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An el is e Ju nq ue ira B oh ne n An el is e Ju nq ue ira B oh ne n CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM DISTÚRBIOS DE FLUÊNCIA Dra Fga Anelise Junqueira Bohnen Dra Fga Camila Silveira Di Ninno Procedimentos Terapêuticos bases fundamentais An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Dra Fga Anelise Junqueira Bohnen An el is e Ju nq ue ira B oh ne n MELHORANDO A FLUÊNCIA PARADIGMAS AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA IDENTIFICAÇÃO MODIFICAÇÃO MANUTENÇÃO PERMANÊNCIA Bohnen, 2005 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Tratar a pessoa que gagueja como uma pessoa integral. Revogar a lei da técnica que se aplica a qualquer paciente. Planejar a terapia para UM INDIVÍDUO. PARADIGMAS Bohnen, 2005 PARADIGMAS AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA IDENTIFICAÇÃO MODIFICAÇÃO MANUTENÇÃO PERMANÊNCIA MELHORANDO A FLUÊNCIA An el is e Ju nq ue ira B oh ne n IDENTIFICAÇÃO Identificar um problema não é determinar sua causa. Significa constatar sua presença por meio de métodos quantitativos e qualitativos. Bohnen, 2005 MELHORANDO A FLUÊNCIA PARADIGMAS AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA IDENTIFICAÇÃO MODIFICAÇÃO MANUTENÇÃO PERMANÊNCIA An el is e Ju nq ue ira B oh ne n • Um programa terapêutico é pré determinado. • Existe por si mesmo, se centra na patologia, não na pessoa. • Não considera as diferenças individuais e enquadra a pessoa em um formato específico. • Portanto, muitas vezes não funciona como previsto. • Testado em um grande número de pessoas. • Pouca ou nenhuma flexibilidade. • Exige rigor científico. MODIFICAÇÃO Bohnen, 2007 MELHORANDO A FLUÊNCIA PARADIGMAS AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA IDENTIFICAÇÃO MODIFICAÇÃO MANUTENÇÃO PERMANÊNCIA P R O G R A M A An el is e Ju nq ue ira B oh ne n MODIFICAÇÃO MELHORANDO A FLUÊNCIA PARADIGMAS AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA IDENTIFICAÇÃO MODIFICAÇÃO MANUTENÇÃO PERMANÊNCIA P R O C E S S O Um processo terapêutico é centrado na pessoa. Responde às suas necessidades em particular. Define o que fazer, onde, por que, em que medida. Pressupõe o estabelecimento de hierarquias. Considera o alcance das metas em situações de vida real. É flexível. Exige rigor científico. (Bohnen, 2007) An el is e Ju nq ue ira B oh ne n MANUTENÇÃO Melhorar a fluência em casa, no trabalho e socialmente. Manter-se atento à nova fluência. Tomar providências assim que perceber pioras. MELHORANDO A FLUÊNCIA PARADIGMAS AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA IDENTIFICAÇÃO MODIFICAÇÃO MANUTENÇÃO PERMANÊNCIA An el is e Ju nq ue ira B oh ne n PERMANÊNCIA • Automatizar as novas formas de fala e • utilizá-las na vida cotidiana sempre que possível. Bohnen, 2005 MELHORANDO A FLUÊNCIA PARADIGMAS AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA IDENTIFICAÇÃO MODIFICAÇÃO MANUTENÇÃO PERMANÊNCIA An el is e Ju nq ue ira B oh ne n MELHRANDO A FLUÊNCIA SITUAÇÕES INTRACLÍNICAS FATORES DO PACIENTE FATORES DO MEIO AMBIENTE DIMINUIÇÃO DA GAGUEIRA AUMENTO DA FLUÊNCIA An el is e Ju nq ue ira B oh ne n SITUACIÇÕES EXTRACLÍNICAS MELHORANDO A FLUÊNCIA EM CASA, NO TRABALHO, E NA VIDA SOCIAL MANUTENÇÃO DESLIGAMENTO GRADATIVO An el is e Ju nq ue ira B oh ne n SITUAÇÕES INTRACLÍNICAS MELHORANDO A FLUÊNCIA Anamnese Avaliação Resultados Definição de objetivos Contrato terapêutico TerapiaAn el is e Ju nq ue ira B oh ne n FATORES DO PACIENTE 1. Genética 2. Linguagem e fala 3. Temperamento 4. Outros • desenvolvimento conceptual lento • dificuldades na aquisição, • memória de trabalho • dificuldades na formulação da linguagem • dificuldades fono articulatórias • baixa tolerância a frustração • temores ansiedades • ser muito sensível • pouca confiança em si mesmo • enfermidades • alergias • respiração bucal • contato com pieretrina • levantar história familial An el is e Ju nq ue ira B oh ne n FATORES AMBIENTAIS 1. Pressão do tempo 2. Manejo inconsistente dos pais 3. Não manutenção da regularidade (ritmo) 4. Fatores interacionais 5. Conflitos na família e na escola / trabalho 6. Estresse diário An el is e Ju nq ue ira B oh ne n SITUAÇÕES EXTRACLÍNICAS MELHORANDO A FLUÊNCIA Transferência Vida real Telefone Apresentações públicas Outras An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Anomalia anatômica nas áreas peri-silvianas responsáveis pela fala e linguagem (Foundas et al., 2001 e Sommer et al., 2002) e nas relações inter-hemisféricas (Forster e Webster, 2001). Sommer et al., 2002 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Aumento de ativação no hemisfério esquerdo após terapia. Algumas ativações estão localizadas em áreas vizinhas das áreas perisilvianas, onde anteriormente Sommer et al (2002) haviam detectado anormalidades estruturais (rupturas de fibras). An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Ativação diferencial em AQG antes e depois da terapia fonoaudiológica, durante uma prova de leitura em voz alta: (a) ativação mais alta obtida depois da terapia; (b) ativação mais alta obtida antes da terapia. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n a. Antes da terapia b. Depois da terapia c. Dois anos pós terapia BA C AJB Fonoterapia An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Imagens de ressonância magnética funcional (fMRI) mostram o córtex auditivo mais ativo em fluentes. fluentes não fluentes An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Efeitos do tratamento fonoaudiológico: Ao final, verifica-se que a atividade do córtex cerebral diminuiu à medida que a fala foi se tornando mais automática. normal gagueira 3 semanas 12 meses An el is e Ju nq ue ira B oh ne n PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS “Aprender é a única coisa da qual a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se lamenta” (Leonardo da Vinci). An el is e Ju nq ue ira B oh ne n TRATAMENTO MEDICAMENTOSO • Psiquiatras especializados em transtornos do espectro obsessivo-compulsivo • Neurologistas especializados em distúrbios do movimento, quando indicado. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n APARELHOS • “Efeito coro”: fenômeno no qual se observa a redução da gagueira quando pessoas que gaguejam falam ou lêem junto com outras pessoas. • Retorno Auditivo Atrasado: diminui a velocidade da fala (Saltuklaroglu, Dayalu, Kalinowski 2002) AJB Nos humanos, pode ser observada atividade cerebral consistente com a presença de neurônios espelho no córtex pré-motor e no lobo parietal inferior. Alguns cientistas consideram este tipo de células uma das descobertas mais importantes da neurociência da última década, acreditando que estes possam ser de importância crucial na imitação e aquisição da linguagem. No entanto, apesar de este ser um tema popular, até à data nenhum modelo computacional ou neural plausível foi proposto como forma de descrever como é que a actividade dos neurónios espelho suportam actividades cognitivas como a imitação. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro_humano http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro_humano http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro_humano http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula http://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquisi%C3%A7%C3%A3o_da_linguagem PRINCÍPIOS DA F O N O T E R A P I A PARA GAGUEIRA In: Ribeiro, IM Org. Conhecimentos Essenciais para Atender Bem a Pessoa com Gagueira. 2ª Ed. Cap. IV. São José dos Campos. Pulso Editorial, 2005:53-69. “We are what we repeatedly do. Excellence, therefore, is not an act but a habit” (Aristotle). http://www.pulsoeditorial.com.br/gagueira.html An el is e Ju nq ue ira B oh ne n http://www.pulsoeditorial.com.br/gagueira.html http://www.pulsoeditorial.com.br/gagueira.html POR ONDE COMEÇAR?? 1. Terapia deve ser um processo prazeroso. 2. Deve permitir que a gagueira apareça. 3. A gagueira não deve ser punida 4.Validar sentimentos e explorar situações para melhor compreendê-las. 5. Conhecer outras pessoas que gaguejam 6. Compreender o que é gagueira melhora os resultados do tratamento. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n 1. Quais são as maiores demandas do paciente no momento? 2. O que mais afeta a fluência / gagueira da PQG? 3. Quais são os níveis de percepção da gagueira? 4. A PQG mostra interesse em discutir/aprender/entender o que significa gagueira? 5. O quanto as evitações atrapalham? 6. Quais truques são usados? 7. A PQG tem condição de fazer tarefas fora do consultório? 8. Não propor tarefas que não façam sentido para a realidade da PQG. POR ONDE COMEÇAR?? An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Característica: FLEXIBILIDADE PLANO TERAPÊUTICO Objetivos: a) respeito à hierarquia b) relação terapeuta – paciente c) envolvimento da família / escola d) habilidades e competências do fonoaudiólogo Bohnen, 2005 Bohnen, Ribeiro, Ferreira, 2016 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n DEFININDO OBJETIVOS Estabelecer fluência através de estrutura hierárquica: FALA SIMPLES FALAS COMPLEXAS (sílabas, palavras, (sentenças a relatos) pequenas frases) OBJETIVO GERAL Bohnen, 2005 Bohnen, Ribeiro, Ferreira, 2016 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n 1. Aumentar coordenação pneumofônica e articulatória. 2. Aumentar a qualidade do planejamento motor. 3. Possibilitar contatos leves nos pontos de articulação. 4. Reduzir velocidade e espera de turnos. 5. Melhorar o planejamento da linguagem. P A R A Q U Ê ? Bohnen, 2005 Bohnen, Ribeiro, Ferreira, 2016 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Percepção de tempo e resistência à pressão. Essas habilidades são fundamentais para o aprendizado e o uso de uma fala mais fluente. Identificar situações que envolvem pressão do tempo e formas de resistir a ela. Suavização O paciente será instrumentalizado sobre características da produção fonêmica e como atuar para que o paciente possa perceber e modificar a força muscular envolvidas nos momentos de gagueira Troca de turnos Experimentar formas de aumentar os intervalos entre os turnos durante a fala, partindo de diálogos simples para mais complexos. Bohnen, 2005 Bohnen, Ribeiro, Ferreira, 2016 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Nos estudos que medem a eficácia da terapia fonoaudiológica, as estratégias de redução de velocidade de fala, percepção do tempo e resistência à sua pressão, troca de turnos e suavização, permitem uma significativa melhora da fluência. Nas neuroimagens obtidas antes, durante e após a terapia fonoaudiológica, pode se constatar mudanças nas ativações neuronais nas áreas do planejamento da fala, da sua execução e na interação entre esses processo. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n DEFININDO OBJETIVOS 1. Aspectos respiratórios PARA QUÊ? Aumentar a manutenção do fluxo de ar e/ou da sonoridade; reduzir tensão e bloqueios. 2. Contatos articulatórios leves PARA QUÊ? Reduzir tensão articulatória; diferença entre sons longos e curtos. Bohnen, 2005 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n DEFININDO OBJETIVOS 3. Redução da velocidade PARA QUÊ ? a) diminuição da pressão do tempo; b) melhor coordenação pneumo- fônica; c) permite articulação ampla; d) facilita o planejamento e a coordenação motora oral. Bohnen, 2005 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n An el is e Ju nq ue ira B oh ne n De acordo com Sahin, et al. (2009), palavras, gramática e fonologia são linguisticamente distintas, mas seus substratos neurais são difíceis de distinguir em regiões macroscópicas do cérebro. Os autores investigaram se estes subtratos poderiam ser separados no tempo e no espaço no nível do circuito usando eletrofisiologia intracraniana (ICE). Utilizaram eletrodos implantados nas regiões da linguagem do cérebro enquanto sujeitos liam palavras literais ou as flexionavam gramaticalmente (presente/passado ou singular/plural). An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Dentro da área de Broca havia atividades neuronais distintas para • processamento do léxico: ~ 200 milissegundos • processamento da gramática: ~ 320 milissegundos • dos traços fonológicos: ~ 450 milissegundos. • O mesmo ocorreu para substantivos e verbos. • Isso sugere que há uma sequência do processamento linguístico no cérebro para a realização de atividades com padrões espaço-temporais. Os resultados são consistentes com propostas recentes de que a área de Broca não funciona exclusivamente para um tipo de representação linguística, mas se diferencia em circuitos adjacentes que processam as informações lexicais, gramaticais e fonológicas. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Em 2000, Salmelin et al, já haviam identificado no hemisfério esquerdo um intervalo de 400 milissegundos entre a apresentação de uma palavra e o tempo necessário para a sua execução motora. Os sujeitos com gagueira usaram tempos diferentes dos controles fluentes. As neuroimagens indicavam anormalidades funcionais diferentes, mesmo durante a fala fluente dos sujeitos com gagueira. Estes achados permitem a inferência de que a fluência, para ser adquirida e mantida, carece de atividades neuronais que se sucedem em padrões temporais bem definidos, e que tal não ocorre em cérebros de quem gagueja. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Estudos de neuroimageamento têm revelado de 67 a 74 diferenças neurais entre pessoas com e sem gagueira. Essas diferenças estão associadas com o planejamento atípico da linguagem, com a execução da fala e com as interfaces entre esses processos. Lu et al (2010) realizaram estudos com o objetivo de discriminar processos de planejamento e de execução da linguagem entre fluentes e não fluentes e analisar a conectividade funcional entre os substratos neurais para o planejamento e execução atípicos na linguagem dos que gaguejam. Identificaram subtipos de gagueira: os relacionados ao planejamento linguístico, os relacionados com as etapas de execução motora e ainda outros relacionados às interações entre esses processos. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Concluíram que os substratos neurais distintos e suas interações neurais disfuncionais podem ser responsáveis pela falta da sincronia observada na fala gaguejada. Se há subtipos de gagueira, a diminuição da taxa de elocução possibilita que o tempo de planejamento e o tempo de execução da fala se estruturem de forma mais organizada (Shang et al, 2009). An el is e Ju nq ue ira B oh ne n O processo de fonoarticulação envolve diferentes sistemas, modulados por comandos nervosos centrais e periféricos. Nas pessoas que gaguejam há sinais de desconexão cortical diretamente abaixo da representação da laringe e da língua no córtex sensório-motor esquerdo. Com o uso da fibronasolaringoscopia foram observados movimentos na pré-fonação que permitiram verificar o envolvimento de estruturas cerebrais relatadas na literatura, tais como: 1) atividade excessiva nas musculaturas das pregas vocais; 2) atividade excessiva na musculatura supraglótica; 3) nível de contração muscular prolongado; 4) longos períodos de pré-ativação do movimento e 5) falta de sincronia entre os grupos dos músculos abdutores e adutores das pregas vocais. Também observou-se que o lócus de ocorrência das sílabas está no início e no final da fonação, requerendo precisão das pregas vocais como válvula de ajuste para iniciar e terminar a fonação de sons vocálicos (Bohnen, 2009, p.40-42; Bohnen, 2011, Bohnen, 2012). An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Esses dados nos mostram que a pessoa que gagueja pode antecipar seus momentos de ruptura num lapso de tempo que variade ~200ms a ~450ms. É durante esse tempo que ela poderá aplicar as aprendizagens adquiridas no processo fonoterapêutico. É uma faixa de tempo que parece exígua. No entanto, um trabalho fonoterápico estruturado, bem planejado e bem administrado tem se mostrado a maneira mais eficiente de se obter mais fluência, assim como de se mantê-la. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n DEFININDO OBJETIVOS 4. Proprioceptividade PARA QUÊ ? Identificação dos fatores que podem interferir na fluência. 5. Melhorar a atitude frente ao ato de comunicar-se. PARA QUÊ ? A atitude positiva permite menos apreensão e mais falas bem sucedidas. Bohnen, 2005 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n 6. Transferência e manutenção PARA QUÊ? Usar cada objetivo adquirido fora da clínica; hierarquia. 7. Participação da família/escola PARA QUÊ? Aumentar a responsabilidade pelo processo terapêutico; informar; discutir; aliviar. DEFININDO OBJETIVOS Bohnen, 2005 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n - Objetivos devem abranger todos os aspectos do distúrbio, não somente das gagueiras; - Objetivos devem abranger todas as habilidades de comunicação da pessoa que gagueja; - Objetivos devem atender metas quantitativas e qualitativas. - Objetivos devem ser individualizados. A ADEQUAÇÃO DOS OBJETIVOS Bohnen, 2005 Bohnen, Ribeiro, Ferreira, 2016 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n O portador precisa ser instruído sobre gagueira. Um paciente bem informado colabora mais adequadamente e responde melhor às propostas metodológicas. O conhecimento sobre gagueira permite à PQG lidar com objetivos de longo prazo, ao invés de esperar uma “solução mágica”. Auxiliar a PQG a ensinar outros sobre o que é gagueira. OBJETIVOS EDUCACIONAIS Bohnen, 2005 Bohnen, Ribeiro, Ferreira, 2016 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n 1. Esses objetivos devem mirar a diminuição da tensão muscular que ocorre durante os momentos de gagueira. 2. As crianças nem sempre podem impedir que a gagueira ocorra. Mas podem mudar a forma de gaguejar. 3. Objetivos também precisam mirar os movimentos secundários. OBJETIVOS DIRECIONADOS PARA GAGUEJAR COM QUALIDADE Bohnen, 2005 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n 1. Envolvem técnicas que devem estar em consonância com os marcos teóricos de referência. 2. Trabalham a redução da frequência de gagueira. 3. Objetivos qualitativos e quantitativos NÃO são excludentes. OBJETIVOS PARA LIDAR COM A QUANTIDADE DE GAGUEIRAS Bohnen, 2005 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n 1.b Estratégias de mensurações: Frequência de gagueira, duração das palavras gaguejadas, tipos de gagueiras, velocidade da fala, uso dos recursos aprendidos... 2. Confiança A PQG comunica-se quando, onde e com quem quer? 2.a Como medir? - observações fora da clínica - relatos de pais e professores - relatos do paciente COMO LIDAR COM AS LIMITAÇÕES FUNCIONAIS IMPOSTAS PELA GAGUEIRA? Bohnen, 2005; 2017. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n 3. Atitudes positivas 3.a A PQG participa de situações onde tem que iniciar/responder à interações com outros? 3.b A PQG consegue manejar adequadamente quando interrompida ou quando há competição para falar? Como medir? - tabelas, relatos, coleta de amostras de fala em situações diversas, fora do consultório. COMO LIDAR COM AS LIMITAÇÕES FUNCIONAIS IMPOSTAS PELA GAGUEIRA? Bohnen, 2005; 2017. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n 4. Efetividade - A PQG demonstra habilidade em facilitar sua forma de comunicação com eficiência, confiança e atitudes positivas? - Os outros respondem apropriadamente à sua forma de comunicação? Como medir? - Planos de solução de problemas - Tabelas semanais - Medição dos critérios dos objetivos semanais - Relatos de pais e professores COMO LIDAR COM AS LIMITAÇÕES FUNCIONAIS IMPOSTAS PELA GAGUEIRA? Bohnen, 2005; 2017. An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Pais - “Não é sua culpa” - Verificar suas percepções - Instrução - Modificações do ambiente - Reforços positivos - Abolir a “conspiração do silêncio” INTERRUPÇÃO / ALTA DA TERAPIA An el is e Ju nq ue ira B oh ne n ATIVIDADES 1. Como fazer perguntas? 2. Fatos sobre a gagueira. 3. Lidando com emoções 4. Vários An el is e Ju nq ue ira B oh ne n Conhecimentos Essenciais para Atender Bem a Pessoa que Gagueja Org. Ignês Maia Ribeiro Pulso Editorial, 2ª edição, 2005. Gagueira: conversa com os professores Eliana Nigro-Rocha, 2009. http://www.gagueira.org.br/conteudo.asp?id_conteudo=143 An el is e Ju nq ue ira B oh ne n http://www.gagueira.org.br/conteudo.asp?id_conteudo=143 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58