1 Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a seguinte
classificação de fogo: 
Classe A – são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície
e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra etc.; 
Classe B – são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície,
não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina etc.; 
Classe C – quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores,
transformadores, quadros de distribuição, fios etc.
23.9.2 Classe D – relacionada a elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio. 
Segundo a NBR 14518 – item 5.5.4.1.6., a Classe k é relacionada a cozinhas industriais,
restaurantes ou outros ambientes onde o preparo de alimentos que utilize óleos e gorduras
inflamáveis.
⇋ Utilize a rolagem horizontal
Na NR 23, a seção que trata sobre localização e sinalização dos extintores defende que uma larga área
do piso abaixo do extintor deverá ser pintada de vermelho, e não poderá ser obstruída por forma
nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro).
 
Foto: Shutterstock.com
A norma técnica NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio – possui um quadro que
mostra a classe de fogo, os tipos de agentes extintores e as aplicabilidades do extintor na classe correta
do fogo, facilitando as consultas do profissional. Veja a seguir.
Classe de
fogo
Agente extintor
Água
Espuma
química
Espuma
mecânica
Gás Carbônico
(CO2)
Pó B/C
Pó
A/B/C
Hidrocarbonetos
halogenados
A (A) (A) (A) (NR) (NR) (A) (A)
B (P) (A) (A) (A) (A) (A) (A)
C (P) (P) (P) (A) (A) (A) (A)
Classe de
fogo
Agente extintor
Água
Espuma
química
Espuma
mecânica
Gás Carbônico
(CO2)
Pó B/C
Pó
A/B/C
Hidrocarbonetos
halogenados
D Deve ser verificada a compatibilidade entre o metal combustível e o agente extintor
⇋ Utilize a rolagem horizontal
Quadro: Classe de fogo, tipos de agentes extintores e as aplicabilidades do extintor. 
Legenda: (A) adequado à classe de fogo; (P) proibido à classe de fogo; (NR) Não recomendado à classe
de fogo. 
Extraído de ABNT NBR 12693, Pág. 4
Observe a importância das orientações técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas quanto
aos diversos aspectos preventivos. No caso da NBR 12693, as orientações quanto aos extintores de
incêndio são fundamentais para seu uso correto, manuseio, recarga e testes hidrostáticos.
 ATENÇÃO
É muito comum verificarmos que em casos de necessidade de uso dos extintores, eles apresentem
defeitos e inconsistências, além de estarem colocados em locais indevidos, com obstáculos e de difícil
acesso, o que gera não conformidades e os fazem perder sua função, exatamente nos momentos mais
importantes.
NR 26
A Norma Regulamentadora NR 26 – Sinalização de Segurança – estabelece a padronização das cores a
serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a
saúde e a integridade física dos trabalhadores.
 SAIBA MAIS
A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico, é o artigo 200 inciso VIII, da CLT. Determina as
cores na segurança do trabalho como forma de prevenção, evitando a distração, confusão e fadiga do
trabalhador, bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos.
É uma das mais importantes Normas Regulamentadoras, que contribui diretamente com as medidas
preventivas de combate a incêndios e explosões, apesar de não estar limitada a esse objetivo.
Observe nos exemplos a seguir algumas formas de como as sinalizações poderão contribuir com as
medidas de prevenção e combate a incêndios:
 
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Sinalizações de rotas de fuga para a facilitação de evacuação dos ambientes de forma segura.
 
Imagem: Shutterstock.com
Mapeamentos de riscos ambientais para informar aos trabalhadores onde existem os riscos de
acidentes, por meio das cores.
 
Imagem: Shutterstock.com
Sinalizações de pontos de encontro e demais orientações importantes.
 
Imagem: Shutterstock.com
Sinalizações dos extintores, com as simbologias específicas para seu correto uso, bem como a
demarcação de pisos para que não ocorram obstruções neles.
As sinalizações de segurança tomam como base a padronização por meio das cores, conforme cada
orientação e necessidade em relação à prevenção de combate a incêndios. Conheça essas cores e a
respectiva orientação, de acordo com a NR 26:
26.1 Cor na segurança do trabalho
26.1.1 Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a
fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.
26.1.2. As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança,
delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a conduçãode líquidos e gases e advertir
contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.
26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de
acidentes.
26.1.4. O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração,
confusão e fadiga ao trabalhador.
⇋ Utilize a rolagem horizontal
A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas
estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras.
 
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O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate
a incêndio.
 ATENÇÃO
Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação
com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa alerta).
É empregado para identificar:
caixa de alarme de incêndio;
hidrantes;
bombas de incêndio;
sirenes de alarme de incêndio;
caixas com cobertores para abafar chamas;
extintores e sua localização;
indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor); localização de
mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho);
baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;
tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;
transporte com equipamentos de combate a incêndio;
portas de saídas de emergência;
rede de água para incêndio (sprinklers);
mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
 ATENÇÃO
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:
Nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras
obstruções temporárias.
Em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.
 
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A cor amarela deve ser usada em canalizações, por exemplo, para identificar gases não liquefeitos.
O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando:
partes baixas de escadas portáteis;
corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco; espelhos de
degraus de escadas;
bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas etc.) e de plataformas
que não possam ter corrimões;
bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente;
faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento;
meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
paredes de fundo de corredores sem saída;
vigas colocadas a baixa altura;
cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras etc.; equipamentos de
transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-
rolantes, vagonetes, reboques etc.;
fundos de letreiros e avisos de advertência;
pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa
esbarrar;
cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
para-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. PARA QUE UM AMBIENTE ESTEJA SEGURO, AS COMUNICAÇÕES VISUAIS
POR MEIO DAS CORES CORRESPONDENTES AOS REAIS OBJETIVOS
PREVENTIVOS DEVEM FAZER PARTE DO PROGRAMA DE COMBATE A
INCÊNDIOS. ASSIM, AS CORES ESTÃO ASSOCIADAS AO CONTEXTO DE
SINALIZAÇÕES ESTABELECIDOS PELA NORMA REGULAMENTADORA:
A) NR 23.
B) NR 05.
C) NR 06.
D) NR 26.
E) NR 04.
2. AS CLASSES DE INCÊNDIO FORAM DIVIDIDAS PARA FACILITAR APLICAÇÃO
E UTILIZAÇÃO CORRETAS DO AGENTE EXTINTOR CORRETO PARA CADA TIPO
DE MATERIAL COMBUSTÍVEL. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
A) Classe A – são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e
profundidade, e que deixam resíduos, como tecidos, madeira, papel, fibras etc.
B) Classe B – quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores,
quadros de distribuição, fios etc.
C) Classe C – elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.
D) Classe D – cozinhas industriais, restaurantes ou outros ambientes onde o preparo de alimentos que
não utilize óleos e gorduras inflamáveis.
E) Classe k – são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não
deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina etc.
GABARITO
1. Para que um ambiente esteja seguro, as comunicações visuais por meio das cores
correspondentes aos reais objetivos preventivos devem fazer parte do programa de combate a
incêndios. Assim, as cores estão associadas ao contexto de sinalizações estabelecidos pela
Norma Regulamentadora:
A alternativa "D " está correta.
 
A alternativa correta é a NR 26, pois está em conformidade com a texto normativo presente nos
subitens: 26.1.1 “Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho,
a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes”. 26.1.2. “As cores utilizadas nos locais de
trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações
empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto
nas normas técnicas oficiais”. 26.1.3 “A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de
prevenção de acidentes”.
2. As classes de incêndio foram divididas para facilitar aplicação e utilização corretas do agente
extintor correto para cada tipo de material combustível. Assinale a alternativa correta.
A alternativa "A " está correta.
 
A NR 23, item 23.9, apresenta as classes de incêndio:
Classe A – superfícies planas, queima em profundidade (madeira, lixo, papéis etc.);
Classe B – líquidos, queima superficialmente (querosene, gasolina etc.);
Classe C – equipamentos elétricos energizados;
Classe D – materiais pirofóricos (motores de carro etc.);
Classe k – cozinhas industriais, restaurantes ou outros ambientes onde o preparo de alimentos que
utilize óleos e gorduras inflamáveis.
MÓDULO 4
 Descrever as técnicas de manutenção dos sistemas e os equipamentos de segurança contra
incêndio
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe quais são as etapas do programa de manutenção preventiva? Conseguiria identificar a
capacidade da reserva técnica de incêndio?
Para entendermos os conceitos envolvidos, tomando por base uma situação prática, vamos analisar o
case da empresa: HML serviços prediais.
A empresa HML serviços prediais é do ramo da construção civil, ela contratou um engenheiro de
segurança do trabalho associado com um engenheiro mecânico para a realização de programa de
manutenção preventiva. Esse programa possui a seguinte matriz de serviços a serem executados:
manutenção padrão, manutenção de uso-padrão, criação de relatório de não conformidades, e relatório
de acompanhamento técnico.
 
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O engenheiro responsável pela parte de manutenção de sistemas e equipamentos aplicou uma
ferramenta de otimização baseada em um software que tem por função a análise do tratamento de
falhas nos sistemas de combate a incêndio aplicando também as técnicas da manutenção proativa
(manutenção efetuada em intervalos predeterminados).
O engenheiro responsável solicitou as seguintes informações para o corpo de bombeiros:
Instalação de hidrantes urbanos – A critério do corpo de bombeiros, poderá ser exigido o hidrante
nas áreas de grandes estabelecimentos.
Canalização preventiva – Para edificações com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000L (seis mil litros).
Conjunto de bombas – As bombas serão de partida automática e dotadas de dispositivo de alarme
que denuncie o seu funcionamento.
Hidrantes – Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes: 6.000L (seis mil litros), acrescidos
de 500L (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro);
Linhas de mangueiras – As linhas de mangueiras, com o máximo de 2 (duas) seções
permanentementeunidas com juntas “STORZ”.
As informações fornecidas pelo corpo de bombeiros foram acopladas ao projeto de combate a incêndio.
O projeto da obra construída pela empresa possui 4 hidrantes, logo, sua reserva técnica deve ser de 6
mil litros de água, segundo a regulamentação técnica.
Certo dia, uma fiscalização de rotina do corpo de bombeiros militar, nas dependências da edificação,
constatou que a reserva técnica de incêndio estava com 200 mil litros pela falta de manutenção em uma
bomba de sucção. Após essas constatações, o fiscal notificou e multou a edificação, por causa dessas
irregularidades.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. O ENGENHEIRO VERIFICOU O PROJETO DE INCÊNDIO PARA REALIZAR
ALGUMAS ATUALIZAÇÕES, LOGO, TEVE QUE RECORRER AO COSCIP – RJ, A
DÚVIDA DO PROJETISTA ERA COM RELAÇÃO À RESERVA DE INCÊNDIO, POIS
A EDIFICAÇÃO TINHA 4 E, APÓS A REFORMA, FICOU COM 5 HIDRANTES. NA
TOMADA DE DECISÃO DO PROJETISTA QUAL SERÁ A NOVA CAPACIDADE DA
RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO?
A) 6500 litros
B) 4000 litros
C) 8000 litros
D) 7000 litros + acréscimos
E) 2000 litros
2. O ENGENHEIRO ESTÁ INICIANDO O PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DA
PLANTA INDUSTRIAL DA HML SERVIÇOS PREDIAIS, E CONSTATOU A
NECESSIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA QUE SEJA EFETUADO
EM INTERVALOS ESTABELECIDOS E PROGRAMADOS. EM SUA TOMADA DE
DECISÃO, QUAL PROGRAMA DE MANUTENÇÃO SERÁ ADOTADO PELO
ENGENHEIRO?
A) Manutenção.
B) Manutenção preventiva (proativa).
C) Manutenção corretiva (reativa).
D) Manutenção programada.
E) Manutenção não programada.
GABARITO
1. O engenheiro verificou o projeto de incêndio para realizar algumas atualizações, logo, teve que
recorrer ao COSCIP – RJ, a dúvida do projetista era com relação à reserva de incêndio, pois a
edificação tinha 4 e, após a reforma, ficou com 5 hidrantes. Na tomada de decisão do projetista
qual será a nova capacidade da reserva técnica de incêndio?
A alternativa "A " está correta.
Segundo o COSCIP – RJ, art. 25, em seu primeiro inciso, a alternativa correta é A, pois está em
conformidade com a texto normativo presente: II - Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes:
6.000L (seis mil litros), acrescidos de 500L (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro).
2. O engenheiro está iniciando o programa de manutenção da planta industrial da HML serviços
prediais, e constatou a necessidade da implementação de um programa que seja efetuado em
intervalos estabelecidos e programados. Em sua tomada de decisão, qual programa de
manutenção será adotado pelo engenheiro?
A alternativa "B " está correta.
Segundo a Norma Brasileira da ABNT NBR 5462-1994 – Confiabilidade e Mantenabilidade e literaturas
específicas de manutenção, a alternativa correta é B, pois apresenta conformidade com subitem
manutenção, da Norma – Técnicas da Manutenção proativa (manutenção efetuada em intervalos
predeterminados).
3. O GERENTE, APÓS AS AMPLIAÇÕES DA PLANTA
INDUSTRIAL, SOLICITOU DO ENGENHEIRO DE
SEGURANÇA UM PLANO DE MANUTENÇÃO PROATIVA
PARA AS NOVAS INSTALAÇÕES ALÉM DA ELABORAÇÃO
DO CÁLCULO PARA A NOVA RESERVA DE INCÊNDIO, POIS
AGORA A PLANTA INDUSTRIAL POSSUI 8 HIDRANTES. EM
SUA TOMADA DE DECISÃO, QUAL A PRIMEIRA ETAPA DA
MANUTENÇÃO E QUAL O MÉTODO DE CÁLCULO ADOTADO
PARA A RESERVA DE INCÊNDIO?
RESPOSTA
A matriz de serviços para serem executados, com base na manutenção proativa será: 1ª etapa - manutenção
padrão; 2ª etapa - manutenção de uso-patrão; 3ª etapa - criação de relatório de não conformidades; 4ª etapa
- relatório de acompanhamento técnico. 
 
O cálculo de reserva técnica é: 
Com base no COSCIP – RJ, art.25 II - Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes: 6.000L (seis mil
litros), acrescidos de 500L (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro). 
 
Sendo assim, temos: 
6.000 litros + (4 x 500 litros) = 8.000 litros.
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MELHORIA CONTÍNUA DOS SISTEMAS DE
PREVENÇÃO
A CONFIABILIDADE DOS SISTEMAS E
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO
 
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Abordaremos, neste módulo, as medidas de segurança contra incêndio em uma edificação, necessárias
e fundamentais para as ações de prevenção ou minimização de ocorrências e seus danos.
A edificação que não tiver implementado uma estratégia bem delineada para a formação de um plano
com programação definida para sua manutenção estará exposta à eventualidade de sinistros, logo, aos
riscos à vida dos colaboradores, perdas de ativos e bens patrimoniais e impactos negativos ao meio
ambiente, dificultando as certificações.
A confiabilidade desses sistemas e equipamentos utilizados na segurança contra incêndio deve ser
controlada em todo seu ciclo de vida, de acordo com: composição do projeto técnico, especificações,
estrutura, montagem, aceitação do técnico e especialista, uso, operação e manutenção.
As equipes da brigada de incêndio e os técnicos responsáveis pelo serviço de manutenção devem
entender e estar familiarizados e disciplinados a atenderem as normas e a praticarem o comportamento
de forma padronizada, nas operações de trabalho e no processo de manutenção dos sistemas e
equipamentos de sistema de combate a incêndio (SCI).
Os equipamentos do SCI, possuem pouco tempo de operação simultânea, logo fica evidenciada a
dificuldade de encontrar as falhas do sistema de manutenção. A constatação dessas falhas poderá ter
seus acontecimentos no período das operações de combate, posto que a brigada de incêndio precisa do
eficaz modelo de funcionamento dos equipamentos. Essa circunstância pode ocasionar uma
exacerbação, especialmente pela ocorrência da inexistência de equipes técnicas de manutenção para
atendimento imediato dos reparos.
CONCEITOS BÁSICOS DE MANUTENÇÃO
 
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Com base na Norma Brasileira da ABNT NBR 5462-1994 – Confiabilidade e Mantenabilidade –, temos
alguns conceitos básicos que são importantes para o entendimento do ciclo da manutenção:
1.
Manutenção
É a combinação de ações técnicas e administrativas, incluindo a supervisão,
destinadas a manter os equipamentos em sua função de ação.
2.
Manutenção
preventiva
(proativa)
Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, destinada a reduzir a
probabilidade de falha.
3.
Manutenção
corretiva
(reativa)
Manutenção efetuada após a ocorrência de uma falha, tem o objetivo de
direcionar o equipamento para sua função de programação antes da falha.
4.
Manutenção
preditiva
(monitorada)
Manutenção que permite a aplicação sistemática de técnicas de análise,
utilizando-se de meios de supervisão centralizados com a missão de
minimizar variações do equipamento, que são: 
- Vibração 
- Temperatura 
- Ruído
5.
Manutenção
programada
Manutenção preventiva que tem seu funcionamento baseado no programa.
6.
Manutenção
não
programada
Manutenção corretiva efetuada de forma emergencial.
7. Falha Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida.
8. Defeito Qualquer desvio de uma característica de um item em relação a seus
requisitos.
9. Certificação Ato de certificar, máquinas equipamentos e profissionais técnicos.
10.
Confiabilidade
Pode ser definida como a possibilidade de um componente, equipamento, ou
sistema executar a sua função, sob condições de operação estabelecidas,
por um período específico, sem apresentar falhas.
11. Inspeção Exame visual do sistema de segurança contra incêndio.
12. Teste
Procedimento utilizado para determinar as condições de um sistema, por
meio de verificações dos equipamentos.
13. Relação
de inspeção e
manutenção
São documentos que devem ser preenchidos pelos responsáveis da
manutenção do SCI, tendo como requisitos: 
- Inspeção 
- Teste 
- Manutenção
14. Instalação
e testes de
aceitação
Os instaladores devem executar trabalhos de testes iniciais, para
recebimento e aceitação.
⇋ Utilize a rolagem horizontal
PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
 
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As rotinas de fiscalização, testes e processos

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